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Portfólio - FINAL

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Conteúdo 
Contextualização entre o séc. XVIII e XIX ...........................................................................................4 
Revolução Francesa ................................................................................................................................. 4 
Império Napoleão .................................................................................................................................... 4 
2) Arquitetura Neoclássica ................................................................................................................4 
CARACTERÍSTICAS: ................................................................................................................................... 4 
3) ARQUITETURA UTÓPICA – Exagerada ............................................................................................4 
Conclusão – Arquitetura Utópica ............................................................................................................. 5 
4) Classicismo como modelo de arquitetura estatal ...........................................................................5 
5) Classicismo nos EUA ......................................................................................................................5 
CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 5 
Ecletismo ..........................................................................................................................................6 
DIFERENÇA ENTRE NEOCLÁSSICO E ECLETICO ......................................................................................... 6 
NÉO-EGÍPCIO ............................................................................................................................................ 7 
NEOGÓTICO ............................................................................................................................................. 7 
NEO-ROMANICO ...................................................................................................................................... 7 
DIFERENÇAS – GÓTICO X ROMANTICO .................................................................................................... 8 
REVIVALISMOS HISTORICISTAS – CRÍTICAS .............................................................................................. 8 
CLASSICISMO ESTRUTURAL ..................................................................................................................... 9 
Henri Labrouste ....................................................................................................................................... 9 
Auguste Perret ......................................................................................................................................... 9 
CONTEXTUALIZAÇÃO DO SÉC. XIX .....................................................................................................9 
ATIVIDADE 1 – IMAGEM DIALÉTICA ................................................................................................. 10 
ATIVIDADE 2 – MODOS DE PRODUÇÃO E MODERNIDADE ................................................................ 12 
ATIVIDADE 3 – Crise de Representação do séc. XX .......................................................................... 14 
ATIVIDADE 4 – Interpretações da Arquitetura ................................................................................. 19 
SEMINÁRIO 1 - MOVIMENTO ARTS AND CRAFTS .............................................................................. 22 
John Ruskin ............................................................................................................................................ 23 
ARTS AND CRAFTS - ARQUITETURA ....................................................................................................... 23 
SEMINÁRIO 2 - ART NOUVEAU ....................................................................................................... 23 
Principais características da Art Nouveau: ............................................................................................ 24 
Principais Arquitetos – ART NOVEAU .................................................................................................... 24 
Victor Horta - Hôtel Tassel (1892-1893) ............................................................................................... 25 
ANTONI GAUDI ...................................................................................................................................... 25 
SEMINÁRIO 3 - Escola de Chicago .................................................................................................... 25 
Contexto Histórico ................................................................................................................................. 26 
Contribuições ......................................................................................................................................... 26 
Sociologia Urbana .................................................................................................................................. 26 
Principais Arquitetos .............................................................................................................................. 26 
1) Louis Sullivan ................................................................................................................................. 26 
2) Frank Loyd Wright.......................................................................................................................... 27 
SEMINÁRIO 4 - Deutsche Werkbund, Proposta para Habitação Social – Urbanismo .......................... 27 
AeG Berlin 1909 de Peter Behrens ........................................................................................................ 28 
Contexto ................................................................................................................................................ 28 
Waissenhof ............................................................................................................................................ 28 
SEMINÁRIO 5 – Expressionismo Alemão, Gropius e Bauhaus ............................................................ 28 
Principais Artistas: ................................................................................................................................. 29 
Na Arquitetura ....................................................................................................................................... 29 
Arquitetos Expressionistas:.................................................................................................................... 29 
Bruno Taut ............................................................................................................................................. 29 
Erich Mendelsohn .............................................................................................................................. 29 
Walter Gropius - Arquiteto ................................................................................................................ 30 
Henry Van de Valde ........................................................................................................................... 30 
Hannes Meyer – sucessor de Gropius ............................................................................................... 30 
BAUHAUS ............................................................................................................................................... 31 
Setorização - BAUHAUS ..................................................................................................................... 31 
Ensino Abordado ................................................................................................................................31 
SEMINÁRIO 6 - O suprematismo de Mies van der Rohe .................................................................... 31 
Museu novo de Schinkel ........................................................................................................................ 32 
Seminário 7 – Le Corbusier: do Esprit Nouveau à Ville Radieuse ....................................................... 34 
Villa Fallet – 1905 ................................................................................................................................... 34 
Seminário 8 - CIAMs e International Style ........................................................................................ 35 
A Criação dos CIAM ................................................................................................................................ 35 
FASE DOUTRINATÁRIA ........................................................................................................................... 35 
FASE ROMANTICA .................................................................................................................................. 35 
Fase Critica ............................................................................................................................................. 36 
Estilo Internacional ................................................................................................................................ 36 
Principais arquitetos do movimento ..................................................................................................... 37 
• Le Corbusier .................................................................................................................................... 37 
• Robert Mallet-Stevens .................................................................................................................... 37 
• Ludwig Mies van der Rohe .............................................................................................................. 37 
• Walter Gropius ................................................................................................................................ 37 
• Marcel Breuer ................................................................................................................................. 37 
• Philip Johnson ................................................................................................................................. 37 
Henry-Russel Hitchcock ..................................................................................................................... 37 
Movimento Europeu Original ................................................................................................................ 37 
Desenvolvimento do Estilo Internacional .............................................................................................. 37 
Estilo Internacional no Brasil ................................................................................................................. 38 
Seminário 9 - A natureza e a máquina: Mies, Wright e Le Corbusier nos anos 1930 ........................... 38 
Pergunta Provocadora: .......................................................................................................................... 38 
Seminário 10 - International Style: variações ................................................................................... 38 
(MEU GRUPO) ............................................................................................................................. 38 
Seminário 11 – Modernismo na América Latina ............................................................................... 38 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 38 
Seminário 12 – Arquitetura moderna nos EUA ................................................................................. 39 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 39 
Seminário 13 – A monumentalização do vernáculo e da técnica ....................................................... 40 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 40 
Seminário 14 – O eclipse do New deal ............................................................................................. 40 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 40 
Seminário 15 – Archigram, Superestudio e Metabolistas .................................................................. 41 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 41 
Seminário 16 – Pós Modernismo - Ampliação e Crítica nos anos 1960 .............................................. 41 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 41 
Seminário 17 – Pluralismos da década de 70 .................................................................................... 42 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 42 
Seminário 18 – As novas percepções do passado ............................................................................. 43 
ATIVIDADE .............................................................................................................................................. 43 
Atividade 6 – Questões do ENADE ................................................................................................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfólio – THAU – Ana Clara Cotrim RA: 22002518 
Contextualização entre o séc. XVIII e XIX 
- Revolução Industrial 
- Independência dos EUA 
- Escola de Viena: Músicos 
- Desenvolvimento do Código Morse 
- Desenvolvimento do Iluminismo 
- Desenvolvimento da Revolução Francesa 
Revolução Francesa 
 Veio junto com uma desconstrução de pensamentos 
 Revolução: formada por pólos e opositores -> quando ela estoura, significa que é 
a conta d’água. 
 Causou desordem social 
Império Napoleão 
 Iniciou reformas urbanas - para conseguir organizar as cidades que estavam 
sendo o placo destas revoluções -> Principalmente em PARIS 
2) Arquitetura Neoclássica 
 Retomada dos valores clássicos para afirmar o poder, beleza e para diferenciar as 
classes 
CARACTERÍSTICAS: 
 Os modelos são claramente Greco-romanos: frontões, 
colunas, cúpulas e etc. 
 NOBREZA- utilizam para expressar uma arquitetura 
elevada 
 Não é uma imitação dos templos gregos 
 São composições mais pomposas e mais complexas dos 
elementos da antiguidade. 
EXPRESSA: 
1) beleza 
2) sofisticação 
3) complexidade 
4) complicação de camadas decorativas 
5) espacialidade monumental – expressa ao poder 
6) em relação ao barroco: ele é uma limmpeza 
3) ARQUITETURA UTÓPICA – Exagerada 
 3 Arquitetos: Etienne-Louis Boullée, Claude-Nicolas Ledoux e Jean-Jacques 
Lequeu. 
 Começaram a extrapolar as regras de uma arquitetura mais aristocrata para 
trazer suas utopias. – Que vão surgir no modernismo. 
 Começaram a pensar que a obra deveria ser grandiosa tanto na forma quanto 
na função. 
 Ideias inovadoras vêem do Iluminismo 
 Arquitetura mais científica e racional. 
Conclusão – Arquitetura Utópica 
 Quebrar com as tradições e da exequilibilidade dos projetos ter deixado de ser 
uma condição 
 Muitos deles não poderiam ser construídos, pois não haviam técnicas 
estruturais que as permitissem. 
 Reação contrária a linguagem formal exagerada do Barrocoe Rococó: linhas 
claras e elegantes de corpos compactos. 
4) Classicismo como modelo de arquitetura 
estatal 
 Características da arquitetura entre finais do séc. XVIII e do inicio do séc. XIX 
 Decoração discreta 
 Simbolismo da ética e da moral em contraponto ao movimento 
 Tranqüilidade austeridade, nobreza 
 Elementos sobrepostos e dispostos lado a lado de um modo rígido 
 Clareza e depuração das fachadas exteriores e das plantas 
 Dominância das linhas e dos ângulos retos. 
5) Classicismo nos EUA 
 Atinge a sua expressão monumental no Capitólio 
 Edifício estatal que reflete os preceitos do Iluminismo. 
 
