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Aulas II/III


História e Humanidades com Débora Aladim 1
Aulas II/III 
Democracia 
Conceitos Sociais
Aulas II/III
1- (ENEM 2010) 
A política foi, inicialmente, a arte de impedir as 
pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. 
Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as 
pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada 
entendem. 
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. 
São Paulo: Ática, 1996. 
Nessa definição, o autor entende que a história da 
política está dividida em dois momentos principais: 
um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, 
e um segundo, caracterizado por uma democracia 
incompleta. 
Considerando o texto, qual é o elemento comum a 
esses dois momentos da história política? 
a) A distribuição equilibrada do poder. 
b) O impedimento da participação popular. 
c) O controle das decisões por uma minoria. 
d) A valorização das opiniões mais competentes. 
e) A sistematização dos processos decisórios 
2- (ENEM 2010) 
A chegada da televisão 
A caixa de pandora tecnológica penetra nos lares e 
libera suas cabeças falantes, astros, novelas, 
noticiários e as fabulosas, irresistíveis garotas-
propaganda, versões modernizadas do tradicional 
homem-sanduíche. 
SEVCENKO, N. (Org). História da Vida Privada no Brasil 3. República: 
da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Cia das Letras, 1998. 
A TV, a partir da década de 1950, entrou nos lares 
brasileiros provocando mudanças consideráveis nos 
hábitos da população. Certos episódios da história 
brasileira revelaram que a TV, especialmente como 
espaço de ação da imprensa, tornou-se também 
veículo de utilidade pública, a favor da democracia, 
na medida em que 
a) amplificou os discursos nacionalistas e autoritários 
durante o governo Vargas. 
b) revelou para o país casos de corrupção na esfera 
política de vários governos. 
c) maquiou indicadores sociais negativos durante as 
décadas de 1970 e 1980. 
d) apoiou, no governo Castelo Branco, as iniciativas 
de fechamento do parlamento. 
e) corroborou a construção de obras faraônicas 
durante os governos militares. 

História e Humanidades com Débora Aladim 2
Aulas II/III
3 - (ENEM 2010)

Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.” 
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. 
Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo 
a) impedir a contratação de familiares para o serviço público. 
b) reduzir a ação das instituições constitucionais. 
c) combater a distribuição equilibrada de poder. 
d) evitar a escolha de governantes autoritários. 
e) restringir a atuação do Parlamento. 
História e Humanidades com Débora A
Aulas II/III
4- (ENEM 2011) 
Embora o Brasil seja signatário das convenções e 
tratados internacionais contra a tortura e tenha 
incorporado em seu ordenamento jurídico uma lei 
tipificando o crime, ele continua a ocorrer em larga 
escala. Mesmo que a lei que tipifica a tortura esteja 
vigente desde 1997, até o ano 2000 não se conhece 
nenhum caso de condenação de torturadores 
julgado em última instância, embora tenham sido 
registrados nesse período centenas de casos, além 
de numerosos outros presumíveis mas não 
registrados. 
Disponível em: http://www.dhnet.org.br. Acesso em: 16 jun 2010 
(adaptado). 
O texto destaca a questão da tortura no país, 
apontando que 
a) a justiça brasileira, por meio de tratados e leis, tem 
conseguido inibir e, inclusive, extinguir a prática da 
tortura. 
b) a existência da lei não basta como garantia de 
justiça para as vítimas e testemunhas dos casos de 
tortura. 
c) as denúncias anônimas dificultam a ação da 
justiça, impedindo que torturadores sejam 
reconhecidos e identificados pelo crime cometido. 
d) a falta de registro da tortura por parte das 
autoridades policiais, em razão do desconhecimento 
da tortura como crime, legitima a impunidade. 
e) a justiça tem esbarrado na precária existência de 
jurisprudência a respeito da tortura, o que a impede 
de atuar nesses casos.

