Anatomia do Fígado, Vias Biliares extra-hepáticas, Baço e Pâncreas

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BMF I – Anatomia Módulo 2 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 
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DIVISÃO DO ABDOME 
FÍGADO 
Ocupa a maior parte do hipocôndrio direito e do 
epigástrico superior e estende-se até o hipocôndrio 
esquerdo. 
FUNÇÕES 
SECRETA FATORES DE CRESCIMENTO importantes para 
processo cicatricial. 
GLICOGÊNESE armazenamento de glicogênio. 
GLICONEOGÊNESE 
SECREÇÃO DE BILE emulsificação de gorduras. 
RELAÇÕES 
-Lado direito da face anterior do estômago. 
-Parte superior do duodeno. 
-Omento menor. 
-Vesícula biliar. 
-Flexura direita do colo, e colo transverso direito. 
-Rim e glândula suprarrenal direitos. 
FACES 
DIAFRAGMÁTICA 
Convexa, lisa. Coberta por peritônio visceral, exceto 
posteriormente, na área nua, onde está em contato 
direto como diafragma. 
ÁREA NUA demarcada pela reflexão de peritônio do 
diafragma para o fígado, como as lâminas anterior e 
posterior do ligamento coronário. 
VISCERAL 
Relativamente plana, coberta por peritônio, exceto na 
fossa da vesícula biliar e na porta do fígado, onde 
entram e saem vasos, o plexo e os ductos hepáticos. 
RECESSOS 
SUBFRÊNICOS 
Extensões superiores da cavidade peritoneal. Entre o 
diafragma e as faces anterior e superior da face 
diafragmática do fígado. Separados pelo ligamento 
falciforme em direito e esquerdo. 
SUB-HEPÁTICO 
Parte do compartimento supracólico da cavidade 
peritoneal imediatamente inferior ao fígado. 
HEPATORRENAL 
Extensão posterossuperior do recesso sub-hepático, 
entre a face visceral do fígado e o rim e glândula 
suprarrenal direitos. Comunica-se com o recesso 
subfrênico direito. 
LIGAMENTOS 
CORONÁRIO diafragma (peritoneal). 
FALCIFORME entre lobo direito e esquerdo em direção 
à parede anterior do abdômen. 
REDONDO DO FÍGADO resquício embrionário da veia 
umbilical. 
VENOSO não é visualizado sempre, resquício do ducto 
venoso fetal. 
DA VEIA CAVA remanescente de um dos troncos 
venosos que entrava no átrio primordial embrionário, 
estendendo se da veia intercostal esquerda até a veia 
oblíqua do átrio esquerdo, é envolvido pela dobra da 
veia cava esquerda. 
TRIANGULARES ponto de convergência das lâminas do 
ligamento coronário. 
LIGAMENTO/APÊNDICE FIBROSO no lado esquerdo. 
LOBOS 
ANATÔMICOS 
Separados pelo ligamento falciforme. DIREITO e 
ESQUERDO. 
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ACESSÓRIOS 
QUADRADO e CAUDADO. 
PORTA DO FÍGADO 
Veia porta, artéria porta hepática e ducto hepático 
direito. 
 “H” HEPÁTICO 
Ligamento venoso, veia cava inferior, veia porta, 
ligamento redondo e vesícula biliar. 
VASCULARIZAÇÃO 
AORTA ABDOMINAL emite tronco celíaco que se 
ramifica em: artéria esplênica (passa por trás do 
estômago e segue até o baço), hepática comum e 
gástrica esquerda. 
VEIA PORTA união das veias mesentérica superior 
(VMS) e esplênica, ascende anteriormente à VCI como 
parte da tríade porta no ligamento hepatoduodenal. 
ARTÉRIA HEPÁTICA ramo do tronco celíaco. 
COMUM do tronco celíaco até a origem da artéria 
gastroduodenal. 
PRÓPRIA da origem da artéria gastroduodenal até a 
bifurcação da artéria hepática. 
Na porta do fígado, a artéria hepática e a veia porta 
dividem-se em ramos direito e esquerdo, esses se 
ramificam simultaneamente para suprir as divisões 
medial e lateral. 
VEIAS HEPÁTICAS formadas pela união das veias 
colateras, que drenam as veias centrais do parênquima 
hepático, abrem-se na VCI logo abaixo do diafragma. 
VCI drena o fígado através das veias hepáticas. 
VEIA MESENTÉRICA INFERIOR (VMI) drena o sangue do 
intestino para veia esplênica. 
COMUNICAÇÃO ENTRE SISTEMA VENOSO 
PORTAL E VENOSO SISTÊMICO 
-Veias retais inferiores e média drenam para a VCI, 
através da veia ilíaca. A veia retal superior, se continua 
como VMI. 
A absorção intestinal é feita pela VMI que drena para a 
v. esplênica, essa se une à VMS, formando veia porta. 
DUCTOS BILIARES 
Hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares 
que drenam para os pequenos ductos biliares 
interlobulares e depois para os grandes ductos biliares 
coletores que se fundem para formar o ductos 
HEPÁTICOS DIREITO e ESQUERDO se unem para 
formar o HEPÁTICO COMUM, que se une ao CÍSTICO, 
