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Atividade Direito Agrário 7° período noturno
Aluna: Simone Félix Rodrigues
1- Explique as fontes do Direito Agrário e o objeto do Direito Agrário
R: fontes formais: a lei, os costumes, Estatuto da Terra, a doutrina e a jurisprudência. No direito agrário: as fontes são a Constituição, que estabelece princípios para a matéria agrária.
2- Explique a autonomia do Direito Agrário nos seguintes aspectos:
	a) científico: É o Estatuto da Terra e sua legislação complementar que reforçam a autonomia científica do Direito Agrário. O que dá essa autonomia são princípios, objeto e método próprios. E tudo isso já foi desenvolvido no Direito Agrário. Quanto ao objeto, trata-se das atividades agrárias. Já o método leva em conta aqueles princípios, para abordar um objeto cheio de particularidades visando um fim específico que é a justiça social.
	b) didático: em 1943 solicitava-se ao Congresso Nacional a criação da cátedra de Direito Rural nas universidades brasileiras. Em 1972, com a Resolução n. 3 do antigo Conselho Federal de Educação, o Direito Agrário foi incluído definitivamente nos currículos das faculdades de direito, como matéria obrigatória ou opcional
	c) jurisdicional: é uma reivindicação constante dos jus-agraristas, tida como pressuposto para o acesso à justiça para os pobres do campo e para um trato jurídico no mínimo eficaz dos conflitos agrários, uma vez que, com todos passos dados na autonomia do Direito Agrário.
	d) Legislativo: legislativa está a cobrança de uma legislação à altura da complexidade das relações jurídicas agrárias, adicionada das particularidades dos países explorados na ordem internacional.
3- Qual a natureza jurídica do Direito Agrário?
R: O Direito Agrário é um ramo do Direito com natureza jurídica predominantemente social, conforme determina a Constituição Federal. Foi superada a dicotomia do Direito Público ou do Privado reger as relações agrárias.
4- Comente os princípios do Direito Agrário:
1) monopólio legislativo da União: a União é a única competente para legislar em matéria de direito Agrário; 
2) utilização da terra se sobrepõe à titulação dominical: a terra é um bem que deve servir à coletividade, em detrimento de um ou um número restrito de indivíduos; 
3) propriedade condicionada à função: a propriedade rural deve ser plenamente utilizada, e não se tornar um objeto de especulação financeira;
 4) dicotomia do direito agrário: política de reforma agrária e política de desenvolvimento rural – a terra deve estar disponível a todos, e estes devem nela produzir; 
5) interesse público sobre o individual: o interesse público prevalece sobre as pretensões do indivíduo; 
6) proteção à propriedade familiar e a pequena e média propriedade: a lei deve buscar a manutenção da propriedade que sirva ao sustento de um núcleo familiar, e as pequenas e médias propriedades – sempre produtivas – devem ter o estímulo do poder público; 
7) fortalecimento da empresa rural: deve ser estimulada a unidade que se dedica a culturas agrícolas, criação de gado ou culturas florestais, com a finalidade de obtenção de renda. 
8) conservação e preservação dos recursos naturais e do meio ambiente: a produção rural não deve desperdiçar ou por em risco os recursos naturais disponíveis; 
9) função social da propriedade: este princípio diz que a propriedade deve atender as necessidades da coletividade, ou seja, no sentido de ser produtiva, gerando emprego, renda, etc.
5- Disserte sobre os fundamentos históricos do Direito Agrário
R: Desde os tempos mais antigos o ser humano precisou utilizar-se dos frutos da terra para se alimentar, sendo assim, com o passar dos séculos, foram criando-se regulamentações para que esse uso não se torne um uso prejudicial à terra e injusto para quem cultiva e quer cultivar. No Brasil a história do Direito Agrário se inicia a partir do Tratado de Tordesilhas, em que após a chegada de Colombo a américa já havia uma preocupação em proteger as leis pela corte espanhola. A partir daí surgiu-se as sesmarias e etc. com o fim do tratado de Tordesilhas houve uma grande confusão no território brasileiro onde se teve muitas terras irregulares, por isso, foi necessário fazer a criação da Lei de Terras. Essa Lei tinha o objetivo de legitimar a posse de terras devolutas
6-: Explique por que os seguintes fatos são relevantes para o Direito Agrário Brasileiro:
a. Sesmarias: 
Terrenos abandonados pertencentes a Portugal e entregues para ocupação, primeiro no território português, e depois, na colônia, o Brasil, onde perdurou de 1530 até 1822. O sistema foi utilizado desde o século XII nas terras comuns, comunais ou da comunidade.