5- (ENEM 2011) 
TEXTO I 
A ação democrática consiste em todos tomarem 
parte do processo decisório sobre aquilo que terá 
consequência na vida de toda coletividade. 
GALLO, S. etal. Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia. Campinas: 
Papirus, 1997 (adaptado). 
TEXTO II 
É necessário que haja liberdade de expressão, 
fiscalização sobre órgãos governamentais e acesso 
por parte da população às informações trazidas a 
público pela imprensa. 
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso 
em: 24 abr. 2010. 
Partindo da perspectiva de democracia apresentada 
no Texto I, os meios de comunicação, de acordo com 
o Texto II, assumem um papel relevante na 
sociedade por 
a) orientarem os cidadãos na compra dos bens 
necessários à sua sobrevivência e bem-estar. 
b) fornecerem informações que fomentam o debate 
político na esfera pública. 
c) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos 
fatos. 
d) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante 
para conscientização política. 
e) promoverem a unidade cultural, por meio das 
transmissões esportivas.

História e Humanidades com Débora Aladim 4
Aulas II/III
6- (ENEM 2012) 
TEXTO I 
O que vemos no país é uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da violência. 
Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está presente em todos os redutos — seja nas áreas 
abandonadas pelo poder público, seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros 
povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a ausência do Estado em vários 
territórios do país se impõem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violência fincam suas raízes. 
Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099, 3 fev. 2010. 
TEXTO II 
Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar as pulsões e emoções do indivíduo, sem um controle muito 
específico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo é possível sem que as pessoas anteponham 
limitações umas às outras, e todas as limitações são convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo de 
um ou outro tipo. 
ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. 
Considerando-se a dinâmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do Texto I 
acerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expressa a 
a) incompatibilidade entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de controle 
policial. 
b) manutenção de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e atos 
administrativos. 
c) inabilidade das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas grandes cidades 
brasileiras. 
d) dificuldade histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle social compatíveis com 
valores democráticos. 
e) incapacidade das instituições político-legislativas em formular mecanismos de controle social específicos à 
realidade social brasileira. 
História e Humanidades com Débora Aladim 5
Aulas II/III
7- (ENEM 2012) 
Na regulação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da 
educação pública, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, 
quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a posição da família e dos 
consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas 
pública e privada — em tudo isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura 
majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo 
dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, podeeclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria. 
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002. 
A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas 
democracias contemporâneas, na medida em que se alcança 
a) a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração 
espacial, num tipo de independência nacional. 
b) a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, 
confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional. 
c) a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se 
submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento. 
d) a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições 
de suas origens em nome da harmonia da política nacional. 
e) o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de 
comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada.

História e Humanidades com Débora Aladim 6
Aulas II/III
8- (ENEM 2012 PPL) 
No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam 
de uma convenção entre cidadãos, definida pelo 
confronto de suas opiniões em um verdadeiro 
espaço público, a ágora, confronto esse que 
concedia a essas convenções a qualidade de 
instituições públicas. 
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: 
vínculos territoriais de compromisso dos deputados fluminenses. São 
Paulo: Annablume, 2010. 
No texto, está relatado um exemplo de exercício da 
cidadania associado ao seguinte modelo de prática 
democrática: 
a) Direta. 
b) Sindical. 
c) Socialista. 
d) Corporativista. 
e) Representativa. 
9- (ENEM 2013) 
Rua Preciados, seis da tarde. Ao longe, a massa 
humana que abarrota a Praça Puertal Del Sol, em 
Madri, se levanta. Um grupo de garotas, ao ver a 
cena, corre em direção à multidão. Milhares de 
pessoas fazem ressoar o Slogan: “Que não, que não, 
que não nos representem”. Um garoto fala pelo 
megafone: “Demandamos submeter a referendo o 
resgate bancário”. 
Rodriguez. O. Puerta Del Sol, o grande alto-falante. Brasil de Fato. 
São Paulo, 26 maio-1 jun. 2011 (adaptado). 
Em 2011, o acampamento dos indignados espanhóis 
expressou todo o descontamento político da 
juventude europeia. Que proposta sintetiza o 
conjunto de reivindicações políticas destes jovens? 
a) Voto universal. 
b) Democracia direta. 
c) Pluralidade partidária. 
d) Autonomia legislativa. 
e) Imunidade parlamentar. 
10- (ENEM 2013 PPL) 
Há dois pilares para a concepção multilateral de 
justiça: a ideia de que a relação entre Estados é 
baseada na igualdade jurídica e a noção de que a 
Carta da ONU deveria promover os direitos humanos 
e o progresso social. Do primeiro pilar derivam as 
normas de não intervenção, de respeito à 
integridade territorial e de não ingerência. São as 
normas que garantem as condições dos processos 
deliberativos justos entre iguais. 
FONSECA JR., G. Justiça e direitos humanos. In: NASSER, R. (Org.). 
Novas perspectivas sobre os conflitos internacionais. São Paulo: 
Unesp, 2010 (adaptado). 
Nessa concepção de justiça, o cumprimento das 
normas jurídicas mencionadas é a condição 
indispensável para a efetivação do seguinte aspecto 
político: 
a) Voto censitário. 
b) Sufrágio universal. 
c) Soberania nacional. 
d) Nacionalismo separatista. 
e) Governo presidencialista.

