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Aula 8 Modelagem de Sistemas

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Prévia do material em texto

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MODELAGEM DE SISTEMAS
MODELOS BÁSICOS DE ANÁLISE
- -2
Olá!
Bom dia!
O diagrama de atividades tem por objetivo apresentar, de forma gráfica, a lógica de procedimentos, de processos,
de fluxos de trabalho ou de métodos complexos de uma classe.
O diferencial do diagrama de atividades, em comparação a ferramentas de apresentação da lógica, como por
exemplo fluxogramas, é a possibilidade de representar o processamento paralelo, útil especialmente na
modelagem de processos, que em geral possui atividades concomitantes.
Bons estudos!
Objetivos
1. Entender os conceitos e elementos do diagrama de atividades;
2. Entender as situações em que o uso desse diagrama é útil;
3. Aplicar a construção do diagrama de atividades.
Fluxograma, o precursor do diagrama de atividades
Quem programava lá pelo final dos anos 1970 e início dos 1980 vai se lembrar de uma ferramenta muito usada
para especificação da lógica de programas: o .fluxograma
Antes de escrever o código na linguagem de programação, os programadores pensavam na lógica do programa e,
através do fluxograma, modelavam graficamente (através de formas geométricas) os fluxos de controle desse
programa. Foi uma das primeiras ferramentas de modelagem gráfica usadas.
A figura abaixo ilustra um fluxograma, que mostra a lógica de um programa para “ler dois números,
diferentes de zero, e achar a média aritmética desses números”.
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Em tese, o fluxograma pode ser usado para representar o fluxo de procedimentos ou processos das
 conforme ilustra a imagem a seguir.empresas,
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Os primeiros elementos do diagrama de atividades
Os elementos do diagrama de atividades diferem daqueles usados nos fluxogramas, mas sua essência é bem
próxima. Os principais elementos do diagrama de atividades são:
Atividade
Retângulo com bordas arredondadas. Veja um exemplo:
Transição
Setas contínuas que representam o fluxo de trabalho entre atividades. Veja um exemplo:
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Decisões
Losango, usado para controlar os desvios (caminhos) do fluxo de controle.
Condições de guarda
São condições associadas a transições entre uma atividade e outra, indicando que a atividade que sucede
somente será executada se a condição de guarda for verdadeira. Veja um exemplo:
Ponto de Merge
Desvios: a decisão, que divide em dois ou mais caminhos (fluxos de atividades). Tem um fluxo de entrada e N
fluxos de saída;
Intercalações: local onde dois ou mais caminhos (fluxos de atividades) se juntam e continuam como apenas um
fluxo. É usado o mesmo losango da decisão.
Os caminhos que se juntam foram separados anteriormente pelo elemento desvio. Tem N fluxos de entrada e um
fluxo de saída.
Processamento em paralelo
Bifurcação e união (ou junção): barras horizontais que sincronizam atividades que vão ocorrer em paralelo.
No caso, as atividades que ocorrem em paralelo são processar pedido e faturar pedido. Observe:
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Representando o fluxo de controle paralelo
A dotou o de dois elementos que operam em conjunto, que permitem expressar oUML diagrama de atividades
comportamento paralelo, ou seja, uma ou mais atividades que podem acontecer ao mesmo tempo. Muitos
afirmam ser esse o para outras ferramentas gráficas, grande diferencial do diagrama de atividades da UML
como o fluxograma, que se atem apenas a representar o processamento sequencial.
A , sendoprogramação em paralelo em algoritmos concorrentes não é muito comum no mundo comercial
mais usada em software básico (como por exemplo, em sistemas operacionais).
O poder do é mais comumente usado para representar processos de paralelismo do diagrama de atividade 
negócio ou fluxos de trabalho.
Para iniciar ou sincronizar dois ou mais fluxos de trabalho em paralelo, são usados dois tipos de barras de
sincronização: ( ) e ( ).bifurcação fork junção joint
Raias de natação
Para entender melhor o vamos pensar nasparticionamento do diagrama de atividades, raias de natação,
que exibem os agentes que realizam cada atividade no diagrama.
O também é dividido em compartimentos, nos quais cada um será executado por umdiagrama de atividades 
agente, que poderá ser:
• departamentos ou setores da empresa (financeiro, contabilidade, criação, propaganda etc.),
• funções ou cargos de pessoas nas empresas (gerente, operação, atendente etc.),
• papéis nas empresas (fornecedor, cliente, segurado, seguradora etc.).
•
•
•
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O representa, ainda, a lógica de casos de uso ou de métodos complexos de uma classe.diagrama de atividades
Já as raias podem representar: objetos, componentes e atores.
Observe o diagrama de atividades a seguir, com o uso de raias de natação, com as 4 entidades envolvidas no
pedido: o cliente faz o pedido, o departamento de vendas processa o pedido, o estoquista separa os produtos do
pedido e o setor de distribuição despacha os produtos ao cliente.
Para que usar o diagrama de atividades?
