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Liderança I

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Liderança I
APRESENTAÇÃO
Um líder é alguém que influencia os outros para que atinjam objetivos, sejam seus, do grupo ou 
da organização. Mas será que a liderança é mais arte ou mais ciência? Ela pode ser 
desenvolvida? O que define um grande líder? Existe um estilo de liderança mais eficaz? Existem 
organizações sem líderes? 
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai estudar a liderança nas organizações e os principais 
aspectos que a envolvem.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o que as pessoas esperam e o que as organizações exigem de seus líderes.•
Listar as fontes de poder que possibilitam aos administradores serem líderes eficazes.•
Diferenciar o líder do gestor nas organizações.•
DESAFIO
A fonte da liderança centra-se no poder, pois, independentemente do estilo de liderança de 
alguém, o poder do líder resulta na capacidade para afetar o comportamento de outras pessoas e 
fazer com que elas ajam de certas maneiras.
Como sabemos há diversas fontes do poder gerencial. São ao menos cinco. Partindo desse 
contexto, mencione-as e faça uma breve explicação sobre cada uma.
INFOGRÁFICO
Vamos observar na figura as características de cada um e lembrar que os líderes podem 
apresentar mais ou menos proximidade com cada tipo de poder, ou seja, os líderes eficazes 
tomam medidas para garantir níveis suficientes de cada tipo para usar o poder que detêm.
CONTEÚDO DO LIVRO
Na área de gestão é importante conhecermos mais sobre a liderança e seus principais aspectos, 
como o que se espera dos líderes, a diferença entre o líder e o gestor, além da sua relação com 
poder nas organizações.
Acompanhe o capitulo Liderança I da obra Gestão de Estratégica de Recursos Humanos.
Boa leitura. 
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DE RECURSOS
HUMANOS
Luciano Oliveira
de Oliveira
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
O48g Oliveira, Luciano Oliveira de.
 Gestão estratégica de recursos humanos / Luciano 
 Oliveira de Oliveira – 2. ed. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
 192 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-024-5
 1. Recursos humanos - Administração. I. Título. 
CDU 658.3
Gestao_estrategica.indb IIGestao_estrategica.indb II 22/12/2016 15:30:1722/12/2016 15:30:17
Liderança I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Identifi car o que as pessoas esperam e o que as organizações exigem 
de seus líderes.
 Listar as fontes de poder que possibilitam aos administradores serem 
líderes efi cazes.
 Diferenciar o líder do gestor nas organizações.
Introdução
“A maior habilidade de um líder... é desenvolver habilidades extraordinárias 
em pessoas comuns [...]”
Abraham Lincoln
A partir de agora, você entrará em um universo repleto de possibilidades, 
onde poderá perceber o quanto o ser humano é capaz de modificar 
tudo o que está à sua volta, inclusive o comportamento das pessoas. 
Para que isso aconteça, eu e você pactuaremos alguns acordos: primeiro, 
procure deixar sua mente aberta e livre dos vícios; segundo, desenvolva 
a disponibilidade para mudar e inovar e, por último, mas não menos 
importante, acredite em você mesmo!
Falar sobre liderança é estudar a evolução do ser humano e encontrar 
alguns marcos e feitos na sua história. É possível perceber desfechos 
de sucesso e alegria, mas também de fracasso e dor. Sem dúvida, você 
já ouviu falar de Jack Welch, Nelson Mandela, Jesus Cristo, Adolf Hitler, 
Benito Mussolini, entre outros. Pois bem, todos eles têm um aspecto em 
comum, uma ferramenta estratégica que, quando utilizada, pode mudar 
o mundo para melhor ou pior. Estamos falando da liderança!
Vamos entendê-la um pouco melhor?
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Entendendo a liderança a fim de identificar o 
que as pessoas esperam e o que as organizações 
exigem de seus líderes
As organizações bem-sucedidas têm uma característica principal que as dis-
tingue das malsucedidas: uma liderança dinâmica e efi caz! Desde o início dos 
tempos, as pessoas se preocupam com a natureza da liderança. Os avanços da 
tecnologia e o crescimento da concorrência e da competitividade do mundo atual 
contribuíram para que essa preocupação se tornasse cada vez mais evidente. 
