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Fisiologia - Débito Cardíaco e Retorno Venoso

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Sistema Cardiovascular Fláuber Sousa - Med - UFCG - 79 
Fisiologia – Débito Cardíaco, Retorno Venoso e suas Regulações 
 
Débito Cardíaco: é a quantidade de sangue que é bombeado para a aorta por minuto. E, 
por isso, é a soma do fluxo sanguíneo para todos os tecidos do corpo. 
Retorno Venoso: é a quantidade de sangue que passa das veias cavas para o átrio direito 
por minuto. 
O débito cardíaco e o retorno venoso devem ser iguais, exceto quando o sangue é 
temporariamente armazenado ou quando retira sangue do coração e dos pulmões. 
Valores Normais Para o Débito Cardíaco em Repouso e Durante Atividade 
• O débito cardíaco muda de acordo com a atividade do corpo. 
• Fatores que influenciam o débito cardíaco: 
o Nível basal do metabolismo; 
o Exercícios; 
o Idade; 
o Dimensões corporais. 
• Valores de Débito Cardíaco em repouso: 
o Homens e Jovens: 5,6 L/min 
o Mulheres: 4,9 L/min 
Com o avanço da idade o débito cardíaco diminui, graças a diminuição da massa e atividade 
corporal, para 5L/min em um adulto. 
• Índice Cardíaco: é o débito cardíaco dividido pela área da superfície corporal do paciente. É, 
em média, 3 L/min/m2 em adultos. 
Efeitos da Idade Sobre o Débito Cardíaco 
• O débito cardíaco é regulado para se manter quase 
diretamente proporcional à atividade metabólica. 
Portanto, índice cardíaco diminuído indica declínio 
da atividade ou massa muscular com a idade. 
Controle do Débito Cardíaco Pelo Retorno Venoso 
– Mecanismo de Frank-Starling do Coração 
• Os fatores periféricos (foras do coração), que 
determinam o retorno venoso, são os principais 
reguladores do débito cardíaco; 
• Essa regulação é dada pela lei de Frank-Starling 
do coração; 
• Lei de Frank-Starling: quando quantidade 
aumentada de sangue flui para o coração, provoca 
uma distensão das paredes do órgão. O coração, 
a partir de um mecanismo intrínseco, ao perceber essa distensão, se contrai com mais força, 
a fim de bombear o sangue adicional que entrou dentro dele para a circulação sistêmica; 
• A distensão do coração, na verdade a distensão do nodo sinusal, aumenta a frequência 
cardíaca. 
• A distensão do átrio direito provoca o reflexo de Bainbridge que vai para o centro vaso motor 
do encéfalo e volta ao coração pela fibra nervosa simpática e vagal, aumentando a frequência 
cardíaca. 
• Resumindo: em momentos de repouso (não estressantes) o coração é, principalmente, 
regulado pelos fatores periféricos (determina o retorno venoso), entretanto, caso o fluxo 
sanguíneo seja maior do que o coração consiga bombear, ele próprio começa a ser o fator 
limitante do débito cardíaco. 
O Débito Cardíaco é a Soma dos Fluxos Sanguíneos em Todos os Tecidos 
• O retorno venoso do coração é a junção de 
todos os fluxos sanguíneos locais (“cada 
órgão”), dessa forma, podemos dizer que o 
débito cardíaco é regulado pela soma de 
todos os fluxos sanguíneos locais; 
• Leva-se em consideração que o fluxo 
sanguíneo local aumenta com o aumento do 
metabolísmo de cada tecido. Assim como 
esperado, com o aumento do fluxo 
sanguíneo local, há aumento do débito e 
índice cardíaco; 
• Pode-se observar na figura abaixo que o 
aumento do consumo de oxigênio aumenta 
o débito e índice cardíaco pelo motivo já 
explicado. 
O Débito Cardíaco a Longo Prazo Varia 
Inversamente com a Resistência Total quando a 
Pressão Arterial não Varia 
• Mesmo em condições normais, caso a 
resistência periférica total mude, o débito 
cardíaco também mudará (inversamente). 
• Portanto, se a resistência periférica total 
aumentar ou diminuir, o débito cardíaco 
diminuirá e aumentará, respectivamente (se a 
pressão arterial não mudar); 
• Ao lado observamos um gráfico que expõe 
essa relação entre resistência periférica 
total e débito cardíaco caso a pressão 
arterial sempre se mantenha constante; 
• Essa relação é demostrada pela seguinte 
regra: 
 
 
O Coração Tem Limites Para Produzir o Débito 
Cardíaco 
• O coração possui limite da quantidade de 
sangue que consegue bombear. Esses 
limites são expressos na forma de curvas do 
débito cardíaco. 
 
