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Asma: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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Laís Kemelly – M14 FEBRE 
P5 Intermediária 
 
 
Introdução 
A asma é uma doença inflamatória crônica das 
vias aéreas inferiores que acarreta crises 
recorrentes de broncoespasmo com limitação do 
fluxo aéreo. 
A via aérea inflamada torna-se hiper-reativa e o 
paciente tende a apresentar um ou mais dos 
principais sintomas: 
• Sibilância 
• Taquidispneia 
• Tosse 
• Aperto torácico 
Fisiopatologia 
A asma, conforme sua etiologia, pode ser 
classificada em: 
• Asma alérgica 
• Asma não-alérgica 
Asma alérgica 
Fisiopatologia bem similar à da rinite, é uma reação 
de hipersensibilidade do tipo I. 
Primeiro, temos a etapa de sensibilização. 
• O alérgeno é capturado e processado pelas 
células apresentadoras de antígenos (APC), 
que apresentam esse antígeno para uma 
célula Th0. 
• Essa célula Th0 se diferencia em células 
Th2, que produzem interleucinas como IL-
4, IL-5 e IL-13. 
• As substâncias liberadas induzem a 
produção de IgE pelos plasmócitos e 
estimulam a proliferação, ativação e 
quimiotaxia dos eosinófilos. 
Alérgeno → APC → Th0 → Th2 → interleucinas 
→ IgE + eosinófilos 
 
 
 
 
Depois, a reação imediata que acontece com a 
reexposição. 
• O alérgeno se une à IgE da superfície 
celular, com ativação e degranulação da 
célula 
• Os mediadores inflamatórios são liberados, 
gerando: 
o Contração da musculatura lisa 
o Edema da parede brônquica 
o Aumento da secreção de muco 
• Essa tríade leva à obstrução da via aérea 
 
Asma não-alérgica 
Sua fisiopatologia não está elucidada, os sintomas 
são os mesmos, mas o mecanismo pelos quais eles 
ocorrem são desconhecidos. 
A doença pode ser ocasionada por agentes 
infecciosos, poluição, autoimunidade, disfunção da 
musculatura lisa, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
Asma 
Laís Kemelly – M14 FEBRE 
P5 Intermediária 
Diagnóstico 
Essencialmente clínico, o quadro típico da asma 
são crises de broncoespasmo, que se manifestam 
por: 
• Sibilância 
• Taquidispneia 
• Tosse 
• Opressão torácica 
Na história clínica, é importante definir os fatores 
que desencadeiam a crise: contato com alérgenos 
(asma alérgica), infecções respiratórias 
(principalmente virais e bacterianas), mudanças de 
temperatura, contato com substâncias irritantes 
(fumaça de cigarro, perfume, produtos de limpeza, 
entre outras). 
A doença pode ser dividida em: 
• Asma intermitente e persistente leve 
• Asma intermitente e persistente moderada 
• Asma intermitente e persistente grave 
Quando a asma é alérgica, o paciente costuma 
queixar-se de sintomas de rinoconjuntivite alérgica 
e dermatite atópica e de suas complicações: coriza, 
salva de espirros, prurido e congestão nasal, 
lacrimejamento, prurido e hiperemia ocular, lesões 
de pele (eczema), prurido cutâneo. A asma não-
alérgica também está associada a quadros de rinite 
não-alérgica. 
Ao exame físico, podemos observar: 
• Taquipneia 
• Taquicardia 
• Hiper-insuflação do tórax 
• Hiper-ressonância à percussão do tórax 
• Expiração prolongada 
• Diminuição do murmúrio vesicular 
• Roncos e sibilos difusos 
• Estertores difusos, inspiratórios e 
expiratórios 
 
 
 
 
Espirometria 
Está indicada no diagnóstico da asma, na avaliação 
de sua gravidade e no acompanhamento do curso 
da doença durante seu tratamento. 
É um teste fisiológico que mede quando um 
indivíduo inala ou exala de volume de ar em função 
do tempo. 
Na asma, há uma redução desproporcional do 
volume expiratório forçado no primeiro segundo 
em relação à capacidade vital forçada 
(VEF1/CVF). 
 
Tratamento 
 
Basicamente é de acordo com o nível, mas 
pensando em crise asmática, beta 2 agonistas de 
curta duração.

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