História e Humanidades com Débora Aladim 
 
Aulas II/III
 11- (ENEM 2014) 
PAIVA, M. Disponível em: www.redes.unb.br. Acesso em: 25 maio 2014 
A discussão levantada na charge, publicada logo após a promulgação da Constituição de 1988, faz referência ao 
seguinte conjunto de direitos: 
a) Civis, como o direito à vida, à liberdade de expressão e à propriedade. 
b) Sociais, como direito à educação, ao trabalho e à proteção à maternidade e à infância. 
c) Difusos, como direito à paz, ao desenvolvimento sustentável e ao meio ambiente saudável. 
d) Coletivos, como direito à organização sindical, à participação partidária e à expressão religiosa. 
e) Políticos, como o direito de votar e ser votado, à soberania popular e à participação democrática. 
História e Humanidades com Débora Aladim 8
Aulas II/III
12- (ENEM 2014 PPL) 
No sistema democrático de Schumpeter, os únicos 
participantes plenos são os membros de elites 
políticas em partidos e em instituições públicas. O 
papel dos cidadãos ordinários é não apenas 
altamente limitado, mas frequentemente retratado 
como uma intrusão indesejada no funcionamento 
tranquilo do processo "público" de tomada de 
decisões. 
HELD, D. Modelos de democracia. Belo Horizonte: Paideia, 1987 
O modelo de sistema democrático apresentado pelo 
texto pressupõe a 
a) consolidação da racionalidade comunicativa. 
b) adoção dos institutos do plebiscito e do 
referendo. 
c) condução de debates entre cidadãos iguais e o 
Estado. 
d) substituição da dinâmica representativa pela 
cívico-participativa. 
e) deliberação dos líderes políticos com restrição da 
participação das massas. 
13- (ENEM 2014 PPL) 
TEXTO I 
Deputado (definição do século XVIII): 
Substant. Aquele a quem se deu alguma comissão 
de jurisdição, ou conhecimento. Mandado da parte 
de alguma República, ou soberano. O que tem 
comissão do ministro próprio. 
SILVA, & M. Diccionario da lingua portugueza. Lisboa: Officina de 
Simão Thaddeo Ferreira, 1789 (adaptado). 
TEXTO II 
Deputado (definição do século XXI): 
[...] 
4. Aquele que representa os interesses de outrem em 
reuniões e decisões oficiais. 
5. Aquele que é eleito para legislar e representar os 
interesses dos cidadãos. 
6. Aquele que é comissionado para tratar dos 
negócios alheios. 
AULETE, C. Minidicionário contemporâneo da língua portuguesa. 
São Paulo: Lexikon. 2010 (adaptado). 
A mudança mais significativa no sentido da palavra 
“deputado”, entre o século XVIII e os dias de hoje, 
dá-se pelo(a) 
a) aumento na importância como representação 
política dos cidadãos. 
b) crescente participação dos funcionários no poder 
do Estado. 
c) incentivo à intermediação dos interesses de 
particulares. 
d) criação de diversas pequenas cidades-repúblicas. 
e) diminuição do poder das assembleias.

