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Teorias do estado absolutista Nicolau Maquiavel ( Florença, 3 de Maio de 1469- Florença, 21 de Junho de 1527) A obra o Príncipe foi escrita para responder a um questionamento a respeito da origem e da manutenção do poder, influenciou os monarcas europeus, que a utilizaram para a defesa do absolutismo. Maquiavel defendia o Estado como um fim em si mesmo, afirmando que os soberanos poderiam utilizar-se de todos os meios- considerados lícitos ou não- que garantissem a conquista e a continuidade do seu poder. As ações do Estado são regidas pela racionalidade e não pela moral.. Thomas Hobbes (Malmesbury, 5 de Abril de 1588- Hardwick Hall, 4 de Dezembro de 1679) Thomas Hobbes, autor de Leviatã, proclamou que, em seu estado natural, a vida humana era “solitária, miserável desprezível, bestial e breve”, buscando escapar da guerra de todos contra todos os homens se uniram em torno de um contrato para formar uma sociedade civil legando a um soberano todos os direitos para protegê- los contra a violência. Jean Bodin (Angers, 1530- Laon, 1596) Jean Bodin, foi um jurista francês, mesmbro do Parlamento de Paris e professor de Direito em Toulouse. Ele é considerado por muitos o pai da Ciência Política devido à sua teoria sobre soberania. Jean Bodin em sua obra Os seis livros da República, associava o Estado à sua própria célula familiar, colocando o poder real como ilimitado, comparado ao chefe de família. Jacques B. Bossuet (Dijon, 27 de Setembro de 1627- Paris, 12 de Abril de 1704) Jacques- Benigne Bossuet foi um bispo e teólogo francês. Bossuet foi um contemporâneo de Luís XIV, um dos maiores defensores do absolutismo e, simultaneamente, “ do direito divino dos reis”, Em sua obra Política Segundo a Sagrada Escritura, afirmava que a Monarquia era a origem divina, cabendo aos homens aceitar todas as decisões reais, pois questioná-las iria transformá-los não somente em inimigos públicos, mas também em inimigos de Deus.
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