• A figura ao lado está correlacionando o valor do débito 
cardíaco e a pressão atrial direita. Percebe-se que, 
quando o coração está normal, o valor máximo para o 
débito cardíaco é de 13L/min. Sabemos que, em média, 
o débito cardíaco é de 5 L/min em um adulto em repouso, 
ou seja, o coração consegue aumentar 2,5 vezes o débito 
cardíaco em estado de normalidade. 
• Se o coração estiver bombeando sangue melhor do que 
o normal, podemos dizer que ele está hipereficaz e se 
bombear menos que o normal hipoeficaz. 
Fatores que Podem Causar um Coração Hipereficaz 
1. Estimulação Nervosa; 
2. Hipertrofia do Músculo Cardíaco. 
 
• Estimulação Nervosa: 
o A estimulação simpática e inibição parassimpática podem fazer duas coisas para 
melhorar o bombeamento cardíaco: 
1. Aumento da frequência cardíaca; 
2. Aumento da contratilidade – aumento da força que o coração contrai. 
o Juntando esses mecanismos o coração aumentar o débito cardíaco em até 
25L/min. 
• Hipertrofia do Músculo Cardíaco: 
o Com o aumento da força de contração, se manter por longo prazo, o músculo do 
coração pode hipertrofiar, assim como o aumento da força no musculo esquelético 
a longo prazo o faz hipertrofiar. 
Fatores que Podem Causar um Coração Hipoeficaz 
• Qualquer situação que diminua a capacidade do coração de trabalhar corretamente diminui 
o débito cardíaco. 
o Hipertensão grave; 
o Inibição da estimulação nervosa; 
o Ritmo ou frequência cardíaca anormal; 
o “Ataque Cardíaco” – obstrução de artéria coronária; 
o Valvulopatia; 
o Cardiopatia Congênita; 
o Miocardite; 
o Hipoxia cardíaca. 
O Papel do Sistema Nervoso no Controle do Débito Cardíaco 
• O sistema nervoso participa do controle da pressão 
arterial a partir da vasodilatação ou vasoconstrição dos 
vasos; 
• No gráfico ao lado temos o dinitrofenol agindo em uma 
situação em que o SNA está ativado e quando não 
está; 
• O dinitrofenol provoca uma vasodilatação nos vasos, 
mas com o SNA intacto (que fará vasoconstrição para 
equilibrar) o valor da pressão arterial quase não muda, 
fazendo o débito cardíaco aumentar muito (4 vezes); 
• No caso em que o SNA está inativado não ocorrerá 
resposta de vasoconstrição e a pressão arterial cai e 
isso provocando um baixo aumento do débito cardíaco 
(1,6 vezes). 
Analise Quantitativa da Regulação do Débito Cardíaco 
• Os dois fatores principais para regulação do débito cardíaco são: 
1. Capacidade de bombeamento do coração, representado pelas curvas de débito 
cardíaco; 
2. Fatores periféricos que influenciam na volta do sangue venoso das veias para o coração 
representado pelas curvas de retorno venoso. 
Curvas de Débito Cardíaco Utilizadas na Análise Quantitativa 
• Variações das pressões externas do coração provocam efeito no débito cardíaco. 
Efeitos da Pressão Externa sobre as Curvas de Débito Cardíaco 
• A pressão externa normal (- 4mmHg) é igual a 
pressão intrapleural, ou seja, da cavidade 
torácica; 
• Para encher as câmaras cardíacas é necessário 
que a pressão atrial direita seja 2mmHg maior 
que a pressão intrapleural (torácica); 
• O gráfico ao lado relaciona o débito cardíaco 
com a pressão intrapleural. Observa-se que 
com o aumento da pressão intrapleural o 
gráfico de débito cardíaco sofre 
deslocamento para direita. 
• Fatores que alteram a pressão externa: 
1. Alterações Cíclicas durante a respiração, principalmente, forçada; 
2. Respiração contra a pressão negativa (deslocando o débito cardíaco para a esquerda); 
3. Respiração contra a pressão positiva (deslocando o débito cardíaco para a direita); 
4. Abertura da caixa torácica; 
5. Tamponamento Cardíaco – significa acumulo de líquido na cavidade pericárdica e 
consequente aumento da pressão externa do coração. 
Curvas de Retorno Venoso 
• Fatores que influenciam o retorno venoso: 
1. Pressão atrial direita que impede a entrada de sangue das veias para o átrio direito. 
2. O graude enchimento da circulação sistêmica 
3. Resistência do fluxo sanguíneo entre os vasos periféricos e átrio direito. 
