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AULA 8- Patologia I

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Pigmentos endógenos: 
1. Bilirrubina 
• Pigmento biliar derivado da hemoglobina. 
• Cor: amarela a marrom. 
• Encontrada no citoplasma dos hepatócitos e céls. de Kupffer, canalículos e ductos biliares. 
 
 
Icterícia: Coloração amarelada da pele, mucosas e esclera. Sinal clínico do aumento dos níveis plasmáticos da bilirrubina. 
 
Icterícia por excesso de oferta de bilirrubina não conjugada: 
Anemia hemolítica; 
Icterícia fisiológica do recém-nascido. 
 
Icterícia por defeitos na conjugação da bilirrubina: 
Doença de Crigler-Najjar 
Doença de Gilbert 
 
Icterícia por alterações na excreção da bilirrubina conjugada: 
Colestase. 
 
2. Hemossiderina: 
• Pigmento derivado da hemoglobina. 
• Cor: castanho-escuro ou amarelo-dourado. 
4· Período 
Flávia Demartine 
Aula 8 – 09/03/21 
• É uma forma de armazenamento intracelular do ferro. 
 
 
• FERRITINA: é uma proteína de reserva do ferro, presente na maioria dos tipos celulares. 
Está presente no citoplasma das células em forma de micelas. Função: acumular o ferro intracelular protegendo a célula 
de seus efeitos tóxicos. A ferritina livre (sem se ligar ao ferro) é chamada de apoferritina. 
 
• HEMOSSIDERINA: é a forma degradada da ferritina. Quando há excessos de ferro as micelas de ferritina se agregam 
formando a hemossiderina. 
 
Formação da hemossiderina: 
Incorporação das micelas de ferritina pelos lisossomos → degradação enzimática da apoferritina → persistência de 
agregados insolúveis de ferro → HEMOSSIDERINA 
 
• Hemossiderose localizada (encontrada em hemorragias): 
-Área negro-azulada (hemoglobina desoxigenada) 
-Área verde-azulada ou amarelada (degradação da hemoglobina e formação da biliverdina) 
-Área ferruginosa ou amarelo-dourada (Formação da hemossiderina) 
 
• Hemossiderose sistêmica: 
Deposição excessiva de hemossiderina em macrófagos do baço, fígado, medula óssea, linfonodos e derme; e nos 
hepatócitos; pâncreas; glândulas endócrinas; rins e coração. 
Ocorre por aumento da absorção intestinal de ferro (anemias hemolíticas, múltiplas transfusões de sangue, ingestão 
excessiva de ferro). Não provoca distúrbios funcionais. 
 
3. Lipofuscina: 
• Pigmento de cor amarelada com localização preferencialmente perinuclear. 
• Composição: lipídeos e proteínas. 
• É um marcador biológico do envelhecimento celular. Origina-se da degradação de macromoléculas celulares. 
• Não é nociva às funções celulares. 
• Pode ser observada em células que sofrem alterações regressivas lentas e em células permanentes. 
 
Formação da lipofuscina: 
Autofagia de fragmentos celulares (organelas envelhecidas ou desnecessárias, proteínas desnaturadas, macromoléculas 
lesadas) → degradação insuficiente pelas enzimas lisossômicas ou presença de ferro no material autofagocitado → 
peroxidação do conteúdo intralisossômico → resistência à digestão adicional → acúmulo de corpos residuais em forma 
de LIPOFUSCINA 
 
Lembrar: 
• Células lábeis 
• Células estáveis 
• Células permanentes 
 
4. Melanina: 
• Pigmento de cor castanho a negro. 
• Funções: fotoproteção, ação antioxidante, absorção de calor. 
• Sintetizada nos melanócitos e transferidas para o citoplasma dos queratinócitos, onde localizam-se acima do núcleo. 
 
 
 
 
 
 
Pigmentos exógenos: 
1- Poeira de carvão (antracose pulmonar) 
• Poluente presente na vida urbana. 
• Afeta: fumantes, moradores de cidades com índices de poluição atmosférica, pessoas em contato com queima de 
combustível sólido, trabalhadores de minas de carvão. 
 
2- Sais de prata (argirose) 
• Pigmentação acinzentada generalizada da pele, mais evidente em áreas fotoexpostas, e das lâminas ungueais, causada 
por absorção sistêmica ou local de prata. 
• Associada ao uso crônico de drogas que contenham prata. 
• Atualmente rara. 
 
3- Sais de prata e outros metais (tatuagem por amálgama) 
• É uma forma de argirose localizada. 
• Resulta da introdução acidental de partículas de amálgama nos tecidos moles. 
• O amálgama é constituído por prata, mercúrio, estanho, cobre e zinco. 
 
4- Tatuagens: 
 
 
Calcificações Patológicas 
Deposição tecidual anormal de sais de cálcio. 
• Calcificação Distrófica: associada a morte tecidual por necrose. Ocorre sem distúrbio do metabolismo do cálcio. 
• Calcificação Metastática: resultantes de hipercalcemia. 
 
1- Calcificação Distrófica 
• Encontrada em áreas de necrose coagulativa, caseosa ou liquefativa, e em focos de necrose enzimática da gordura. 
• Desenvolve-se comumente em valvas cardíacas envelhecidas e em ateromas da aterosclerose avançada. 
• Ocorre mesmo em níveis normais de cálcio sérico. 
 
 
2- Calcificação Metastática 
• Ocorre em tecidos normais sempre que há hipercalcemia. 
• Causas da hipercalcemia: aumento na secreção de PTH, destruição de tecido ósseo, distúrbios relacionados à vit. D, 
insuficiência renal. 
• Pode ocorrer amplamente no corpo, mas afeta principalmente os tecidos intersticiais da mucosa gástrica, rins, 
pulmões, artérias sistêmicas e veias pulmonares.

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