Muitos autores (Eduardo Bezerra, Martin Fowler, dentre outros) já destacaram o pouco uso dos diagramas de
atividades em projetos de desenvolvimento de software. Mesmo que voltados para as utilidades descritas a
seguir, o uso de diagrama de atividades não ocorre em larga escala, e os principais motivos são:
1 Documentar sistemas não é uma prática usual no Brasil, em função de vários motivos que não cabem discutir
aqui.
2 Em sistemas desenvolvidos sob o paradigma da orientação a objetos, o particionamento do sistema é por
classes, e não por funcionalidades (como seria nos paradigmas estruturado e essencial); como o diagrama de
atividades descreve um comportamento, estaria, pela lógica, mais relacionado a funcionalidades.
As aplicações mais usuais para diagramas de atividades são:
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Modelagem de processos de negócios e fluxos de trabalho
Essa utilização é que mais tira proveito do fato de o diagrama de atividades permitir representar fluxos de
controle paralelos, já que em muitos processos de negócio e em fluxos de trabalho, as sequências de atividades
costumam acontecer em paralelo.
Modelagem da lógica de um caso de uso complexo
Muitas vezes, a especificação textual de casos de uso complexos demanda muito esforço e, por vezes, por sua
extensão, é difícil de ser visualizada como um todo (ocupando mais de uma folha de papel ou de editor de texto).
Modelagem da lógica de uma operação complexa
Embora não seja muito usual, os métodos de classes podem ter uma lógica complexa, especialmente em classes
de controle; neste caso, o diagrama de atividades pode ser útil para representar a lógica desse método.
Modelar a lógica de algoritmos paralelos para programas concorrentes
Pode-se valer dos elementos (separações e junções) usados pelo diagrama de atividades para representar o
processamento paralelo em programas concorrentes.
Subatividades no diagrama de atividades
As atividades, quando complexas, podem ser decompostas em subatividades. Neste caso, tal atividade
decomposta terá um diagrama especificando suas subatividades e o diagrama principal terá uma representação
diferenciada — com símbolo do ancinho, conforme esta imagem:
Saiba mais
A especificação do passo a passo de um cenário de uso complexo pode se valer do diagrama de
atividades.
A restrição aqui, muito bem descrita por Martin Fowler, é que o usuário final (especialista do
domínio do problema), geralmente leitor das especificações de casos de uso, poderia não
acompanhar o diagrama com facilidade.
Em contrapartida, a grande vantagem é que os cenários principal e alternativos podem ser
representados no mesmo diagrama, facilitando a visão do caso de uso como um todo.
Outra limitação é que os casos de uso são descritos na visão dos atores e o diagrama de
atividades especifica as atividades do sistema (ações do sistema); neste caso, as interações do
ator para informar dados devem ser representadas em atividades.
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Aplicando diagrama de atividades
Vamos observar uma aplicação do diagrama de atividades. Para isso, observe as informações abaixo:
Modelagem da lógica de um caso de uso complexo
Considerea seguinte especificação do caso de uso registrar pedido:
• Caso de Uso: Registrar Pedido
• Pré-condição: --
• Pós-condição: pedido registrado e cliente registrado, caso seja novo cliente
Cenário principal:
1. Usuário informa Id do cliente
2. Sistema localiza cliente com Id do cliente
3. Sistema exibe nome, e-mail e telefones do cliente
4. Usuário informa dados do pedido (1)
5. Sistema calcula valor do serviço (2)
6. Sistema aponta EM ESPERA para status do pedido
7. Sistema registra pedido
8. Sistema emite boleto do pedido (*)
Cenários alternativos:
2.a. Cliente não localizado
1. Extends cadastrar cliente
(1) Dados do pedido: altura e largura da faixa, texto da faixa, cor da faixa, cor do texto
(2) Valor do serviço = Custo_Material + Custo_desenho + % Lucro
Custo_Material = área x R$ 20,00
Custo_Desenho = número de letras x R$ 0,70
% de Lucro = 20 % x (Custo_Material + Custo_desenho)
Valor do sinal = 50% x Valor Serviço
Segue uma das possíveis soluções do diagrama de atividades:
• Observe que os passos do caso de uso, como exibir dados (passo 3) e alteração de status (passo3), por 
serem ações simples, podem ser omitidos do diagrama de atividades. Representá-los não seria um erro, 
mas detalhes que podem ser omitidos.
• Observe que o extends do caso de uso (cadastrar cliente) é considerado uma atividade e representado 
no diagrama de atividades, dando a visão do cenário principal e do alternativo.
•
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O que vem na próxima aula
•A finalidade, os elementos e construção dos diagramas de componentes e implantação;
•Veremos em que situações o uso dos diagramas componentes e implantação serão úteis;
•Verificaremos que podemos modelar os componentes dentro dos nós de um diagrama de implantação.
Saiba mais
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e
artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma dúvida, fale com seu professor
online, utilizando os recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Avaliou a finalidade do diagrama de atividades;
• Distinguiu os elementos do diagrama de atividades;
• Estabeleceu quando usar o diagrama de atividades.
Referências
BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. — Guia do Usuário. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. cap. 1 e 2.UML 
FOWLER, Martin. — um breve guia para a linguagem padrão. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.UML essencial
cap. 1
LARMAN, Craig. uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e aoUtilizando UML e padrões: 
processo unificado. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. cap. 2.
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