História e Humanidades com Débora Aladim 9
Aulas II/III
14- (ENEM 2014 PPL) 
A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, 
como a verdade o é dos sistemas de pensamento. 
Cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na 
justiça que nem mesmo o bem-estar da sociedade 
como um todo pode ignorar. Por essa razão, a justiça 
nega que a perda de liberdade de alguns se 
justifique por um bem maior partilhado por todos. 
HAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000 
(adaptado). 
O filósofo afirma que a ideia de justiça atua como um 
importante fundamento da organização social e 
aponta como seu elemento de ação e funcionamento 
o 
a) povo. 
b) Estado. 
c) governo. 
d) indivíduo. 
e) magistrado. 
15- (ENEM 2015) 
Em sociedade de origens tão nit idamente 
personalistas como a nossa, é compreensível que os 
simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes 
e até exclusivos de qualquer tendência para a 
cooperação autêntica entre os indivíduos, tenham 
sido quase sempre os mais decisivos. As agregações 
e relações pessoais, embora por vezes precárias, e, 
de outro lado, as lutas entre facções, entre famílias, 
entre regionalismos, faziam dela um todo incoerente 
e amorfo. O peculiar da vida brasileira parece ter 
sido por essa época, uma acentuação singularmente 
enérgica do afetivo, do irracional, do passional e uma 
estagnação ou antes uma atrofia correspondente das 
qua l idades o rdenadoras , d i sc ip l i nadoras , 
racionalizadoras. 
HOLANDA, S. B. Raízes doBrasil. São Paulo: Cia das Letras, 1995. 
Um traço formador da vida pública brasileira 
expressa-se, segundo a análise do historiador, na 
a) rigidez das normas jurídicas. 
b) prevalência dos interesses privados. 
c) solidez da organização institucional. 
d) legitimidade das ações burocráticas. 
e) estabilidade das estruturas políticas.

História e Humanidades com Débora Aladim 10
Aulas II/III
16- (ENEM 2015 PPL) 
Em 1881, a Câmara dos Deputados aprovou uma 
reforma na lei eleitoral brasileira, a fim de introduzir o 
voto direto. A grande novidade, porém, ficou por 
conta da exigência de que os eleitores soubessem 
ler e escrever. As consequências logo se refletiram 
nas estatísticas. Em 1872, havia mais de 1 milhão de 
votantes, já em 1886, pouco mais de 100 mil 
cidadãos participaram das eleições parlamentares. 
Houve um corte de quase 90 por cento do 
eleitorado. 
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado). 
Nas últimas décadas do século XIX, o Império do 
Brasil passou por transformações como as descritas, 
que representaram a 
a) ascensão dos "homens bons". 
b) restrição dos direitos políticos. 
c) superação dos currais eleitorais. 
d) afirmação do eleitorado monarquista. 
e) ampliação da representação popular. 
17- (ENEM 2016) 
A democracia deliberativa afirma que as partes do 
Conflito político devem deliberar entre si e, por meio 
de argumentação razoável, tentar chegar a um 
acordo sobre as políticas que seja satisfatório para 
todos. A democracia ativista desconfia das 
exortações à deliberação por acreditar que, no 
mundo real da política, onde as desigualdades 
estruturais influenciam procedimentos e resultados, 
processos democráticos que parecem cumprir as 
normas de deliberação geralmente tendem a 
beneficiar os agentes mais poderosos. Ela 
recomenda, portanto, que aqueles que se 
preocupam com a promoção de mais justiça devem 
realizar principalmente a atividade de oposição 
crítica, em vez de tentar chegar a um acordo com 
quem sustenta estruturas de poder existentes ou 
delas se beneficia. 
YOUNG, I. M. Desafios ativistas à democracia deliberativa Revista 
Brasileira de Ciência Política, n. 13, jan-abr. 2014. 
As concepções de democracia deliberativa e de 
democracia ativista apresentadas no texto tratam 
como imprescindíveis, respectivamente, 
a) a decisão da maioria e a uniformização de direitos. 
b) a organização de eleições e o movimento 
anarquista. 
c) a obtenção do consenso e a mobilização das 
minorias. 
d) a fragmentação da participação e a desobediência 
civil. 
e) a imposição de resistência e o monitoramento da 
liberdade. 

