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Lesõe� solare� ❥ Pele -> proteção natural contra o sol: ○ pelos, ○ melanina ○ cels de defesa. ❥ Proteção ineficiente -> principais causas de envelhecimento + principal fator de risco para lesões pré-malignas e malignas. ○ Proteção varia c/ o tipo de pele FOTODERMATOSES BENIGNAS ❥ A luz solar dividida em: ○ UVA (95%) -> o fotoenvelhecimento e bronzeamento pigmentar imediato. ■ Intensidade UVA que chega até a camada basal da epiderme é 700x > UVB. Geralmente cte durante o dia. ○ UVB (5%) -> queimadura solar, bronzeamento pigmentar tardio e pelo desenvolvimento do câncer. BENIGNAS ❥ Poiquilodermia de Civatte ○ A poiquilodermia de Civatte é uma condição caracterizada por hiperpigmentação, telangiectasia e atrofia que acomete predominantemente o pescoço e a face de forma simétrica, poupando a área encoberta pelo mento. A sua ocorrência é associada à predisposição genética, à exposição cumulativa ao sol, ao processo de envelhecimento, à hipersensibilidade de contato e a fatores hormonais. Os tratamentos atualmente preconizados baseiam-se na utilização de sistemas de luzes. ❥ Púrpura Senil ou de Bateman ○ produz equimoses e resulta do aumento da fragilidade vascular em razão de lesão no tecido conjuntivo à derme, causada por exposição crônica ao sol, envelhecimento e fármacos. ○ ❥ Fotoenvelhecida ○ atrofia, ○ cor amarelada e opaca ○ ↑ das pregas cutâneas, ○ rugas profundas ○ telangectasias. ❥ Leucodermia gutata/solar -> sarda branca, manchas esbranquiçadas milimétricas nas áreas expostas ao sol, principalmente nos antebraços e pernas, que ocorrem pelo dano cumulativo, causado pelos raios UV ao longo da vida. - 5 a 15 mm, de formatos variados, bordas irregulares ou regulares, especialmente em dorso de mãos - < 3mm e limites ñ bem definidos. ❥ Mancha café com leite ○ Máculas > 5 mm , de cor castanho-clara, irregulares, bordas definidas, que surgem ao nascimento ou logo após e com a idade podem aumentar de tamanho ou em número. ○ Localizam-se, principalmente em tronco e nos membros, respeitando a face, palma, plantas e mucosas. ❥ A fotoproteção é recomendada a todas as pessoas. ❥ Os filtros solares são compostos de substância que agem como barreira física e/ou química à radiação ultravioleta. ❥ Fator de Proteção Solar (FPS) é a razão entre: ○ qtd mínima de energia UV necessária para produzir um eritema mínimo em uma pele fotoprotegida ○ qtd de energia necessária para produzir o mesmo eritema numa área da pele desprotegida. neoplasias ❥ Tumor = neoplasma de massa tecidual de crescimento anormal, por defeito permanente no mecanismo de crescimento, em razão da multiplicação descontrolada. Clinicamente, é uma lesão que se caracteriza por elevações sólidas ou císticas, > de 2,0 cm. ❥ As estruturas da pele podem originar neoplasias benignas e malignas, sendo estas últimas chamados cânceres de pele devido a multiplicação desordenada celular nestes tumore . ❥ Tumores tegumentares benignos ○ frequentes e classificados histologicamente, conforme o tecido de origem e diferenciação celular em: ○ epiteliais -> ectoendodérmico. ■ epiderme ● Nevo epidérmico e hamartoma: ○ Nevo epidérmico verrucoso ■ Nevo epidérmico verrucoso in�lamatório linear (NEVIL). ○ Nevo sebáceo de Jadassohn ○ Nevo comedogênico ○ Nevo de Becker ○ Nevo apócrino ○ Nevo écrino ○ Nevo esponjoso branco da mucosa oral ○ Síndromes dos nevos epidérmicos ● Queratose seborreica ● Acantoma de células claras ● Queratose liquenoide benigna ● Disqueratoma verrucoso ● Pólipo epitelial ● Queratoacantoma ■ anexos ● Tumores derivados da glândula écrina ○ Siringoma ○ Hidrocistoma écrino ● Tumores derivados da glândula apócrina ○ Hidrocistoma apócrino. ● Tumores derivados da glândula sebácea ○ Hiperplasia sebácea ○ Nevo sebáceo ○ Adenoma sebáceo ● Tumores derivados do folículo piloso ○ Tricofoliculoma ○ Tricoepiteliomas ○ Cisto foliculares ○ Cisto triquelemal (cisto pilar) ○ Milium: ○ mesenquimais (derme) -> mesodérmico. ○ melanocíticos -> crista neural. ○ neurais/vasogenicos. ❥ Tumores tegumentares malignos ○ Carcinoma Basocelular (CBC) – 65-75% ○ Carcinoma Espinocelular (CEC) – 15-20% ○ Melanoma – 5% ○ Outros – 5% benignas ❥ Hamartoma ○ estrutura não inclui células névicas ou quando ocorre hiperplasia congênita constituída por elementos maduros ou quase, com mescla anômala de tecidos próprios do órgão em que a lesão está localizada. ❥ Ceratoses seborreica ○ Causa é desconhecida. ○ Apresentem tendência hereditária ○ Tumores inofensivos ○ Frequentes brancos em + 50 anos. ○ Podem surgir em qualquer parte do corpo, localizam-se, sobretudo, no tronco e nas têmporas. ■ Nas pessoas com pele escura podem ocorrer em grande número nas bochechas (dermatose papulosa nigra). ○ Forma arredondada ou oval de 0,5 cm a vários centímetros. Coladas à pele e apresentam uma superfície cerosa ou escamosa, desenvolvendo lentamente. Não são malignas. ○ Tratamento não é necessário, a menos que sofram irritação, provoquem coceira ou constituam um problema estético indesejável. Com crioterapia ou eletrodissecação. ○ O sinal de Leser-Trelat é o aparecimento súbito e eruptivo da queratose seborreica -> manifestação paraneoplásica, que pode estar associada a neoplasias viscerais e linfomas. ○ Indicação para remoção ❥ Acantoma de células claras ○ Tumor cutâneo intraepidérmico incomum. ○ Evolução crônica, ocorre predominantemente nos MMII de adultos, em geral como lesão papulonodular única. por vezes múltiplas de caráter eruptivo, e com notável variação de tamanho e forma das e�lorescências