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AULA VIGILANCIA EM SAÚDE

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
A expressão “vigilância em saúde” 
remete, inicialmente, à palavra 
vigiar.; 
 
 
Sua origem – do latim vigilare – 
significa, de acordo com o 
Dicionário Aurélio, observar 
atentamente, estar atento a, 
atentar em, estar de sentinela, 
procurar, campear, cuidar, 
precaver-se, acautelar-se. 
Vigilância em Saúde 
No campo da saúde, a ‘vigilância’ está 
historicamente relacionada aos conceitos de 
saúde e doença presentes em cada época e 
lugar, às práticas de atenção aos doentes e aos 
mecanismos adotados para tentar impedir a 
disseminação das doenças. 
O isolamento é uma das práticas mais antigas de intervenção 
social relativa à saúde dos homens. 
 
(Rosen, 1994; Scliar, 2002; Brasil, 2005) 
No final da Idade Média, o modelo médico e 
político de intervenção que surgia para a 
organização sanitária das cidades deslocava-se 
do isolamento para a quarentena. 
Descobertas Bacteriológicas 
Metade do século XIX; 
Expoentes Pasteur e Koch; 
Microscópio capaz de identificar 
microrganismos; 
Teoria Unicausal – Cada doença tem o seu 
agente etiológico; 
Agente etiológico – identificado – estudadas 
suas características – combatido por meio de 
agentes químicos; 
Desenvolvimento científico e 
industrial – Produção de 
fármacos e imunizantes. 
A partir da década de 1950, o conceito de ‘vigilância’ é 
modificado, deixando de ser aplicado no sentido da 
‘observação sistemática de contatos de doentes’, para ter 
significado mais amplo, o de ‘acompanhamento sistemático 
de eventos adversos à saúde na comunidade’, com o 
propósito de aprimorar as medidas de controle. 
 (Waldman, 1998) 
A VIGILÂNCIA NO BRASIL 
• 1978 – OMS “Conferência de Alma-Ata”: Saúde para 
todos no ano 2000. 
 
• 1980 – Movimento da reforma Sanitária: “construção 
de uma nova política de saúde democrática, 
descentralizada e universalizada com unificação de 
elementos essenciais para a reforma do setor. 
 
• 1986 - 8ª CNS: Consagração da Reforma Sanitária. 
O Movimento 
pela Reforma 
Sanitária 
Brasileira 
Luta pela garantia 
do direito 
universal à saúde 
e construção de 
um sistema único 
e estatal de 
serviços. 
Objetivo 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 
• Garante ao cidadão o direito de consumir produtos e 
serviços de qualidade, bem como viver e trabalhar em 
ambientes saudáveis. 
 
• Obrigação da vigilância e dever do cidadão o 
cumprimento. 
 
• Sistema VISA - Competência do estado com poder de 
polícia; 
SUS 
CAPÍTULO I 
Art. 6º Inclui no campo de atuação do (SUS): 
I - a execução de ações: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica; 
VIGILÂNCIA 
 
• SANITÁRIA (SNVS) 
 
 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 
§ 1 - conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à 
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de 
serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
 
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se 
relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, 
da produção ao consumo; 
 
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou 
indiretamente com a saúde. 
VIGILÂNCIA 
 
• EPIDEMIOLÓGICA 
 
§ 2 - Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto 
de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes 
e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a 
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção 
e controle das doenças ou agravos. 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 
VIGILÂNCIA 
 
 
• EPIDEMIOLÓGICA 
 
OBJETIVOS: 
 
• identificar o agente causal ou fatores 
relacionados à causa dos agravos à saúde; 
• entender a causa dos agravos à saúde; 
• definir os modos de transmissão e determinar 
os fatores contribuintes aos agravos à saúde; 
 
• identificar e explicar os padrões de distribuição 
geográfica das doenças; 
• estabelecer os métodos e estratégias de 
controle dos agravos à saúde; 
 
• estabelecer medidas preventivas; 
 
• auxiliar o planejamento e desenvolvimento de 
serviços de saúde; 
 
• prover dados para a administração e avaliação 
de serviços de saúde. 
*Fonte: Adaptado de T. C. Timmreck, 1994. 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 
VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA 
 
 
• SAÚDE DO 
TRABALHADOR 
 NO SUS 
 
§ 3 - conjunto de atividades que se 
destina, através das ações de 
vigilância epidemiológica e 
vigilância sanitária, à promoção e 
proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como à 
recuperação e reabilitação da saúde 
dos trabalhadores submetidos aos 
riscos e agravos advindos das 
condições de trabalho. 
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 
Em 22 de dezembro de 2009, o Ministério da Saúde publicou a 
portaria 3.252, que aprova as diretrizes e financiamento das 
ações de vigilância em saúde, define os seus componentes como 
sendo: 
 