Esses fatores são demonstrados a partir das curvas do retorno venoso. 
Curva do Retorno Venoso Normal 
• A curva de retorno venoso relaciona o 
retorno venoso com a pressão atrial direita, 
assim como a curva de débito cardíaco; 
• Se a capacidade de bombear sangue do 
coração diminuir aumentar-se-á a pressão 
atrial direita, consequentemente, dificultará 
a entrada do sangue das veias para o átrio 
direito; 
• Se os reflexos de regulação nervosa 
circulatórios não funcionarem o retorno venoso cai a zero. 
• Resumindo: com o aumento da pressão atrial direita o retorno venoso cairá 
• Pelo fato do retorno venoso diminuir (e esse ser o principal regulador do débito cardíaco) o 
coração também irá parar de bombear sangue para a aorta. 
• A pressão média de enchimento sistêmico é 7mmHg, pois é nela que a circulação sistêmica 
para. Ela também é o momento de equilíbrio entre a pressão atrial e venosa. 
Platô na Curva do Retorno Venoso com Pressões Atriais Negativas Causadas pelo Colapso das Grandes 
Veias 
• Quando a pressão atrial direita cai abaixo de 0 (pressão atmosférica) quase não ocorre 
retorno venoso, ou seja, atinge um platô. 
• A baixa pressão atrial direita provoca colapso das veias que entram no tórax, por isso o 
retorno venoso não aumenta. 
• Resumindo: o retorno venoso não aumenta acima do nível de platô. 
Pressão Média de Enchimento Circulatório e Pressão Média de Enchimento Sistêmico e Seus 
Efeitos no Retorno Venoso 
• Caso o coração pare de bombear sangue, o fluxo 
sanguíneo cessa em toda a circulação sistêmica. 
• Quando isso ocorre, a pressão em qualquer lugar 
da circulação passa a ser igual. Chamamos essa 
pressão de pressão média de enchimento 
circulatório. 
• Quanto maior o volume de sangue na circulação, 
maior a pressão média de enchimento 
circulatório, pois esse volume irá distender as 
paredes dos vasos (gráfico). 
• A estimulação simpática provoca a 
vasoconstricção e, consequentemente, aumento 
da pressão média de enchimento circulatório. 
Contrário a isso, a inibição simpática provoca 
relaxamento e, portanto, diminui essa pressão; 
• Poucas variações na estimulação nervosa muda 
muito o valor da pressão. 
Relação entre Pressão Média de Enchimento Sistêmico e Pressão Média de Enchimento Circulatório 
• É a pressão que impulsiona o sangue do corpo de volta ao coração; 
• A pressão média de enchimento sistêmico é a pressão medida em qualquer vaso 
sistêmico no momento em que os grandes vasos do coração estão pinçados; 
• Essa pressão geralmente só leva em consideração a força de condução da circulação 
pulmonar e, por ela ser muito baixa, a variação entre as pressões médias de enchimento 
sistêmico e circulatório são praticamente iguais. 
Efeito sobre a Curva de Retorno Venoso das Alterações 
na Pressão Média de Enchimento Sistêmico 
• Quanto maior a pressão média de 
enchimento sistêmico, maior o retorno 
venoso (curva mais para direita e para cima). 
Da mesma forma que, quanto menor a 
pressão, menor o retorno venoso (curva mais 
para esquerda e para baixo); 
• É importante saber que, quando a pressão 
atrial direita iguala com a pressão média de 
enchimento sistêmico não ocorrerá nenhum fluxo sanguíneo das veias cavas para o átrio. 
• Caso a pressão atrial direita diminua, o retorno venoso aumenta, ou seja, mais sangue 
passará das veias cavas para o átrio direito. 
• Quanto maior a diferença entre a pressão média de enchimento sistêmico e pressão 
atrial, maior será o retorno venoso. 
Resistência do Retorno Venoso 
• A resistência ao Retorno Venoso é a dificuldade que o sangue encontra para voltar ao 
coração; 
• A maior parte da dificuldade (resistência) está nas veias, visto que elas podem distender 
facilmente mantendo uma pressão muito baixa que não ajuda na volta do sangue ao 
coração; 
• Sabe-se que 2/3 da resistência do retorno venoso é feita pelas veias e que 1/3 é por 
arteríolas e pequena artérias; 
• A regra de cálculo do Retorno Venoso é a partir dessa fórmula: 
 