cutâneas. ❥ queratose liquenoide crônica (doença de Nekam) ○ Dermatose mucocutânea rara da queratinização, com curso crônico e progressivo, ○ acomete geralmente indivíduos entre 20 e 40 anos. ○ Clinicamente: pápulas e placas violáceas hiperqueratósicas, geralmente arranjadas de forma simétrica, num padrão linear ou reticular, envolvendo tronco e extremidade ○ 75% -> erupção facial, dermatite seborreica-símile ou rosácea-símile. ○ 50% -> úlceras a�tosas em mucosa. ○ 40% -> queratodermia palmoplantar. ○ 30% -> coloração amarelada, espessamento e hiperqueratose do leito ungueal. ○ É possível encontrar pápulas queratósicas no escroto e pênis, balanite crônica e fimose. ○ Pode ocorrer: blefarite, a conjuntivite, a uveíte e a iridociclite. ○ diagnóstico diferencial do líquen plano; Alguns autores a consideram, até mesmo, uma apresentação rara do mesmo. ❥ Pólipos epiteliais (acrocórdon, papiloma fibroepitelial. ○ São comuns, surgem na meia idade ○ Tendem a se localizarem nas áreas intertriginosas de axilas, dobras e região inframamária. ○ Histologicamente apresentam epitélio escamoso delgado, o qual é circundado por tecido fibrovascular. ❥ Nevos (pintas) ○ neoplasia benigna cutânea + comum. ○ Hiperplasia circunscrita de origem: ■ embriopática (falha na embriogênese) -> congênita ou hereditária, ■ neoplásica ou não neoplásica ■ conhecida ou desconhecida. ○ Pelo menos 1 é encontrado virtualmente em todas as pessoas. ○ Classificação: ■ ectoendodérmicos (nevos epidérmicos puros, mucosos e anexiais); ● Freqüentemente são distribuídos ao longo das linhas de Blaschko* ou em padrões zosteriforme ou mesmo envolvendo ½ ou ¼ do corpo; (síndrome CHILD-> hemidisplasia congênita eritrodermia ictiosiforme defeitos nos membro) ● mosaicismo genético que acompanha mutações somáticas nos queratinócitos, ocasionando alterações no processo de queratinização. ■ originários da crista neural (nevos melanocíticos); ■ mesodérmicos (nevos vascular, conectivo, lipomatoso e hamartoma muscular) ■ mistos (nevos organóides) *Celulas que formarão a pele se multiplicam em linhas que cobrem transversalmente o embrião. Assim que uma é concluída, outra começa a ser feita — formando as listras e redemoinhos. Essas são as linhas de Blaschko. Via de regra, elas são invisíveis porque as células são geneticamente iguais. Porém, acredita-se que mutações raras por algumas doenças,s tornam parte delas um pouco diferente das demais e assim visíveis. ○ Histologicamente: proliferaçãolocalizada de melanócitos na pele, geralmente na junção dermoepidérmica (nevo juncional). ○ Clinicamente: ■ manchas hipercrômicas, ■ quase sempre homogênea, ■ acastanhada ou enegrecida. ■ Planos ou elevados. ○ Nevo epidérmico verrucoso in�lamatório linear (NEVIL). ■ 5% dos nevos. ■ Fenômenos in�lamatórios recorrentes, conferindo aspecto de dermatite eczematosa crônica ou psoriasiforme, ■ frequentemente unilateral, com prurido intenso. ■ Aparecimento desde o nascimento e de difícil tratamento: glicocorticóides tópicos sob oclusão; intralesional; análogos da vitamina D3; excisão cirúrgica; crioterapia com nitrogênio líquido e terapia com laser de dióxido de carbono. ○ Nevo sebáceo de Jadassohn (NSJ) é um hamartoma congênito de estruturas cutâneas feito por hiperplasia da epiderme, folículos pilosos degenerados, glândulas sebáceas e apocrinas ectópicas. ○ localiza-se com maior frequência na região da cabeça e pescoço e apresenta-se como uma placa alopécica bem demarcada de cor amarelada -> constituída por múltiplas pápulas con�luentes de coloração amarelo-alaranjada ou amarelo-acastanhada, ○ Durante a puberdade sua superfície torna-se espessada e verrucosa por estímulos hormonais aos componentes écrinos e apócrinos, podendo, na fase adulta, a lesão se tornar nodular com a ocorrência de ulcerações e crostas. ○ Devido ao risco de transformação maligna deve fazer excisão cirurgica. ○ Nevo comedogênico ■ Pápulas agrupadas, levemente elevadas, com um tampão ceratótico escuro e firme. ■ Usualmente apresentam uma distribuição linear ou zosteriforme e extenso envolvimento bilateral ■ + comum na face, seguida pela região cervical, tronco e extremidades superiores, ■ > presente ao nascimento.] ■ + em brancos. ■ pode estar associada a outras lesões de pele ou anormalidades do SNC , musculoesquelético e olhos ■ Abordagens terapêuticas: ● uso de agentes ceratolíticos tópicos, ● extração manual dos comedões ● dermoabrasão ● excisão cirúrgica. ○ Nevo de Becker ■ mácula hipercrômica limites bem definidos e bordas irregulares. ■ predominantemente no tronco anterior ou região escapular, ■ frequentemente associada à hipertricose (pelos terminais) ■ Desorddem familiar hereditária dominante? hormônio dependente (aumenta receptor de uma área)? ■ Coexistência com anormalidades cutâneas, músculo-esqueléticas ou maxilo-faciais = síndrome do nevo de Becker. ● Em mulheres + comum: hipoplasia mamária ipsilateral. ■ Exame anatomopatológico confirma diagnóstico. ○ Nevo branco esponjoso ■ desordem autossômica dominante, caracterizada por placas brancas difusas, rugosas, que afetam principalmente a mucosa bucal. ■ A condição tem um alto grau de penetrância e expressividade variada, embora os relatos familiares sejam incomuns. ■ Não é necessário tratamento. ○ Nevo melanocítico + comum ■ Geralmente são múltiplos, ■ pequenos (< 6 mm) ■ predominam regiões fotoexpostas. ■ + 50 nevos -> marcadores de risco indireto para melanoma (raros). Teoria da região dependente e suscetível dos melanócitos para a transformação maligna: diferente grau de mitoses