I. Vigilância Epidemiológica; 
II. Vigilância Ambiental; 
III.Vigilância da saúde do trabalhador; 
IV. Vigilância Sanitária; 
V. Promoção da Saúde; 
VI. Vigilância da Situação de Saúde. 
Um conjunto de ações em saúde pública, englobando 
saberes dos profissionais de diversas áreas que atuem 
conjuntamente sobre os determinantes e 
condicionantes do processo saúde-doença, de forma 
contínua e sistemática, no sentido de modificar a 
realidade sanitária da população. 
Vigilância em Saúde 
 “A epidemiologia é o estudo da distribuição 
e dos determinantes da saúde em 
populações humanas” 
Susser, 1973 
 
Epidemiologia 
 
“A epidemiologia é o ramo das ciências da 
saúde que estuda, na população, a ocorrência, 
a distribuição e os fatores determinantes dos 
eventos relacionados com a saúde” 
Pereira, 1995 
John Snow 
1854 
John Snow 
 
http://contanatura.weblog.com.pt/arquivo/Table SNOW.JPG
Vigilância 
Epidemiológica 
Epidemiologia 
CONCEITOS IMPORTANTES : 
 
1. DADOS 
2. ÍNDICE 
3. INDICADOR 
 
Epidemiologia 
DADOS – São a base para gerar 
informação. 
• Descrição limitada de um fato (Difícil de 
ser usado isoladamente, pois explica 
pouco). 
• Os dados que selecionamos e a maneira 
como os combinamos oferecem a 
compreensão da situação em análise. 
 
Epidemiologia 
ÍNDICES – Os índices são elaborados 
mediante a agregação de dois ou mais 
indicadores simples, referidos a uma mesma 
dimensão, ou a diferentes dimensões, da 
realidade (JANNUZZI, 2004). 
Exemplos : 
CPO-D – índice de cárie (dentes permanentes) 
Ceo-d – índice de cárie (dentes decíduos) 
Índice de Dean – índice de fluorose 
Índice de higiene oral (O’ Leary) – índice periodontal 
Índice de estética dental (DAI) – índice de oclusopatias 
 
 
 
Epidemiologia 
INDICADOR – medida capaz de descrever 
uma situação, bem como avaliar mudanças 
ou tendências. São necessários para: 
 analisar a situação atual; 
fazer comparações; 
 avaliar mudanças ao longo do tempo. 
Exemplos : 
1. Cobertura de primeira consulta odontológica programática 
2. Cobertura da ação coletiva escovação dental supervisionada 
3. Proporção de população coberta pelo Programa Saúde da Família 
(PSF) 
 
 
Epidemiologia 
TIPOS DE INDICADORES 
 
PREVALÊNCIA - Proporção de casos numa 
população delimitada e num dado tempo. 
INCIDÊNCIA - Proporção de casos novos 
em uma população delimitada e durante 
um período determinado de tempo. 
Prevalência: 
Ex: Prevalência de Diabetes entre trabalhadores 
de uma determinada indústria de doces no ano de 
2009? 
 De 1129 sujeitos 94 sofriam de Diabetes. 
Logo, a prevalência será de 94/1129 = 0,083 = 83% 
 
Prevalência, portanto, de 8,3% de Diabetes entre 
trabalhadores da indústria de doces em 2009. 
Incidência: 
Ex: Um surto de intoxicação alimentar foi detectado 
durante um final de semana, entrejovens que participavam 
de um retiro espiritual na cidade de São Paulo, Dos 132 
participantes 90 apresentaram um quadro de 
gastrenterite aguda no domingo. 
Vigilância Epidemiológica 
Conjunto de ações que proporciona o 
conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos 
fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças e 
agravos. 
Vigilância Epidemiológica 
As informações obtidas 
são interpretadas 
permitindo a 
identificação do 
comportamento 
epidemiológico das 
doenças fornecendo o 
arcabouço científico 
para subsidiar a tomada 
de decisões. 
Atividades da Vigilância 
Epidemiológica 
• Coleta de dados; 
• Processamento de dados coletados; 
• Análise e interpretação dos dados processados; 
• Recomendação das medidas de controle apropriadas; 
• Promoção das ações de controle indicadas; 
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas 
adotadas; 
• Divulgação de informações pertinentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vigilância Epidemiológica 
Notificação 
A listagem das doenças de notificação nacional é 
estabelecida pelo Ministério da Saúde e os estados e 
municípios podem adicionar à lista outras patologias de 
interesse regional ou local, justificando a sua necessidade 
e definindo os mecanismos operacionais correspondentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vigilância Epidemiológica 
Investigação 
Investigação Epidemiológica é um trabalho de campo, 
realizado a partir de casos notificados (clinicamente 
declarados ou suspeitos) e seus contatos, que tem como 
principais objetivos: identificar fonte e modo de transmissão; 
grupos expostos a maior risco; fatores determinantes; 
confirmar o diagnóstico; e determinar as principais 
características epidemiológicas. O seu propósito final é 
orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de 
novos casos. 
NOTIFICAÇÃO 
INVESTIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notificação 
Parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação: 
 