História e Humanidades com Débora Aladim 11
Aulas II/III
18- (ENEM 2016 PPL) 
O processo de justiça é um processo ora de 
diversificação do diverso, ora de unificação do 
idêntico. A igualdade entre todos os seres humanos 
em relação aos direitos fundamentais é o resultado 
de um processo de gradual eliminação de 
discriminações e, portanto, de unificação daquilo 
que ia sendo reconhecido como idêntico: uma 
natureza comum do homem acima de qualquer 
diferença de sexo, raça, religião etc. 
BOBBIO, N. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos 
clássicos. Rio de Janeiro:Campus, 2000. 
De acordo com o texto, a construção de uma 
sociedade democrática fundamenta-se em: 
a) A norma estabelecida pela disciplina social. 
b) A pertença dos indivíduos à mesma categoria. 
c) A ausência de constrangimentos de ordem 
pública. 
d) A debilitação das esperanças na condição 
humana. 
e) A garantia da segurança das pessoas e valores 
Sociais. 
19- (ENEM 2017) 
O conceito de democracia, no pensamento de 
Habermas, é construído a partir de uma dimensão 
procedimental, calcada no discurso e na deliberação. 
A legitimidade democrática exige que o processo de 
tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma 
ampla discussão pública, para somente então decidir. 
Assim, o caráter deliberativo corresponde a um 
processo coletivo de ponderação e análise, 
permeado pelo discurso, que antecede a decisão. 
VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia 
deliberativa. Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado). 
O conceito de democracia proposto por Jürgen 
Habermas pode favorecer processos de inclusão 
social. De acordo com o texto, é uma condição para 
que isso aconteça o(a) 
a) participação direta periódica do cidadão. 
b) debate livre e racional entre cidadãos e Estado. 
c) interlocução entre os poderes governamentais. 
d) eleição de lideranças políticas com mandatos 
temporários. 
e) controle do poder político por cidadãos mais 
esclarecidos. 

História e Humanidades com Débora Aladim 12
Aulas II/III
20- (ENEM 2017 PPL) 
Os direitos civis, surgidos na luta contra o 
Absolutismo real, ao se inscreverem nas primeiras 
constituições modernas, aparecem como se fossem 
conquistas definitivas de toda a humanidade. Por 
isso, ainda hoje invocamos esses velhos “direitos 
naturais” nas batalhas contra os regimes autoritários 
que subsistem. 
QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L.Constituições. São Paulo: Ática, 
1992 (adaptado). 
O conjunto de direitos ao qual o texto se refere inclui 
a) voto secreto e candidatura em eleições. 
b) moradia digna e vagas em universidade. 
c) previdência social e saúde de qualidade. 
d) igualdade jurídica e liberdade de expressão. 
e) filiação partidária e participação em sindicatos. 
21- (ENEM 2017 PPL) 
O povo que exerce o poder não é sempre o mesmo 
povo sobre quem o poder é exercido, e o falado self-
government [autogoverno] não é o governo de cada 
qual por si mesmo, mas o de cada qual por todo o 
resto. Ademais, a vontade do povo significa 
praticamente a vontade da mais numerosa e ativa 
parte do povo — a maioria, ou aqueles que logram 
êxito em se fazerem aceitar como a maioria. 
MILL, J. S. Sobre a liberdade. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado). 
No que tange à participação popular no governo, a 
origem da preocupação enunciada no texto 
encontra-se na 
a) conquista do sufrágio universal. 
b) criação do regime parlamentarista. 
c) institucionalização do voto feminino. 
d) decadência das monarquias hereditárias. 
e) consolidação da democracia representativa.