Você já parou para pensar como seriam as empresas sem um líder? Sem 
dúvida, seria uma confusão de pessoas e máquinas, assim como uma orquestra 
sem um maestro para conduzi-la. Ou seja, em todos os lugares, existe uma 
contínua procura de pessoas que tenham a capacidade de liderar de forma eficaz, 
pois o rendimento dos colaboradores de uma empresa é muito maior quando 
eles são interessados, e um líder eficaz tem a capacidade de fazer o interesse 
surgir nos membros de sua equipe, pois é através de sua personalidade que um 
líder conquista a participação espontânea dos membros de um grupo social.
Você deve estar se perguntando: mas, afinal, qual é a definição de liderança?
A liderança pode ser entendida como a capacidade que um indivíduo tem de 
influenciar outro ou um grupo de pessoas a atingirem determinados objetivos 
ou metas preestabelecidas. Logo, quanto maior for o contingente de pessoas 
seguindo você, maior será sua influência sobre elas, e a qualidade de sua 
liderança será medida pela quantidade de metas e objetivos atingidos. Podemos 
perceber, então, o quanto se torna necessária a presença de alguém com essa 
habilidade para conduzir as mais diversas organizações, sejam empresariais, 
sociais, com ou sem fins lucrativos, entre outros tipos. 
Agora, com essas breves informações sobre a definição de liderança, você 
consegue imaginar os feitos que os nomes citados anteriormente causaram 
na história da humanidade? Jack Welch, Nelson Mandela, Jesus Cristo, Adolf 
Hitler, Benito Mussolini. Vale a pena ler um pouco sobre eles!
Que expectativa pode-se ter de um bom líder?
No contexto geral, encontramos dentro das organizações duas situações pe-
culiares e distintas, mas que se completam. Vemos indivíduos dotados de 
habilidades e capazes de infl uenciar os demais, mas o líder somente existirá 
se vermos também os liderados, ou seja, os seguidores que desempenham 
suas atividades e cumprem as tarefas preestabelecidas mediante o retorno de 
algumas expectativas. O que devemos esperar de um bom líder?
Gestão estratégica de recursos humanos2
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Podemos perceber que os subordinados, ou liderados, também apresentam 
características que determinam a forma como irão se comportar no ambiente 
organizacional. O líder deve oferecer um foco logicamente convincente e grati-
ficante aos membros de sua equipe, os quais, por sua vez, buscam compreender 
as causas e consequências da atividade organizada. É de grande importância 
que o líder leve em consideração a necessidade de recompensa dos seus su-
bordinados e que apresente um comportamento de intercâmbio entre os seus 
interesses e os interesses dos membros de sua equipe.
O que você acha? Não nos sentimos bem quando estamos em um ambiente 
onde alguém está ali, ao nosso lado, nos auxiliando, administrando algumas 
diferenças entre o grupo, promovendo um clima positivo em que nosso inte-
resse e nossas necessidades possam interagir de maneira eficiente com os da 
organização? É de suma importância que o líder elimine qualquer obstáculo 
que possa prejudicar o trajeto ao objetivo proposto. O líder deve orientar o 
grupo com ética e respeito, ajudando as pessoas a se desenvolverem e se tor-
narem melhores. No entanto, cabe salientar que, dependendo da maturidade 
e da evolução de seus liderados, o padrão global das ações do líder pode 
sofrer algumas alterações, as quais chamamos de estilos de liderança. Esses 
estilos representam uma forma de filosofia, ligada às habilidades e atitudes 
do líder na prática. 
Os padrõesde liderança adotados estão diretamente alinhados com três 
componentes do sistema: o gerente, a equipe e a situação. Alguns estudos de 
avaliação de comportamento dos grupos em função do estilo de liderança 
foram realizados, definindo três modelos de liderança: autocrático, liberal 
ou democrático. 