- Magnitude: elevada frequência; altas taxas de incidência; prevalência; 
mortalidade e anos potenciais de vida perdidos; 
 
- Potencial de disseminação: elevado poder de transmissão colocando em 
risco a saúde coletiva; 
 
-Transcendência: severidade (letalidade; sequelas; hospitalizações...); 
relevância econômica (redução da força de trabalho; custos assistenciais; 
custos previdenciários...) relevância social (sensação de medo, repulsa ou 
indignação por parte da sociedade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação: 
 
- Vulnerabilidade: disponibilidade concreta de instrumentos específicos de 
prevenção e controle da doença; 
 
- Compromissos internacionais: relativos ao cumprimento de metas 
continentais ou mundiais de controle, eliminação ou erradicação de doenças; 
 
- Ocorrências de epidemias, surtos e agravos inusitados à saúde: situações 
emergenciais em que se impõe a notificação imediata de todos os casos 
suspeitos , objetivando delimitar a área de ocorrência, elucidar o 
diagnóstico e deflagrar medidas de controle aplicáveis. 
 
Notificação 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
É dever de todo cidadão notificar, sendo uma obrigação inerente aos profissionais da área da saúde. Sua 
obrigatoriedade consta da Lei n.º 6259/75. 
É a notificação obrigatória de casos e surtos de doenças e 
outros agravos constantes da lista de doenças de notificação, 
cujos critérios de elaboração serão vistos adiante. 
O que notificar: 
Detecção de casos 
•Casos de Doenças de 
Notificação Compulsória 
Portaria Ministerial 
Casos de Óbitos por 
Doenças de Notificação 
Compulsória 
Surtos e 
 epidemias 
Doenças de 
interesse nacional, 
estadual e 
municipal 
Investigação Epidemiológica 
É um procedimento que 
complementa as informações da 
notificação sobre a fonte de 
infecção, mecanismos de 
transmissão, dentre outras 
Possibilita a descoberta de 
novos casos que não foram 
notificados 
É a etapa mais nobre 
da metodologia de VE. 
 
A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, 
outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços 
públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao 
paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 
30 de outubro de 1975. 
 CÓDIGO PENAL Art. 269 
 
 PENA: Detenção de 06 meses a 02 anos e multa. 
 
 O não cumprimento desta obrigatoriedade será 
comunicado aos conselhos de entidades de Classe e ao 
Ministério Público para que sejam tomadas as medidas 
cabíveis. (Portaria MS) 
Como notificar? 
Ficha de Notificação 
Como notificar? 
Ficha de Notificação 
Ficha de Investigação 
Ficha de Investigação 
Os achados de investigações 
epidemiológicas de casos e de 
surtos complementam as 
informações da notificação: 
 
Fontes de infecção; 
Mecanismos de transmissão; 
Descoberta de novos casos. 
A comunicação de doença, agravo ou 
evento de saúde pública de 
notificação compulsória à autoridade 
de saúde competente também será 
realizada pelos responsáveis por 
estabelecimentos públicos ou 
privados educacionais, de cuidado 
coletivo, além de serviços de 
hemoterapia, unidades laboratoriais 
e instituições de pesquisa. 
 
 
A comunicação de doença, agravo ou 
evento de saúde pública de 
notificação compulsória pode ser 
realizada à autoridade de saúde por 
qualquer cidadão que deles tenha 
conhecimento. 
 
CONCEITOS: 
Epidemia: 
 
O termo "epidemia", proveniente do grego 
(epi, sobre, e demos, povo), designa o 
aparecimento súbito de uma doença 
infecciosa que se propaga durante um 
determinado período de tempo por uma 
determinada zona geográfica, afetando um 
número significativo de pessoas. 
Ocorre quando uma doença se 
desenvolve num local de forma rápida 
(fazendo várias vítimas), num curto 
intervalo de tempo. 
 