estimulada frebte ao estimulo UV. ■ Etiopatogenia. Permanece desconhecida ■ Os nevus melanocíticos congênitos (NMC) são mais evidentes que os NMAdiquiridos*, pois nos NMC os melanócitos alterados produzem pigmento + precocemente. ● A distinção entre NMC e NMA é complexa ○ Apresença ou não do nevo ao nascimento. ○ Critério histopatológico: considera ■ profundidade, ■ disposição, ● anexo-centricidade, ● angio-centricidade ● neuro-centricidade ■ Fatores de risco: ● Fatores ambientais ● Fatores constitucionais ● Fatores combinados nas NMA e efélides: genética + a exposição à luz UV. ■ NMA ● Lentigo simples ○ máculas < 5 mm, de cor castanha médio a preta, de bordas uniformes e bem definidas, que estão presentes nas crianças e nos adultos, em áreas expostas ou não a luz solar. ○ O lentigo congênito (múltiplos lentigos simples: agrupado ou disseminado – lentiginoses) que envolve a mucosa bem como a pele pode ocorrer em associação com várias síndromes. ○ ● intradérmicos ○ Podem ser ou não pigmentados, elevados, cupuliformes, com ou sem pêlos. ○ Não são comuns na primeira década de vida e aparecem progressivamente com a idade junto a as alterações neuróides, a infiltração gordurosa e a fibrose. ○ + comuns na face, excetuando-se as regiões palmares e plantares. ○ Podem involuir. ● juncionais ○ Adolescentes e adultos jovens. ○ Planos, pequenos (2-5mm) e pigmentados, como o lentigo simples. ○ Assumem forma redonda ou elíptica e, em geral, não têm pêlos. São desse tipo osdas regiões palmares, plantares e genitais. ● compostos ○ elevados, pigmentados e maiores que os juncionais. ○ Nevos displásicos/atíícos/clark: ■ tamanho um pouco > que os melanocíticos, ■ variação de cor, geralmente 2 (róseo ao castanho-enegrecido). Planos discretamente papulares. ■ bordas irregulares. ○ Risco de melanoma é baixo. ■ Exct. na sd. melanoma displásico familiar -> alto risco em adolescentes Definido por: ● .> 75-100 nevos, pelo menos 1 > 8 mm e pelo menos 2 familiares com fenotipo ou historia de melanoma. ○ Confusão diagnóstica com melanoma e, portanto, necessitam de biópsia confirmatória. Existe uma ○ Congênitos aparecem ao nascimento e se dsv em volta dos apêndices cutâneos e infiltram o tecido subcutâneo. São placas hiperpigmentadas pilosas, de variados tamanhos. ■ nevos congênitos gigantes: > 20 cm têm 4-20% de risco de transformação. ○ Nevo azul ■ COMUM: .Lesão de cor azulada, < 1 cm, bem delimitada, solitária. Surge na infância e não regride, predominando em mulheres, raça negra e dorso de mão e pés ■ CELULAR: um nódulo solitário em adolescentes. muito raramente pode malignizar, + SE: ● região sacral, ● > 1 cm. ○ Nevo halo ou vitiligo perinévico/ de Sutton: halo hipocrômico em torno de um nevo melanocítico. Eventualmente presente no melanoma. ■ Em geral são várias lesões, que podem estar em diferentes estágios: ● halo ao redor do nevo, ● halo com regressão parcial do nevo, ● halo ao redor de um nevo totalmente desaparecido. ■ Causado por ac antimelanócitos, que vão destruir os melanócitos dos nevos ■ Pode estar ou não associado ao vitiligo ■ + comum nos adolescentes. ■ Não necessita de tratamento ○ Nevo Combinado ■ associação do nevo azul (comum ou celular) e o nevo melanocitico (nevo juncional, composto ou intradérmico) ○ Nevo de Ito. (Naevus fuscocaeruleus acromiodeltoideo). ○ mancha azulada, e nas áreas inervadas pelos nervos braquiocutâneo lateral e supratroclear posterior (regiões dos ombros, supra-claviculares e pescoço). ○ Nevo de Ota. (Naevus fuscocaeruleus ophtalmomaxillaris). ■ mancha azulada, devida a melanócitos dérmicos, que acomete o globo ocular e a pele adjacente nas áreas de inervação dos ramos o�tálmico e maxilar do nervo trigêmio. ■ Presente no nascimento ou na adolescência ■ Predominam nas mulheres e 5 a 10% dos casos podem ser bilaterais. ○ Mancha mongólica ■ Pigmentação negro-azulada, única ou múltipla, nas regiões lombosacra e glútea, de tamanho e forma variáveis, que é observada principalmente na raça amarela e negra, mas também pode estar presente na raçabranca. ■ Presente ao nascimento e tende a desaparecer na faixa etária dos 3 aos 5 anos. ○ Nevo recorrente. ■ Inicia-se 6 semanas a 6 meses após ■ cirurgia prévia. ○ Nevo de Spitz (melanoma da infância) ■ benigna msm com características clínicas e histopatológicas semelhantes às do melanoma. ■ Padrão estelar (starburst) -> + comum, globular e atípico. ■ Histopatológico necessário ao dgn: ● melanócitos grandes, ● com ou sem atipia nuclear ● citoplasma abundante, ● dispostos em ninhos). ■ Comumente indicada a retirada da lesão. ❥ Queratoacantoma ( molusco sebáceo) ○ Tumor solitário benigno dos indivíduos idosos, principalmente na face, com história de exposição solar. ○ ○ Origem no folículo pilossebáceo. ○ nódulos arredondados, firmes, em geral da cor da pele com bordas bem demarcadas e uma cratera característica central contendo material queratinoso (plug),que geralmente desaparecem espontaneamente. ○ Pode involuir espontaneamente -> plug central de queratina é eliminado, permanecendo somente cicatriz achatada ○ + homens brancos: fotoexpostas ○ Desenvolvimento é rápido: > tamanho ( 1 a 5 cm) em 1 a 2 meses. ○ Tratamento: ■ Cirurgia ■ injecções de metotrexato ou 5-�luorouracilo (melhor resultado esttético). ○ Etiologia desconhecida ñ se sabe se filtro proteção ajuda. ❥ Siringoma ○ completamente inofensivos e são causados pelo crescimento excessivo de células de glândulas sudoríparas (glândulas écrinas). ○ Usualmente múltiplo, representado por pequenas pápulas róseo-amareladas, .translucentes