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Avaliação funcional

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A avaliação funcional é aquela na qual o fisioterapeuta, após ter avaliado força, amplitude de movimento, dor e sensibilidade, procura 
saber o quanto essas capacidades físicas comprometidas estão influenciando nas AVDs ou nas atividades de trabalho. Para isso, o fisioterapeuta 
tenta simular as atividades que a pessoa se queixou de dor durante a anamnese em diversas angulações, com diversos tipos de carga, em 
posturas sustentadas ou movimentos feitos de forma repetida, buscando avaliar as disfunções, presença de dor, compensações para realizar a 
função. 
 A avaliação funcional deve ser mensurada utilizando instrumentos que quantifiquem como essa avaliação se apresenta e podem ser 
repetidos ao longo do tratamento. 
Escalas de função: 
✓ FIM (medida de independência funcional – MIF) é a mais utilizada; 
✓ Wee FIM (Assessment Coding Sheet); 
✓ BI (índice de Barthel); 
✓ Kenny Self-Care Scale 
✓ PECS (Pacient Evaluation and Conference Systems); 
 
 Além disso, temos a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) da OMS. Cria descritores e pontuação para 
cada atividade executada pelo paciente. 
 Para cada articulação existem escalas diferentes de avaliação que consideram vários aspectos, como: avaliação do ombro de um idoso e 
avaliação do ombro de um atleta. 
 No final do exame físico é feito a palpação. Ela tem como objetivo trazer informações das condições do tecido (temperatura, espasmos, 
cicatriz, pulsação, flacidez). A palpação pode provocar uma exacerbação do quadro doloroso do paciente, por isso ela é deixada para o final do 
exame físico. 
 Testes especiais ou provocativos: são aqueles que vão confirmar se a hipótese diagnóstica pensada no início da avaliação estava 
correta. Isso possibilita um diagnóstico diferencial porque, as vezes, todas as informações direcionam para um tipo de lesão, contudo, ao realizar 
os testes especiais, descobre-se que a lesão é outra ou então há uma lesão associada. Isso pode ser confirmado através de exames 
complementares como: 
• Laboratoriais: confirmam condições específicas; 
• Raio-X: problemas musculoesqueléticos (imagens planas); 
• Artrografia: anormalidades articulares (contraste); 
• Fleb, arteriografia: anormalidades vasculares (contraste); 
• Cintilografia: marcadores radioativos (inflamação); 
• Tomografia: cortes transversais, excelentes detalhes; 
• Ressonância magnética: detalhes anatômicos; 
• Ultrassonografia: imagens dinâmicas. 
 
 
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