b. Lei de Terras de 1850:
Foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. Até então não havia nenhum documento que regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu pressionado a organizar esta questão.
c. Constituição de 1891:
O Brasil tinha a essa época, 14 milhões de habitantes, a maior parte ainda vivendo no campo. As classes sociais eram compostas de oligarquias e latifundiários rurais, oriundos de sesmarias que a Lei de Terras não conseguiu dar o disciplinamento que se pretendia. A massa trabalhadora do campo é formada de meeiros e colonos. Verifica-se na economia uma leve predominância da produção de açúcar sobre o café, este começando a ganhar importância e figurando ao lado do algodão e da borracha. A proclamação da república teve como principal consequência a independência política do Brasil, sem, no entanto, alterar a estrutura colonial da produção. Já se disse mesmo que o 13 de maio teve maior significância para os meios de produção do que a própria república. As oligarquias rurais continuavam impondo as regras políticas durante a chamada República Velha, como faziam no império. De qualquer forma, observou-se o início de um lento processo de industrialização, com a entrada de investimentos estrangeiros, principalmente ingleses, especialmente nas ferrovias, e nas empresas de serviços públicos e nos bancos.
d. Constituição de 1934:
 A sucessão de Washington Luiz provocou a divisão das oligarquias e permitiu a formação da Aliança liberal, que redundaria na revolução de 30. A revolução trouxe, ainda que timidamente mudanças na realidade do país, visto que a plataforma que se pregava, independentemente do caráter nitidamente conservador, tinha por escopo alterar o quadro histórico de dominação. O desenvolvimento econômico e a questão social eram aspectos que não poderiam mais ser esquecidos. A indústria no país inicia seu processo de decolagem, dando ensejo a formação de uma classe operária combativa. As relações de produção no campo, entretanto, pouco foram afetadas pelas mudanças no plano político nacional. Como exemplo basta dizer-se que a legislação trabalhista e de assistência previdenciária não chegou até o campo
e. Constituição de 1946:
Referentemente ao direito de propriedade, é igualmente significativo o salto dado pelo constituinte de 1946, especialmente no que diz respeito à propriedade da terra, ao condicionar o seu uso ao bem-estar social. Além disso estabeleceu como norma a desapropriação por interesse social, abrindo as portas para uma efetiva reforma agrária. O art. 147 resumia a função social da propriedade nos seguintes termos: "Art. 147: O uso da propriedade será condicionado ao bem-estar social. A lei poderá com observância do disposto no art. 141, § 16, promover a justa distribuição da propriedade com igual oportunidade para todos". Relativamente à usucapião "pro labore" a Constituição aumentou a área objeto do benefício de 10 para 25 hectares: "Art. 156 § 39 Todo aquele que não sendo proprietário rural nem urbano ocupar por 10 anos ininterruptos, sem oposição nem reconhecimento de domínio alheio, trecho de terra não superior a 25 hectares tornando-se produtivo por seu trabalho e tendo nele sua morada, adquirir-lhe-á a propriedade, mediante sentença declaratória devidamente transcrita". 
f. Período de 1951 a 1964:
Entre 1951e 1964 surgiram inúmeros projetos de Código Rural, de reforma agrária, etc com inspiração, sobretudo nos códigos rurais da Argentina e do Uruguai. Em 1962 foi criada a SUPRA 
 g.	Revolução Cubana:
A Revolução Cubana foi a superação da questão agrária originada na etapa republicana e uma opção socialista para o desenvolvimento socioeconômico do país, do qual o desenvolvimento agrário tem sido um eixo fundamental. A superação dessa "questão agrária" do socialismo cubano determina as estratégias em curso e suas metas imediatas. 
h. Golpe Militar de 1964:
O objetivo dos militares com a edição do Estatuto da Terra era frear as reivindicações populares, deslocando o foco do conflito, que saiu da sociedade e se direcionou para o próprio Estado. Este era o interesse imediato do governo, apenas este, e não executar de fato o programa da reforma agrária, que neste país nunca se concretizou.
i. Constituição de 1988:
O artigo 22 do texto constitucional brasileiro, em seu inciso I, prescreve que compete privativamente à União legislar sobre Direito Agrário, remetendo o intérprete às cláusulas constitucionais pertinentes, ao Estatuto da Terra (Lei n.º 4504/64), e à legislação que fixa as normas do Direito Agrário(Lei n.º 4.947/66).
