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MALÀRIA – MICROBIOLOGIA Giselly Santos Gomes ✓ Plasmódio é o protozoário causador/agente etiológico ✓ Plasmodium falciparum causa a forma mais grave, a malária cerebral ✓ Plasmodium vivax é o mais predominante no Brasil A transmissão principal acontece pela picada do vetor (ANOPHELES) e também pode ser transmitida através da placenta ao feto Os aspectos clínicos marcantes são as que caracterizam a febre terçã/quartã maligna (febre alta, calafrios, sudorese, dor no corpo e dor de cabeça) Outros sinais clínicos relevantes podem ser encontrados tendo em vista que as hemácias são atacadas, como icterícia (cor amarelada), anemia e hepatoesplenomegalia (encontrado em quase todas as doenças, sendo caracterizada pelo aumento do baço e do fígado em decorrência do aumento da produção de células de defesa) O diagnóstico deve começar sempre buscando a história clínica do paciente, através da anamnese. Posteriormente a anamnese, pode ser solicitado um exame de sangue que irá procurar trofozoítos no interior das hemácias. O tratamento é através de antimaláricos, principalmente a cloroquina A prevenção é sempre combatendo as formas de transmissão, nesse caso é o combate ao vetor (uso de repelentes específicos, mosqueteiros…) O controle é através de um diagnóstico rápido e tratamento imediato Ciclo de vida do protozoário: • Esporozoíto é a forma infectante para o homem (hospedeiro intermediário) • Gametócito é a forma infectante para o inseto (hospedeiro definitivo) • Órgão alvo é o fígado Mosquito fêmea pica (probócita) ↓ Esporozoíto (alongado e sem locomoção) entra no hospedeiro que é o homem ↓ Chega no Fígado: Criptozoíto ↓ Reprodução assexuada (Esquizogonia) ↓ Multiplicação de células: Merozoítos ↓ Sai do fígado e entram nas hemácias ↓ Nas hemácias são os trofozoítos ↓ Esquizogonia novamente = Merozoítos ↓ Ao sair das hemácias as destroem e podem ficar livres no sangue (Gametócitos) e gerar a contaminação do vetor ↓ No intestino do mosquito há uma reprodução sexuada que geram novos esporozoítos e dão início novamente ao ciclo Referências: FERREIRA, M. U. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. FILIPPIS T. NEVES, D. P. Parasitologia Básica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
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