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Parada cardiorrespiratória

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Constituída pela falência circulatória e 
respiratória de um paciente. 
Ocorre ausência da atividade mecânica 
cardíaca efetiva, confirmada por ausência de 
pulso juntamente com falha na mecânica 
ventilatória 
 É a maior emergência existente na medicina 
 Leva ao óbito em poucos minutos caso 
nenhuma medida seja tomada 
Ritmos de parada 
Principais ritmos encontrados: 
1) Fibrilação ventricular (FV) 
Pode ter diversas origens, entre 
condições adquiridas e congênitas. 
A FV é resultado de múltiplos focos de 
reentrada em tempos diferentes, 
resultando em uma contração sem 
ordem e efetividade alguma 
Ondulações irregulares com frequência > 
320 e sem discernimento dos complexos 
 
ECG: traço anárquico, sem padrão. 
OBS: A principal causa de óbito no primeiro pico 
de mortalidade pós IAM é a FV. Geralmente a 
FV precedida de um infarto ocorre em eventos 
de grande escala, geralmente com oclusão total 
de coronarianas importantes em suas porções 
mais proximais/ostiais. 
2) Taquicardia ventricular sem 
pulso (TVsp) 
Taquicardia ventricular sustentada proveniente 
de focos ectópicos, porém que não gera 
frequência e intensidade adequadas para 
manter o DC, gerando ausência de pulso 
palpável. 
A taquicardia ventricular pode surgir 
gradativamente com alargamento do QRS e 
aumento da FC, evoluindo para TVsp que pode 
inclusive virar posteriormente uma FV 
Complexos organizados com QRS largo e 
frequência elevada, mas sem pulso 
 
Importante: A TV sozinha não caracteriza 
ausência de pulsos, é necessário checar o pulso 
durante protocolo de reanimação 
3) Atividade elétrica sem pulso 
(AESP) 
Há atividade elétrica organizada no 
traçado, porém sem intensidade 
 
 
suficiente para gerar uma contração 
efetiva para perfusão e geração de pulso 
(sempre checar o pulso do paciente) 
Ritmo que não a FV ou TV, mas sem 
pulso 
 
4) Assistolia 
Ritmo isoelétrico, ou seja, sem atividade 
elétrica. 
É a degeneração de todos os ritmos 
citados anteriormente caso medidas de 
ressuscitação não sejam aplicadas 
OBS: Ao observar assistolia, sempre 
checar cabos, ganhos e derivações. 
 
PCR extra-hospitalar 
Principais: FV* e TV, principalmente 
secundários a quadros isquêmicos agudos 
(SCA) ou problemas elétricos primários 
 
PCR intra-hospitalar 
Principais ritmos: AESP e assistolia (pacientes 
internados costumam ter uma reserva funcional 
menor que os pacientes do ambiente extra-
hospitalar) 
- Deterioração de diversas condições clínicas 
graves (ex: sepse) 
Causas reversíveis de 
PCR 
Principais condições reversíveis que podem 
causar PCR → 5Hs e 5Ts 
Hipovolemia Trombose coronariana (IAM) 
Hipóxia TEP 
Hiper/hipocalemia Tóxicos (intoxicação) 
H+ (acidose) Tamponamento cardíaco 
Hipotermia Tension pneumothorax 
(pneumotórax hipertensivo) 
 
Sequência de suporte 
básico de vida 
 Primeiro fornecer ao paciente condições 
mínimas de oxigenação e perfusão cerebral 
 Apenas compressões torácicas no pré-
hospitalar → aumento da taxa de sobrevida, 
por isso são tão importantes! 
 