formando o COLÉDOCO (forma-se na margem livre do 
omento menor, desce posteriormente à parte superior 
do duodeno, situa-se em um sulco na face posterior da 
cabeça do pâncreas). 
VESÍCULA BILIAR 
LOCALIZAÇÃO 
Fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado, na 
junção das partes direita e esquerda. 
FUNÇÕES 
Armazena e concentra bile, possui pregas mucosas na 
parede interna para absorver componentes. 
Hipertensão porta obstrução ou redução da 
circulação da veia porta do fígado causa aumento 
de pressão na veia porta e suas tributárias, o 
grande volume de sangue pode provocar o 
surgimento de varizes. 
Cabeça de Medusa veias umbilicais se tornam 
varicosas, parecendo pequenas cobras irradiando-
se sob a pele em torno do umbigo. 
Toda a medicação por via oral passa pelo fígado. 
Reto e cólon sigmoide não possuem vasos 
mesentéricos drenando-os. O reto é drenado por 
vasos que vão direto para as veias ilíacas internas. 
Medicação hepatotóxica que necessita de absorção 
lenta e que não pode ser feita por via oral é feita 
por via retal. 
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PARTES 
FUNDO 
Extremidade larga e arredondada. Circundado 
completamente por peritônio que une o corpo e colo 
ao fígado. 
CORPO 
Toca a face visceral do fígado, colo transverso e a parte 
superior do duodeno. 
COLO 
Extremidade estreita e afiliada, voltada para a aporta 
do fígado, normalmente faz uma curva em forma de S 
e se une ao ducto cístico. 
DUCTO CÍSTICO/ESPIRAL une o colo ao ducto hepático 
comum. 
PÂNCREAS 
Retroperitoneal, situa-se atrás do estômago, entre o 
duodeno à direita e o baço à esquerda. 
SECREÇÃO 
EXÓCRINA suco pancreático (tripsina, amilase 
pancreática, lipase pancreática). 
ENDÓCRINA insulina e glucagon produzidos pelas 
ilhotas pancreáticas/de Langerhans. 
PORÇÕES 
CABEÇA 
Parte expandida, circundada pela curvatura em forma 
de C do duodeno à direita dos vasos mesentéricos 
superiores. 
PROCESSO UNCINADO projeção da parte inferior da 
cabeça, estende-se medialmente para esquerda. 
COLO 
Curto, situado sobre os vasos mesentéricos superiores, 
que deixam um sulco em sua face posterior. A face 
anterior é coberta por peritônio e está adjacente ao 
piloro. 
CORPO 
 Situado à esquerda dos vasos mesentéricos superiores 
e posteriormente à bolsa omental. Vai do colo até a 
margem mediana do rim esquerdo. 
CAUDA 
Situa-se anteriormente ao rim esquerdo, onde está 
intimamente relacionada ao hilo esplênico e á flexura 
esquerda do colo. Passa entre as camadas do 
ligamento esplenorrenal. 
DUCTOS 
PRINCIPAL 
Começa na cauda do pâncreas e vai até a cabeça, se 
une com o ducto colédoco, formando a ampola 
hepatopancreática/de Vater que se abre na parte 
descendente do duodeno, no cume da papila maior. 
ACESSÓRIO 
Abre-se no duodeno no cume da papila menor. 
BAÇO 
Localizado no hipocôndrio esquerdo da IX a XI costela. 
Recobertopor peritônio. 
HILO fenda na face visceral por onde passam 
estruturas tubulares vasculares e linfáticas, onde se 
fixam o ligamento esplenorrenal (conduz vasos) e o 
gastroesplênico. 
FUNÇÕES 
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Proliferação de linfócitos. Vigilância e resposta 
imunológica. Destruição de células sanguíneas. 
Reciclagem de ferro e globina. Reservatório de sangue. 
Produção de hemácias na vida fetal. 
RELAÇÕES 
ANTERIORMENTE estômago. 
POSTERIORMENTE parte esquerda do diafragma. 
INFERIORMENTE flexura esquerda do colo. 
MEDIALMENTE rim esquerdo. 
 
 
Partes do intestino grosso derivadas do intestino 
médio (ceco, apêndice vermiforme, colo ascendente e 
os 2/3 do colo transverso) são drenadas por ramos da 
VMS. 
Partes do intestino grosso derivadas do intestino 
posterior são drenados para a VMI. 
 
 REFERÊNCIAS 
MOORE 
GRAYS 
http://www.ufjf.br/anatomia/files/2014/07/AULA-09.-
F%C3%ADgado-e-Vias-biliares.pdf 
DORLAND’S, GRAY’S Pocket Atlas of Anatomy 
https://books.google.com.br/books?id=0CIPDQAAQBAJ
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MfMmD6ArWXTgO4Ss06fXEISnw&hl=pt-
BR&sa=X&ved=2ahUKEwj-
jrjrsK_hAhXzH7kGHaBkBowQ6AEwDXoECAkQAQ#v=on
epage&q=ligamentum%20venae%20cavae%20sinistrae
&f=false 
 
http://www.ufjf.br/anatomia/files/2014/07/AULA-09.-F%C3%ADgado-e-Vias-biliares.pdf
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