ou císticos. < que 3 mm, simétricas, situadas nas pálpebras inferiores e região periorbital, principalmente de mulheres adultas. ○ Aparece primeiro na puberdade; ○ Há uma forma de aparecimento súbito na adolescência que atinge o pescoço, tórax, abdome e pênis que é o hidradenoma eruptivo. ○ A histologia é característica com dutos císticos em forma de vírgula e cordões epiteliais sólidos envoltos por estroma fibroso. ○ Friedman e Butler classificam o siringoma em ■ forma localizada ■ forma associada com a síndrome de Down ■ forma generalizada que engloba siringomas múltiplos e eruptivos (Darier and Jaquet) ■ forma familiar. ○ Raramente podem estar associados com a síndrome de Brooke-Spiegler, doença autossômica dominante múltiplos cilindromas, tricoepiteliomas e espiradenomas ocasionais. ○ Na síndrome de Down os siringomas ocorrem de 6 a 36% normalmente em mulheres ○ Como os siringomas estão geralmente na derme, a remoção completa é muitas vezes sem sucesso e a recorrência é comum. ○ Tratamentos possíveis incluem: ■ A excisão cirúrgica com sutura primária ■ Eletrocautério ■ Laser de dióxido de carbono ou Er: YAG ■ Crioterapia ■ Dermoabrasão ■ Ácido tricloroacético ❥ Hidrocistoma écrino ○ Dilatação glandular (multiplos) ○ Mulheres / face ○ Aumentam de tamanho no calor ○ Tratamento laser e eletrocirurgia. ❥ Hidrocistoma apócrino. ○ O hidrocistoma apócrino ou cisto de Moll é afecção da margem palpebral e ocorre, em geral, após obstrução do ducto secretor apócrino da glândula de Moll (glândula sudorípara apócrina e écrina). ○ São vesículas translúcidas, arredondadas, pequenas, não dolorosas, com conteúdo líquido. ❥ Hiperplasia sebácea ○ pode ser considerada uma proliferação benigna das glândulas sebáceas. ○ Cofatores, na indução: UV e o ciclosporina. ○ Herança autossômica dominante com penetrância incompleta. ○ Acometem a face de pessoas idosas, brancas, com elevações tumorais medindo de 2-5mm de diâmetro, arredondadas, salientes, porém superficiais, em número variável, levemente amareladas ou da mesma cor da pele. ○ O diagnóstico, em geral, é clínico e pode ser confirmado pela histopatologia. A dermatoscopia e a microscopia confocal úteis na a diferenciação de carcinoma basocelular. ❥ Adenoma sebáceo ○ tumores > que na hiperplasia. ○ Comumente associada a esclerose tuberosa. ■ Doença genética rara, causada por anomalias nos genes TSC1 ou TSC2, dos cromossomos 9 e 16, respectivamente. Levando a formação de neoplasias benignas em um ou mais órgãos, sendo o SNC e retina, pele, coração e rins os mais comuns de serem afetados. ■ sintomas associados aparecem na infância como: crises epiléticas, Retardo Mental ou a hidrocefalia secundária. ❥ Tricofoliculoma ○ Nódulo solitário ○ Orifício central com cabelos finos ○ Face e ou couro cabeludo ❥ Cisto epidérmico infundibular (cisto epidermóide)( cisto Sebáceo) ○ Mais freqüente Face e parte superior do tronco ○ Múltiplos na síndrome de Gardner ○ coloração da pele normal, esbranquiçados ou amarelados. A consistência pode ser dura, elástica, às vezes, com �lutuação quando in�lamado. ❥ Cisto triquelemal (cisto pilar) ○ Atingem 5-10% da população. ○ Contêm queratina e se originam da bainha externa do folículo piloso. ○ + frequentemente, no couro cabeludo (90%). ○ Podem ser esporádicos ou serem herdados de forma autossômica dominante. ○ São mais encontrados em mulheres que em homens e mais frequentes na meia-idade. ○ O cisto pilar é clinicamente semelhante ao cisto epidermóide, diferindo por sua comunicação com a superfície ser raramente observada (não há punctum visível) ❥ Milium ○ Superficiais e múltiplos: pequeno cisto de queratina, branco amarelada, superficial na pele. ○ Primários (porção inferior do infundíbulo folicular) ○ Secundários (retenção) ○ Não requerem tramtamento. LESÕES CUTÂNEAS PRÉ-CANCERÍGENAS ❥ Quelite actínica ❥ Ceratose Actínica (ou queratose actinica/solar ou senil): hipertrofia da camada córnea, com placas hiperceratóricas descamativas em base eritematosa, de 2-6 mm, geralmente em áreas fotoexpostas. ○ Ásperas a palpação (pode ser sentida mas não vista) ○ + comum em galegos. ○ 65% em MMSS. ○ A exposição solar crônica -> proliferação de queratinócitos aberrantes, ○ Lesão pré-maligna (+ comum) -> carcinoma espinocelular. ■ Quanto + n de lesões > a chance de evolução (baixa chance de metástase). ○ Marcadores de risco tbm p/ ■ Carcinoma Basocelular (CBC) ■ melanoma. ○ Nos lábios -> queilite actínica (+ no inferior + sol) -> tipo com > chance de metástases. ○ Tratamento: ■ fotodinâmica ■ imiquimod (imunomodulador) 5% em creme; ■ 5-�luorouracil (antimitótico) 1-2% na face 1x/dia e 5% no corpo 2x/dia, por 2-3 sem (piora nos 3-4 dias iniciais) ■ criocirurgia (nitrogênio líquido); ■ curetagem, com ou sem eletrocoagulação; ■ diclofenaco sob a forma de gel 2-3% 2x/dia; ■ peelings químicos; ■ laser. ❥ Doença de Bowen ○ Parece uma ceratose actínica > ○ Carcinoma espinocelular in situ, que pode evoluir para forma invasiva em 5% dos casos. ■ (geralmente + agressivos do que os da ceratose actínica). ○ Placa achatada rósea, eritematosa ou eritematopigmentada, bem delimitada, com bordas regulares e com escama ou crosta na superfície, pode atingir vários centímetros de diâmetro. ○ Diagnóstico diferencial: ■ CBC, ■ Tinea corporis, ■ eczema numular, ■ ceratose actínica, ■ psoríase e ceratose seborreica, ○ Em áreas fotoexpostas como não fotoexpostas. ○ Tratamento: mesma opções da ceratose actínica, variando com ■ tamanho, ■ localização da lesão ■ idade terapia fotodinâmica, ❥ Eritroplasia de Queyrat Papulose