 Avaliação da responsividade e respiração: 
- Se responder: conversar com o 
paciente, perguntar o que sente 
- Se não responder, mas estiver 
respirando: ver a evolução e chamar 
ajuda se necessário 
 
- Se não responder nem respirar: chamar 
ajuda imediatamente 
 
Depois de chamar ajuda, checar o pulso em 10 
segundos 
Se pulso presente → Pedir ajuda e reavaliar 
em 2 minutos 
Pulso ausente: 
- Se estiver sozinho: ligar para a emergência ou 
buscar DEA disponível 
 
- Se não estiver sozinho: pedir para alguém 
chamar ajuda e iniciar sequência do BLS 
 
 
Se o paciente não tiver pulso, seguir com a 
sequência do suporte básico: C – A – B 
Circulação 
Vias aéreas 
Respiração 
 
C – Circulação 
Compressão cardíaca 
Iniciar imediatamente, mantendo a técnica 
adequada 
- Profissionais treinados → 30C :2V 
- Não treinados → só compressões 
A cada 2 minutos trocar o socorrista 
responsável pela compressão, para garantir sua 
qualidade 
 
Compressões de alta qualidade se: 
 Frequência de 100 a 120 
compressões/min 
 Comprimir profundidade de 5 a 6cm 
 Retorno total do tórax após cada 
compressão 
 Minimizar interrupções (até 10 seg) 
 
Com o DEA existem dois caminhos possíveis: 
1) Ritmo chocável (FV,TV)? Todos 
devem se afastar da vítima para 
aplicação do choque. Após, reiniciar RCP 
imediatamente 
2) Ritmo não chocável? Reiniciar RCP 
imediatamente 
O DEA automaticamente checa o ritmo a cada 
2 minutos e avalia a necessidade de choque. 
A – airways 
Desobstrução: 
- Retirar prótese e corpo estranho 
Abertura das vias aéreas 
- Inclinação da cabeça e elevação do mento 
 
Ventilação em 30:2 
 
- 30 compressões para duas ventilações com 
tempo inspiratório de 1 seg 
 
Parada respiratória – paciente que não 
respira/ventila mas tem pulso. Nesses casos 
fazer uma ventilação a cada 5-6seg 
 
Se suspeita de intoxicação por opioides – 
naloxona 
D – Desfibrilador 
- Usar assim que disponível 
- Se sozinho, parar a RCP 
- RCP deve ser iniciada após choque: mesmo 
sem checar pulso já faz 2 min de RCP 
Posição mais comum das pás: ântero-lateral 
 
 Portadores de marcapasso: afastar pelo 
menos 8cm do gerador 
 Retirar o excesso de pelos 
 Secar por completo o tórax da vítima 
 
Suporte avançado de 
vida (SAV) 
Feito sob coordenação de um médico, 
utilizando=se de dispositivos invasivos e drogas 
vasoativas. 
Abordagem de vítimas inconscientes: 
1) Chamar ajuda 
2) Palpar pulso carotídeo por 5 a 10 seg. Se 
ausência de pulso = PCR 
 
Iniciar manobras de RCP (compressão + 
ventilação) 
 
Além da desfibrilação, separar as drogas que 
podem ser utilizadas no suporte avançado. 
 Adrenalina deve sempre estar presente e 
fará parte de qualquer suporte avançado de 
vida. 
 Além disso, deve-se ter em mãos 
amiodarona e lidocaína para serem utilizados 
caso haja indicação (ritmos chocáveis). 
Desfibrilação 
Desfibrilação precoce é o único tratamento de 
escolha para PCR em FV e TVsp. 
O tempo ideal para a aplicação do primeiro 
choque compreende os primeiros 3-5 minutos 
da PCR, obtendo melhores resultados na 
sobrevida do paciente. 
A desfibrilação pode ser feita através de um 
equipamento manual (somente médicos) ou 
pelo DEA 
Checar pulso. Se estiver presente, houve 
reversão da PCR (manter suporte ventilatório 
até chegada da emergência) 
 
 
Desfibrilação intrahospitalar 
Manter compressões e verificar se ritmo é 
chocável. Se sim, interromper brevemente 
compressões para o choque ser aplicado. As 
compressões são retomadas imediatamente, 
sem reavaliar o ritmo, que só será checado 
após 2 minutos de RCP. 
Optar por: 
- Choque único com alta dose de energia 
- Se monofásico, desfibrilar com 360 J 
- Se bifásico, escolher a dose recomendada 
pelo fabricante (geralmente as mais altas de 
cada aparelho) 
Sequência da RCP na 
FV/TVsp sem pulso 
 
