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AULA 7- Patologia I

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Definições 
• Homeostase – capacidade de suprir as demandas 
fisiológicas normais (programa genético determinante do 
metabolismo, diferenciação e especialização, associado a 
meio – células vizinhas e presença de substratos 
metabólicos). 
Célula submetida a um stress fisiológico ou estímulo 
patogênico sofre série de adaptações celulares morfológicas 
e fisiológicas para preservar a sua viabilidade e modular a sua 
função. Quando os limites de adaptação são ultrapassados 
segue uma sequência de eventos chamados de injúria celular. 
A injúria celular é reversível até certo ponto (depende da 
persistência do estímulo e sua intensidade) após sofre injúria 
irreversível e morte. 
• Causas Gerais de lesão celular 
 Hipóxia 
 Agentes Físicos 
 Agentes químicos e drogas 
 Agentes infecciosos 
 Reações imunológicas 
 Distúrbios genéticos 
 Desequilíbrios nutricionais 
LESÃO CELULAR E NECROSE 
MECANISMOS GERAIS 
Quatro sistemas intracelulares são particularmente 
vulneráveis: 
 Manutenção da integridade das membranas 
celulares 
 Respiração aeróbica, envolvendo a fosforilação 
oxidativa e produção de ATP 
 Síntese de proteínas enzimáticas e estruturais 
 Preservação da integridade do conteúdo genético 
da célula. 
As alterações morfológicas da lesão celular tornam-se 
aparentes apenas após alguns sistemas bioquímicos críticos 
dentro da célula terem sido perturbados. 
As reações da célula aos estímulos lesionais dependem do 
tipo de lesão, de sua duração e sua gravidade. 
O tipo, o estado e adaptabilidade da célula lesionada também 
determinam as conseqüências das lesões. 
Processos bioquímicos importantes na mediação da lesão e 
morte celular: oxigênio e radicais livres derivados de 
oxigênio, cálcio intracelular, a perda da homeostasia de 
cálcio, depleção de ATP e defeitos na permeabilidade da 
membrana. 
 
4· Período 
Flávia Demartine 
Aula 7 – 01/03/21 
 
 
 
 
 
 
Correlações clinicopatológicas: 
Exemplos de lesão celular e necrose 
• Lesão Isquêmica e Hipóxica 
• Lesão Isquêmica-Reperfusão 
• Lesão Química (Tóxica) 
Membrana celular 
Lesões reversíveis 
- Alteração das vilosidades (aumento da água intracelular e 
alterações no citoesqueleto) 
- Formação de figuras em bainha de mielina (figuras em 
impressão digital/ alteração dos componentes de membrana 
- lipídeos e proteínas) 
Lesões irreversíveis 
- Formação de bolhas na superfície (destacamento da 
membrana do citoesqueleto) 
- ruptura (enfraquecimento decorrente da redução da 
síntese protéica e alteração nos ácidos graxos dos 
fosfolipídeos) 
- Junções intercelulares frouxas ou desaparecem (alterações 
estruturais da membrana) 
Mitocôndrias 
- Condensação da matriz mitocondrial (deficiência de O2) - Tumefação mitocondrial (expansão da câmara interna leva 
a redução do número de cristas, que vão achatando até o 
desaparecimento completo - cristólise) 
- Grânulos eletrondensos na matriz como material flocular 
(formados a partir material lipoprotéico originado da 
destruição da membrana interna) ou cristais de sais de cálcio. 
Tumefação mitocondrial, conservando a arquitetura das 
cristas, é uma lesão reversível. Perda das cristas e 
aparecimento de estruturas amorfas são indicativos de lesão 
reversível. 
Lisossomos 
Nas lesões reversíveis, ocorre apenas tumefação, mas sem 
modificação na permeabilidade para as hidrolases. Quando a 
lesão celular é irreversível (morte celular), as enzimas 
lisossômicas são liberadas no citosol. Contudo a morte celular 
pode ser desencadeada pela liberação de enzimas 
lisossômicas nas células fagocitárias que englobam cristais de 
sílica ou de urato, os quais perfuram o fagolisossomo e 
liberam suas enzimas no citoplasma. 
Retículo endoplasmático liso 
Nas lesões reversíveis ocorre dilatação das cisternas e a 
proliferação induzida por substâncias metabolizadas no REL, 
pois os sistemas enzimáticas aumentam suas atividades 
quando sobrecarregados com o substrato (Ex – hepatócitos 
de alcoólatras crônicos e de indivíduos com uso prolongado 
de fenobarbital – citoplasma com aspecto em vidro 
despolido). 
Núcleo 
1) Membrana nuclear 
- dilatação da cisterna perinuclear em conseqüência da 
expansão isosmóstica da célula. 
- espessamento da membrana interna 
- Invaginações e tortuosidades 
- Inclusões na cisterna perinuclear 
- variações quantitativas e qualitativas nos poros 
2) Alterações na cromatina – a redução do pH intracelular 
induz ao aumento do espiralização da cromatina e sua 
associação com histonas, promovendo seu agrupamento 
junto à membrana. 
Nas células mortas as alterações nucleares são facilmente 
evidenciáveis: 
- Picnose = representada pela condensação nuclear que 
forma massas eletrodensas homogêneas 
- Cariorrexe = fragmentação nuclear 
- Cariólise = digestão da cromatina e perda de sua densidade 
eletrônica
 