Bowenoide ○ Carcinoma espinocelular in situ do pênis. ■ papulose bowenoide afeta o corpo, ■ eritroplasia de Queyrat afeta a mucosa (glande, prepúcio, uretra) -> placa bem delimitada, brilhante, de superfície aveludada, eritematosa, de crescimento lento. ● Acomete + ○ não circuncidados, > de 40 anos. ● FR: ○ traumatismo constante, ○ higiene ruim, ○ herpes simples genital, ● chance de transformar-se em CEC invasor em 33%. ● Diagnóstico diferencial: ○ balanite de Zoom, ○ candidíase, ○ psoríase ○ Ambas podem ser causadas por HPV (16, 18, 31 e 35 os + prevalentes). ○ Tratamento ■ fotodinâmica, ■ 5-�luorouracil, ■ excisão cirúrgica laser de Erbium ■ laser de CO2. ❥ Corno Cutâneo ○ Designação morfológica de um nódulo hiperceratótico denso e cônico se assemelha a um chifre de um animal, poucos mm a cm. ■ brancas ou amareladas, ■ retas, curvadas ou retorcidas. ○ Resultado de uma aderência incomum de material queratinizado. Associado a ceratose actínica. Outras causas: ■ CEC ■ verruga viral, ■ ceratose seborreica, ■ ceratoacantomas ■ carcinoma renal metastático, ■ carcinoma sebáceo, ■ sarcoma de Kaposi, ■ angioceratoma, ■ molusco contagioso ○ Biópsia tangencial incluindo a base: diagnóstica e curativa ○ Curso e prognóstico dependem da desordem de base. ❥ Ceratose Arsenical ○ Resultantes da exposição crônica ao arsênico: ■ arsenito de potássio oral (solução de Fowler) para psoríase ■ Trióxido arsênico (pílulas asiáticas) para asma ○ Se desenvolvem nas áreas de fricção e trauma (palmas e plantas) como pápula em forma de calo, geralmente simétricas, amareladas, duras, pontudas, múltiplas, variando de 2 a 10 mm de diâmetro. ○ Outra forma clínica: ■ lesões eritematoescamosas geralmente em áreas fotoprotegidas, mas podem surgir em áreas fotoexpostas-> pode havero aparecimento de Carcinoma Basocelular. ■ Placas hiperpigmentadas com áreas de despigmentação lembrando “gotas de chuva” nas virilhas e ponto sobre pressão. Tende a poupar mucosa oral. ■ Pode haver perfuração do septo nasal, alopecia difusa, neuropatia e > fq de carcinoma pulmonar e genitourinário após 30 anos, em média. ○ Tratamento pode ser realizado com cirurgia convencional, crioterapia, retinoides, dentre outros. ❥ Ceratose Térmica ○ Por estimulação crônica da radiação infravermelha, apreciadas na pele por uma sensação agradável de calor. ○ Eritema ab igne, um padrão pontilhado, reticulado de hiperpigmentação é observado qdo: ● almofadas de calor ● perto da lareira ○ tratamento: cirurgia. ❥ Ceratose de Radiação Crônica ○ Ceratoses discretas, placas hiperceratósicas ou lesões exulceradas após a exposição aos raios X. ○ Podem se desenvolver após muitos anos de exposição crônica à radiação. ○ Terapia cirurgia. CÂNCER DE PELE ❥ Fatores desencadeanes ○ UV -> imunossupressão/catarata. ○ radiações ionizantes, ○ carcinógenos quimicos ○ virus oncogênicos. ❥ doenças gênicas mas raramente hereditárias(5%), ○ Killer –destruindo as células tumorais, diminuição das células de Langerhans. NÃO MELANOMA ○ 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados (+ fq). ○ Mutação do gene p53: 50% - CBC, 90%-CEC. ❥ Carcinoma Basocelular (CBC) ○ Deriva das cels ñ queratinizadas que originam a camada basal da epiderme -> pt apócrina do folículo sebáceo no embrião (raiz da bainha externa do folículo, abaixo do istmo). Células do tumor são dependentes das in�luências do tecido conectivo para seu crescimento ○ CA + comum-> 75% de todos os tipos de câncer de pele. ○ Raro em negro. ○ FR: ■ + em homens idoso (> 49a) ■ Fototipos 1-2 ● pele/olhos clara, ● cabelo ruivo, ● efélides, ■ exposição solar especialmente durante a infância e do tipo intermitente causando queimadura; ■ outros fatores: radiação terapêutica, exposição ao arsênico, imunossupressão (transplantados), tabagismo (pequeno risco), Síndrome do Nevo Basocelular( SNBC mutações no PTCH no cromossomo 9q22.3), HIV e doença de Bowen. ○ - agressivo dos tumores malignos da pele, que apn raramente metástase. A invasão local > perigo: invadir e destruir tecidos adj, inclusive ossos. ■ Disseminação: via linfática, hematogênica (visceral e coluna vertebral). ○ Risco p/ desenvolver novo CBC varia de 35-50%. ○ Apn pápula (ou nódulo) perolado + telangectasias. ○ Crescimento lento é progressivo, podendo ulcerar. ■ suspeitar lesão que sangra e não resolve em 6m. ○ Localiza-se > nos ⅔ superiores da face áreas fotoexposta ■ 30% no nariz. ■ Acomete mais o canto medial da pálpebra inferior. ■ Não ocorre nas palmas, plantas e mucosas. ■ 20% dos casos em local nao fotoexposto. ○ Formas clínicas: ■ - Nódulo-ulcerativo (+ comum) ● lesão pápulo rósea perolada, bordas translúcidas com telangiectasias, crescimento lento, associado ao neurotropismo. ■ - Plano-cicatricial Pagetoide: ● incomum,tumor séssil, áreas de radioterapia ■ - Esclerodermiforme ● placa branco amarelada com crescimento lento, borda mal definida/ recidiva. ■ - Pigmentar ● nódulo ulcerativa com pigmentação melânica, d ■ - Superficial ● múltiplas lesões eritemato escamosas,infiltradas de bordos irregulares e elevados. ■ - Basoescamoso ou metatípico (apresenta áreas com CBC e CEC). ● Alta incidência de metástase ○ Histopatologia: ■ Componentes: células epidérmicas (uniformes no tamanho, núcleo largo, oval e profundamente basofílico, citoplasma escasso) ■ Estroma:Massa ou ilhotas de células basalóides com paliçada celular periférica, e tumores são circundadas por abundante estroma (halo claro). ■ Dano actínico na derme e infiltrado in�lamatório crônico ao redor do tumor. ■ Mitoses são frequentes ■ Retração justa