 
 
 
Efeitos da Resistência ao Retorno Venoso sobre a Curva de Retorno 
Venoso 
• Se a resistência do retorno venoso diminuir para metade o 
retorno venoso dobra; 
• Se a pressão atrial direita igualar com a pressão média de 
enchimento sistêmico não haverá retorno venoso, mesmo 
que a resistência diminua. 
Analise do Débito Cardíaco e da Pressão Atrial Direita 
Utilizando Simultaneamente as Curvas do Débito Cardíaco 
e do Retorno Venoso 
• O retorno venoso (quantidade de líquido que entra no 
coração) deve ser igual ao débito cardíaco (quantidade de líquido que o coração bombeia 
pelo ventrículo esquerdo). 
• Analisando o gráfico ao lado percebemos que o 
único ponto em que o retorno venoso é igual ao 
débito cardíaco e que a pressão atrial direita é 
igual para o coração e circulação sistêmica é no 
ponto A 
• No ponto B observamos a situação em que o 
aumento do volume sanguíneo aumentou a 
pressão de enchimento sistêmico pela distensão 
dos vasos que, consequentemente, aumentou o 
retorno venoso, por esse ser igual ao débito 
cardíaco, aumentou o débito cardíaco. 
Efeitos Compensatórios para Aumento do Volume 
Sanguíneo 
• Alguns mecanismos compensatórios conseguem diminuir o débito cardíaco; 
o Aumento da pressão capilar: o líquido começa a sair dos capilares em direção aos 
tecidos; 
o As veias se distendes, chamamos de relaxamento por estresse, no qual reservatórios 
de sangue, como fígado e baço começam a armazenar esse líquido; 
o O fluxo sanguíneo aumentado aumenta, também a resistência do retorno venoso e, 
por isso, a pressão média de enchimento sistêmico normaliza. 
Efeito da Estimulação Simpática no Débito Cardíaco 
• A estimulação simpática aumenta o débito cardíaco e também provoca a vasoconstrição que 
aumenta a pressão média de enchimento 
sistêmico e consequentemente a resistência do 
retorno venoso. 
• No gráfico ao lado percebemos todas as 
características supracitadas na estimulação 
simpática, mas percebemos que, independente 
do nível de estimulação, a pressão atrial direita 
muda muito pouco. 
• Nesse mesmo gráfico percebemos o que ocorre 
na inibição simpática que está representada 
pela Anestesia espinhal. Nela acontece tudo o 
inverso da estimulação simpática, ou seja, 
débito cardíaco cai, assim como a pressão 
média de enchimento sistêmico. 
Efeito da Abertura da Fístula Arteriovenosa 
1. As curvas vermelhas são as normais; 
2. As curvas que cruzam no ponto B mostram o 
momento de abertura da fístula arteriovenosa 
que, por diminuir a resistência do retorno 
venoso, aumenta o retorno venoso e débito 
cardíaco. No fim, aumentarão débito cardíaco 
e pressão atrial direita. 
3. O ponto C mostra o que ocorre na estimulação 
simpática, assim, percebe-se aumento das 
mesmas características da anterior, mas por 
motivos diferente, os quais já foram explicados 
mais acima (vasoconstricção e aumento do 
bombeamento do coração). 
4. O ponto D demonstra o que ocorre após um 
longo período: houve aumento do volume de 
sangue porque a pressão arterial caiu, assim 
como a estimulação simpática diminuiu a 
atividade renal. Ademais, ocorreu hipertrofia do ventrículo direito pelo seu trabalho forçado 
e rápido nos estágios anteriores, provocando aumento do débito cardíaco.

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