 CONTEXTUALIZAÇÃO 
 Embate do ploretariado x burguesia 
 O grande avanço no setor da economia e finança é 
realizado graças à exploração da grande massa do 
proletariado urbano. 
 O século XIX marca, finalmente, o triunfo da 
burguesia sobre a nobreza. 
 O 1848 é também o ano das revoluções na Europa. 
 Após uma fase de violenta repressão inicia um lento e progressivo 
desenvolvimento das classes sociais mais humildes que acarreta novos direitos 
para a emergente classe operária. 
 Em virtude do impressionante desenvolvimento urbano torna-se necessário um 
novo estilo no planejamento das cidades. 
 Nasce a arquitetura industrial, ou seja, aquela maneira de projetar e realizar os 
edifícios ligados às exigências da produção: oficinas, fábricas, laboratórios, 
estações ferroviárias, etc. 
 Aumento da população -> Êxodo rural -> Trabalho 
 Problemas urbanos -> Cortiços 
Ecletismo 
 O uso do termo Ecletismo é introduzido na historiografia da arte no século XVIII 
pelo teórico alemão Johann Joachim Winckelmann (1717-1768) para designar 
uma espécie de sincretismo consciente. 
 Reação da burguesia que admirava os aristocratas -> ELITE 
 Se expressa imitando o neoclássico -> SINCRETISMO 
 Não se trata de uma atitude de simples copista, mas da habilidade de combinar 
as características superiores desses estilos em construções que satisfaçam a 
demandas da época por todo tipo de edificação. 
 Como movimento artístico, o Ecletismo ocorre na arquitetura e na arte do 
século XIX. 
 Por volta de 1840, sempre na França, em reação à hegemonia do estilo greco-
romano, os arquitetos começam a propor a retomada de outros modelos 
históricos como, por exemplo, o gótico e o românico. 
 Habilidade de combinar as características superiores desses estilos em 
construções que satisfaçam a demandas da época por todo tipo de edificação. 
 Na segunda metade do século XIX, o Ecletismo tem forte presença na Europa. 
 O estilo Segundo Império ou Napoleão III é caracterizado pela realização de 
importantes edifícios ecléticos, como o Teatro Ópera de Paris, projetado por 
Charles Garnier (1825-1898). 
 Os estilos históricos são vistos como simples formas recombinadas a gosto. 
 Deixam de ser suporte de uma expressão e o valor que lhes é atribuído é 
avaliado apenas por critérios de modas e sociais 
 REVIVALISMOS HISTORICISTAS 
 Neo-egípcio 
 Neoclássico 
 Neo-gótico 
 Neo-românica 
 Neo-barroco 
DIFERENÇA ENTRE NEOCLÁSSICO E ECLETICO 
Neoclássico: obedece com fidelidade de composição as regras ditadas pelos 
tratadistas no Renascimento (pensamento iluminista) 
Ecletismo: As regras de composição seriam reconsideradas à luz da intenção 
decorativa, sem rigor e com liberdade, visando também atender o gosto do cliente. 
NÉO-EGÍPCIO 
 
Faculdade de medicina da Virginia (1845) EUA 
NEOGÓTICO 
O modelo teórico Nogótico permitia na prática 
que se podia adequar novos materiais e 
tecnologia para a evolução das construções. 
Algustus Welby North more Pugin – 
Classificou os princípios pata orientação do 
movimento neogótico: 
 
 
1) Decoração como simples enriquecimento da estrutura essencial 
2) Adequação das construções as características dos materiais empregados 
3) Correspondência entre interior e exterior 
4) A exclusão de qualquer elemento que não seja necessário a comodidade, a 
estrutura e a conveniência. 
5) A capacidade de exprimir claramente o fim ao qual cada edifício é destinado 
 
 
O arquiteto Frances Eugene-Emmanuel Viollet-leDuc afirma a 
importância de recuperar o estilo gótico não no sentido de simples 
imitação do modelo formal, e sim de seus princípios construtivos 
 
 
 
NEO-ROMANICO 
Na teoria associacionista, enquanto o gótico 
representa a exuberância, a luz e a 
verticalidade, o românico representa o 
fechamento e a interiorização. Os edifícios 
românicos são muitas vezes “fortalezas de 
Deus”. 
 
DIFERENÇAS – GÓTICO X ROMANTICO 
GÓTICO - arco triunfal, também chamado arco do cruzeiro, os contrafortes, ao invés 
dos arcos botantes, e a abóbada de berço, substituindo, às vezes, as abóbadas de 
arestas. 
ROMANTICO - os capitéis cúbicos, de flautas, historiados, as galerias, as arquivoltas, 
os intra-dorsos escalonados em meia volta, e uma grande coleção de frisos 
NEOBARROCO 
O Neobarroco tem como inspiração a 
arquitetura setecentista, que está ligada 
socialmente à aristocracia em seu melhor 
momento, religiosamente, à contra-reforma e 
às ordens seculares. Ressalta o desenho 
individual, o capricho, o artifício, o drama. É a 
arquitetura dos grandes efeitos de 
perspectiva, da espacialidade, tanto 
internamente quanto com relação à cidade. 
Grandes edifícios barrocos, igrejas, palácios, vão emprestar seus elementos – volutas, 
frontões sinuosos, colunatas de colunas duplas, para grandes equipamentos urbanos 
de lazer e cultura – óperas, grandes teatros, museus, academias, palácios para fins 
governamentais e residenciais, e mesmo para catedrais. 
A produção industrial vai interferir duramente no estilo e subverter a ordem, utilidade e 
beleza com a imposição de elementos construtivos metálicos completamente 
estranhos às formas e às proporções características dos estilos e das ordens 
arquitetônicas. 
O pudor dos costumes burgueses impedem a “rude e vergonhosa” nudez estrutural 
que deveria está completamente escondidas e revestidas por motivo de decorativos. 
 