22- (ENEM 2017 PPL) 
TEXTO I 
A Resolução nº 7 do Conselho Nacional de Justiça 
(CNJ) passou a disciplinar o exercício do nepotismo 
cruzado, isto é, a troca de parentes entre agentes 
para que tais parentes sejam contratados 
diretamente, sem concurso. Exemplificando: o 
desembargador A nomeia como assessor o filho do 
desembargador B que, em contrapartida, nomeia o 
filho deste como seu assessor. 
COSTA, W. S. Do nepotismo cruzado: características e pressupostos. 
Jusnavigandi, n. 950, 8 fev. 2006. 
TEXTO II 
No Brasil, pode-se dizer que só excepcionalmente 
tivemos um sistema administrativo e um corpo de 
funcionários puramente dedicados a interesses 
objetivos e fundados nesses interesses. 
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 
1993. 
A administração pública no Brasil possui raízes 
históricas marcadas pela 
a) valorização do mérito individual. 
b) punição dos desvios de conduta. 
c) distinção entre o público e o privado. 
d) prevalência das vontades particulares. 
e) obediência a um ordenamento impessoal. 
História e Humanidades com Débora Aladim 13
Aulas II/III
23- (ENEM 2017 PPL) 
Em um governo que deriva sua legitimidade de 
eleições livres e regulares, a ativação de uma 
corrente comunicativa entre a sociedade política e a 
civil é essencial e constitutiva, não apenas inevitável. 
As múltiplas fontes de informação e as variadas 
formas de comunicação e influência que os cidadãos 
ativam através da mídia, movimentos sociais e 
partidos políticos dão o tom da representação em 
uma sociedade democrática. 
URBINATI, N. O que torna a representação democrática? Lua Nova, 
n. 67, 2006. 
Esse papel exercido pelos meios de comunicação 
favorece uma transformaçãodemocrática em função 
do(a) 
a) limitação dos gastos públicos. 
b) interesse de grupos corporativos. 
c) dissolução de conflitos ideológicos. 
d) fortalecimento da participação popular. 
d) autonomia dos órgãos governamentais. 
24- (ENEM 2012) 
É verdade que nas democracias o povo parece fazer 
o que quer; mas a liberdade política não consiste 
nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que 
é independência e o que é liberdade. A liberdade é 
o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um 
cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não 
teria mais liberdade, porque os outros também 
teriam tal poder. 
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova 
Cultural, 1997 (adaptado). 
A característica de democracia ressaltada por 
Montesquieu diz respeito 
a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao 
tomar as decisões por si mesmo. 
b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à 
conformidade às leis. 
c) à possibilidade de o cidadão participar no poder 
e, nesse caso, livre da submissão às leis. 
d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que 
é proibido, desde que ciente das consequências. 
e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de 
acordo com seus valores pessoais.

