Buscar

ASSOCIACIONISMO EM HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA: FUNDAMENTOS E HISTORICIDADE – PROFª OLIVIA COSTA DO VALE 
ALUNA RAYANE RAIOL DE SOUZA – SEMESTRE 1 
Fichamento: Livro “Psicologia: Das Raízes Aos Movimentos Contemporâneos” – Cap 05 
 
ASSOCIACIONISMO 
 O Associacionismo representa mais um tipo de pensamento do que uma escola em si. A partir do 
momento em que começam a ganhar reconhecimento as primeiras ideias do Comportamentalismo e o 
Funcionalismo ainda está no seu auge, começa a nascer o pensamento da Associação. Se trata 
principalmente da consequência das últimas conclusões da Filosofia Empírica, que desembocou na 
associação de ideias. Esse pensamento é filosófico e, portanto, fortemente especulativo, mas é importante 
mencionar que o empirismo filosófico aliado às pesquisas do associacionismo em si é que fornecem o 
aparato filosófico para que se desenvolva uma psicologia cada vez mais científica. 
 O nome principal do Associacionismo é o de Edward L. Thorndike. Thorndike foi discípulo de William 
James e trabalhou com John B. Watson, conhecido por fundar o Behaviorismo Clássico. As ideias da 
Associação nasceram principalmente da observação filosófica de que o nosso conhecimento do mundo, das 
coisas e das pessoas se constrói a partir de um acumúlo de sensações. Assim, os novos conhecimentos e as 
novas experiências se relacionam, inevitavelmente, com aqueles já passados, o que indica uma tendência à 
reflexão sobre as formas possíveis de aprendizagem. Esses filósofos empíricos relacionavam os fenômenos a 
partir das ideias de conexão, causalidade e associação, e sua maior preocupação era a de traduzir o nosso 
mundo natural em leis naturais, mesmo nos âmbitos da filosofia/psicologia. 
 Thorndike foi introduzido por Watson ao mundo da psicologia animal, começando assim a construir 
uma abordagem experimental das leis da associação. Realizou inúmeros experimentos com animais e, a 
partir de seus resultados, pôde elaborar a Lei do Efeito. Esta lei é extremamente significante, visto que ela 
permite uma condução aos princípios behavioristas que mais tarde entrarão em foco. De acordo com a Lei 
do Efeito, os comportamentos dos animais, que passam a ser observados, medidos e categorizados, se 
tornam mais ou menos prováveis dependendo da sua consequência. Essa conclusão pode ser considerada 
um embrião dos “reforços” behavioristas. A verificabilidade de seus experimentos é garantida quando 
Pavlov traz a público suas próprias pesquisas. Seu experimento realizado com um cachorro para quantificar a 
salivação perante a apresentação do estímulo marca decisivamente o começo da era dos condicionamentos, 
e uma parte da psicologia se direciona cada vez mais para o estudo somente dos comportamentos. 
 O Associacionismo não se torna um movimento, uma escola de fato. Isso por causa de sua própria 
essência: a base filosófica sistematizada e os experimentos que a corroboram atuaram principalmente como 
uma condução dos princípios do Funcionalismo, de que o organismo deveria ser estudado como um todo e a 
investigação psicológica deveria sair do campo subjetivo em excesso – o estudo da consciência – para os 
princípios do Comportamentalismo, de que o que deve ser estudado são os comportamentos, especialmente 
os comportamentos observáveis, e eles se relacionam com o ambiente de tal modo que o próprio ambiente 
se torna causador dos comportamentos e formador da estrutura psíquica daquele organismo.

Outros materiais