REVIVALISMOS HISTORICISTAS – CRÍTICAS 
Movimento Moderno foi muito crítico em relação ao Ecletismo, por questoes 
ideoloógicas e por condenar o suposto superficialismo da prática. O Ecletismo 
representava, para esses críticos, o mundo burguês e vitoriano, com seus valores 
políticos, econômicos e morais condenáveis. Independente de uma avaliação da 
correção de seus argumentos, o fato é que a rejeição pura e simples do Ecletismo 
transformou-se numa posição preconceituosa, que sérios danos causou à 
historiografia deste movimento. Muito de seus métodos foram perdidos e muitos 
edifícios destruídos, em nome de uma suposta “ausência de valor arquitetônico”, uma 
atitude condenável, sob o ponto de vista do relativismo histórico. 
CLASSICISMO ESTRUTURAL 
O Racionalismo Estrutural ou Classicismo Estrutural é uma linha de trabalho de 
diversos arquitetos na França na qual eram incorporados como parte do projeto 
arquitetônico novos materiais, como o ferro e o vidro, moldados em formas clássicas. 
Não abandonam o estilo neoclássico, mas utilizam estes novos materiais (ferro e 
vidro) seguindo a sua lógica e propriedades resistentes, adquirindo as vezes formas 
fora do comum da tradição histórica. 
Utilizam-se de formas clássicas mas de forma mais livre, sem a rigorosa vigilância das 
normas tradicionais. 
Surgem assim grandes espaços diáfanos (através do qual passa a luz em sua 
totalidade, claro, limpo), inusitados na época, amplos e luminosos, mas revestidos de 
estilo clássico. 
Uso apropriado de materiais, Obediência a necessidades formais e o uso do ferro 
segundo suas características peculiares. 
Henri Labrouste 
Grande conhecedor da 
arquitetura clássica inseria 
ferro em elementos 
estruturais tentando conciliá-
lo com as formas históricas. 
Na Bibliothèque de SainteH 
Geneviève (1855) utiliza 
estruturadeferro em 2 linhas de abóbodas corridas suportadas por arcos de ferro 
fundido descarregados sobre pilares. 
Auguste Perret 
Continuacom a mesma linha de trabalho. Tempo depois, utiliza o concreto armado 
moldado segundo formas clássicas. 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO DO SÉC. XIX 
 Revolução Industrial 
 Busca por um novo estilo – separação entre as artes aplicadas: arquitetura, 
pintura e escultura. 
 A arte em finais do século XIX, estava permeada pelo revivalismos e acessível 
somente a uma sociedade endinheirada, mas sem cultura. 
 Os produtos produzidos (mobiliário e objetos domésticos, p. ex.) eram de baixa 
qualidade e copias ruins daqueles utilizados pela aristocracia. 
ATIVIDADE 1 – IMAGEM DIALÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2 – MODOS DE PRODUÇÃO 
E MODERNIDADE 
As informações essenciais do modernismo se manifestaram entre os séculos XVIII 
e XIX, diversas áreas tiveram grande importância nesse desenvolvimento. Como os 
modos de produção, surgimento da classe do operário, diferenciações e definições 
sociais de classes e etc. Neste cenário, a arquitetura foi se desenvolvendo de 
acordo com todas as mudanças ocorridas. 
A arquitetura ocidental do século XVIII teve predominância de mais de um estilo 
arquitetônico, no início do século, o estilo Barroco teve bastante destaque, que 
estava ligada ao período histórico marcado pela necessidade da Igreja Católica 
impor o seu poder e domínio. Por meio do Barroco, foram criados novos conceitos e 
propostas relacionadas às artes e à arquitetura. As suas características marcantes 
eram as proporções incomuns e irregulares, exagero, cenas realistas, exaltação de 
figuras essenciais para a fé católica, jogos de luz, efeitos teatrais e cenográficos e 
etc. 
 
Depois do período Barroco, o estilo Neoclássico nasceu na Europa com o objetivo de 
resgatar a cultura clássica em meados do século XVIII até metade do século XIX, que 
representou um movimento contra o Barroco que predominava na época. 
Com o Iluminismo no século XVIII, vários intelectuais começaram a estudar mais sobre as 
obras do passado. Além disso, o descobrimento das cidades de Pompeia e Herculano, 
13 
 
também despertou esse interesse e influenciou a criação da arquitetura Neoclássica.Os 
arquitetos e artistas daquela época, queriam retomar as características da arquitetura Grega e 
Romana e adaptá-las a idade moderna. 
As características da arquitetura Neoclássica eram marcadas pelo uso de proporção e 
simetria, plantas retangulares, geométricas e simétricas, materiais nobres, processos 
técnicos e avançados, sistemas construtivos simples, uso de cúpulas e abóbadas e etc. 
Depois do período Barroco, o estilo Neoclássico nasceu na Europa com o objetivo de 
resgatar a cultura clássica em meados do século XVIII até metade do século XIX, que 
representou um movimento contra o Barroco que predominava na época. 
Com o Iluminismo no século XVIII, vários intelectuais começaram a estudar mais sobre as 
obras do passado. Além disso, o descobrimento das cidades de Pompeia e Herculano, 
também despertou esse interesse e influenciou a criação da arquitetura Neoclássica.Os 
arquitetos e artistas daquela época, queriam retomar as características da arquitetura Grega e 
Romana e adaptá-las a idade moderna. 
As características da arquitetura Neoclássica eram marcadas pelo uso de proporção e 
simetria, plantas retangulares, geométricas e simétricas, materiais nobres, processos 
técnicos e avançados, sistemas construtivos simples, uso de cúpulas e abóbadas e etc. 
 
 
 
14 
 
ATIVIDADE 3 – Crise de Representação do 
séc. XX 
 
 
15 
 
 
 
16 
 
 
 
17 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
ATIVIDADE 4 – Interpretações da 
Arquitetura 
 
 
20 
 
 
 
21 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
SEMINÁRIO 1 - MOVIMENTO ARTS AND 
CRAFTS 
Arts & Crafts foi um movimento inglês, iniciado por volta de 1880, 
em resposta à forte industrialização que se desenvolvia naquela 
época. As condições de trabalho eram péssimas, havia poluição e o 
que era produzido, em massa, já não tinha a mesma qualidade de 
antes. 
23 
 
Foi um movimento social e estético inglês liderado por estar nas origens da Art Noveau. 
Atenuam-se as fronteiras entre belas artes e artesanato valorizando os ofícios e 
trabalhos manuais, e recuperando o ideal de produção coletiva, seguindo o modelo das 
guildas medievais. 
Base estética moral do Arts and Crafts foi criada por Pugin, que queria reunificar o papel 
do artista artesão como acontecia na Idade média. 
Defensor dos princípios da arte gótica, assim como seu contemporâneo Eugène Viollet-
le-Duc, Pugin escreveu as três regras básicas que deveriam ser seguidas pela nova 
arquitetura: 
1) Honestidade na estrutura e no uso e aplicação dos materiais; 
2) Originalidade no projeto, portanto sem imitações estilísticas; 
3) Uso de materiais regionais preservando suas propriedades e suas cores. 
John Ruskin 
Ruskin era contra a divisão do trabalho na era capitalista e defendia o 
trabalho artesanal e uso de materiais naturais. 
 
 
 
 ARTS AND CRAFTS - ARQUITETURA 
No geral, são características do Arts and Crafts na Arquitetura: 
 Planta aberta e simples; 
 Uso de materiais naturais; 
 Uso de cores das primárias às médias (vermelho, azul, amarelo, verde oliva, 
beringela...); 
 Criação de armários embutidos e móveis feitos à mão; 
 Muitas cerâmicas; 
 Artesanatos locais na decoração, como tapeçarias 
SEMINÁRIO 2 - ART NOUVEAU 
Originário das artes gráficas e industriais, a Art Nouveau foi um 
movimento de inspiração romântica que se opunha ao classicismo 
acadêmico e ao ecletismo, dominantes na arquitetura do século 
XIX. 
24 
 
Uma das mais marcantes características gráficas do estilo, é o seu aporte tipográfico 
inconfundível, unindo letra e imagem por meios de uma profusão de linhas curvas 
naturais. 
 