História e Humanidades com Débora Aladim 
 
14
Aulas II/III
25- (ENEM 2013) 
Para que não haja abuso, é preciso organizar as 
coisas de maneira que o poder seja contido pelo 
poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou 
o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do 
povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o 
de executar as resoluções públicas e o de julgar os 
crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, 
criam-se os poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário, atuando de forma independente para a 
efetivação da liberdade, sendo que esta não existe 
se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos 
poderes concomitantemente. 
MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo Abril Cultural, 
1979 (adaptado). 
A divisão e a independência entre os poderes são 
condições necessárias para que possa haver 
liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas 
sob um modelo político em que haja 
a) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e 
políticas. 
b) consagração do poder político pela autoridade 
religiosa. 
c) concentração do poder nas mãos de elites técnico-
científicas. 
d) estabelecimento de limites aos atores públicos e 
às instituições do governo. 
e) reunião das funções de legislar, julgar e executar 
nas mãos de um governante eleito. 
26- (ENEM 2013 PPL) 
Fronteira. Condição antidemocrática de existência 
das democracias, distinguindo os cidadãos dos 
estrangeiros, afirma que não pode haver democracia 
sem território. Em princípio, portanto, nada de 
democracia sem fronteiras. E, no entanto, as 
fronteiras perdem o sentido no que diz respeito às 
mercadorias, aos capitais, aos homens e às 
informações que as atravessam. As nações não 
podem mais ser definidas por fronteiras rígidas. Será 
necessário aprender a construir nações sem 
frontei ras, autor izando a f i l iação a vár ias 
comunidades, o direito de voto múltiplo, a 
multilealdade. 
ATTALI, J. Dicionário do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001 
(adaptado). 
No texto, a análise da relação entre democracia, 
cidadania e fronteira apresenta sob uma perspectiva 
crítica a necessidade de 
a) reestruturação efetiva do Estado-nação. 
b) liberalização controlada dos mercados. 
c) contestação popular do voto censitário. 
d) garantia jurídica da lealdade nacional. 
e) afirmação constitucional dos territórios 

História e Humanidades com Débora Aladim 1
Aulas II/III
27- (ENEM 2014) 
Compreende-se ass im o a lcance de uma 
reivindicação que surge desde o nascimento da 
cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao 
escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes 
permanência e fixidez. As leis tornam-se bem 
comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a 
todos da mesma maneira. 
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 1992 (adaptado). 
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia 
antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, 
buscava garantir o seguinte princípio: 
a) Isonomia — igualdade de tratamento aos 
cidadãos. 
b) Transparência — acesso às informações 
governamentais. 
c) Tripartição — separação entre os poderes políticos 
estatais. 
d) Equiparação — igualdade de gênero na 
participação política. 
e) Elegibilidade — permissão para candidatura aos 
cargos públicos. 
28- (ENEM 2014) 
TEXTO I 
Olhamos o homem alheio às atividades públicas não 
como alguém que cuida apenas de seus próprios 
interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos 
atenienses, decidimos as questões públicas por nós 
mesmos na crença de que não é o debate que é 
empecilho à ação, e sim o fato de não se estar 
esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da 
ação. 
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 
(adaptado). 
TEXTO II 
Um cidadão integral pode ser definido nada menos 
que pelo direito de administrar justiça e exercer 
funções públicas; algumas destas, todavia, são 
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo 
que não podem de forma alguma ser exercidas duas 
vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo 
depois de certos intervalos de tempo prefixados. 
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985. 
Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides (no 
século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV 
a.C.), a cidadania era definida pelo(a): 
a) prestígio social. 
b) acúmulo de riqueza. 
c) participação política. 
d) local de nascimento. 
e) grupo de parentesco.

