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• VALVA – conjunto de cúspides. Sempre VALVA aórtica e VALVA pulmonar • VÁLVULA- conjunto de músculo papilar, cordoalhas e cúspides. Válvula tricúspide e válvula mitral Ficou estabelecido que o termo latino valva deve ser restrito às quatro estruturas cardíacas, enquanto que válvula denomina as demais estruturas vasculares e viscerais e também os componentes da valva. Assim, de acordo com a convenção dos anatomistas, em latim, a valva possui valvulas. ---------------------------------------------- Cúspides Anel Cordoalhas (AV) M. papilares (AV) ---------------------------------- • São revestidas por endotélio e apresentam uma arquitetura similar de três camadas • Um núcleo colagenoso denso (fibrosa) na superfície da via de saída e ligado às estruturas de suporte das valvas • Um núcleo central de tecido conjuntivo frouxo (esponjosa) • Uma camada rica em elastina (ventricular ou atrial, dependendo da câmara para a qual está voltada), na superfície do fluxo de entrada Dilatação do VE, a ruptura de uma corda tendínea, ou a disfunção do músculo papilar podem interferir no fechamento da valva, causando insuficiência valvar ------------------------------------------------------- Falha de uma valva em se fechar totalmente, permitindo assim a regurgitação (refluxo) de sangue. ‘’porta que não fecha’’ Principais causas: — Doença intrínseca das válvulas (p. ex., endocardite) — Insuficiência por ruptura das estruturas de sustentação (p. ex., aorta, anel mitral, cordas tendíneas, músculos papilares ou parede livre do ventrículo) sem haver lesão primária nas válvulas. — Pode surgir abruptamente. Ex: trauma — Pode ser insidioso como consequência da cicatrização ou da retração das válvulas. ----------------------------------------------------------- Falha de uma valva em se abrir totalmente, obstruindo o fluxo para a frente. O diâmetro da luz diminui. ‘’porta que não abre’’ Mais comum na VE. Ventrículo esquerdo com valva aórtica estenosada: aumento de pós carga. Isso compromete o VE, pois a VE tem que fazer mais força para ejetar o sangue. Principais causas: — Anomalia primária das válvulas (cúspides) — Devido a um processo crônico (p. ex., calcificação ou cicatrização valvar). Ex. de congênita: síndrome de down A estenose ou a regurgitação pode ocorrer isoladamente ou juntas na mesma valva. Podendo envolver apenas uma valva (a valva atrioventricular esquerda é o alvo mais comum) ou mais de uma valva. A degeneração aórtica calcificada é a causa mais comum de estenose aórtica. Embora o desgaste progressivo associado à idade seja o mecanismo patológico normalmente proposto Presença de massas calcificadas amontoadas sobre o lado das válvulas voltado para o fluxo de saída; essas massas se projetam para dentro dos seios de valsalva e impedem mecanicamente a abertura da valva. VENTRÍCULO ESQUERDO ----------------------------------------------------------- Calcificação da valva aórtica é provavelmente uma consequência da lesão crônica recorrente devido à hiperlipidemia, hipertensão, inflamação Lesão crônica progressiva leva à degeneração valvar e provoca a deposição de hidroxiapatita (o mesmo sal de cálcio que é encontrado no osso) ----------------------- A: Estenose aórtica calcificada de uma valva previamente normal (valva vista de cima). Há várias massas nodulares de cálcio agrupadas dentro dos seios de valsalva (seta). B: "Estenose aórtica calcificada de uma valva bicúspide de origem congênita à Uma das válvulas apresenta fusão parcial — denominada rafe (seta) — em seu centro. C e D, Calcificação do anel mitral, com nódulos calcificados na base ----------------------------------------------- Estenose aórtica • Obstrução crônica do fluxo de saída → Pressão do ventrículo esquerdo aumenta para 200 mmHg • Hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo (sobrecarga de pressão) → Mantém DC • Miocárdio hipertrofiado tende a ser isquêmico - perfusão microcirculatória reduzida → angina • As disfunções sistólica e diastólica agem em conjunto causando ICC → anuncia a exaustão da hiperfunção cardíaca compensatória → representa um prognóstico extremamente ruim • 50-80% dos pacientes morrem dentro de 2-3 anos do início dos sintomas de ICC, angina ou síncope (desmaio por hipofluxo cerebral devido ao baixo débito cardíaco- não tem sinal prévio)(estar deitado, ajuda na circulação devido a diminuição da ação da gravidade) ------------------------------------- • Os depósitos calcificados degenerativos na valva mitral normalmente se desenvolvem no anel fibroso. • A calcificação do anel mitral geralmente não afeta a função valvar. É rara Dificulta a saída do sangue para o ventrículo. Diminui a pré carga, o que gera um remodelamento de vaso e da parede miótica. Aumenta pós carga “Como os nódulos calcificados também podem fornecer um local para a formação de trombos, os pacientes com calcificação do anel mitral apresentam um risco aumentado de AVC embólico, e os nódulos calcificados podem tornar-se um nicho para endocardite infecciosa. “ — Valva Atrioventricular Esquerda (Mitral) Mixomatosa ou Prolapso de Mitral — Ruptura de cordoalia tendinea — Degeneração mixomatosa • Na degeneração mixomatosa da valva atrioventricular esquerda, uma ou ambas as válvulas estão “frouxas” e sofrem prolapso — projetam-se de modo abaulado para dentro do átrio esquerdo durante a sístole. — Gera refluxo sanguíneo ----------------------------------------------------------- • Adelgaçamento de uma camada valvar conhecida como camada fibrosa, da qual depende a integridade estrutural das válvulas, além do aumento da camada esponjosa (média) como resultado da maior deposição de material mixomatoso (mucoide). • Outras causas à Defeito intrínseco da MEC (primário) ou regurgitação devido a outro processo etiológico (p. ex., disfunção isquêmica). • O colágeno na camada fibrosa está frouxo e desorganizado, a deposição das proteoglicanas (asterisco) na camada esponjosa é acentuadamente expandida, e a elastina na camada atrial está desorganizada.
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