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Samantha Rebouças introdução O primeiro passo dentro de um processo de avaliação nutricional é realizar uma triagem nutricional, que tem por objetivo identificar a existência ou não de risco nu- tricional. Quando há risco nutricional, o próximo passo é a realização da avaliação nutrici- onal mais detalhada, utilizando-se parâ- metros como: Antropométricos, Bioquími- cos ou Dietéticos – para confirmar a pre- sença ou não de alteração nutricional e identificar a causa do problema. A causa do problema é parte da avaliação nutricional e não da triagem nutricional. A avaliação nutricional é uma ferramenta mais completa, sendo uma continuidade e aprofundamento dos dados coletados na triagem nutricional. Nutricionista: realiza a avaliação do es- tado nutricional do paciente, com base em protocolo preestabelecido, de modo a identificar o risco ou a deficiência nutrici- onal. Já a triagem nutricional pode ser reali- zada por qualquer membro da equipe multiprofissional de terapia nutricional ou profissional da saúde previamente tri- nado. Triagem nutricional Em pacientes hospitalizados em até 72 horas da admissão avaliação subjetiva global (ASG) → Método simples e de baixo custo; → Após treinamento adequado pode ser efetuado por qualquer profissional da equipe multiprofissional de terapia nutricional; → Método de boa reprodutibilidade; → Capaz de prever complicações relacio- nadas com a desnutrição. Triagem para risco nutricional (NRS-2002) → Tem como diferencial a inclusão de to- dos os pacientes clínicos, cirúrgicos e os demais presentes no âmbito hospi- talar; → Não discrimina nenhum paciente; → Abrange todas as condições patológi- cas; → Pode ser aplicada a todos os indiví- duos adultos, independentemente da doença e da idade; → É o método mais recomendado, pois não exclui grupos específicos; A NRS-2002 classifica os pacientes inter- nados segundo o estado nutricional e a gravidade da doença, definindo-os como: Normal Leve Moderado Grave Triagem Nutricional Samantha Rebouças Pontuação igual ou superior a 3 é consi- derado em risco nutricional miniavaliação nutricional (MNA) → Possibilita aos profissionais intervi- rem mais precocemente diante da identificação de pacientes desnutridos ou com risco de desnutrição; → É uma ferramenta de controle e avali- ação que pode ser utilizada para iden- tificar pacientes idosos em risco de desnutrição; → Identifica o risco de desnutrição antes da ocorrência de mudanças de peso ou dos níveis de proteína sérica; → É o método mais recomendado para idosos; → Pode apresentar-se de forma completa ou de forma simplificada; → A MAN-SF (simplificada) inclui seis questões e uma avaliação do índice de massa corporal (IMC) ou perímetro da panturrilha (se não for possível o IMC). ferramenta universal de triagem de desnutrição (MUST) → Identifica o risco nutricional do paci- ente de acordo com a pontuação ob- tida com o preenchimento do formulá- rio; Samantha Rebouças → O paciente é classificado em alto, mé- dio ou baixo risco de desnutrição. Alto: Deve-se iniciar a terapêutica nutri- cional (tratar) Médio: Deve-se monitorar se há agrava- mento do quadro e reavaliar o paciente posteriormente (observar) Baixo: Pontuação zero. Significa baixo risco de desnutrição (cuidados de rotina) É composta de dados sobre: → IMC → Classificação do peso para estatura em crianças → Perda de peso involuntária nos últi- mos 3 a 6 meses → Existência de doença aguda com in- tervenção do consumo alimentar com mais de 5 dias (adultos) e mais de 2 dias (crianças). FONTE: MUSSOI, 2014
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