CONCEITOS: 
Epidemia: 
 
Ocorrem geralmente quando a 
população de uma determinada região 
entra em contato pela primeira vez 
com um agente patogênico (vírus, 
bactéria); 
Neste caso, o sistema imunológico não 
está preparado para combater a 
doença, que se espalha rapidamente 
fazendo várias vítimas; 
Campanhas de vacinação em massa são 
importantes para evitar epidemias. 
CONCEITOS: 
Epidemia: 
 
 
Na Idade Média, uma epidemia de Peste Negra 
(Peste Bulbônica), transmitida dos ratos para 
os homens através da picada de pulgas, fez 
milhões de vítimas em meados do século XIV. 
 
Uma epidemia pode acontecer também quando 
ocorre uma mutação do agente patogênico. O 
vírus da gripe (influenza), por exemplo, sofre 
constante processo de mutação. Entre os anos 
de 1918 e 1919, a epidemia da gripe espanhola 
(também conhecida como gripe pneumônica) 
fez milhões de vítimas no mundo todo. 
 
 
CONCEITOS: 
Surto: 
É uma ocorrência epidêmica, onde todos os casos estão relacionados 
entre si, atingindo uma área geográfica pequena e delimitada, como vilas, 
bairros ou populações institucionalizadas como colégios, creches, 
quartéis. 
Ex: Ocorrência de diversos casos de intoxicação alimentar em uma 
creche, após a ingestão de mamadeira com leite contaminado. 
 
 
 
 
CONCEITOS: 
Endemia: 
Refere-se à presença usual de uma 
doença, dentro dos limites 
esperados, em uma determinada 
área geográfica por um período de 
tempo ilimitado; 
Ocorre quando há uma constante 
renovação de suscetíveis na 
comunidade. 
Ex: malária; Doença de chagas... 
 
 
CONCEITOS: 
Pandemia: 
É uma Epidemia de doenças 
infecciosas que se espalha entre 
a população localizada em uma 
grande região geográfica como, 
por exemplo, um continente, ou 
mesmo o planeta. 
 
Portanto, a pandemia é de maior 
proporção em relação à epidemia, 
pois pode levar a milhares ou até 
milhões de vítimas. 
 
 
No Brasil, com o advento do Sistema Único de Saúde (SUS), a vigilância 
sanitária, através da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, artigo 
6º, parágrafo1º, passa a ser definida como: 
 
[...] conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde 
e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, 
abrangendo: 
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem 
com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao 
consumo; II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou 
indiretamente com a saúde (BRASIL, 1990). 
BRASIL 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
ANVISA 
 
 
Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. 
 
É uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma 
agência reguladora vinculada ao ministério da saúde. 
 A finalidade é promover a proteção da saúde da população por 
intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de 
produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos 
ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles 
relacionados. Além disso, a Agência exerce o controle de portos, 
aeroportos e fronteiras e a interlocução junto ao Ministério das 
Relações Exteriores e instituições estrangeiras para tratar de assuntos 
internacionais na área de vigilância sanitária. 
Disque Saúde: 
0800 61 1997 
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=182
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
• SANITÁRIA (ANVISA) 
 
 
Disque Saúde: 
0800 61 1997 
MISSÃO 
"Proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança sanitária de 
produtos e serviços e participando da construção de seu acesso". 
VALORES 
Ter o conhecimento como fonte da ação 
Transparência 
Cooperação 
Responsabilização 
VISÃO 
"Ser agente da transformação do sistema descentralizado de vigilância sanitária em 
uma rede, ocupando um espaço diferenciado e legitimado pela população, como 
reguladora e promotora do bem-estar social". 
Ações Desenvolvidas na Vigilância Sanitária 
(Lei 8080/90) 
Educação 
Sanitária 
Coletas de amostras para 
análises laboratoriais 
Processo Administrativo 
Autorização de 
Funcionamento 
Licença Sanitária 
Registros e 
Dispensa de Registro 
Diagnóstico 
de Situação 
Análises de Projetos 
Arquitetônicos 
Inspeção Sanitária 
Produtos 
e 
Serviços 
Estrutura da VISA 
ANVISA 
- É responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as 
atividades do País. Executa as atividades de Controle Sanitário e fiscalização em 
portos, aeroportos e fronteiras; 
Estado e Municípios: 
- São responsáveis pelas atividades descentralizadas (inspeções); 
 
 
 