Ou seja, constitucionalmente recepcionou-se o Estatuto da Terra, gestado pelos movimentos sociais agraristas que antecederam ao Golpe Militar de 1964, em decorrência da Emenda Constitucional n.º 10, de10 de novembro de 1964, que ampliou a competência legislativa da União para os labirintos do Direito Agrário
j. Código Civil de 2002: 
No entanto o Contrato Agrário, está submetido às condições gerais estabelecidas no Código Civil de 2002, estando, pois, tanto a propriedade quando a posse agrária submetidas a função social da terra. Os contratos agrários podem ser divididos em contratos nominados (típicos) ou contratos inominados (atípicos).
7- Explique os requisitos legais de cumprimento da função social da terra:
R: Artigo 186 da Constituição de 1988: “A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I – aproveitamento racional e adequado; II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores
8- Comente sobre o ITR: os critérios de cálculo, as isenções e imunidades:
R: A respeito do Imposto Territorial Rural - ITR, está definido na Constituição Federal, art. 153, VI, que “Compete a União instituir impostos sobre: propriedade territorial rural”. Segundo Hugo de Brito Machado (2015, p. 349), a designação da competência para a União é: Exclusivamente ao propósito de utilizá-lo como instrumento de fins extrafiscais, tanto que sua receita era, na vigência da Constituição anterior, destinada inteiramente aos Municípios em cujos territórios estivessem os imóveis situados. Portanto, com o deslocamento da competência dos Municípios para a União, acarretou-se a função do Imposto sobre a propriedade territorial rural que é a função extrafiscal.
9- Como se avalia o aproveitamento racional e adequado da terra?
Observa-se se está tendo a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações de trabalho, e a exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e trabalhadores.
10-O que acontece de não alcançar a produtividade por razões de caso fortuito e força maior?
Segundo o art 6 § 7º da lei n° 8.629 - Não perderá a qualificação de propriedade produtiva o imóvel que, por razões de força maior, caso fortuito ou de renovação de pastagens tecnicamente conduzida, devidamente comprovados pelo órgão competente, deixar de apresentar, no ano respectivo, os graus de eficiência na exploração, exigidos para a espécie.
11- Caracterize o imóvel rural:
O imóvel rural caracteriza-se como prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial
12- Quando um imóvel rural é passível de desapropriação?
Quando ele não cumpre os seguintes requisitos da sua função social:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
13- Qual a fração mínima de fracionamento da terra? existe exceções?
Lei n 8.629. Art. 8º § 1º - A fração mínima de parcelamento será:
a) o módulo correspondente à exploração hortigranjeira das respectivas zonas típicas, para os Municípios das capitais dos Estados;
b) o módulo correspondente às culturas permanentes para os demais Municípios situados nas zonas típicas A, B e C;
c) o módulo correspondente à pecuária para os demais Municípios situados na zona típica D.
Exceção: poderão ser fracionadas quando promovidos pelo Poder Público, em programas oficiais de apoio à atividade agrícola familiar, cujos beneficiários sejam agricultores que não possuam outro imóvel rural ou urbano
14- O que caracteriza uma propriedade familiar?
Segundo estatuto da terra art 4 inc II, propriedade familiar é o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com a ajuda de terceiros
15- Cite e explique as classificações dos Imóveis rurais:
Art 4 do Estatuto da Terra:
 I - "Imóvel Rural", o prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a sua localização que se destina à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agro-industrial, quer através de planos públicos de valorização, quer através de iniciativa privada;
        II - "Propriedade Familiar", o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com a ajuda de terceiros;
        III - "Módulo Rural", a área fixada nos termos do inciso anterior;
        IV - "Minifúndio", o imóvel rural de área e possibilidades inferiores às da propriedade familiar;
        V - "Latifúndio", o imóvel rural que:
        a) exceda a dimensão máxima fixada na forma do artigo 46, § 1°, alínea b, desta Lei, tendo-se em vista as condições ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim a que se destine;
        b) não excedendo o limite referido na alínea anterior, e tendo área igual ou superior à dimensão do módulo de propriedade rural, seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja deficiente ou inadequadamente explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito de empresa rural;
        VI - "Empresa Rural" é o empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento econômico ...Vetado... da região em que se situe e que explore área mínima agricultável do imóvel segundo padrões fixados, pública e previamente, pelo Poder Executivo. Para esse fim, equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas naturais e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias;
        VII - "Parceleiro", aquele que venha a adquirir lotes ou parcelas em área destinada à Reforma Agrária ou à colonização pública ou privada;
        VIII - "Cooperativa Integral de Reforma Agrária (C.I.R.A.)", toda sociedade cooperativa mista, de natureza civil, ...Vetado... criada nas áreas prioritárias de Reforma Agrária, contando temporariamente com a contribuiçãofinanceira e técnica do Poder Público, através do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, com a finalidade de industrializar, beneficiar, preparar e padronizar a produção agropecuária, bem como realizar os demais objetivos previstos na legislação vigente;
16-Quais os instrumentos de combate ao minifúndio e ao latifúndio e porque eles existem?