tumoral: lacunas nas margens das ilhotas. ■ lesões precoces as ilhotas são vistas apartir da epiderme ○ Tratamento vai depender da: ■ localização, ■ tamanho ■ profundidade. ■ Opções lesões primárias, pequenas e superficiais até 1,5 cm. ● curetagem, ● eletrocoagulação, ● criocirurgia ● Imiquimod, ● 5-�luoracil, ■ para 1,5 cm >: ● exérese cirúrgica convencional ● cirurgia micrográfica de Mohs ■ Geralmente tratamento é efetivo ❥ Carcinoma Espinocelular (CEC)/carcinoma de Celso escamosas/epidermoide. ○ 15% das neoplasias malignas de pele. ○ Derivado dos queratinócitos suprabasais (camada espinhosa). ○ Evolução + rapida que CBC ○ > Incidência em > 40 anos ○ 2x + cm em homens brancos. ○ fatores de risco: ■ Fotoexposição ■ Arsênico ou hidrocarbonetos aromáticos, ■ Lesões precursoras (ceratose actínica - 12%, doença de Bowen 5%, eritroplasia de Queyrat, líquen escleroatrófico genital*, cicatrizes de queimaduras, úlcera de Marjolin**, albinos, xeroderma pigmentosoúlceras e fístulas crônicas, liquen plano e luous eritematoso discoide), Queilite, Leucoplasia (condição na qual manchas ou lesões espessas e brancas aparecem dentro na boca - geralmente na gengiva ou nas bochechas - e é causada pelo crescimento celular excessivo). ● Raramente de pele sã. ■ HPV 16 e 18 (mucosa genital), ■ imunossupressão (é o + associado aos transplantados), ■ albinismo ou xeroderma pigmentoso (ambas associadas a > susceptibilidade da pele a radiação UV). ■ Doenças crônicas como: lúpus discoide. ■ Tabagismo -> CEC da cavidade oral. *Doença crônica que provoca manchas brancas e finas na pele, geralmente na região genital. Essa doença ocorre principalmente em meninas que ainda não menstruaram e em mulheres na pós-menopausa. O líquen escleroso pode estar relacionado a tendências genéticas (HLA-DQ7) distúrbios imunológicos, traumas ou infecções. uso tópico de corticoterapia de alta potência é relatado, porém, com riscos; enquanto agentes imunomoduladores tópicos são descritos com boa resposta clínica e com menor risco de atrofia. **A úlcera de Marjolin usada para definir neoplasias malignas, especialmente CECs que ocorrem sobre úlceras crônicas, fístulas e cicatrizes de várias etiologias, sendo as de queimaduras as causas + cmm. A transformação maligna é demorada e pode ter um tempo de latência de décadas. Inicialmente pode desenvolver nódulos, sangramento, úlceras que não cicatrizam, aumento da consistência da lesão, vegetação, odor desagradável, bordas elevadas. É tipicamente agressivo e o risco de recidiva ou metástase após o tratamento é de aproximadamente 20 a 30%. ○ Lábio inferior: pior prognóstico ○ Localização das lesões ■ Pele clara ● Áreas mais expostas ao sol ● Dorso das mão e antebraços ● Parte superior da face ● Lábio inferior (homem) ■ Pele escura: ● MMII em úlceras e cicatrizes (países tropicais) ○ Formas: ■ intraepidérmica ■ invasiva ○ Manifesta-se clinicamente: ■ placa eritematosa ceratósica⏩ pode evoluir para um corno cutâneo. ■ Pápula ou nódulo com diversos graus de ulceração e infiltração -> (exsudato purulento, facilmente sangrante ou recoberta por crosta). Limites imprecisos, in�lamação ao redor e bordas opacas eritêmato-amarelada. ■ Na mucosa: ● placa de leucoplasia ● lesão infiltrativo-vegetante. O corno cutâneo pode representar CEC (+ comum) ○ Metástases em 0,5-6% (especialmente em linfonodos regionais) e + fq em lesões recorrentes e as que invadem estruturas profundas ou nn. cutâneos. ● 👂 > chance de recidiva (18%). ● 💋 lábio > chance de metástases (12%) e sobre cicatrizes (até 40%)!! ● CEC de queratose solar: 0,1% (Lund), ● 2,6% (Katz, tumores de áreas expostas) ● Doença de Bowen: 37% (Graham and Helwig) ● E. de Queyrat: 20% (Graham and Hewig) ● Membro superior: menos que 8% ■ Aumento de linfonodos- metástases ou in�lamação ● Mais tardiamente: mais duros, mais irregulares e se fixam aos tecidos adjacentes ■ Disseminação sangüínea é incomum ■ Risco calculado quanto: ● Classificação de Broder: proporção de células tumorais diferenciadas e atípicas. ● Profundidade de invasão (alta espessura). ● Invasão vascular, perineural e tecidos adjacentes. ○ Carcinoma verrucoso -> forma do CEC de baixo grau de malignidade que clinicamente se apresentacomo uma tumoração exofítica verrucosa em várias regiões: ○ Diagnóstico deve ser confirmado pela biópsia + imunohistoqu[mica. ■ Queratinócitos atípicos que ultrapassam a membrana basal e invadem a derme.” ■ Alterações são similares a CEC de qualquer epitélio ■ Cels variam de bem diferenciada a totalmente anaplasicas. ■ Classificado em graus, sendo 1 a 4, e avançando com o diminuir da queratinização. ○ Tratamento se baseia no: ■ tamanho, ■ tempo de evolução ■ localização da lesão, ■ idade ■ estado imunológico. ■ Opções: ● curetagem ● eletrocoagulação, ● criocirurgia, ● excisão cirúrgica convencional, ● cirurgia micrográfica de Mohs ● radioterapia para áreas de difícil acesso cirúrgico ou como adjuvante (metástase a linfonodos). ○ Indicação cirúrgica: ■ Formato linear ou mal definidas ■ Sobre ossos: c. cabeludo, testa, extremidades distais ■ Pálpebras, comissura labial, pênis e vulva ■ Invasão de cartilagem e osso ■ Decorrentes de cicatriz, úlceras e fístulas ■ Nas recorrências ■ Lesões em radiodermites (grandes ou residuais) ■ Nos casos com metástases em linfonodos Melanoma ❥ Origem nos melanócitos, ❥ Etiopatogenia: Multifatorial,originam-se: ○ 75-80% em pele normal ○ 20-25% em nevo melanocítico cutâneo ○ Nevo atípico/displásico: risco aumento proporcional a quantidade de lesões ❥ Ocorre na pele, olhos, TGI, leptomeninges, mucosa