 
 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS 
 
- ANVISA 
- VISAS 
- LACENS 
- INCQS 
- FIOCRUZ 
Poderes da VISA 
- Educação e Orientação; 
- Corrigindo Irregularidades 
 Conjunto de ações que propiciam o conhecimento 
e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e 
condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde 
humana, com a finalidade de identificar as medidas de 
prevenção e controle dos fatores de risco ambientais 
relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde. 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL 
2005 Regulamentação do Sistema Nacional de Vigilância 
em Saúde ambiental 
Acidentes com produtos 
perigosos 
Contaminação do ar e do 
solo 
Desastres naturais 
Contaminantes ambientais e 
substancias químicas 
Água para consumo humano 
Efeitos dos fatores de risco 
Condições saudáveis no 
ambiente de trabalho 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA RELATIVA À 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
 
Consiste na avaliação das fontes de risco à saúde nos 
locais e processos de trabalho, determinando a 
adoção das providências para a eliminação ou 
redução dos riscos 
 
Saúde do Trabalhador (LEI 8080/90) 
 
• É um conjunto de atividades que se destina, através das ações 
de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção 
e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa a 
recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores 
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de 
trabalho, abrangendo: 
 
Trabalhador 
São considerados trabalhadores todos os homens e mulheres 
que exercem atividades para sustento próprio e/ou de seus 
dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção no 
mercado de trabalho, no setor formal ou informal da economia. 
Trabalhador 
 
Fatores Associados: 
 
Agravos que têm relação com condições de 
trabalho específicas, como os acidentes de 
trabalho típicos e as “doenças profissionais”; 
 
Doenças que têm sua frequência, surgimento ou 
gravidade modificados pelo trabalho, 
denominadas “doenças relacionados ao 
trabalho”; 
 
Doenças comuns ao conjunto da população, que 
não guardam relação de causa com o trabalho, 
mas condicionam a saúde dos trabalhadores. 
 
Trabalhador 
 
Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho - Ministério da Saúde (Portaria 
MS N.º 1.339 de 18 de novembro de 1999), em cumprimento do Art. 6o, §3o, 
inciso VII, da Lei 8.080/90, representa um subsídio valioso para o diagnóstico, 
tratamento, vigilância e o estabelecimento da relação da doença com o trabalho 
e outras providências decorrentes. 
 
 
1. MECÂNICOS 
Quedas; lesões no manuseio de máquinas e instrumentos; rebarbas, cavacos, fagulhas; 
choque de veículos; outros impactos mecânicos 
 
2. Riscos ergonômicos (psicofisiológicas) 
São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, 
monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. 
 
3. Riscos físicos (diversas formas de energia) 
Ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. 
 
4. Riscos químicos 
Compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via 
respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores... 
 
5. Riscos biológicos 
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos e parasitas. 
 
Trabalhador empregado 
É responsabilidade do empregador comunicar ao INSS, através de Comunicação de 
Acidente do Trabalho (CAT), a doença ou acidente ocorrido no exercício profissional, nas 
primeiras 24 horas do conhecimento do fato, mesmo quando a situação não exigir 
afastamento do trabalho. 
Podem emitir a CAT, na situação de recusa do empregador, o sindicato, o médico que 
atendeu, o acidentado ou familiar, ou qualquer autoridade pública. 
 
Todos os trabalhadores, incluindo desempregados ou aposentados: 
 
Procure os serviços de saúde do SUS do município, o sindicato de sua categoria e/ou o 
CRST. Estes locais devem registrar a ocorrência por meio do Sistema de Informações em 
Saúde do Trabalhador (SIST/RS), que permite a notificação compulsória dos acidentes e 
doenças relacionados ao trabalho. 
“Devemos pensar o trabalho como uma 
atividade de transformação da 
natureza, empreendida socialmente 
pelos homens, não devendo denotar 
marca de sofrimento” 
Marcia Agostini , 2002 
Lucia Mardini | DVAS 
AVALIAÇÃO 
1. Quais as principais ideias contidas em cada charge? 
Charge 1 
AVALIAÇÃO 
Charge 2 
AVALIAÇÃO 
Charge 3 
AVALIAÇÃO 
Charge 4 
AVALIAÇÃO 
Charge 5 
Charge 6 
Charge 7 
Charge 8 
Explicação sobre o trabalho 
Trabalho escrito : 1,5 
Banner : 1,5 
Data de entrega : 19/10 
Fazer em grupo 
 O grupo deve entregar um trabalho escrito sobre os 3 índices no dia da prova, 
para seu tutor e escolher um dos índices para montar um banner digital. 
 
Índices em saúde bucal : 
 
 Índice de Dean 
 Índice de higiene oral (O’ Leary) 
 Índice de estética dental (DAI) 
 
Estrutura do banner : 
I. Introdução 
II. Objetivo 
III. Desenvolvimento 
IV. Conclusão 
OBS.: Será escolhido o melhor banner de cada turma, para que o 
trabalho seja apresentado no Congresso Científico

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