Liderança autocrática. Modelo de liderança autoritária, ditatorial, geral-
mente estabelecido por um indivíduo irritável, brutal, colérico, egoísta, incapaz 
de compreender os outros. Esse tipo de liderança provoca revolta nas pessoas 
que formam a equipe de trabalho. Em alguns casos, as equipes submetidas a 
esse regime de liderança apresentam maior volume de trabalho, embora sejam 
verificados sinais de tensão, frustração e agressividade. Podemos citar o regime 
militar como exemplo de sucesso para esse estilo de liderança.
Liderança liberal ou lasseiz-faire. Tipo de liderança estabelecida, em 
geral, por uma pessoa insegura, que tem medo de assumir responsabilidades. 
Os funcionários fazem o que querem, gerando atritos e desorganização. As 
equipes submetidas a esse tipo de liderança não se saem tão bem quanto à 
quantidade à qualidade dos trabalhos, apresentando sinais de individualismo, 
insatisfação e pouco respeito ao líder. A empresa Google é um exemplo de 
organização no qual prevalece esse estilo de liderança.
3Liderança I
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Liderança democrática. Estilo de liderança em que os subordinados não 
são tratados como simples auxiliares, mas como colaboradores, e o líder procura 
concentrar sua atenção nas atitudes e nos interesses dos membros da equipe. 
As equipes submetidas a esse modelo de liderança não apresentam um nível 
quantitativo de produção tão elevado como quando submetidas à liderança 
autocrática. No entanto, fazendo uma comparação, a qualidade do trabalho 
é melhor e está acompanhada de um clima de satisfação, responsabilidade 
e comprometimento. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, é um 
exemplo de líder democrático.
Temos também os estilos emergentes de liderança, mas 
estes serão estudados no Capítulo 2, Liderança II.
Em contrapartida, da mesma forma que os subordinados criam expectativas 
quanto ao comportamento do líder, as empresas também pontuam algumas 
exigências quanto à figura do líder dentro do cenário empresarial. Uma das 
formas utilizadas é a disseminação de líderes, em cargos formais, em todos 
os setores da organização. Eles devem criar estratégias que estejam alinhadas 
com a missão, a visão e os valores da empresa. Estamos percebendo que ser 
um líder não é tarefa fácil, não é mesmo?
Para que esse indivíduo possa intermediar os interesses de seus subordi-
nados com os da organização com eficiência e eficácia, é indispensável ter 
alto domínio de suas emoções. Às vezes, devemos subordinar nossas emoções 
e sentimentos e tomar decisões de forma imparcial, para beneficiar o todo. 
Isso pode gerar um conflito interno quando o que foi decidido estiver contra 
os princípios da individualidade do ser. 
Com o intuito de compreender melhor esses pontos de vista, James Kouzes e 
Barry Posner combinaram um conjunto de cinco comportamentos apresentados 
por líderes eficazes (BATEMAN; SNELL, 2012):
  Contestam o processo (promovem mudanças e até questionam a cultura 
da organização)
  Inspiram uma visão compartilhada (valorizam os valores das pessoas)
  Capacitam os outros para a ação (incentiva a informação e oferece 
poder às pessoas para melhorarem seu desempenho)
Gestão estratégica de recursos humanos4
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  São modelos (servem de exemplo para as outras pessoas)
  São encorajadores (buscam a motivação constante das pessoas)
Nelson Mandela
(1918-2013)
Líder africano que lutou contra a segregação racial na África do Sul, tomada pela 
colonização europeia. Ficou preso durante 27 anos e, mesmo assim, inspirava o mo-
vimento anti-apartheid.
Recebeu o Prêmio Nobel de Paz em 1993 e, um ano depois, tornou-se presidente do 
seu país, na sua primeira eleição multirracial. Encabeçou, ainda, campanhas de combate 
à aids e ao antirracismo pelo mundo. Tornou-se um líder conhecido e reverenciado por 
todos, e sua persistência e coragem fazem dele um exemplo para o mundo.
Com essas informações sobre os principais conceitos de liderança, pergunto: 
você se considera um líder ou um liderado? Reflita sobre isso! 
Quais fontes de poder possibilitam aos 
administradores serem líderes eficazes?
“O poder revela o Homem.”
