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Embriologia do Sistema Cardiovascular I

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Embriologia do Sistema Cardiovascular I:
Referência Bibliográfica: Livro: EMBRIOLOGIA CLINICA, 10º edição
Livro: EMBRIOLOGIA MEDICA, 13º edição
O sistema cardiovascular é o primeiro a se formar*
Hematopoiese:
Vasculogênese: formação de novos vasos a partir de células
modificadas
Angiogênese: ramificações de vasos já existentes
Nos seres humanos, a primeira evidência da formação de san-
gue e vasos sanguíneos (vasculogênese) mesoderma do saco vite-
lino (17° dia)
Vasculogênese: Células do mesoderma indiferenciadas, rece-
bem um estimulo e se diferenciam em grupamentos celulares de-
nominados HEMANGIOBLASTOS (progenitores hematopoiéti-
cos e endoteliais) que formam as ilhotas sanguíneas, onde a regi-
ão de fora é formada por células endoteliais que liberam estímu-
los para células especializadas de dentro das ilhotas formem as
células tronco hematopoiética (primeiras células vermelhas)
Fator VEGF: fator de transformação dos vasos em adultos e
no embrião
As células sanguíneas também se desenvolvem a partir de cé-
lulas endoteliais modificadas
As primeiras células-tronco hematopoiéticas que surgem no
embrião são verdadeiramente pluripotentes e por isso podem dar
origem a todos os tipos celulares encontrados no sangue
No saco vitelínico temos a formação do sangue, confor-
me ele diminui essa hematopoiese passa a ser feita pelo fí-
gado (hematopoiese hepática) até no 5º mês e depois o ba-
ço também ajuda e só depois teremos a formação na medu-
la óssea
Hemácias:
Em embriões são maiores do que nos adultos e possuem
núcleos
Têm ciclo de vida menor (50 a 70 dias no feto versus
120 dias em adultos)
Isoforma fetal da hemoglobina tem maior afinidade
por oxigênio em relação à forma adulta
*
Vascularização intraembrionária:
Mesoderma esplâncnico intraembrionário - 18° dia
Ao contrário do mesoderma extraembrionário do saco
vitelino, a formação de vasos sanguíneos no mesoderma
intraembrionário NÃO ESTÁ ASSOCIADA À HEMATO-
POIESE *exceto na região AGM
Células endoteliais formam estruturas vesiculares, que
se unem em longos tubos ou vasos, originando o sistema
circulatório do embrião
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Pesquisas → diferenciação do sistema arterial versus venoso.
A identidade arterial ou venosa das células endoteliais é estabele-
cida bem no início de seu desenvolvimento, antes da angiogênese
e antes do surgimento da circulação por meio de uma sinalização
que também diferencia os vasos linfáticos. Por isso cada uma vai
ter uma característica histológica
Desenvolvimento do coração:
O coração começa a bater entre os dias 22 e 23 (3º semana)
O coração é o primeiro órgão funcionalmente ativo
21 dia: batimentos cardíacos
24 – 25: bombeamento de sangue
Coração é necessário para suprir necessidades embrionárias
nutricionais e de oxigênio durante os eventos de morfogênese
Três sistemas de veias pareadas drenam para o coração primi-
tivo:
3. Veias umbilicais: regridem após o nascimento
1. Sistema (veia) vitelino: se torna o sistema porta
2. Veias cardinais: formam o sistema cava
Grastulação é o processo mais importante da vida, ini-
cia-se a partir da formação da linha primitiva, observamos
também a formação duas membranas a coacal (origem ao
Ânus) e a bucofaríngea (origem a cabeça) e linha ia até me-
tade do embrião onde começa a migração de células do epi-
blasto, a primeira migração formava o endoderma e a se-
gunda o mesoderma
Depois da formação da mesoderme, temos a formação
da notocorda que induz o surgimento do tubo neural
Mesoderma que era um só, se modifica formando um
mesoderma ao lado da notocorda denominado mesoderma
paraxial, temos o mesoderma intermediário e o mesoderma 
lateral ele vai ser continuo com o mesoderma extraembrio-
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nário 
O mesoderma lateral se divide em dois: a parte de cima junto
com o ectoderma da origem a somatopleura e o de baixo mais o
endoderma forma a esplancnopleura
O coração e toda a parte da vasculogênese são derivados
do mesoderma lateral
Quando a linha primitiva regredi e o mesoderma recobre todo
o embrião, desde desse momento as células que estavam no epi-
blasto e que se transformam no mesoderma já tinham seu cami-
nho definido e migram para parte de cima do embrião para
formar a região cardiogênica, ou seja, elas já tinham uma sina-
lização que nortearam seu caminho
Essas células que migram para formar a região cardiogênica,
são chamadas de precursoras cardiogênicas e cada região sabe a
parte que vai formar
Na 3º semana o embrião sofre a grastulação e existem células
formadas do lado direito e esquerda do mesoderma na linha pri-
mitiva que já sabem sua função, sabendo disso elas migram para
a região cardiogênica onde irá formar o coração
O mesoderma cardiogênico são direitos e esquerdos
e na região cardiogênica eles se fundem e formar uma regi-
ão com formato de ferradura na região cranial e começam
um aglomerado de hemangioblastos
Cardiogênicos pode ser sinônimo de angioblastos
Temos o cordão cardiogênico estrutura fechada que
sofre um processo de canalização e vira tubos cardiogêni-
cos (estrutura aberta)
Quem trabalha nessa formação dos tubos é o ácido reti-
nóico (ex. roacutan), porém ele em excesso ou de inibidores
da recaptação seletiva de serotonina (ex. sertalina, fluoxeti-
na) podem prejudicar a sinalização correta das células que
formaram o seu coração
Essa sinalização incorreta das migrações dos hemangio-
blasto podem ocasionar em manchas, como a “macha em
formato de vinho do porto”, hemangioma cavernoso
Temos dois tipos de dobramento: mediano e lateral
Relembrando as células migram para região cardiogêni-
ca, forma o cordão que depois se torna o túbulo endocárdi-
co ou cardiogênico
O tudo endocárdico (cardiogênico) se dobra de manei-
ra medial e faz um dobramento lateral que irá unir o lado
direito com o esquerdo do tubo, reposicionando da região
cranial para região ventral do embrião junto com a parte
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irá formar o intestino
Obs: se o coração não vai para o ligar certo podemos ter a ecto-
pia cordis (coração fora da cavidade torácica) por isso o dobra-
mento é tão importante
Alguns autores já chamam esse cordão de aorta
Quando temos o dobramento total desse tubo endocár-
dico medialmente, ele encontra uma outra região que estava
tendo vasculogênese e estava formando as veias vitelíni-
cas e juntos dão origem ao seio venoso
O dobramento lateral une as duas regiões separadas (di-
reita e esquerda) do tubo endocárdico formando um tubo
único
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Obs: O coração possui três camadas: endocárdio, miocárdio e pe-
ricárdico e durante a união do tubo endocárdico com as veias vi-
telinas, começa a proliferação de novas células do mesoderma que
fica em envolta se junta com o endotélio formando o miocárdio,
o endocárdio já estava formado e por último teremos outra proli-
feração que forma o epicárdico
O sangue entra pelo seio venoso e vai sair pelo trato de
saída
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