Principais características da Art Nouveau: 
1) Exuberância decorativa, formas ondulantes e elegantes; 
2) Era industrial quebra a autoridade das formas clássico- histórica; 
3) Arquitetura dos séculos XVIII ao XIX foi de revivescência; 
4) Novos materiais e tecnologias favorecem essa ruptura radical; 
5) Formatos de folhagens e contornos sinuosos usados a exaustão, principalmente o 
formato do lírio aquático; 
6) Orientado basicamente para o design 
7) A decoração torna-se elaborada e exótica, as vezes mórbida; 
8) O sentido ascendente, entrelaçado e sugere o mover das árvores e das chamas; 
9) Com influências das gravuras japonesas, do barroco e do rococó francês. 
A fonte de inspiração primeira dos artistas desse 
movimento é a natureza, as linhas sinuosas e 
assimétricas das flores e animais. Os arabescos e as 
curvas, complementados pelos tons frios, invadem as 
ilustrações, o mundo da moda, as fachadas e os 
interiores 
 
A ideia era romper com estilos artísticos que visaram imitar a arte 
antiga, como o neoclássico e o neogótico e trazer uma expressão 
que atendesse ao anseio das sociedades industrializadas e 
modernas que resultaram da Revolução Industrial. 
Os artistas que lideraram a art nouveau usaram muito o ferro – já 
não mais escondido, mas extravagantemente exposto, retorcido, 
curvilíneo – e o vidro. 
O foco era principalmente na “arte aplicada”, ou seja, arquitetura e 
decoração de interiores, com grande ênfase nas residências e objetos decorativos. 
Principais Arquitetos – ART NOVEAU 
Segundo BENÉVOLO (1976), os principais arquitetos da Art Nouveau são: 
• Victor Horta, 
• Henry van de Velde, 
• Charles Mackintosh, 
• Otto Wagner, 
25 
 
• Joseph Olbrich, 
• Joseph Hoffman, 
• Hendrik Berlage, 
• Hector Guimard, 
• Antoni Gaudí, 
• Adolf Loos. 
Victor Horta - Hôtel Tassel (1892-1893) 
O ferro forjado foi empregado extensivamente, tanto de maneira 
estrutural, quanto decorativa. 
Um dos ambientes que se destaca é o átrio devido a elegante escada, 
que possui estrutura metálica aparente, acrescida de partes 
decorativas de ferro em curvas sinuosas. 
Esses mesmos motivos se repetem em desenhos nas paredes e em 
mosaicos do piso. 
HECTOR GUIMARD - Maison Coilliot 
 
 
 
 
 
ANTONI GAUDI 
Oseu estilo é muito pessoal, onde predominam 
influências da arquitetura de seu local de 
origem, de raiz gótica e mudéjar. A obra de 
Gaudi é muito próxima da Art Nouveau, pelo uso 
que faz dos motivos naturais, florais e formas 
orgânicas. Entretanto sua obra é tão pessoal e 
subjetiva que talvez não caiba em nenhum 
estilo. 
 
SEMINÁRIO 3 - Escola de Chicago 
26 
 
Contexto Histórico 
Revolução Industrial e a mudança na estrutura das casas, por serem de madeira, eram 
extremamente inflamáveis. Devido o incêndio de Chicago em 1871, diversas casa foram 
destruídas. No inicio do séc. XIX, várias cidades americanas encontravam-se dispostas 
em uma malha quadriculada. 
Surgimento da Escola de Chicago, objetivo: Mudar a forma de 
utilização de materiais inflamáveis nas estruturas das casas. 
Quanto à questões técnicas, temos a evolução da estrutura em grade 
de ferro metálica equilibrada com precisão, o uso do elevador e um 
aprimoramento geral das técnicas construtivas. 
Foi William Le Baron Jenney que descobriu a solução estrutural capaz 
de suportar cargas e resistir a incêndios, pelo revestimento de perfis 
laminados de aço com elementos metálicos com alvenaria de tijolos. 
Era a chamada “gaiola equilbrada”, na qual trocou o ferro fundido, 
então solução vigente, pelo ferro laminado. Graças ao novo sistema, Jenney pode 
vencer as limitações da construção com paredes portantes, que poderiam chegar a 
grandes espessuras. 
Contribuições 
Produziu um vasto e variado conjunto de pesquisas 
sociais, direcionamento a investigação dos fenômenos 
sociais que ocorriam especificamente no meio urbano da 
grande metrópole norte-americana. Foram eles que 
elaboraram o primeiro programa de estudos de sociologia 
Urbana. 
 
Sociologia Urbana 
Os estudos realizados pela escola de Chicago geraram uma repercussão a temática 
urbana, possibilitando a evolução de uma ciência própria da cidade, que veio a ser 
chamar de Urbanismo. 
Principais Arquitetos 
1) Louis Sullivan ‘’ A forma segue a função’’ 
Conhecido como pai dos arranhas céus de Chicago. Funcionalismo 
Wainwright Building 
Acreditava que a arquitetura não deveria interromper o movimento da 
cidade e sim intensificar. Além de seguir os princípios orgânicos da 
natureza. 
 
27 
 
 
Wainwright Building 
Um dos primeiros Arranha Céus construídos, projetado por Louis 
Sullivan, hoje perde em gabarito para seus edifícios vizinhos, mas se 
destaca entre eles por seu porte monolítico e seus ornamentos 
implementados nas fachadas. O sistema de construção é baseado numa 
estrutura de aço com fechamento em alvenaria. 
2) Frank Loyd Wright 
Arquiteto – Seguidor de Sullivan 
- Maior interesse em casas, ingressadas na natureza 
- Casa de Cascata 
- Casa de Pradarias 
 
SEMINÁRIO 4 - Deutsche Werkbund, 
Proposta para Habitação Social – Urbanismo 
O que foi? 
Foi uma associação de arquitetos fundada por Hermann 
Mutheus em 1907 na Alemanha. 
A organização buscava criar uma relação mais forte entre 
a indústria e os artistas para elevar a qualidade do 
desenho. 
Desenvolvem uma forma de enamento no qual é levado o 
processo de produção para o design do objeto 
 
São itens de discussão: 
- Padronização 
- Economia 
As origens de Deutsche Werkbund estão no Arts & Crafts inglês: Hermann Muthesius, o 
‘’Consul Cultural’’ na Inglaterra, leva estas idéias para a Alemanha 
Dentre os integrantes, Peter Behrnes foi o que mais inspirou a posterior 2ª geração de 
arquitetos (Le Corbusier, Mies e Groupius) 
28 
 
Behrens cria uma série de grafismos e desenhos pensando em facilitar a sua 
reprodução, (Art Noveau Depurado) 
Simplifica linhas e formas – facilita a produção 
Na arquitetura, a Deutscher Werkbund introduz o uso intensivo do vidro, a estrutura 
metálica exposta, e, principalmente, oferece uma resposta lógica e funcional das 
necessidades construtivas. 
AeG Berlin 1909 de Peter Behrens 
- Empresa de distribuição elétrica 
- Utilização de elementos polêmicos 
- Obra de transição 
 
 
Contexto 
20 anos após a unificação da Alemanha, a sua indústria começaria uma busca de 
desenvolvimento e expansão. Crítica aos produtos, que eram considerados brutos e 
baratos, fomentou o retorno do movimento Arts and Crafts na Alemanha. Embaixada 
Alemã manda Hermanm Mathesius para a Inglaterra para estudar o ‘’Design Inglês’’ 
Waissenhof 
Para Weissenhofsiedlung, desejava-se criar um bairro experimental, abordando desde 
as questões urbanísticas, passando por arquitetura predial, organização de interiores e 
criação de mobiliário. 
 
 
SEMINÁRIO 5 – Expressionismo Alemão, 
Gropius e Bauhaus 
O Expressionismo surgiu na Alemanha na época da Primeira 
Guerra mundial, como uma negação a burguesia. 
29 
 
Nas obras de arte, suas principais características eram as cores marcantes, a 
deformidade das formas e linhas e a subjetividade, sendo ‘’O grito’’ uma de suas obras 
mais famosas. 
Teve uma enorme influencia no cinema, com exagero na representação do personagem, 
um conflito entre luz e trevas e ao lado sombrio da alma. 
 