Sófocles
Os estilos de liderança que proporcionam a capacidade de infl uenciar um grupo 
de indivíduos, de fazer com que os envolvidos consigam atingir os objetivos 
organizacionais, estão diretamente ligados ao poder e à autoridade. Muitas 
ciências sociais (sociologia, política, antropologia, psicologia e administra-
5Liderança I
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ção) se dedicam a desvendar os conceitos de poder. Vamos tentar elucidar e 
apresentar para você os conceitos mais atuais. 
O poder que um indivíduo exerce sobre outro, ou sobre um grupo, está 
diretamente ligado à influência que tem em relação aos demais. Quanto mais 
influência, mais poder!
Dentro das organizações podemos encontrar o poder legítimo, chamado 
de autoridade, que se evidencia por meio de pessoas que ocupam os cargos de 
gestão: presidente, gerente, coordenador, ou seja, toda pessoa que desempenha 
um papel no qual existam subordinados ao seu redor, exerce algum tipo de 
poder. O poder dentro das organizações pode afetar o comportamento dos 
grupos, mesmo que estes resistam às ações e ao controle por parte dos líderes. 
Algumas perspectivas do poder podem ser resumidas conforme as ideias 
a seguir:
  Poder como força do desejo: relaciona-se com a natureza humana 
através de emoções, sonhos, ideias, entre outras sensações.
  Poder de segurança: faz o homem seguir o caminho da vida, enfren-
tando seus anseios e frustrações.
  Poder de disputa: ocorre tal como em um jogo no qual vivenciamos 
a pressão por resultados.
  Poder de relação: relaciona-se com a coesão entre grupos e indivíduos.
  Poder de sobrevivência: procura evitar a desordem da espécie humana, 
mesmo com a complexidade das relações sociais.
  Poder político: atua no equilíbrio entre as instituições sociais e a 
sociedade em geral.
Estudos afirmam que o poder está direcionado a aspectos negativos encon-
trados nas relações humanas, como opressão, medo e dominação, manipulando 
indivíduos e grupos. No entanto, cabe refletirmos sobre os relacionamentos 
entre as pessoas. O poder só existe porque há pessoas dominadoras e domina-
das, líderes e liderados, força e fraqueza. Todos nós estamos inseridos neste 
universo do poder. Ora somos liderados dentro da empresa onde trabalhamos, 
ora somos líderes no ambiente familiar, ou em um jogo de futebol entre amigos.
Há estudiosos que apontam que um líder pode apresentar cinco tipos de 
poder dentro das organizações. São eles:
  Poder coercitivo: refere-se à coerção, em que o liderado entende que 
pode ser punido pelo líder por suas falhas.
Gestão estratégica de recursos humanos6
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  Poder de recompensa: relaciona-se à sensação emotiva ligada a in-
centivo, elogio ou apreciação que o liderado espera receber do líder.
  Poder legitimado: relaciona-se com o cargo que o líder ocupa dentro 
da organização; esse tipo de poder é formal.
  Poder de competência: tem por base conhecimentos, habilidades e 
atitudes que os liderados percebem no líder.
  Poder de referência: refere-se aos traços de personalidade que o líder 
apresenta, como carisma.
Os poderes de recompensa, coerção e legitimação estão relacionados com 
o poder de posição,naquilo que o gestor é capaz de oferecer, enquanto que 
competência e referência são centradas na pessoa, na forma como o gestor é 
visto pelos outros.
Como podemos perceber, a forma de poder está diretamente ligada à posição 
que um indivíduo ocupa dentro de qualquer tipo de sociedade ou organização. 
E você, já desempenhou algum tipo de poder? 
Ficha técnica
Direção: Tom Shadyac
Elenco: Jim Carrey, Jennifer Aniston, Morgan Freeman 
Gênero: Comédia , Fantasia, Drama
Sinopse
Bruce Nolan (Jim Carrey) é um jornalista que tem um bom emprego na TV e uma 
bela namorada, Grace (Jennifer Aniston). Num acesso de fúria ele começa a xingar e 
questionar Deus e seu modo de fazer tudo funcionar, o que faz com que “Ele” próprio 
(Morgan Freeman) resolva descer à Terra como um homem comum e lhe entregar o 
poder de comandar o planeta da forma como desejar durante alguns dias. É quando 
Bruce percebe o quão difícil é ser Deus e tomar conta de tudo o que ocorre no planeta.
