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RESENHA locke - tratado sobre o governo

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RESENHA SOBRE LOCKE- DOIS TRATADOS SOBRE O GOVERNO CIVIL
Locke escreve dois tratados, o primeiro ele faz uma crítica e o segundo é uma proposta de novos termos para o contrato social. Seguindo com isso já é uma obviedade falar de como Locke na verdade é um liberal e pode-se dizer, como alguns dizem, que ele é o pai do pensamento liberal. Ele fala sobre os direitos naturais, como a vida, igualdade, liberdade e propriedade.
Seu propósito quando fala do objetivo do Estado é a ideia de um Estado baseado no consenso, onde há uma divisão também dos poderes em que há subordinação do poder executivo ao poder legislativo e um poder político limitado
O autor fala do direito a resistência, rebelião e deposição. Foi considerado, em sua época, um revolucionário e fez a criação do Estado liberal. No capítulo um, o primeiro da obra, ele fala sobre o Estado de Natureza como um estado de relativa paz, o que não dá certo são só inconveniências, mas que é um estado baseado na razão.
Quando fala sobre as leis, Locke fala sobre a necessidade do cumprimento das leis e que quando se comete um crime, se perdeu a razão e a humanidade. No Estado de Guerra, diferentemente de outro autores, fala sobre uma pessoa individual cometendo um crime contra a vida de outro individual, a guerra é entre aquelas duas ou mais pessoas, não contra todos.
O autor fala que o EN tem que ser superado; todo mundo pode ser juiz de todas as causas, o que é um inconveniente, já que o julgamento pode ser baseado na emoção, no entanto, Locke achava melhor todos serem juízes do que só um justamente por isso – uma emoção seria definitiva, muitas entram em conflito e talvez cheguem em algum lugar, creio eu.
Ele segue falando sobre a falta de liberdade/decisão e que as leis serviam para seguir a razão, uma criança, por exemplo, não detém essa razão.
No capítulo seis, que foi o que foi falado na aula, ele começa fazendo uma crítica ao absolutismo, refuta que o rei tem poder aos súditos tal qual um pai tem com seus filhos e fala do Estado de Natureza (EN) como um estado baseado na razão – em que a liberdade não é fazer tudo que quiser.
Ele segue sua obra fazendo pequenas correlações com a religião, quando fala que Deus deu poder a Adão sobre as coisas, mas não sobre as pessoas, e que mesmo que haja um “domínio” ele é até serem providas da razão, após isso são livres.
Locke volta a fazer relação entre o governo e o paternalismo, por exemplo, quando fala da herança e da relação com filho obediente, que acontece por consenso de se deixar governar pelo pai e é tal qual as pessoas que se deixam governar pelo rei.
Ao decorrer da obra ele fala sobre os direitos, e entra no ponto de que se tem o direito de viver, mas não de tirar a própria vida, conseguimos ver isso até hoje, por exemplo, com os debates sobre a eutanásia ao redor do mundo, da “liberdade” da vida, mas da falta do poder de decisão sobre ela mesma. Locke fala que abdicar dessa razão da sociedade faz com que já não faça parte desse pacto.
Falando sobre propriedade, algo muito importante na obra de Locke, há também a propriedade no Estado de Natureza, o questionamento do porquê existe o direito à propriedade nesse caso, e aí há a questão da propriedade de si mesmo e porque se segue a razão e da questão do trabalho, quando se trabalha em algo/por algo, aquilo é de quem está trabalhando e também uma “cultura” – se assim pudesse dizer – do não desperdício, em que se cultiva e deixa para o próximo.
E, se pudéssemos dizer assim, entra o grande mal do capitalismo, Locke fala que quando aparece o dinheiro as pessoas vão querer acumular ao invés de fazer apenas o necessário, essa atitude é na ideia de que quanto mais acúmulo, mais segurança.

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