Principais Artistas: 
Vincent Van Gogh é considerado um dos artistas mais famosos do mundo, e também se 
apaixonou pelas características pós-impressionistas no final de sua carreira. Kirchner foi 
um dos fundadores do grupo expressionista Die Brucke, trazendo as suas obras a 
manifestação da realidade. Paul Klee é considerado um dos artistas mais importantes do 
Expressionismo, dedicou toda a sua vida a mostrar o ponto de encontro entre realidade 
e espírito. 
Na Arquitetura: Surgiu no séc. XX, com uma forma contrária ao impressionismo, com 
objetivos de transmitir a vontade do sujeito. É considerada expressionista qualquer 
manifestação artística em que a composição e distorcida ou exagerada com o intuito de 
se expressar. Sendo caracterizado pelas cores fortes e pelo uso de algumas formas 
incomuns. Com o pós guerra e as novas tecnologias das indústrias, oferecem novos 
materiais para as construções. O grupo de Novembro foi muito importante para a 
divulgação do expressionismo na Alemanha. 
Arquitetos Expressionistas: 
Bruno Taut 
Arquiteto e urbanista que ficou conhecido nessa época 
por seus projetos em exposições e pelas famosas 
Torres de vidro. Seu edifício mais famoso é o Pavilhão 
de Vidro, a obra foi feita para a exposição da Deutsher 
Werkbound. 
 
Erich Mendelsohn 
Foi um arquiteto cujo nome era um dos 
principais da arquitetura expresionista. Sua 
obra mais famisa é a Torre Eintein, que foi 
contruida entre 1919 – 1921 e em 1924 ela 
30 
 
começou a funcionar. Trata-se de um observatório astrofísico, no qual sua estrutura foi 
modelada de forma que tivesse um dinamismo e continuidade volumétrica. 
Walter Gropius - Arquiteto 
Foi o Pai da Bauhaus e uma de suas obras foi a Casa Gropius, 
residência do arquiteto e sua família nos EUA em Massachusetts, que 
atualmente é um museu. 
 
 
 
 
Henry Van de Valde 
Pioneiro da Bauhaus, Henry de Valde ( arquiteto e artista universal 
nascido na Bélgica) era, em 1902, consultor da Escola Grão-Ducal 
de Artes e Ofícios e fundador/diretor da escola de Ares Aplicada 
(projetou seus edifícios), onde seus alunos tinham que aprender os 
conhecimentos tanto práticos e artísticos, e por conta dessa idéia de 
unir tais habilidades, se tornou um pioneiro da Bauhaus. Sua 
demissão forçada ocorreu em 1915 por ser estrangeiro. Aconselhou 
o Ministro de Estado da Saxônia sobre o seu sucessor, dentre as 
três opções de encontrava Walter Gropius. 
O primeiro passo rumo a meta de Gropius (fusão das artes 
com os ofícios) foi a formação da Bauhaus, sendo esta a 
junção da Academia de Belas Artes e a Escola de Artes 
Aplicadas, pois defendia a autonomia , defendia um ensino de 
design com base no ateliê para designs e artesãos. 
Na mentalidade de Gropius estava a adulação das catedrais góticas, que 
ao seu ver representavam a aspiração coletiva do Volk (povo) medieval, 
já que foi o resultado do trabalho de equipes de artesãos (onde não havia 
a interferenciade projetistas conscientes de si mesmos). Seu lema era 
construir a catedral do futuro ou Catedral do Socialismo. 
 
Hannes Meyer – sucessor de Gropius 
Nos dois últimos anos de Gropius como diretor foram marcados por 3 
fatos importantes:A Mudança da Bauhaus de Weimar para Dessau, a 
conclusão da Bauhaus de Dessau e a emergência gradual de uma 
abordagem característica da Bauhaus. Gropius pediu demissão em 1928, 
e ao sair apontou Hanner Meyer como seu sucessor. 
31 
 
 
BAUHAUS 
Foi fundada em 1919 na cidade de Welmar pelo arquiteto Walter Gropius. O centro 
acadêmico é considerado e centro de ensino mais importante e influente de todos os 
tempos nas áreas da arquitetura, design e arte. Importante precursor do movimento 
modernista no mundo inteiro, querendo torná-la como uma grande modelo de referencia 
de arquitetura. 
Setorização - BAUHAUS 
Edifício continha muitas características que 
mais tarde se tornaram marcos da arquitetura 
modernista, incluindo a construção de 
estrutura de aço, uma parede de cortina de 
vidro (nossas atuais fachadas de vidro) e, 
um plano assimétrico em formato de cata-
vento no qual Gropius alocou estúdios, sala de aula e espaço administrativo para 
máxima eficiência e lógica espacial. 
Ensino Abordado 
O ensino baseado na experimentação. 
 
 
SEMINÁRIO 6 - O suprematismo de Mies 
van der Rohe 
Mies Van der Rohe – citado por Peter Carter em Architectual Design, 
março de 1961. Seu lema era ‘’ Não compete a arquitetura inventar 
formas’’. Nasceu em 1886 em Aachen, na Alemanha. E frequentou a 
escola pertencente a Catedral de Aquisgrano com princípios 
medievais. Tornou-se aluno na escola de Artes e Ofícios (Arts and 
Crafts), onde desenvolveu seu talento para desempenho , mas deixou 
32 
 
o curso após 2 anos. Apesar de se destacar na arquitetura, ele não freqüentou nenhuma 
escola de arquitetura. 
Aos 14 anos, começou a trabalhar com seu pai em uma oficina de pedrarias, esculpindo 
pedras. Em 1905, trocou sua cidade natal por Berlim, para trabalhar com o arquiteto pré-
modernista Peter Behrens, que projetava AM madeira, onde entrou em contato com 
avançadas teoras de design em voga vindas da Austria. E logo, para aumentar seus 
conhecimentos com o material entrou como aprendiz de Bruno Paul, o melhor projetista 
de móveis da Alemanha na época. 
Museu novo de Schinkel 
Mies seguia os estilos domésticos da tradição alemã, 
revelando sua influencia do neoclássico Friedrich Schinkel 
pelas grandes proporções de seus edifícios, volumes 
simplificados, planos e geométricos, a moda Art Noveau, 
repleta de arabescos que dominava o design da época. 
Em 1912 abriu seu escritório de arquitetura com a Casa 
Peris, a primeira de 5 casas projetadas antes do começo da Primeira Guerra Mundial. 
Em 1918, após a guerra, Mies afasta gradualmente dessas influencias, ainda bastante 
tradicionais, para ligar-se a movimento mais progressista de design holandês DeStijl, 
onde começa a germinar o espírito modernista e a busca por novas conquistas técnicas 
definitivas para uma nova teoria arquitetônica para as grandes cidades industriais que 
despontavam. 
Em 1919 começou a participar das atividades do November grupe, que difundia a arte 
moderna. Criou 2, arranha-céus de vidro que marcaram a primeira proposição para o 
uso de vidro nas fachadas dos edifícios de escritório: o arranha-céu de vidro de 1919 
para rua Friedrich em Berlim e o arranha-céu de vidro de 1920 para um local imaginário. 
 
O ultimo projeto ousado dessa época foi projetado entre 1922 e 1924: a Brick Country 
House (Casa de Campo de Tijolos) que destrói o tradicional conceito de caixa. O projeto 
possui 2 versões, uma de tijolos e outra de concreto. 
Nesses 2 projetos, não construídos, Mies demonstra todo seu domínio pela forma 
tectônica, explorando as potencialidades plásticas da construção. 
33 
 