7Liderança I
Gestao_Estrategica_U1_C01.indd 7Gestao_Estrategica_U1_C01.indd 7 22/12/2016 14:59:2422/12/2016 14:59:24
Com essas informações sobre poder e liderança, podemos buscar um 
modelo de eficácia gerencial. Alimentando a busca constante pela eficiência 
e eficácia no universo empresarial, seja através das pessoas ou dos processos. 
A eficiência tem ênfase nos meios, como as coisas são feitas, da forma como 
são executadas. A eficácia tem ênfase nos resultados, no alcance dos objetivos, 
para que as coisas são feitas. Entendendo um pouco de eficiência e eficácia, 
podemos perceber que eficácia gerencial é o processo pelo qual são medidos 
os resultados da liderança aplicada nos processos organizacionais. Ou seja, 
se a influência exercida pelo líder obteve sucesso no comportamento dos 
liderados para atingir os objetivos propostos.
A eficácia gerencial é produzida pela liderança. De alguma forma, o estilo 
de liderança que mais se nota neste processo é o situacional (leia mais sobre 
o assunto no Capítulo 2, Liderança II, “Estilos emergentes de liderança”), no 
qual o administrador apresenta três habilidades, a saber:
  Sensitividade situacional: ter competência para fazer o diagnóstico e 
compreender cada situação vivenciada.
  Flexibilidade de estilo: “ter jogo de cintura”, como prega o dito popular.
  Destreza de gerência situacional: ter a capacidade de mudar, ajustar 
o que precisa ser alterado.
A eficácia gerencial é determinada pelos resultados alcançados pelo ges-
tor e não pela forma como ele conduziu a tarefa. Não pontuamos o que o 
administrador fez ou deixou de fazer, mas sim o que ele obteve de resultado 
através das pessoas. 
Diferença entre líder e gestor nas organizações
Estudando este capítulo, compreenderemos e perceberemos que existem al-
gumas diferenças entre ser um gestor e ser um líder. O pensamento ideal para 
o sucesso das organizações é o de que todos os gestores devem desempenhar 
o papel de líder!
Você lembra que no capítulo anterior discutimos as características de um 
líder, os estilos de liderança (autoritário, democrático e liberal) e os tipos de 
poderes que estes exercem sobre um grupo de pessoas? Pois bem! O chefe, ou 
o gestor – aquele que ocupa um cargo dentro de uma empresa pela formali-
dade, ou seja, pelo poder legitimado (poder formal) –, às vezes não consegue 
influenciar sua equipe ou grupo de trabalho. 
Gestão estratégica de recursos humanos8
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Para compreendermos essas diferenças, precisamos entender a definição 
de gestor, ou administrador. Para a maioria dos pesquisadores sobre o tema, 
o gestor é o indivíduo que tem o papel fundamental de planejar, organizar, 
dirigir/liderar e controlar os recursos organizacionais (financeiros, humanos, 
tecnológicos, etc.), a fim de atingir objetivos específicos. Ou seja, o gestor é a 
pessoa responsável por fazer a empresa funcionar em todos os seus aspectos. 
Você percebeu que na definição de gestor há algumas informações im-
portantes para podermos compará-la à definição de líder? Você vai perceber 
que as palavras mágicas que estão destacadas na definição, estão presentes 
na Figura 1. São elas:
Figura 1.
Perceberam a ligação? O gestor lidera os recursos humanos de uma empresa 
a fim de que os objetivos dela sejam alcançados. Então, a liderança é parte 
importante no processo de administrar uma empresa. 
As funções de planejar, organizar, dirigir e controlar estão mais bem definidas no 
Capítulo 3, “Administração no século XXI”. Confira!
