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Perfuração por Agulha Fina (PAAF) - Patologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS ARAPIRACA 
GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
DISCIPLINA DE ANATOMIA PATOLÓGICA 
 
Nome: Vivianne Beatriz dos Santos Lúcio Matrícula: 16212068 
 
Punção Aspirativa por Agulha Fina 
A técnica de Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) consiste na obtenção de 
amostras de nódulos ou tumores utilizando uma agulha de pequeno calibre de órgãos como 
tireoide, mama e linfonodos. Outros órgãos mais profundos também podem ser puncionados 
por essa técnica como fígado, pâncreas e pulmão, sendo estes podendo ser acessados mais 
facilmente com o auxílio de ultrassom, conferindo maior segurança na localização e punção 
do órgão. Uma das principais vantagens da PAAF é de ser minimamente invasiva, não 
necessitando a realização de uma incisão. A principal desvantagem é que a agulha não pode 
remover quantidade suficiente de tecido para um diagnóstico definitivo, ou aspirar porções de 
tecido saudável. Não é necessária anestesia ou preparos prévios como em outros tipos de 
procedimentos. 
Os materiais utilizados para a realização do procedimento incluem agulha de pequeno 
calibre (entre 0,5mm e 0,7mm), luvas estéreis, solução para antissepsia, seringa de 10 ou 
20ml, gaze estéril e lâminas histológicas. Agulhas de menor ou maior calibre podem ser 
utilizadas a depender da consistência do material e profundidade, como por exemplo o uso 
de agulha de insulina com calibre 0,45mm para lesões mais superficiais, ou agulhas de calibre 
0,8mm para aspiração de material espesso. O paciente deve ser corretamente posicionado, 
geralmente em decúbito dorsal, e a lesão deve ser identificada através da palpação. O 
sangramento no local da punção é muito raro, exceto em pessoas com distúrbios 
hemorrágicos. Mesmo quando isso ocorre, o sangramento é quase sempre muito 
autolimitado. 
Após a coleta do material, a preparação irá variar de acordo com a consistência do 
material aspirado. Materiais líquidos, puncionados de nódulos císticos, necessitam ser 
centrifugados previamente para que seja utilizado o sobrenadante na confecção do esfregaço 
na lâmina. Em tais casos, as amostras são encaminhadas ao laboratório em recipiente limpo 
ou na própria seringa, mantendo-as em geladeira se não puderem ser encaminhadas 
imediatamente. Não é preciso fixação prévia do material uso de anticoagulante. 
Nas amostras predominantemente celulares dos nódulos sólidos, remover a agulha da 
seringa e puxar o êmbolo para trás, a fim de permitir a entrada de ar na seringa. Acoplar 
novamente a agulha e, com o orifício do bisel tocando levemente a superfície de uma lâmina, 
empurrar o êmbolo da seringa a fim de depositar uma gota do material, com 2mm a 3mm de 
diâmetro, diretamente sobre a lâmina para a preparação dos esfregaços. 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Pinto, F. R. G.; Katz, L. M. C. Caderno de Referência 2: Citopatologia não ginecológica. 
Brasília: Ministério da Saúde. Rio de Janeiro: CEPESC, 2012.

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