 
Também aplicou seus princípios arquitetônicos em montagens de exposições e deu a 
este campo de atividades em novo sentido, transformando em arte a exibição de objetos 
Sua primeira, e mais famosa poltrona, conhecida como Poltrona MR 
possuía superfície cromada brilhante e dura e elegantes suportes 
circulares. 
A poltrona Barcelona é confortável e suficientemente grande para 
acomodar duas pessoas. 
Nesta poltrona está tudo calculado milimetricamente: a largura e a 
espessura das barras de aço, o raio das curvas nas uniões, o 
intervalo entre as tiras de couro, o tamanho dos botões do 
estofamento e as proporções dos retângulos de couro almofadados. 
As obras de Mies Van der Rohe, posterior a 1923, mostram 3 
influências principais: 
1- A tradição da alvenaria de Berlage e a idéia de que ‘’não se deve edificar nada 
que não seja claramente contruido’’ 
2- A obra de Frank Lloyd Wright anterior a 1910 do modo como foi filtrada do grupo 
De Stijl – uma influencia admitida nos perfis horizontais. 
3- O superatismo de Kasimir Malevich, do modo como a obra de Lissitzky o 
interpretou – incentivando Mies a desenvolver a planta livre, que surgiu 
plenamente no Pavilhão de Barcelona. 
O clímax da fase inicial da Carreira de Mies veio com 3 obras primas que ele 
projetou: 
1- Pavilhão de Barcelona 
2- A casa Tugendhat 
3- A casa Modelo 
Mies Van der Rohe é chamado em 1938 para dirigir a seção de arquitetura do Armour 
Institute, que depois toma o nome de lilinois Institute of Technology. Toda educação 
deve começar com o aspecto prático da vida, porém a verdadeira educação deve ir além 
e formar a personalidade. 
A verdadeira educação diz respeito não apenas as finalidades práticas, mas também 
aos valores. As finalidades garantem-nos a vida material, os valores tomam possível a 
34 
 
vida espiritual. A distinção entre fins práticos e os valores é semelhante a feita em 1930 
entre o ‘’que’’ e o ‘’como’’. 
Seminário 7 – Le Corbusier: do Esprit 
Nouveau à Ville Radieuse 
Le Corbusier - Entre os arquitetos mais famosos e reconhecidos no mundo, o suíço 
Charles Edouard-Jeanneret-Gris destaca-se como pioneiro do 
movimento modernista e um dos principais influenciadores teóricos da 
arquitetura de todos os tempos. Foi muito mais do que arquiteto. Ele 
atuou também na área acadêmica e intelectual, aplicou seu 
conhecimento em diversas artes e deixou seus pensamentos 
registrados em publicações e artigos de revistas. 
Le Corbusier utilizava referências estéticas e conceituais que ele 
reuniu em viagens por todo o mundo — principalmente Europa, 
América do Sul, África e Oriente Médio —, e as aplicava em suas obras, considerando o 
que ele acreditava ser mais apropriado e condizente com seus conceitos de arquitetura. 
Villa Fallet – 1905 
Sua primeira construção, a Villa Fallet (1905), foi feita com outros estudantes sob a 
supervisão de seu professor René Chapallaz — um típico chalé suíço com telhado 
íngreme e fachada com padrões geométricos coloridos cuidadosamente trabalhados. 
 
Esprit Nouveau – Pavilhão de Le Corbusier fazia parte de um projeto maior intitulado “ 
Projeto para uma cidade moderna de 3.000.000 habitantes.” O Projeto contemplava um 
terraço jardim na cobertura. Antecipava futuros desafios e pode se dizer primeira “ tiny 
house” da era moderna. 
Ville Radieuse – Os bairros contariam com edifícios de apartamentos pré fabricados 
Talvez maior realização das idéias de Le Corbusier possa ser testemunhada na capital 
do Brasil, Brasília. 
 
 
35 
 
Seminário 8 - CIAMs e International Style 
A Criação dos CIAM 
Marco inicial do período “acadêmico” do Movimento Moderno, sucedendo o período de 
vanguarda, ou período heróico. A iniciativa partiu de Hélène de Mandrot, uma mulher 
que aspirava o papel de mecenas da Arquitetura Moderna. Em seu castelo em La 
Sarraz, Suíça aconteceu a primeira reunião, em 1928. O objetivo, exposto por Le 
Corbusier era ‘’dar à arquitetura um sentido real, social e econômico… e estabelecer 
os limites dos seus estudos’’. Afirmaram, de modo explícito, que a arquitetura estava 
obrigatoriamente sujeita ás necessidades mais amplasda política e da economia. 
Depende, em termos de seu nível geral de qualidade, não do trabalho artesanal, mas da 
adoção universal de métodos racionais de produção. Necessidade da economia e da 
industrialização planejadas e a introdução de dimensões normativas e métodos de 
produção eficiente. 
 FASE DOUTRINATÁRIA 
O objeto principal e a finalidade, é juntar os diversos elementos da arquitetura 
contemporânea em um todo harmonioso, e dar à arquitetura um sentido, real, social e 
econômico. A arquitetura deve libertar-se da influência de Academias estéreis e suas 
fórmulas ultrapassadas. Isto é, a arquitetura deve ser regida por novas fórmulas, 
diferentes das anteriores. 
FASE ROMANTICA 
Neste primeiro Congresso “romântico” prevaleceu o critério de Le Corbusier e dos 
arquitetos franceses, e não o realismo alemão. A Carta de Atenas, que lidou com os 
problemas urbanos e apontou soluções para corrigir seus defeitos. As cinco seções 
principais referem-se à habitação, recreação, trabalho, circulação e tradição. As normas 
formuladas eram muito dogmáticas e de caráter geral e sua atenção para as questões 
práticas era menor do que aquelas de Frankfurt e Bruxelas. Esta generalização tinha a 
vantagem de lidar com problemas numa base mais ampla, por exemplo, dizendo que as 
cidades só devem estudar-se em seu conjunto regional. 
A Carta de Atenas - Cinco seções principais: habitação, recreação, trabalho, circulação e 
tradição. Por exemplo, o CIAM propõe: A divisão da cidade, em áreas funcionais, com 
áreas verdes entre os prédios diferentes. Um único tipo de habitação urbana, definido 
por blocos de arranha-céus, espaçados, em áreas com grande densidade populacional. 
“O CIAM IV, foi o primeiro congresso “romântico”, que teve por entorno um 
panorama de esplendor cênico, e não a realidade da Europa industrial; foi também o 
primeiro Congrès a ser dominado por Le Corbusier e pelos franceses e não pelos 
duros realistas alemães. (...) os participantes produziram o documento mais olímpico, 
retórico e essencialmente destrutivo que já surgiu dos CIAM: a Carta de Atenas. As 
cento e onze propostas que constituem a Carta consistem, em parte, de declarações 
sobre as condições das cidades, e em parte de propostas para a correção dessas 
condições, agrupadas sob cinco categorias principais: Moradia, Lazer, Trabalho, 
36 
 
Transporte e Edifícios Históricos. (...) Contudo, essa generalização persuasiva que 
confere à Carta de Atenas seu ar de aplicabilidade universal esconde uma concepção 
muito limitada tanto da arquitetura quanto do planejamento urbano, e, de modo 
equivocado, comprometeu os CIAM com: 
a) um zoneamento funcional rígido da planificação urbana, com cinturões verdes 
entre as áreas reservadas às diferentes funções, e 
b) um único tipo de moradia urbana, expresso, nos termos da Carta, como “blocos de 
apartamentos altos e com bom espaço entre si, sempre que existir a necessidade de 
alojar uma alta densidade de população (...)”. 
– Reyner Banham, crítico de Arquitetura. 
 
Fase Critica 
Depois da Segunda Guerra Mundial, tornou-se conhecida no mundo inteiro a Carta. 
Embora o sistema CIAM tornou-se obrigatório nas escolas de arquitetura e escritórios de 
planejamento, observou-se, no entanto, um claro declínio na sua execução. No estudo 
dos centros comunitários tornou cada vez mais clara a ignorância teórica dos CIAM em 
relação aos problemas específicos de uma cidade. Por exemplo, a Carta definia 
a habitação como o primeiro papel das cidades, mas na realidade é a primeira função 
em qualquer agrupamento humano. Trabalho e circulação (ou Comunicação) são 
comuns até mesmo para os nômades do deserto, e recreação, não é, nem pode ser, 
característica das cidades. Após a guerra, a principal tarefa do CIAM foi, portanto, 
esclarecer determinadas funções urbanas das grandes cidades. 
 