9Liderança I
Gestao_Estrategica_U1_C01.indd 9Gestao_Estrategica_U1_C01.indd 9 22/12/2016 14:59:2422/12/2016 14:59:24
Começamos, assim, entendendo algumas particularidades na comparação entre 
administrar e liderar. Administrar está na ação, no fazer as coisas acontecerem; 
liderar está na influência, na forma como o indivíduo conduzirá as pessoas no 
caminho para o sucesso. Cabe aqui reforçar que, de alguma forma, a liderança está 
sendo aplicada com muita frequência dentro das organizações empresariais, seja 
pela formalidade ou não, por qualquer indivíduo que tenha o poder de influenciar 
um grupo. No entanto, o gestor só poderá estar no cargo de maneira formal, ou 
seja, somente ocupam esse cargo pessoas escolhidas pela alta direção de uma 
empresa. Por isso, podemos afirmar que nem todo gestor é líder, pois, se não tiver 
o poder de influenciar seus subordinados, não ocorre liderança.
Você se lembra do pensamento ideal para o sucesso das organizações que 
mencionei anteriormente? De que todos os gestores devem desempenhar o 
papel de líder! Então! Você não concorda?
Veja a seguir um exemplo de gestor que desempenhou com maestria a 
liderança organizacional.
Jack Welch foi um dos principais administradores da empresa multinacional ameri-
cana General Electric Company (GE, empresa que fabrica aparelhos hospitalares de 
ressonância magnética, entre outros produtos). Nela, ele desenvolveu um modelo de 
liderança tão impactante que conseguiu reverter o quadro de quase falência em que 
a GE se encontrava em um quadro de empresa modelo e milionária.
Em uma ocasião, Jack Welch foi questionado por um entrevistador: Jack, como você 
conseguiu fazer com que a GE se tornasse uma empresa milionária se você não sabe 
como construir um aparelho de ressonância magnética? 
No auge de sua sabedoria, Jack, respondeu: não preciso saber como se fabrica um 
aparelhos desses, preciso é saber lidar com as pessoas!
Vamos exercitar um pouco?
Gestão estratégica de recursos humanos10
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1. Com relação à liderança, 
assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Gestores eficazes não 
são, necessariamente, 
verdadeiros líderes.
b) Em uma organização, é 
melhor ter líderes do que 
apenas ter gestores.
c) A capacidade de liderar de 
maneira eficaz distingue os 
gestores excelentes dos médios.
d) A gestão deve lidar com os 
aspectos rotineiros das empresas, 
mas a verdadeira liderança 
inclui a coordenação eficaz 
de mudanças importantes.
e) É possível que uma pessoa seja 
líder em uma organização sem 
exercer nenhum cargo de gestão.
2. Assinale a alternativa CORRETA com 
relação à liderança eficaz. Líder eficaz 
é aquele que... 
a) Tem autoridade legal necessária 
para o exercício eficaz da 
direção de uma organização.
b) Tem a capacidade de agir de 
acordo com o planejamento 
prévio e as crenças já 
determinadas da organização.
c) Toma decisões e centraliza 
esforços na sua pessoa, 
restringindo o acesso dos demais 
funcionários à informação.
d) Influencia as pessoas para 
que atinjam metas.
e) Dão apenas ordens, fazendo 
com que as pessoas apresentem 
melhores resultados.
3. Refere-se ao “poder legítimo” 
a seguinte descrição:
a) Autoridade que um 
administrador possui em virtude 
de sua posição hierárquica 
dentro de uma organização.
b) Capacidade de um administradordar ou refutar recompensas 
tangíveis ou intangíveis.
c) Poder que se baseia 
no conhecimento, nas 
qualificações e no domínio 
que alguém apresenta.
d) Capacidade de um administrador 
punir outras pessoas.
e) Poder proveniente do respeito, 
da admiração e da lealdade 
de subordinados e colegas.
4. Com relação ao poder, 
assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) Qualquer que seja o estilo 
de liderança de alguém, 
um componente-chave da 
liderança eficaz se encontra 
no poder que o líder exerce.
b) Os líderes ineficazes usam 
as recompensas de maneira 
mais controlada, sinalizando 
para os subordinados 
que o líder prevalece.
c) Os gestores que dependem 
muito do poder coercivo 
tendem a se tornar líderes 
ineficazes e, algumas vezes, 
chegam a ser despedidos.
d) O poder de especialista é mais 
bem empregado como uma 
forma de imposição de poder, 
já que ele é originando pelo 
conhecimento especializado.
