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@olimpiafranco LINFONODOS Os linfonodos são estruturas arredondadas, ovaladas ou com formato de feijão, cujo tamanho varia segundo sua localização. Podem ser superficiais e profundos. ❏ Elementos do exame dos linfonodos -Occipitais -Pré e retro auriculares -Submandibular -Submentonianos -Cervicais anterior e posterior -Supraclaviculares -Axilares -Supratrocleares -Epitrocleares -Inguinais -Poplíteos Sistema linfático superficial (verde) e profundo (vermelho) ❏ Características semiológicas -Em condições normais, os linfonodos são individualizados, móveis, indolores, e tem consistência borrachosa. -Devem ser analisadas: -Localização; -Tamanho ou volume; -Coalescência (junção de dois ou mais linfonodos, formando massas de limites imprecisos); -Consistência (endurecidos ou amolecidos, com flutuação ou não); -Mobilidade; -Sensibilidade (dolorosos ou não); @olimpiafranco -Alterações da pele (sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor), e de fistulização, descrevendo-se o tipo de secreção que flui pela fístula). @olimpiafranco ❏ Semiotécnica -O exame dos linfonodos se faz por meio da inspeção e da palpação, um método completando o outro; -Regra: -Boa iluminação; -Abranger homogeneamente a região examinada, que deve estar despida; -O lado contralateral deve ser sempre comparado. -A palpação é realizada com as polpas digitais e a face ventral dos dedos médio, indicador e polegar; -Nas extremidade cervical, ajusta- se a cabeça em uma posição que relaxe os músculos do pescoço, inclinando levemente a cabeça para o lado que se deseja examinar. Os linfonodos cervicais são mais facilmente palpáveis com o examinador posicionado atrás do paciente; -A palpação dos linfonodos das cadeias bucal, parotídea, pré auricular, retroauricular e occipital deve ser feita por compressão bidigital, utilizando a polpa dos dedos indicador e médio, executando- se movimentos giratórios; -Para a palpação dos linfonodos axilares, retropeitorais e epitrocleanos, o examinador deve se colocar à frente do paciente. Com o paciente sentado ou de pé, o examinador segura gentilmente o membro superior do lado a ser examinado, ligeiramente fletido, com a mão heteróloga. @olimpiafranco -A fossa axilar será examinada com a mão heteróloga, em posição de garra. Deve- se executar deslizamento suave com a pele contra o gradil costal da região axilar e infra axilar, na região anterior, medial e posterior da fossa axilar. -A palpação dos linfonodos retropeitorais é realizada com o examinador em frente ao paciente, e, com a mão em pinça, procede -se à compressão e ao deslizamento em toda a face posterior acessível do músculo grande peitoral. -A palpação dos linfonodos epitrocleanos se faz em continuação à palpação dos linfonodos axilares e retropeitorais. Para isso, mantém- se o membro superior do paciente em flexão, segurando o antebraço com a mão heteróloga. Com a mão contrária, em posição de “pinça”, procede -se à compressão e ao deslizamento da goteira epitrocleana. -O paciente deve estar deitado, com a região a ser examinada despida, sendo a palpação dos linfonodos inguinais ou crurais feita com os dedos do examinador em extensão, deslizando suavemente, em movimentos circulares ou lineares. -A palpação dos linfonodos poplíteos é realizada com o paciente em decúbito ventral, com a perna semi-fletida. O examinador mantém os dedos estendidos ou em garra. Referências: Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame clínico. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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