Estilo Internacional 
 
É um estilo arquitetônico que se desenvolveu nos anos 1920 
e 1930, sendo fortemente relacionado ao modernismo e a 
arquitetura moderna. Sua origem vem do incômodo de 
arquitetos com o estilo eclético e as possibilidades trazidas 
pela industrialização acelerada e inovações técnicas com o 
concreto armado. Os CIAM também foram importantes na 
formalização do movimento e de seus 
ideais. 
37 
 
Principais arquitetos do movimento 
• Le Corbusier 
• Robert Mallet-Stevens 
• Ludwig Mies van der Rohe 
• Walter Gropius 
• Marcel Breuer 
• Philip Johnson 
 
Henry-Russel Hitchcock 
Historiador da arquitetura americana. Professor de longa data do 
Smith College e da Universidade de Nova Iorque, seus escritos 
ajudaram a definir a arquitetura moderna. Hitchcock concentrou-se 
principalmente nos aspectos formais do design e considerou o 
arquiteto individual o principal determinante da história da 
arquitetura. Hitchcock amplia os princípios estéticos do estilo, 
predomínio do volume sobre a massa, espaços definidos por planos 
muito leves, regularidade prevalecendo sobre a simetria, uso de 
materiais suntuosos, perfeição técnica em lugar da ornamentação, flexibilidade de planta 
e esmero nas proporções. 
Movimento Europeu Original 
O internacional Style ganhou força na 
Europa após a 20 GM, dominando o 
mercado arquitetônico até meados da 
década de 1970. 
O Internacional Style tem como objetivo romper com 
paradigmas, e a rejeição ao uso de outros estilos, fazendo 
todas as suas obras serem originais e ligadas com o futuro, 
não com o passado. Por esse motivo, há a utilização mais 
diversa de materiais, com a inclusão principalmente de vidro e aço. 
Desenvolvimento do Estilo Internacional 
No geral, as estruturas, assim como a estética, mudaram de construções 
extremamente ornamentadas e extravagantes, para formas geométricas 
e abstratas, para dar devido valor á suas texturas externas e seus 
designs minimalistas e extremamente elegantes. 
Foi a partir daí que surgiram diferentes modos de erguer construções, 
como casas suspensas por pilotis, terraços – jardim, janelas em fita... 
Além dos pilares serem incluídos nas construções sem qualquer 
ornamento. As principais características do International Style são: 
Formas geométricas abstratas, ambientes espaçosos, pilotis, planta 
38 
 
flexível, maior uso do aço e do vidro, além da maior utilização da cor branca. 
Estilo Internacional no Brasil 
O international style chegou “atrasado” no Brasil, apenas na década de 1960, enquanto 
no resto da Europa chegou em meados da década de 1930. O international style no 
Brasil teve como grande influenciador Oscar Niemeyer, implementando este estilo em 
diversos lugares, como a Catedral, e o Palácio do Planalto em Brasília. 
 
Seminário 9 - A natureza e a máquina: Mies, 
Wright e Le Corbusier nos anos 1930 
Pergunta Provocadora: 
Em sua opinião, os modelos urbanos elaborados pelos arquitetos na busca de 
reintegrar o homem a natureza e superar problemas da divisão de trabalho fariam 
a diferença na atual sociedade? 
Em minha opinião, eu acredito que obras como as do Frank Lloyd Wrigth, fariam a 
diferença na arquitetura atual como um todo, devido as suas características orgânicas, 
introduzindo a natureza na arquitetura, e não a anulando. A integração da natureza na 
arquitetura ajudaria não só nas características estéticas, mas também ambientais, que 
valem muito mais do que qualquer outra característica. 
Além disso, o uso de linhas horizontais, que transmitem mais leveza e tranquilidade ao 
entorno, a sua arquitetura assimétrica transmite a ideia de ser única e diferenciada do 
todo. Atualmente a arquitetura está viciada, a maioria segue o movimento modernista, 
mas nenhuma se destaca, por serem todas muito semelhantes. 
 
Seminário 10 - International Style: variações 
(MEU GRUPO) 
Seminário 11 – Modernismo na América 
Latina 
ATIVIDADE 
Escolha uma obra modernista da América Latina que você mais gosta e aponte 
dois aspectos: 
39 
 
1) O que te chama mais atenção nessa obra 
2) Qual elemento do modernismo tem nela que não há no estilo Internacional 
do Modernismo.Campus da Universidade Autônoma do México (Unam) 
A arquitetura desse Campus me chamou atenção por conta 
de ter uma geometria arrojada, pátios abertos, passagens 
secretas e, principalmente, os mosaicos com cores 
brilhantes e vibrantes, que representavam sentimentos 
nacionalistas do México feitos por Juan O’Gorman em suas 
fachadas. Além disso, há uma ambigüidade nessa 
arquitetura porque as formas são modernistas e a visão do patrimônio também é 
moderna, mas o patrimônio existe. É uma arquitetura inclusiva, utiliza do novo e do 
antigo. 
 As arquiteturas do Estilo Internacional são marcadas por serem mais ‘’cruas’’ cores 
mais neutras, utilização de metais e vidros. Os mosaicos do campus da Unam, que a 
torna destaque das demais, por ser uma obra modernista, mas com muita cor e muita 
personalidade. 
Seminário 12 – Arquitetura moderna nos 
EUA 
ATIVIDADE 
Escolha uma das obras apresentadas no seminário e fazer um pequeno texto, na 
qual você irá analisar e identificar quais características faz da arquitetura 
escolhida uma arquitetura modernista. 
Casa da Cascata – Uma das casas modernas mais 
famosas do mundo, construída em 1938. Ela fica 
localizada no estado americano da Pensilvânia. 
Projetada por Frank Lloyd Wright, se destaca por 
integrar-se com a natureza, se misturando com ela. 
A casa transmite a ideia de que nasceu em cima da 
cascata, fazendo parte dela. 
Características que tornam essa casa moderna é a 
utilização de materiais modernos como, o vidro, aço, grandes vãos, sistema de viga e 
pilar de concreto armado e as predominância de linhas retas, sem ornamentos. 
 
40 
 
Seminário 13 – A monumentalização do 
vernáculo e da técnica 
ATIVIDADE 
De acordo com o que foi dito sobre monumentalização, qual seria o tipo de 
monumentalização de Brasília? 
A arquitetura monumental é marcada por ter a grandes estruturas feitas, principalmente 
de pedra, mas o uso de outros materiais é existente também. E são utilizados como 
edifícios públicos ou espaços comuns. Em Brasília, O arquiteto Oscar Niemayer projetou 
a grande maioria dos monumentos do Plano Piloto. 
O Brasil, sendo um país laico, entra em contradição com as diversas arquiteturas 
monumentais de igrejas, como por exemplo, a Catedral Metropolitana de Brasília, que 
localiza-se próxima dos edifícios governamentais, trazendo a ideia de união de Estado e 
Igreja. Na minha opinião, o tipo de monumentalização de Brasilia, seria a de Poder 
Político Religioso sobre a sociedade, dando a ideia de grandiosidade e causar temor as 
classes mais ‘’baixas’’. 
Seminário 14 – O eclipse do New deal 
ATIVIDADE 
Selecionar uma obra de Louis Kahn, e dissertar sobre suas características que a 
tornam monumental. 
Assembléia Nacional de Bangladesh, em Daca 
A principal característica que torna essa arquitetura 
monumental é a grandiosidade de sua 
espacialidade, formas grandes e maciças. As 
formas geométricas encontradas nas diferentes 
faces da fachada agregam um impacto dramático à 
composição global do edifício. No centro do edifício, 
de 30 metros de altura, situa-se o anfiteatro 
abobadado de 300 lugares. Ao seu redor, oito 
volumes, que incluem uma biblioteca, uma 
mesquita, um restaurante e escritórios. Construído 
em concreto aparente moldado in loco, as paredes 
são incrustadas com faixas de mármore branco. 
Além disso, a enorme massa do edifício, de escala 
monumental, e o lago artificial que envolve o 
edifício, funcionam como um isolante natural e um 
41 
 
sistema de refrigeração, que também criam interessantes condições espaciais e de 
iluminação. 
 