11Liderança I
Gestao_Estrategica_U1_C01.indd 11Gestao_Estrategica_U1_C01.indd 11 22/12/2016 14:59:2422/12/2016 14:59:24
e) O poder de referência é 
mais informal do que os 
demais tipos de poder.
5. Com relação ao poder, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
a) Independentemente do 
estilo de liderança de alguém, 
um componente-chave da 
liderança eficaz se encontra 
no poder que o líder exerce. 
b) Os líderes ineficazes usam as 
recompensas de uma maneira 
mais controlada, sinalizando 
para os subordinados 
que o líder prevalece. 
c) Os gestores que dependem 
muito do poder coercivo 
tendem a se tornar líderes 
ineficazes e, algumas vezes, 
chegam a ser despedidos. 
d) O poder de especialista é mais 
bem empregado como uma 
forma de imposição de poder, 
já que ele é originando pelo 
conhecimento especializado. 
e) O poder de referência é 
mais informal do que os 
demais tipos de poder.
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administracã o. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. (Série A).
Leituras recomendadas
BLANCHARD, K. Lideranca de alto ní vel: como criar e liderar organizaç õ es de alto 
desempenho. Porto Alegre: Bookman, 2011.
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Referência
Gestão estratégica de recursos humanos12
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13Liderança I
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Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Assim como na política, nas empresas (que nada mais são do que organizações que também 
envolvem política e disputas de poder) ocorre o mesmo, alguém só irá liderar se algumas 
pessoas o reconhecerem como líder.
Não existem líderes sem o devido reconhecimento dos liderados, que o colocam nesta posição 
de líder, caso contrário, a pessoa terá apenas um cargo de chefia, mas não conseguirá exercer 
uma liderança efetiva, que está muito além de um cargo formal.
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EXERCÍCIOS
1) "A função do líder é a de criar uma visão”, segundo Robert L. Swiggett, ex‐
presidente do conselho da Kollmorgen Corporation. Ter uma visão do 
futuro e comunicá‐la aos outros são componentes essenciais da boa 
liderança, mas o que é uma visão, no sentido corporativo?
A) É o papel desempenhado pela empresa em seu negócio.
B) É o balizamento para o processo decisório e para o comportamento da empresa.
C) É o que a empresa decide fazer, considerando o ambiente, para atingir os objetivos.
D) É o resultado quantitativo e qualitativo que a empresa precisa alcançar em prazo 
determinado.
E) É uma imagem mental de um estado futuro possível e desejável para a empresa.
2) Com relação à liderança, assinale a alternativa incorreta:
A) Gestores eficazes não são, necessariamente, verdadeiros líderes.
B) Em uma organização, é melhor ter líderes do que apenas ter gestores.
C) A capacidade de liderar de maneira eficaz distingue os gestores excelentes dos médios.
D) A gestão deve lidar com os aspectos rotineiros das empresas, mas a verdadeira liderança 
inclui a coordenação eficaz de mudanças importantes.
E) É possível que uma pessoa seja líder em uma organização sem exercer nenhum cargo de 
gestão.
3) Assinale a alternativa correta com relação à liderança eficaz. Líder eficaz é aquele 
que...
A) Tem autoridade legal necessária para o exercício eficaz da direção de uma organização.
B) Tem a capacidade de agir de acordo com o planejamento prévio e as crenças já 
determinadas da organização.
C) Toma decisões e centraliza esforços na sua pessoa, restringindo o acesso à informação aos 
demais funcionários.
D) Influencia as pessoas para que atinjam metas.
E) Dão apenas ordens, fazendo com que as pessoas apresentem melhores resultados.
4) Refere-se ao "poder legítimo" a seguinte descrição:
A) Autoridade que um administrador possui em virtude de sua posição hierárquica dentro de 
uma organização.
B) Capacidade de um administrador dar ou refutar recompensas tangíveis ou intangíveis.
C) Poder que se baseia no conhecimento, nas qualificações e no domínio que alguém possui.
D) Capacidade de um administrador punir outras pessoas.
E) Poder proveniente do respeito, da admiração e da lealdade de subordinados e colegas.
