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Moléculas do complexo principal de histocompatibilidade

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Entrada de um patógeno → célula apresentadora de antígeno (APC) fagocita o mesmo e 
apresenta estruturas para os linfócitos T no interior dos linfonodos, ativando linfócito naive → 
célula T ativada → expansão clonal (celulas T já ativas) → resposta imunocelular no indivíduo. 
AS CELULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENO: 
• Célula dendrítica (captura de antígenos) → apresentação de antígenos para linfócito T 
(com um coestimulador B7) e CD28 nos linfócitos T → ativação da célula t imatura: 
expansão clonal e diferenciação em celulas T efetoras 
• Macrófago → resposta da célula t efetora: 
o se for uma cel T já ativa: ativação dos macrófagos (imunidade mediada por 
célula) que fagocitam e matam os microorganismos 
o Se for uma célula T naive: mesma coisa que a célula dendrítica, ou seja, ativa-
se a célula t 
• Célula B → resposta da célula T efetora: ativação das celulas B e produção de 
anticorpos (imunidade humoral). Obs: as celulas internalizam as proteínas antigênicas 
e apresentam peptídeos derivados destas para celulas t auxiliares 
Obs: preferencialmente, celulas dendríticas tem a função de ativar celulas T naive, sendo que 
celulas B e e macrófagos atuam normalmente em celulas T auxiliares CD4 previamente 
ativadas. 
CELULAS DENDRITICAS: 
1. Residentes em tecidos (celulas de langerhans)/ classicas: quando necessário, são 
recrutadas pela via linfática ao local que contem o patógeno. Expressam receptores de 
membrana (lectinas do tipo C) que se ligam a microorganismos. No instante em que os 
produtos microbianos são reconhecidos pr receptores do tipo toll, gera-se resposta 
imune inata. 
2. CD dérmicas (ativadas ou migratórias)/ plasmocitoides: secreção de grande 
quantidade de interferons do tipo I. apresentam muitas moléculas de MHC com 
peptídeos ligados , bem como coestimuladores necessários para ativação das celulas T 
OBS: apresentação cruzada: algumas celulas dendríticas são capazes de endocitar celulas 
infectadas com vírus ou fragmentos celulares e de liberar proteínas virais para o citosol, 
permitindo que eles sejam apresentados aos linfócitos T CD8. Este processo é chamado de 
apresentação cruzada, ou cross-priming, para indicar que um tipo de célula (a célula 
dendrítica) é capaz de apresentar antígenos de outra célula (a célula infectada com vírus ou 
células tumorais) e prepara, ou ativa, as células T específicas para estes antígenos. 
 
 
RECONHECIMENTO DE ANTIGENOS DEPENDENTES DE MHC PELOS LINFÓCITOS T: 
- As celulas T reconhecem peptídeos linerares, já que somente eles se ligam ao MHC. Ao 
contrário de celulas B que podem reconhecer peptídeos, proteínas, ácidos nucleicos, 
carboidratos e lipídeos. 
- Os receptores de celulas T (TCRs) são específicos para moléculas do MHC, sendo que o 
reconhecimento do MHC também é necessário para maturação de celulas T CD4 e CD8, 
garantindo que celulas T maduras sejam restritas apenas ao reconhecimento de moléculas 
do MHC com antígenos ligados. 
Obs: Restrição do MHC: uma célula T só reconhece um peptídeo específico pela 
apresentação de um peptídeo por uma MHC específica. 
 
O processo de reconhecimento do linfócito T na APC, se dá tanto da proteína do patógeno, 
como do MHC, se este é próprio e natural do homem. Se o MHC não for reconhecido como 
próprio, não é ativação. 
OS GENES DO MHC: o lócus MHC contem dois tipos de genes polimórficos que fazem a 
diferenciação de classe I e classe II, codificando duas proteínas estruturalmente distintas, 
mas homólogas. . Há três genes do MHC da classe I chamados de HLA-A, HLA-B e HLA-C 
que codificam para três tipos de moléculas do MHC da classe I com os mesmos nomes. 
Existem três loci de HLA da classe II chamados de HLA-DP, HLA-DQ e HLA-DR 
 
MHC DE CLASSE I: presente em todas as celulas do corpo → 
LINFÓCITO T CD8 (apresentam peptídeos que são reconhecidos 
por celulas T CD8). Composto por 2 cadeis polipeptídicas ligadas 
por uma cadeia alfa e por uma subunidade microglobulina beta2. 
Obs: a molécula de classe I totalmente montada é um trímero, 
constituído de uma cadeia alfa, uma microglobulina beta 2 e um 
peptídeos ligado. 
 
 
MHC CLASSE II: mais em APC → LINFÓCITO T CD4. Composta por 
2 cadeias polipeptídicas associadas a uma cadeia alfa e uma 
cadeia beta. 
 
 
 
 
 
OBS: a expressão de moléculas do MHC é aumentada pelas citocinas produzidas durante as 
respostas imunes inata e adaptativa. Apesar de classe I ser produzido constitutivamente, sua 
expressão é aumentada por IFN alfa, beta e gama, que ativam um APC dormente. 
Coestimuladores: as APCs também proporcionam estímulos adicionais, que são 
necessários para as respostas completas das celulas T. 
OBS: cada molécula do MHC se liga a um peptídeo de cada vez, mas pode se ligar a peptídeos 
diferentes. 
OBS: classe I adquirem peptídeos principalmente a partir de enzimas citossólicas e de classe II 
a partir de proteínas presentes nas vesículas intracelulares. 
OBS: moléculas do MHC apresentam tanto peptídeos próprios como peptídeos exógenos e as 
celulas T monitoram esses peptídeos apresentados para a presença de antígenos estranhos. 
OBS: as moléculas do mhc de classe II acomodam peptídeos maiores do que as do de classe I 
OBS: as celulas dendríticas e macrófagos expressam receptores tipo Toll e outros sensores 
microbianos que respondem a microrganismos através do aumento da expressão de moléculas 
do MHC e de coestimuladores, melhorando a eficiência. 
➔ Se a defesa contra um vírus na circulação tem que ser mediada por anticorpos, requer 
a participação de linfócitos T CD4+, mas se o vírus infectar uma célula de tecido, ele se 
torna inacessível ao anticorpo, sendo sua erradicação dependente de linfócitos 
citotóxicos CD8+. 
OS MHC DIFEREM DE PESSOA PARA PESSOA: diferenças em DRbeta (principalmente), 
DPalfa... 
PROCESSAMENTO DO ANTÍGENO: transformação de um antígeno que é uma 
proteína grande em pequenos peptídeos que conseguem se ligar ao MHC. 
 
 Obs: as proteínas degradadas em endolisossomos fornecem peptídeos para moléculas 
do MHC da classe II. 
https://www.youtube.com/watch?v=AYi9Yy2e6ls ; 
https://www.youtube.com/watch?v=AYi9Yy2e6ls
 
 
 o 
MHC de classe 2, quando produzido, tem uma proteína que trava seu sítio de ligação, sendo 
liberado somente quando encontra um endossoma

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