 Ritmo passível de choque (FV/TVsp) é 
detectado 
 Realizar o 1º choque 
 Manter compressões durante a 
preparação do desfibrilador 
 Reiniciar RCP imediatamente após o 
choque por 2 min 
 Acessos venosos periféricos 
calibrosos ou acesso intraósseo 
 
 Após 2 minutos de rcp, analisar ritmo 
 FV/TVsp persistente: 2º choque 
 RCP imediatamente após o choque por 2 
minutos 
 Iniciar epinefrina 1mg e repeti-la a cada 
3-5 min 
Todas as drogas na PCR devem ser feitas em 
bolus com realização posterior do flush 
 Via aérea avançada 
+ capnografia pode ser considerada, sem 
atrasar RCP 
 Após 2 minutos de rcp, analisar ritmo 
 FV/TVsp persistente: 3° choque 
 RCP imediatamente após o choque por 2 
minutos 
 Prescrever a 1ª dose de amiodarona 
ou lidocaína 
300mg no adulto 
 Após 2 minutos de rcp, analisar ritmo 
 FV/TVsp persistente: 4° choque RCP imediatamente após o choque por 2 
minutos 
 Nova dose de epinefrina 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
 
 Após 2 minutos de rcp, analisar ritmo 
 FV/TVsp persistente: 5 choque 
 RCP imediatamente após o choque por 2 
minutos 
 Prescrever 2ª dose de amiodarona 
Dessa vez apenas 150mg 
 Após 2 minutos de rcp, analisar ritmo 
 FV/TVsp persistente: 6º choque 
 RCP imediatamente após o choque por 2 
min 
 Manter epinefrina a cada 3-5 min 
 Analisar o ritmo a cada 2 minutos e 
seguir os passos 12-13-14 
Sequência da RCP na 
AESP/Assistolia 
1. Identificação de ritmo não passível de 
choque 
2. Reiniciar RCP imediatamente durante 2 
minutos 
3. 2 acessos venosos periféricos 
calibrosos ou acesso intraósseo 
4. Iniciar epinefrina o mais precoce 
possível e repeti-la a cada 3-5min 
5. Via aérea avançada + capnografia pode 
ser considerada 
6. Checar cabos, monitor, ganho e 
derivações 
 7. Após 2 minutos de RCP, analisar ritmo 
 8. Confirmar assistolia/AESP 
- Se mantida, retomar RCP 
9. Manter epinefrina a cada 2-5 min 
Tratamento de causas 
reversíveis de PCR 
Hipovolemia 
Conter sangramento e 
reposição volêmica 
Hipóxia 
VA avançada e tratar 
causa base 
Hiper/hipocalemia 
Estabilização da 
membrana 
Acidose Se grave, bicarbonato 
Hipotermia Aquecimento 
Tamponamento 
cardíaco 
Pericardiocentese 
Pneumotórax Punção de alívio 
IAM ICP 
TEP Trombólise 
Tóxicos 
Emulsão lipídica, 
antídotos específicos 
 
Cuidados pós-PCR 
Se não houver suspeita de trauma e paciente 
com respiração normal e pulso: colocar em 
posição de recuperação 
10
0 
11
0 
12
0 
13
0 
14
0 
 
No intra-hospitalar, o paciente tem indicação de 
angiografia coronariana se: 
- Apresente supra de ST 
- Determinados pacientes sem supra de ST 
- Se houver indicação, independentemente 
de o paciente estar em coma ou acordado 
 
OBS: Todo paciente comatoso (sem resposta 
sensata a comandos verbais); submetidos ao 
CDT (controle direcionado de temperatrura) 
- Manter temperatura de 32 a 36 graus 
por pelo menos 24h 
- Evitar ativamente febre 
- Evitar e corrigir hipotensão 
Prevenção 
Intra-hospitalar: 
- Criação de times de resposta rápida (TRR) – 
- Intervenção inicial em pacientes com 
deterioração clínica 
 
Extra-hospitalar 
Implantar acesso a desfibrilação em locais 
públicos

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