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O contrato social de Rousseau RESUMO

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RESENHA SOBRE ROUSSEAU
	No quarto livro, que é o que falarei, Rousseau fala da vontade comunitária, a vontade de todos, ou a vontade geral, ele, de maneira resumida, fala que esta vontade não pode ser destruída pois nela não tem interesses duvidosos e que esse conjunto de pessoas vão relacionar suas vontades em busca de algo que todos almejem de forma hegemônica.
	Ele fala também das vontades individuais, elas podem ter sim, claro, seu reconhecimento, mas não tem força o suficiente para se transformar em lei, já que além do fato de que existiriam leis demais, cada pessoa pensaria no que próprio gostaria de fazer; para isso serve a vontade geral, para um grande consenso social.
	No quarto livro existem três capítulos, e de maneira geral falarei sobre eles. Rousseau começa falando que os homens direitos – honestos talvez – e simples são os que são fáceis de enganar justamente por serem simplistas. Em um governo que se baseia nas vontades gerais, as leis acontecem de maneira mais “espontânea” – que logo explicarei as aspas – e que não é preciso ter tantas leis; o “espontâneo” que disse é porque a lei, a mudança e a vontade dela já é apresentada na sociedade pois é a vontade geral.
	Claro que em contrapartida dos interesses gerais também tem os interesses individuais e singulares, o problema é quando esses interesses se sobrepõem sobre outros interesses e que esse interesse inflado sobre outro pode e vai mudar a sociedade e, por consequência, os próprios interesses começam a mudar, gerando a oposição. Com a oposição nós já conhecemos essa palavra, têm-se, de maneira simples, certos conflitos, já que o interesse geral não é mais geral, existem diversos pensamentos sobre a mesma coisa.
	A lei da ordem pública nesses campos de debates, no caso a assembleia, não é de manter a vontade geral, mas que ela seja interrogada pela oposição e tenha a oportunidade de “se defender”, responder as inclinações contrárias.
	Quando nessa assembleia houver situações de concórdia e harmonia, os acordos não serem ignorados ou causarem conflitos, a vontade geral poderá se manter e será mais forte devido a diminuição da oposição. Numa situação contrária, por exemplo, isso não aconteceria, o resultado também seria o oposto, se não houver concordância haverá menos força nessa vontade geral, e com a ruptura ou quebra dessa vontade, as vontades individuais se colocarão mais fortes, trazendo a decadência do Estado.
	Na obra em si se fala sobre a questão da contagem de votos, deve haver uma regulamentação e deve ser comparada – ou no caso, comparados os votos – com a vontade geral, ou seja, para uma lei existir, deve ser unânime a concordância de todos os lados, como um pacto social, porque essa participação, associação, é absolutamente voluntário.
	Quanto mais sérias, graves e importantes serem as leis, mais elas necessitam da concordância e de um pensamento hegemônico a respeito. Rousseau fala também que quanto mais pressa for exigida, mais se estreita a diferença na divisão do acordo.
	Quando falamos de democracia, mas mais do que isso, quando se fala de uma democracia real e não falaciosa, a magistratura não é um projeto, mas uma carga que não pode se impor a uma pessoa.
	Se todos fossem iguais, as eleições não teriam diferença, no entanto, o verdadeiro consenso não existe, a democracia dessa maneira é inexistente. Por meio de uma eleição é necessário que aquele que se candidata tenha condições de estar ali, uma aptidão, já em situação de sorteio a pessoa precisa ter somente bom senso. Isso, claramente, não acontece em outros regimes governamentais, como na monarquia.

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