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Atividade Estruturada Direito Econômico

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ATIVIDADE ESTRUTURADA DIREITO ECONÔMICO
	
VICTORIA MAYWALD RA00181968
TURMA NA-10
1. Discorra sobre os aspectos Constitucionais (escolha três) pelos quais o Estado participa no domínio econômico no Brasil. 
Para iniciar, interessante pontuar que a iniciativa brasileira de colocar em seu texto constitucional disposições a respeito das normas econômicas inspirou-se nas constituições europeias no pós Guerra. É através das normas dispostas a respeito da participação estatal na economia que o Brasil elabora planos econômicos, privatiza e estatiza, promove incentivos fiscais, entre outras ações. 
O Estado participa no domínio econômico no Brasil de forma direta e indireta, tendo sua base na Constituição Federal. Esta primeira forma de participação coloca o Estado como personagem principal dentro da atividade econômica, devendo, no entanto, agir conforme prevê o art. 173 da CF, o qual dispõe que “ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei”.
	Essa participação direta pode ser observada ao longo do avanço da industrialização no Brasil, como é o caso da criação de empresas pertencentes ao Estado, um exemplo é a empresa Embratel. Portanto, no início dessa fase de desenvolvimento industrial do Brasil, o Estado adotou uma posição empreendedora, porém, com o passar dos anos, mostrou-se mais interessante que ele passasse a atuar também – ou até mais – como um agente regulador, atuando menos diretamente na economia. 
	Tendo em mente que o Estado tem o poder de atuar de maneira autônoma na economia do país, este tem também o dever de agir conforme a necessidade da sociedade. Isto é, entender as peculiaridades de cada momento, como no caso explicado em que no início dos anos 30 era mais interessante construir empresas estatais para o desenvolvimento local, do que apenas atuar como regulador, como o que decidido posteriormente. 
	O art. 174 da Constituição de 1988 prevê que “como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. Ou seja, a Constituição dispõe sobre uma forma de atuação indireta do Estado através da regulação econômica e legislação a respeito.
	Por fim, outro aspecto constitucional pelo qual o Estado participa no domínio econômico no Brasil se refere ao sentido estrito da atividade econômica estatal de prestar serviços públicos, como a distribuição de energia, água, gás, serviços de comunicação. Ao contrário das demais formas de intervenção discorridas acima, neste caso o Estado pode agir de maneira direta ou sob um regime de concessão ou permissão, conforme disposto no art. 175 da Constituição Federal: “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.”
      	
2. Existem limites na participação do Estado no domínio econômico? Caso sim, quais os critérios utilizados para defini-los? Explique. 
Sim, a atuação do Estado na economia deve sempre se pautar no disposto na Constituição Federal e conforme demonstra o art. 170 do mesmo dispositivo, a ordem econômica deve funcionar de acordo com a valorização do trabalho e a livre iniciativa. No mesmo artigo, observa-se os princípios que devem ser base também para a atuação Estatal na economia, os quais são a soberania nacional; a propriedade privada; a função social da propriedade; a livre concorrência; a defesa do consumidor; a defesa do meio ambiente; a defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; a redução das desigualdades regionais e sociais; a busca do pleno emprego e o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
	Dessa forma, a participação do Estado no domínio econômico deve sempre estar de acordo com esses princípios e demais normas presentes no ordenamento jurídico brasileiro, estando, assim, limitado. Qualquer atividade que o Estado faça, como isenção de tributos, fiscalização de cartéis, concessões, entre outras, deve sempre se atentar a estas determinações. Além disso, conforme mencionado anteriormente, existem as formas de atuação direta e indireta do Estado na ordem econômica e, da mesma forma, essas atuações são limitadas pelos princípios presentes na Constituição e somente nas hipóteses em que a mesma o permitir. 
3. Qual a relação entre Direito e Economia? Explique.
O Direito é uma ciência social que tem o objetivo, em tese, de honrar a justiça resolvendo ou trazendo a melhor e mais justa solução possível para o conflito. É formada com base em um ordenamento legislativo que sempre deve ser levado em consideração pelo Poder Judiciário, agente que aplicará o Direito para proteger a sociedade civil e o interesse público. 
	Enquanto a Economia se relaciona com o estudo dos fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar. Para realizar tal estuda, essa área se dedica a analisar os fatores e modos de produção, bem como suas consequências nas relações comerciais.
Apesar de suas peculiaridades, as disciplinas em questão se relacionam no sentido em que o Direito também regula as relações comerciais e econômicas e, além disso, sua atuação na Economia tem muita importância, afinal, uma regulação clara e objetiva é benéfica e essencial no desenvolvimento do mercado.

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