História e Humanidades com Débora Aladim 1
Aulas II/III
29- (ENEM 2014 PPL) 
Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e 
independentes, ninguém pode ser expulso de sua 
propriedade e submetido ao poder político de 
outrem sem dar consentimento. A maneira única em 
virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à 
liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade 
civil consiste em concordar com outras pessoas em 
juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com 
segurança, conforto e paz umas com as outras, 
gozando garantidamente das propriedades que 
tiverem e desfrutando de maior proteção contra 
quem quer que não faça parte dela. 
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. 
São Paulo: Nova Cultural, 1978 
Segundo a Teoria da Formação, de John Locke, para 
viver em sociedade, cada cidadão deve 
a) manter a liberdade do estado de natureza, direito 
inalienável. 
b) abrir mão de seus direitos individuais em prol do 
bem comum. 
c) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao 
poder do mais forte. 
d) concordar com as normas estabelecidas para a 
vida em sociedade. 
e) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à 
sua independência. 
30- (ENEM 2016 PPL) 
A favela é vista como um lugar sem ordem, capaz de 
ameaçar os que nela não se incluem. Atribuir-lhe a 
ideia de perigo é o mesmo que reafirmar os valores e 
est ruturas da soc iedade que busca v iver 
diferentemente do que se considera viver na favela. 
Alguns oficiantes do direito, ao defenderem ou 
acusarem réus moradores de favelas, usam em seus 
discursos representações previamente formuladas 
pela sociedade e incorporadas nesse campo 
profissional. Suas falas se fundamentam mas 
representações inventadas a respeito da favela e que 
acabam por marcar a identidade dos indivíduos que 
nela residem. 
RINALDI, A. Marginais, delinquentes e vítimas: um estudo sobre a 
representação da categoria favelado no tribunal do júri da cidade do 
Rio de Janeiro. In: ZALUAR, A.; ALVITO, M. (Orgs.). Um século de 
favela. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998. 
O est igma apontado no texto tem como 
consequência o(a) 
a) aumento da impunidade criminal. 
b) enfraquecimento dos direitos civis. 
c) distorção na representação política. 
d) crescimento dos índices de Criminalidade. 
e) ineficiência das medidas Socioeducativas.História e Humanidades com Débora Aladim 17
Aulas II/III
31- (ENEM 2017 PPL) 
A política de pacificação não resolve todos os 
problemas da favela carioca, ela é apenas um 
primeiro e indispensável passo para que seus 
moradores sejam tratados como cidadãos. As 
Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) recuperam 
um território que estava ocupado por bandidos com 
armas de guerra, substituíram a opressão de 
criminosos pela justiça formal do Estado. [Mas] se a 
UPP não for seguida por escola, hospital, 
saneamento, defensoria pública, emprego, daqui a 
pouco a polícia de ocupação terá que ir embora das 
favelas por inútil. Ou será obrigada a exercer a 
mesma opressão que o tráfico exercia para se 
proteger. 
CACÁ DIEGUES. A contrapartida do lucro.O Globo, 28 jul. 2012. 
Para o autor, a consolidação da cidadania nas 
comunidades carentes está condicionada à 
a) efetivação de direitos sociais. 
b) continuidade da ação ofensiva 
c) superação dos conflitos de classe. 
d) interferência de entidades religiosas. 
e) integração das forças de segurança. 
32- (ENEM 2017 PPL) 
O dicionário da Real Academia Espanhola não usa a 
terminologia de Estado, nação e língua no sentido 
moderno. Antes de sua edição de 1884, a palavra 
nación significava simplesmente "o agregado de 
habitantes de uma província, de um país ou de um 
reino” e também “um estrangeiro”. Mas agora era 
dada como “um Estado ou corpo político que 
reconhece um centro supremo de governo comum”. 
HOBSBAWM, E. J.Nações e nacionalismo (desde 1870). Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1990 (adaptado). 
A ideia de nação como lugar de pertencimento, ao 
qual os indivíduos têm ligação por nascimento, 
constitui-se na Europa do final do século XIX. Sua 
difusão resultou 
a) na rápida ascensão de governos com maior 
participação popular, dado que a unidade nacional 
anulava as diferenças sociais. 
b) na construção de uma cultura que incorporava 
todas as parcialidades equilibradamente dentro de 
uma identidade comum. 
c) na imposição de uma única língua, cultura e 
tradição às diferentes comunidades agregadas ao 
Estado nacional. 
d) na anulação pacífica das diferenças étnicas 
existentes entre as comunidades que passaram a 
compor a nacionalidade. 
e) em um intenso processo cultural marcado pelo 
protagonismo das populações autóctones. 
História e Humanidades com Débora Aladim 
 
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Aulas II/III
 
História e Humanidades com Débora Aladim 
 
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Gabarito
1- C 17- C
2- B 18- B
3- D 19- B
4- B 20- D
5- B 21- E
6- D 22- D
7- C 23- D
8- A 24- B
9- B 25- D
10- C 26- A
11- B 27- A
12- E 28- C
13- A 29- D
14- D 30- B
15- B 31- A
16- B 32- C

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