 
Morfologia da lesão celular reversível 
1- Alteração gordurosa 
Coração, fígado, rim (alcolismo, diabetes, deficiência 
nutricional, obsidade e envenenamento) 
2- Alteração hialina 
Acúmulo não específico de material proteináceo 
3- Acúmulo de pigmentos exógenos 
Pulmonar (carbono, silica e ferro) 
Chumbo (plumbismo) 
Prata (argiria) 
4- Acúmulo de pigmentos endógenos 
Melanina 
Bilirrubina (anemia hemolítica, obstrução biliar, doenças 
hepáticas) 
Hemossiderina (derivado da ferritina – hemossiderose local, 
sistêmica e hemnocromatose) 
Lipofuscina 
5- Calcificação patológica 
Calcificação metastática (causada por hipercalcemia – 
hiperparatireoidismo, tumores osteolíticos) 
Calcificação distrófica (tecido previamente lesado – áreas de 
trauma, tuberculose, cicatrizes em valvas cardíacas e lesões 
ateroscleróticas – não é causada por hipercalcemia, - cálcio 
sérico está em concentrações normais). 
LESÃO CELULAR E NECROSE 
Morfologia da necrose 
A soma das alterações degradativas intracelulares que 
ocorrem depois da morte das células 
Morte celular seguida de autólise/ morte celular no 
organismo vivo 
Autólise = processo de reações de degradação causada por 
enzimas intracelulares pertencentes a célula 
Tipos de necrose: 
Coagulativa 
Liquefativa 
Gangrenosa 
Caseosa 
Gordurosa 
Fibrinóide 
APOPTOSE 
• É uma via de morte celular, induzida por um programa de 
suicídio estritamente regulado no qual as células destinadas 
a morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e as 
proteínas nucleares e citoplasmáticas. 
• As células mortas e seus fragmentos são removidos 
antes que seus conteúdos extravasem e, por isso, a 
morte celular por essa via não induz uma reação 
inflamatória no hospedeiro. 
• Integridade da membrana, digestão enzimática das 
células, extravasamento dos conteúdos celulares e, 
frequentemente, uma reação no hospedeiro. 
• apoptose e a necrose algumas vezes coexistem, e a 
apoptose induzida por alguns estímulos patológicos 
progride para a necrose. 
Causas da Apoptose: 
•Apoptose em Situações Fisiológicas 
•Apoptose em Condições Patológicas

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