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Resumo políticas públicas de saúde - Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal em 1986,1996,2003 e 2010.

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Levantamento epidemiológico em saúde 
bucal - 1986 
Os levantamentos são ferramentas importantes para 
que seja retratada a situação de saúde bucal de uma 
determinada comunidade. 
O brasil teve 4 levantamentos epidemiológicos. 
• 1986 
• 1996 
• 2003 
• 2010 
1986 – A saúde bucal era pra determinados grupos e se 
caracterizava pelo modelo curativista, queixa conduta 
focado principalmente na exodontia. 
• Redemocratização do país 
• Crescimento e amadurecimento do movimento 
sanitarista 
• I conferencia nacional de saúde bucal 
• Movimento “saída das escolas” 
• Programa de inversão da atenção. 
Em 1986 o cenário epidemiológico apresentava: 
• Alta prevalência e severidade da doença carie 
em estudantes 
• Alto índice de edentulismo em adultos e idosos. 
• Desigualdades regionais no perfil 
epidemiológico. 
Características metodológicas: delineamento amostral 
probabilístico (obtidas ao acaso), avaliação de carie, 
doença periodontal, e edentulismo. Realizado na zona 
urbana em 16 capitais de 5 regiões o que mostra uma 
amostra pouco representativa. Grupos etários de 
crianças a idosos. 
Como resultado: uma alta prevalência de casos de carie 
e doenças periodontais em crianças estudantes, alto 
índice de edentulismo em adultos e idosos. 
Desigualdades regionais no perfil epidemiológico. O 
norte e nordeste apresentavam uma pior saúde bucal 
em relação ao sul e sudeste. 
Grupos etários – limitações 
 
 
 
 
 
• Em relação a idade foram estabelecidos os 
grupos etários de 6,12, 15-19, 34-44, 50-59. 
Ne época, a oms preconizava o grupo etário de 50-59 
anos para os indivíduos idosos pois no tempo essa era 
a expectativa de vida das pessoas. Hoje, a feia etária 
que representa os idosos é de 65-74 anos. 
• Não foi pesquisada a idade de 5 anos. 
Levantamento epidemiológico em saúde 
bucal - 1996 
O sus já existia (implantado em 1988). Em 1994 
aconteceu a implantação do programa saúde da 
família. Então em 1996 já tínhamos sus e PSF. 
O dentista ainda não fazia parte como equipe do PSF. 
Então o atendimento odontológico já era para todos, 
com o atendimento universal tendo a equipe do PSF e 
o dentista separado do restante da equipe. 
• Saúde bucal no núcleo familiar. 
No cenário epidemiológico tinha: tendencia de queda 
de carie na população escolar (prevenção, promoção de 
saúde bucal) 
Ainda havia desigualdades regionais. As piores 
condições de saúde bucal ainda eram no norte de 
nordeste. 
Características metodológicas: delineamento amostral 
não probabilístico. 
Avaliação apenas carie dentaria de pacientes de 6 a 12 
anos. E ainda era pouco representativo pois eram de 
zona urbana, de 27 capitais e distrito federal. 
Levantamento epidemiológico em saúde 
bucal – 2003 
O dentista já entrou no grupo do PSF 
No cenário político tínhamos: 
• Política de saúde bucal priorizada no conjunto 
de políticas publicas 
Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal no brasil 
• Articulação da coordenação nacional de saúde 
bucal 
• III conferência nacional de saúde bucal 
• O dentista incluso na equipe mínima do PSF. 
No cenário epidemiológico no ano de 2003: 
Confirmou-se a tendencia de queda de carie na 
população escolar. 
• As desigualdades regionais ainda persistiam. Os 
piores resultados ainda eram norte e nordeste 
em relação a sul e sudeste. 
• Melhores condições de saúde bucal em área 
urbana de capitais do sul e sudeste em alunos 
de escola privada. 
Características metodológicas do levantamento de 
2003, que foi considerado o melhor levantamento em 
saúde bucal até agora. 
• Delineamento amostral probabilístico com 
representatividade macrorregional. (envolveu 
250 municípios, capital, interior, zona urbana, 
rural. 
• Avaliações de agravos bucais: carie, doença 
periodontal, edentulismo, oclusopatias, 
fluorose, lesões bucais, câncer de boca. 
• Verificação das condições socioeconômicas, 
acesso aos serviços e autopercepção de saúde 
bucal 
• Zona urbana e zona rural de 250 municípios 
• Seis grupos etários, de bebes a idosos. 
Como resultados a tendencia foi melhor, 
fornecendo dados importantes sobre a situação de 
saúde bucal da população brasileira. Deixando claro, 
que promoção de saúde, integralidade é a maneira 
certa de trabalhar. 
Levantamento epidemiológico em saúde 
bucal – 2010 
 
Em 2010 o levantamento foi avaliar o impacto da 
politica do brasil sorridente na população. 
Alguns índices foram acrescentados como a 
avaliação do traumatismo dentário e outros foram 
modificados como a avaliação da necessidade de 
prótese. 
No cenário político sanitário a política de saúde 
bucal ainda prioriza no conjunto de politicas 
publicas a politica do brasil sorridente. 
No cenário epidemiológico: 
• Queda ainda maior da carie na população 
escolar de 12 anos. 
• Persistência nas desigualdades regionais 
• Edentulismo ainda alto com resultados 
positivos na população adulta. 
Características metodológicas: 
• Delineamento amostral probabilístico 
com representatividade 
macrorregional para capitais 
• Pesquisa apenas em domicílios e não 
mais em escolha para 5 e 12 anos. 
• Zona urbana de 177 municípios. 
• 5 grupos pesquisados 
• Agravos bucais pesquisados: todos os 
de 2003 
• Informações sobre o acesso aos 
serviços de saúde bucal. 
Carie dentária em crianças (CPO-
D AOS 12 anos) 
Em 1986 o cpo-d era muito alto, considerado 
uma prevalência muito alta de carie. Sendo o 3º 
pior índice do mundo. 
Em 1996 o cpo-d aos 12 anos apresentou um 
declínio acentuado em relação a 1986, ficando 
com o valor de cpo-d bem próximo a meta da 
OMS para o ano de 2000, valor menor que 3 
(PIA) 
Em 2003 os resultados para a carie dentaria e 
sequelas mostram uma tendencia de queda 
ainda maior na prevalência e severidade da 
doença em população infantil. 
Em 2010 em redução do cpo-d foi três vezes 
maior para a população brasileira de 12 anos.

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