oral e genital. ❥ Alto potencial para produzir metástases (letalidade alta), baixa incidência (4% das neoplasias cutâneas e 80% das mortes). ❥ Predominante: ○ em brancos 98%), + se efides. ○ em áreas equatoriais ( África do Sul e Austrália), ○ 20-50 anos de idade. ○ Tronco -> homens ○ Pernas e o quadril -> mulheres. ❥ Associado a fatores: ○ genéticos, ○ ambientais ■ Exposição ☀ Atentar ao IUV. ■ exposição solar na infância e a fotoexposição intermitente levando à queimadura ● Exposição contínua sem queimadura é comum no CEC. ○ individuais. ■ Fenótipo claro. ■ Homens pior prognóstico. ■ Ainda que a maioria dos melanomas não tenha o nevo como lesão pré-neoplásica (1/4 dos casos apn correlação histológica). ● Nevos melanocíticos > risco; sobretudo os congênitos gigantes (> 20 cm). ● Sd nevo displásico representa um fator de risco para melanoma (10x), geralmente + precoces e - espessos. ● + 50 nevos. ■ Fator genético, + importantes locus CDKN2A (genes de supressão tumoral – p16 e p14AR -40-50% dos casos), no locus CSK4, na via RAS e no gene MITF, N-RAS(15-18%) e c-KIT(7%). ● História familiar de melanoma dobra o risco ● Xeroderma pigmentoso, autossômica recessiva caracterizada por deficiência no mecanismo de reparo do DNA, apn risco até 2.000x >. ● Albinismo ● História pessoal de melanoma,⏫ chance de ter outro em até 9x e o paciente deve ser mantido sob vigilância ao longo de toda a vida. ● História familiar, risco 5x >, ○ apenas 5-10% destas neoplasias -> verdadeiramente familiares. ❥ Diagnóstico ○ Costumam ser únicas e predominam em áreas fotoexpostas, especialmente intermitente (ex.: dorso nos homens, porção inferior dos MMII nas mulheres). ○ Nevo cresceu? Tem prurido? Sangra? ○ Devemos fotografar todos os nevos suspeitos. ○ Formas: ■ + raras: melanomas primários de mucosa, os amelanóticos. ■ raríssimos -> órgãos internos ■ Excepcionais congênitos. ● Qlqr pode se tornar amelanótico. ○ Lembrar p/ suspeição: ■ Assimetria; ■ Bordas irregulares; ■ Cores diversas na mesma lesão; ■ Diâmetro > 6 mm; ■ Evolução (qualquer alteração que tenha ocorrido na lesão – tamanho, formato, novos sintomas). ○ Diagnóstico diferencial deve ser feito com: ■ nevos, ■ CBC pigmentado, ■ granuloma piogênico, ■ ceratose seborreica, ■ melanoniquia estriada, ■ trauma. ○ Tipos: ■ Lentigo maligno ● Atrofia e retificação da epiderme ● Grande quantidade de melanócitos atipicos na junção dermo-epidérmica ● Derme:alterações degenerativas solares ■ Lentigo maligno melanoma ● Substituição lentiginosa dos queratinócitos basais por melanócitos atípicos ● Colonização do epitélio folicular pelos melanócitos atípicos ● Invasão da derme ● Alterações actínias na derme ■ Melanoma extensivo superficial. ● Principal característica: focos de células malignas invadindo a derme, com áreas de alteração in situ na epiderme adjacente, onde há presença de melanócitos atípicos nas camadas suprabasais, isoladas ou em ninhos(disseminação pagetóide) ■ Melanoma nodular. ● Acometimento dérmico, atingindo a epiderme secundariamente ● Focos de células de melanoma invadindo a derm, em contato direto com a epiderme sobrejacente ● Sem áreas de comprometimento da epiderme adjacente ○ Dermatoscopia (“lente de aumento especial”): possível identificar a origem celular da lesão; ○ Biópsia excisional com margem estreita de 2-3 mm-> diagnóstico definitivo com coxim de gordura subdérmica (espessura vertical do tumor é o valor preditivo + importante para o prognóstico, tratamento e seguimento). ● Margens maiores que 1 cm podem alterar o �luxo linfático cutâneo e afetar a capacidade de identificar o linfonodo sentinela. ■ com exceção para: ● tumores maiores ● locais anatômicos nobres, ○ biópsia incisional na área + suspeita (+ pigmentada/elevada). ■ O melanoma tem crescimento: ● radial (cresce para os lados -> melhor prognóstico) ● vertical (cresce para baixo -> pior prognóstico). ■ Para GBM (Grupo Brasileiro de Melanoma), o laudo deve conter: ● tipo histológico ● Fase de crescimento (radial ou vertical), ● Níveis de invasão (Classificação de Clark), ● Profundidade (Índice de Breslow), ● Mitoses por milímetro quadrado, ● Infiltrado in�lamatório linfocitário peritumoral/intratumoral, ● Invasão vascular linfática e sanguínea, perineural, ● Ulceração, regressão, ● satelitose microscópica ● margens cirúrgicas. ○ Imuno-histoquímica capaz de identificar a natureza da linhagem celular: identificação de tumores primários ou metastáticos pouco diferenciados, tumores de células fusiformes, melanomas amelanóticos e no diagnóstico diferencial com outras condições. ■ Marcadores principais são a proteína S-100 e o HMB-45. Uma limitação do exame é que ele não é capaz de diferenciar a lesão melanocítica em benigna ou maligna. ○ Índice de Breslow -> espessura tumoral (dimensão vertical a partir do ponto mais profundo de invasão ao topo da camada granulosa ou à célula mais superficial em caso de ulceração), usando uma ocular micrométrica. Deveremos utilizar apenas uma casa decimal, aproximando para mais quando acima de 0,05 e para menos abaixo disto. ■ Ex.: um melanoma com 0,75 mm deve ser expresso no laudo anatomopatológico como 0,8 mm. Por outro lado, um melanoma com 0,94 mm será expresso como 0,9 mm. ■ Biópsia por punch ou shaving, deve-se usar Breslow. ■ Principal fator prognóstico, seguido de ulceração e Clark. ○ Principal forma de estadiamento do melanoma se dá pelo sistema TNM. ATUALIZAÇÕES NO ESTADIAMENTO DO MELANOMA – AJCC1) ■ No relatório anatomopatológico, as mitoses devem continuar a ser mencionadas, por mm2, por