*a desapropriação (em especial para o remembramento de imóveis);
 * a fração mínima de parcelamento; 
* e a proibição de divisão dos imóveis em áreas inferiores.
Pois revela-se insuficiente para subsistência familiar, mesmo que aplicados altos conhecimentos, tecnologias modernas de cultivo e criação. Assim, não cumpre a função social da propriedade
Explique o procedimento para a expropriação e indenização do proprietário de áreas com culturas de psicotrópicos.
17)	De acordo com os parâmetros legais como é feito o cálculo do ITR?
Para cálculo do imposto, aplicar-se-á sobre o valor da terra nua, constante da declaração para cadastro, e não impugnado pelo órgão competente, ou resultante de avaliação, a alíquota correspondente ao número de módulos fiscais do imóvel
18)	Que situações pode haver imunidades e isenções de ITR?
O imposto não incidirá sobre o imóvel rural, ou conjunto de imóveis rurais, de área igual ou inferior a um módulo fiscal, desde que seu proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, o cultive só ou com sua família, admitida a ajuda eventual de terceiros 
19)	Para desestimular a manutenção de propriedades improdutivas quais os mecanismos legais previstos em relação ao ITR?
As alíquotas do ITR devem ser progressivas, com o objetivo de desestimular a manutenção de propriedades improdutivas, nos termos do art. 153, § 4º, da CF/88:
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI - propriedade territorial rural;
(...)
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42/2003)
20)	 Quais as formas de aquisição da propriedade imóvel rural? Cite algumas delas.
a aquisição pela sucessão, usucapião (uso continuo da terra) e acessão (é o direito em virtude do qual o proprietário de um bem adquire o domínio de tudo aquilo que se aderir inseparavelmente ao seu bem, alterando, quantitativa ou qualitativamente a coisa, podendo configurar forma de aquisição originária ou derivada.)
21)	Quais as condições para que seja reconhecida a usucapião agrária?
Os possuidores não serem proprietários de imóvel rural ou urbano e devem ser comprovadamente de baixa renda, posse mansa e pacífica (sem oposição), ininterrupta e exercida com animus domini (posse qualificada) pelo prazo de cinco anos, utilização do imóvel para moradia (função social), área superior a duzentos e cinquenta metros quadrados seja ela originariamente edificada ou não.
22)	A usucapião especial de áreas de até 25 hectares prevista na lei n.º 6.969/81 continua valendo mesmo com o advento da constituição federal de 1988?
SIM, Prevalecerá a área do módulo rural aplicável à espécie, na forma da legislação específica, se aquele for superior a 25 (vinte e cinco) hectares.
23)	O que são terras devolutas?
AsTerras devolutas são terras públicas sem destinação pelo Poder Público e que em nenhum momento integraram o patrimônio de um particular, ainda que estejam irregularmente sob sua posse
24)	 Comente o procedimentos para legitimação de posse:
o título de legitimação de posse poderá ser convertido em título de propriedade, desde que satisfeitos os requisitos de usucapião estabelecidos na legislação em vigor, a requerimento do interessado, perante o registro de imóveis competente
25)	PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE Discriminação de Terras Devolutas
Instauração comissão especial, pelo presidente do INCRA.
Instrução inicial do processo com memorial descritivo da área 
Comunicação ao CRI da instauração do procedimento 
Convocação dos interessados, por edital, a apresentarem seus títulos, documentos, informações de interesse e arrolarem testemunhas, em 60 dias.
26)	explique as finalidades do Cadastro Rural:
 tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das áreas de preservação permanente, das áreas de reserva legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de uso restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.

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