5) Com relação ao poder, assinale a alternativa incorreta:
A) Independentemente do estilo de liderança de alguém, um componente-chave da liderança 
eficaz se encontra no poder que o líder exerce.
B) Os líderes ineficazes usam as recompensas de uma maneira mais controlada, sinalizando 
para os subordinados que o líder prevalece.
C) Os gestores que dependem muito do poder coercivo tendem a se tornar líderes ineficazes e, 
algumas vezes, chegam a ser despedidos.
D) O poder de especialista é mais bem empregado como uma forma de imposição de poder, já 
que ele é originando pelo conhecimento especializado.
E) O poder de referência é mais informal do que os demais tipos de poder.
NA PRÁTICA
Liderança para o sucesso nos negócios
Que a liderança é fundamental para o bom andamento das atividades administrativas todos nós 
sabemos. Mas o que especificamente faz um líder de maneira diferente de um profissional que é 
somente gestor, por exemplo?
Acompanhe um pequeno relato do Presidente da Nestlé do Brasil em 2009 sobre o seu 
pensamento e ações que o levam a uma liderança eficaz.
À frente da direção geral da Nestlé, Ivan Zurita enfrenta uma jornada diária de pelo menos 12 
horas de trabalhoe, dependendo do dia, uma caixa de e-mails com cerca de 600 novas 
mensagens, o que exige do executivo velocidade para priorizar os mais variados temas.
Para administrar sua rotina intensa, Zurita conta com a tecnologia. Durante sua gestão, toda a 
operação da companhia foi centralizada e as informações foram disponibilizadas de forma on-
line. Para garantir a integridade e atualização dos recursos tecnológicos, o aporte à área chega 
aproximadamente a 2,5% a 3% da cifra do negócio.
A decisão de criar as Unidades de Negócios (UN) também fluiu a favor da gestão de Zurita. 
Antes, a empresa era analisada como um todo e, com essa mudança, foi possível ajustar o foco e 
comparar cada UN com seus respectivos concorrentes no mercado.
A abertura é outra característica de Zurita. Ele recebe e responde mensagens de qualquer 
funcionário da empresa por meio do correio que criou o chamado O Presidente e Você; nas 
visitas às fábricas, conhece muitos colaboradores pelo nome; no escritório, acabou com o andar 
exclusivo da diretoria. Essa abertura reflete, em certa medida, uma visão do paternalismo 
moderno. É uma forma de estar próximo, receber sugestões, saber os anseios, cuidar e 
administrar as pessoas. O paternalismo de hoje é sentir-se confortável, ter horário, segurança, 
um serviço médico que atenda bem. Antigamente, era uma zona de conforto; hoje é muito mais 
fácil cuidar das pessoas e administrar o nível de estresse na organização.
A sensibilidade humana toma lugar central quando Zurita aponta as qualidades do líder do 
futuro: Na minha função, por exemplo, compartilho pressões com o primeiro nível de uma 
maneira, com o segundo de outra e assim por diante. A transparência é outro elemento 
fundamental destacado pelo gestor: todos sabem quanto ganha a companhia, se vai bem ou se 
vai mal; (...) [e isso] é fundamental para que todos participem. A transparência, segundo Zurita, 
deve permear todas as decisões, mesmo as mais difíceis como o fechamento de uma fábrica: 
algumas vezes somos obrigados a tomar decisões das quais não gostaríamos, mas tudo é feito 
abertamente, pois somos transparentes....
Dinamismo, abertura, transparência, sensibilidade humana são algumas características de 
liderança retratadas nesse caso. Podemos observar que o diretor em questão não atua somente na 
gestão do negócio, mas também como um líder, a partir do momento em que conhece e se 
preocupa com a situação dos funcionários frente ao trabalho.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
BLANCHARD, K. (COLS.) Liderança de Alto Nível: Como Criar e Liderar Organizações 
de Alto Desempenho. Porto Alegre: Bookman, 2011.
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. Administração. 2. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2012, 
cap. 9.
BENNET, R.; MILAN, E. Liderança para Engenheiros. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014.
JONES, G. R.; GEORGE, J. M. Fundamentos da Administração Contemporânea. 4. ed. 
Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012, cap. 10.
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