terem valor prognóstico. ■ A ulceração deve ser somente mencionada se a epiderme desaparecer e for substituída por crosta fibrinoleucocitária. ■ Erosões parciais e sítios de biópsias anteriores não configuram ulceração. ■ “T0” deve ser utilizado quando não há evidên-cias de tumor primário (desconhecido ou regres-são completa do melanoma). ■ Melanomas in situ devem ser categorizados como “Tis”. ■ Tx” deve ser utilizado quando não é pos-sível medir o Breslow (ex.: pela qualidade do corte histológico, cortes tangenciais ou curetagem). ● Não se deve medir Breslow se a epiderme não estiver representada no corte. ■ Pacientes com melanomas múltiplos sincrônicos devem ser categorizados pelo que exibe o maior T, e deve ser mencionado no estadiamento como m. Exemplo: 3 melanomas pT(3)NM. 5) ■ Com relação ao N (metástase locorregional), pode haver apresentação ● nodal: envolvimento linfonodal regional (reconhecimento clínico, imagem ou avaliação do LS – metástase oculta). ● não nodal: lesões clinicamente avaliáveis. Podem ocorrer por espalhamentoangiotrópico ou intralinfático e são classificadas em: ○ Satélite (SAT) – tumor grosseiramente visível até 2 cm do primário; ○ Microssatélites (MSAT) – são metástases microscópicas, cutâneas e/ou subcutâneas, encontradas ao exame histológico, descontínuas do foco do tumor primário, não podendo haver fibrose ou in�lamação separando os focos (caracterizaria regressão) . ○ Metástase em Trânsito (MIT) – tumor clinicamente evidente, dérmico ou subcutâneo, a partir de 2,0 cm do primário, em direção ou não ao primeiro foco de drenagem linfática. ■ Tivemos também a substituição do termo LN (+) “microscópico” por “clinicamente oculto” (EC I-II com metástase nodal determinada pela biópsia do LS) e do termo LN (+) “macroscópico” por “clinicamente detectado” (EC III). ■ Volume do tumor no LS é considerado fator prognóstico de doença regional e deve ser definido para todos pacientes. ■ N + = Número de linfonodos envolvidos compreende a soma daqueles detectados por BLNS (+) somados aos encontrados na complementação; ■ pN1(sn) = LN positivo diagnosticado por técnica de LS, sem completar a linfadenectomia; ● se esta for feita, designa-se pN1; ■ Extensão Extra Nodal (ENE) ou extracapsular = Extensão da metástase fora da cápsula, invadindo tecido adjacente, podendo ou não formar blocos. ❥ Prognóstico ○ Nos pacientes com melanoma metastático, o tempo mediano de sobrevida estimado é em torno de oito meses. ○ Sobrevida em cinco anos ■ 96% -> estágio 0; ■ 92,5% e 74,8% -> estágios I e II; ■ 49% -> metástase linfonodal (estágio III) ■ 17,9% -> estágio IV (metástases à distância). ○ Desfavorável: ■ (cabeça, pescoço e tronco), ■ homem, ■ + 60 anos, ■ intensa infiltração linfocitária, ■ regressão tumoral, ■ tipo histológico, ■ índice mitótico, ■ microssateliose, ■ marcadores imuno-histoquímicos ■ citomorfometria nucleolar. ❥ Tratamento ○ Diagnosticado, estadiado por biópsia -> sem metástase -> Ressecção da lesão com margem de segurança adequada à espessura da lesão: ○ > nos estágios: I e IIA ao diagnóstico -> cirurgia curativa em 70-90% dos casos, ttmento + efetivo.. ○ Mais comum inicialmente é a pele e tecido subcutâneo. ○ 18-27%distância:linfonodos regionais, pulmão, cérebro, fígado, ossos, coração,suprarenal,TGI. ○ Investigação de envolvimento linfonodal regional com linfocintilografia pré-operatória e biópsia do primeiro linfonodo de drenagem (Linfonodo Sentinela – LS ou LNS), poupando os pacientes das extensas dissecções linfáticas, que ocorre tipicamente de forma ordenada e sequencial. ■ A ideia é a de que, não havendo metástase no LS, há mais de 95% de possibilidade de que não ocorra doença metastática naquela cadeia. ■ Deva ser individualizada de acordo com a idade e as comorbidades do paciente. ■ Indicada para pacientes: ● sem acometimento linfonodal clinicamente detectado com espessura tumoral > 0,8 mm ● < 0,8 mm e ulceração. ● Clark 4 ○ Pacientes com linfonodos palpáveis ou com biópsia (+) para LS-> dissecção de todos os linfonodos, pelo fato de melhorar a qualidade de vida do paciente (ñ há dados que melhorem a sobrevida). ○ Na biópsia, a margem desta exérese inicial é exígua, mínima (em torno de 1-3 mm), para que não seja comprometida a drenagem linfática da área. Daí, dependendo então do Breslow, esta mesma margem deve ser ampliada em determinadas medidas a partir da cicatriz da exérese inicial. Isso se fará em um segundo momento! ■ O acompanhamento deve incluir: ● anamnese e EF, principalmente no local primário, linfonodos regionais, fígado, baço, pulmão, cérebro (o melanoma é a 3 causa de metástase cerebral). ■ Sem metástases e com espessura < 1 mm. : cada 3 meses por um ano e depois a cada 6 a 12 meses. ■ Para os + profundos: cada 3 meses por 2 anos, a cada 6 meses por 3 anos e depois anualmente. ■ Caso haja suspeita de envolvimento visceral, podem ser realizadas PAAF guiada por exame de imagem ou biópsia aberta da área suspeita -> se positivos para malignidade: ● Metástase solitária ou limitada: ○ ressecção ○ terapia sistêmica, principalmente quando há progressão da metástase; ● Metástases disseminadas não acometendo o SNC: ○ terapia sistêmica; ● Metástases disseminadas acometendo o SNC: cirurgia/radioterapia ou terapia sistêmica. ■ A quimioterapia não mostrou aumentar a sobrevida global, mas se justifica pela paliação de sintomas sem resposta as anteriores: dacarbazina, temozolomida e carboplatina/paclitaxel ■ A radioterapia para metástases ósseas e cerebrais.
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