Seminário 15 – Archigram, Superestudio e 
Metabolistas 
ATIVIDADE 
Qual a importância destes movimentos para a Arquitetura atual chegar aonde 
chegou? Ou não teve relação com os estilos atuais? 
Os três grupos surgiram logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de 
desenvolver novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Vários 
arquitetos e urbanistas começaram a dominar o panorama do design, para expressar 
suas soluções a novas formas de habitação, na arquitetura. Estes grupos foram movidos 
a pensar mais nessa melhoria de habitação devido os grandes problemas de 
desigualdade social e baixa qualidade de vida dos habitantes na época. 
 Eu acredito que todos esses grupos influenciaram sim a arquitetura de hoje, devido a 
sua necessidade de sempre buscar melhorias de design, materiais e sistemas 
construtivos, que sejam mais eficientes e com um bom custo benefício à população. Um 
grande exemplo é o Archigram que é a principal influencia da arquitetura conceitual. 
Seminário 16 – Pós Modernismo - Ampliação 
e Crítica nos anos 1960 
ATIVIDADE 
Fazer um Croqui ou Colagem baseado em alguma forma, objeto ou comida, com 
alguma característica do pós-modernismo (fragmentação, cor...). 
Fiz uma colagem de três prédios de estilos e períodos diferentes com o objetivo de criar 
algo novo, que cause confusão aos olhos e tenha uma forma ilusitória, que são alguma 
das características do Pós-Modernismo. 
42 
 
 
 
Seminário 17 – Pluralismos da década de 70 
ATIVIDADE 
Escolha uma casa/projeto e faça um exercício de desconstrução com fragmentos e 
montagens. 
 
 
43 
 
Seminário 18 – As novas percepções do 
passado 
ATIVIDADE 
Escolha uma das obras apresentadas no seminário e faça um pequeno texto com suas 
impressões sobre a obra e autor. 
Wall House (1972) do arquiteto John Hejduk 
As obras de John Hejduk me chamaram atenção devido as formas icônicas e diferentes 
das demais arquiteturas da época e até hoje, que apesar disso não eram complexas, e 
sim, geométricas, simples e expressivas. John Utilizava referencia nas vanguardas 
artísticas, como o Cubismo, e era próximo as necessidades materiais e simbólicas das 
pessoas. A Wall House, chamada assim por conta desta grande parede que fica fora a 
fora da casa a dividindo, apresenta oito volumes de diferentes tamanhos e formas. O 
que mais me chamou a atenção foi a mensagem que o arquiteto quis passar dentro da 
obra, passa a ideia de que trabalhar e viver são funções diferentes e devem ser 
separadas arquitetonicamente. Isso é expresso através do elemento de parede de 
concreto que separa as áreas de trabalho e de vida/lazer da casa. 
 
 
 
 
 
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Atividade 5 – Análise de uma Casa moderna
 
45 
 
Atividade 6 – Questões do ENADE 
Questão 04 
 
Os Pós- Modernistas criticavam a arquitetura moderna. Argumentam que os modernistas 
tornaram a criatividade e expressão pessoal do arquiteto pela sua cientificidade e apego 
técnica. A arquitetura moderna tinha ideais de promover o bem-estar coletivo e 
desejavam que as cidades fossem totalmente reconstruídas, mas não promoveram 
realmente as cidades construídas, com exceção de Brasília. E isso era uma crítica dos 
pós-modernistas ao modernismo, porque a arquitetura moderna ficou no campo das 
ideias, da utopia, não se vinculava com os seres humanos históricos, não se dialogava 
com a pré-existência e as pessoas. Além disso, os pós-modernistas afirmavam que 
arquitetura moderna era impessoal e fria. 
Questão 21 
 
A arte total é arquitetura e arte ao mesmo tempo. No quiosque projetado por Herbert 
Bayer é facilmente visível que houveram influências da filosofia da Bauhaus, que 
consistia em criar uma obra de arte total, a geometria da banca não é a padrão que 
estamos acostumados, com janelinhas e telhado de duas águas, a forma da banca 
remete a uma escultura, uma arte, uma forma inusitada. Além das formas geométricas 
no projeto, as cores primárias nas fachadas são totalmente memoráveis a Bauhaus e 
também, há funcionalidade e racionalidade da era industrial no projeto como um todo. 
	Contextualização entre o séc. XVIII e XIX
	Revolução Francesa
	Império Napoleão
	2) Arquitetura Neoclássica
	CARACTERÍSTICAS:
	3) ARQUITETURA UTÓPICA – Exagerada
	Conclusão – Arquitetura Utópica
	4) Classicismo como modelo de arquitetura estatal
	5) Classicismo nos EUA
	CONTEXTUALIZAÇÃO
	Ecletismo
	DIFERENÇA ENTRE NEOCLÁSSICOE ECLETICO
	NÉO-EGÍPCIO
	NEOGÓTICO
	NEO-ROMANICO
	DIFERENÇAS – GÓTICO X ROMANTICO
	REVIVALISMOS HISTORICISTAS – CRÍTICAS
	CLASSICISMO ESTRUTURAL
	Henri Labrouste
	Auguste Perret
	CONTEXTUALIZAÇÃO DO SÉC. XIX
	ATIVIDADE 1 – IMAGEM DIALÉTICA
	ATIVIDADE 2 – MODOS DE PRODUÇÃO E MODERNIDADE
	ATIVIDADE 3 – Crise de Representação do séc. XX
	ATIVIDADE 4 – Interpretações da Arquitetura
	SEMINÁRIO 1 - MOVIMENTO ARTS AND CRAFTS
	John Ruskin
	ARTS AND CRAFTS - ARQUITETURA
	SEMINÁRIO 2 - ART NOUVEAU
	Principais características da Art Nouveau:
	Principais Arquitetos – ART NOVEAU
	Victor Horta - Hôtel Tassel (1892-1893)
	ANTONI GAUDI
	SEMINÁRIO 3 - Escola de Chicago
	Contexto Histórico
	Contribuições
	Sociologia Urbana
	Principais Arquitetos
	2) Frank Loyd Wright
	SEMINÁRIO 4 - Deutsche Werkbund, Proposta para Habitação Social – Urbanismo
	AeG Berlin 1909 de Peter Behrens
	Contexto
	Waissenhof
	SEMINÁRIO 5 – Expressionismo Alemão, Gropius e Bauhaus
	Principais Artistas:
	Arquitetos Expressionistas:
	Bruno Taut
	Erich Mendelsohn
	Walter Gropius - Arquiteto
	Henry Van de Valde
	Hannes Meyer – sucessor de Gropius
	BAUHAUS
	Setorização - BAUHAUS
	Ensino Abordado
	SEMINÁRIO 6 - O suprematismo de Mies van der Rohe
	Museu novo de Schinkel
	Seminário 7 – Le Corbusier: do Esprit Nouveau à Ville Radieuse
	Villa Fallet – 1905
	Seminário 8 - CIAMs e International Style
	A Criação dos CIAM
	FASE DOUTRINATÁRIA
	FASE ROMANTICA
	Fase Critica
	Estilo Internacional
	Principais arquitetos do movimento
	• Le Corbusier
	• Robert Mallet-Stevens
	• Ludwig Mies van der Rohe
	• Walter Gropius
	• Marcel Breuer
	• Philip Johnson
	Henry-Russel Hitchcock
	Movimento Europeu Original
	Desenvolvimento do Estilo Internacional
	Estilo Internacional no Brasil
	Seminário 9 - A natureza e a máquina: Mies, Wright e Le Corbusier nos anos 1930
	Pergunta Provocadora:
	Seminário 10 - International Style: variações
	(MEU GRUPO)
	Seminário 11 – Modernismo na América Latina
	ATIVIDADE
	Seminário 12 – Arquitetura moderna nos EUA
	ATIVIDADE
	Seminário 13 – A monumentalização do vernáculo e da técnica
	ATIVIDADE
	Seminário 14 – O eclipse do New deal
	ATIVIDADE
	Seminário 15 – Archigram, Superestudio e Metabolistas
	ATIVIDADE
	Seminário 16 – Pós Modernismo - Ampliação e Crítica nos anos 1960
	ATIVIDADE
	Seminário 17 – Pluralismos da década de 70
	ATIVIDADE
	Seminário 18 – As novas percepções do passado
	ATIVIDADE
	Atividade 5 – Análise de uma Casa moderna
	Atividade 6 – Questões do ENADE

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