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AULA 6 ABOR TEOR CONTA (ORGÃO NORMATIVOS DA CONTA)

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ABORDAGENS TEÓRICAS DA 
CONTABILIDADE 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ivanildo Viana Moura 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá, tudo bem? Seja bem-vindo(a) a mais uma aula. Neste material 
iremos tratar dos órgãos que normatizam a contabilidade. 
Estes são os temas da nossa aula: 
1. Órgãos normativos da contabilidade: CVM; 
2. Órgãos normativos da contabilidade: CFC; 
3. Órgãos normativos da contabilidade: Ibracon; 
4. Órgãos normativos da contabilidade: Bacen; 
5. Órgãos normativos da contabilidade: Susep. 
Aproveite a leitura e pratique os conhecimentos adquiridos resolvendo 
os exercícios. Lembre-se: a melhor maneira de aprender é praticando. 
Bons estudos! 
CONTEXTUALIZANDO 
A contabilidade é uma ciência que está presente em todas as 
organizações, independentemente de ser com ou sem fins lucrativos, pois 
todas as entidades são obrigadas a prestarem contas de seu patrimônio. 
Nesse sentido, sabe-se que existem muitas áreas e para cada uma em 
específico existem normas contábeis a serem seguidas para a atuação da 
entidade, as quais visam a sua regulamentação. Mas, por serem áreas 
diversas, as normas contábeis não são determinadas por um único órgão, mas 
sim por vários órgãos que visam a normatizar as práticas e a profissão contábil, 
sendo cada um responsável por uma área de atuação. 
Sendo assim, nesta aula iremos conhecer quais são esses órgãos. 
TEMA 1 – ÓRGÃOS NORMATIVOS DA CONTABILIDADE: CVM 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão do governo 
federal cujo papel é regular o mercado de valores mobiliários, sobretudo para 
as empresas e agentes que atuam na bolsa de valores, objetivando 
principalmente garantir a segurança do mercado e a proteção dos investidores 
(Ribeiro Filho; Lopes; Pederneiras, 2009). 
A CVM é uma entidade autárquica, que funciona como órgão de 
deliberação colegiada de acordo com o regimento interno aprovado pelo 
 
 
3 
Ministério da Fazenda. Sua administração é composta por um presidente e 
quatro diretores nomeados pelo próprio presidente da república (Guedes, 
2008). 
Nesse contexto, a regulação do mercado de valores mobiliários é de 
responsabilidade da CVM, sendo ela o principal órgão responsável por ditar 
normas para funcionamento de tal. Segundo Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras 
(2009, p. 30), ela “edita atos normativos contábeis que estão em sintonia com o 
que acontece no mercado internacional, muitas vezes promovendo inovações e 
subsidiando o desenvolvimento de doutrinas contábeis”. 
Sobre as funções da CVM, Pinheiro (2016) afirma que elas têm 
repercussão em três grandes grupos, sendo eles: 
 instituições de mercado, uma vez que é de sua competência 
disciplinar e fiscalizar a emissão e distribuição de valores 
mobiliários no mercado, bem como sua negociação e 
intermediação; a organização, o funcionamento e as operações 
das bolsas de valores; a administração de carteiras e a custódia 
de valores mobiliários; os serviços de consultor e analista de 
valores mobiliários; 
 companhias abertas, definidas pela nova Lei das Sociedades 
Anônimas como aquelas cujos valores mobiliários de sua emissão 
estejam admitidos à negociação em bolsa ou no mercado de 
balcão, pois tais empresas estão sujeitas à fiscalização 
da CVM no que concerne a emissão e distribuição de seus títulos 
no mercado; natureza das informações que devem divulgar; 
relatório de sua administração e demonstrações financeiras; 
compra de ações emitidas pela própria companhia; conduta de 
seus administradores e acionistas controladores; aprovação, ou 
não, de oferta pública de aquisição de ações que implique 
alienação de controle acionário; e 
 investidores, uma vez que é de competência da CVM estudar as 
denúncias e práticas que contrariem os interesses dos 
investidores, a fim de que possa atuar em sua defesa. 
Sendo a CVM o órgão competente determinado pelo governo para 
regulamentação do mercado mobiliário, ela também atua no sentido de 
fiscalizar e punir as instituições e companhias visando garantir que as normas 
sejam respeitadas, a transparência garantida e os investidores sejam 
protegidos. Diante disso, alguns poderes são delegados a essa autarquia para 
se fazer cumprir as normas. Conforme a Comissão Nacional de Bolsas, (2005, 
p. 27–28, citado por Guedes, 2008, p. 22): 
A CVM tem poderes para examinar livros e documentos e exigir 
informações e esclarecimentos de qualquer órgão público, autarquia 
e empresa pública. Pode obrigar as companhias abertas a republicar 
suas demonstrações financeiras mediante correções as quais divulga 
de forma a orientar os participantes. Tem poderes de abrir inquéritos 
administrativos para apurar atos ilegais e práticas não equitativas 
 
 
4 
cometidas pelas administrações das companhias abertas ou de 
qualquer participante do mercado, aplicando as penalidades 
previstas, podendo suspender a negociação de um título ou colocar 
em recesso toda a bolsa de valores, suspender ou cancelar registros. 
A CVM também é um dos órgãos convidados a participar de reuniões e 
decisões sobre do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
TEMA 2 – ÓRGÃOS NORMATIVOS DA CONTABILIDADE: CFC 
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) – é uma Autarquia Especial 
Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público, criado por meio 
do Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946. Sua estrutura, organização e 
funcionamento são regulamentados pela Resolução CFC n. 1.370, de 8 de 
dezembro de 2011, que aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de 
Contabilidade (Guedes, 2008). 
De acordo com Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009), o CFC é o 
órgão responsável pela edição das Normas Brasileiras de Contabilidade. 
Segundo os autores, o órgão tem atuado de maneira significativa sobre a 
estrutura da teoria contábil desde 1993, quando da promulgação da Resolução 
750 sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
De acordo com o site do Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 
2019), as principais finalidades do órgão são: 
 Orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por 
intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua 
base jurisdicional, nos Estados e no Distrito Federal; 
 Decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos 
Conselhos Regionais, além de regular acerca dos princípios contábeis, 
do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação 
continuada; 
 Editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e 
profissional. 
Por ser o CFC o órgão responsável por normatizar e fiscalizar o 
exercício da profissão contábil, também é sua responsabilidade a aplicação da 
prova do exame de suficiência por meio dos Conselhos Regionais de 
Contabilidade (CRC). Conforme Lei n. 12.249/2010, sancionada pelo 
 
 
5 
presidente da república, a qual institui a obrigatoriedade do Exame de 
Suficiência na área contábil. 
Além de determinar a obrigatoriedade do exame, a lei também aborda 
outros itens relacionados ao profissional contábil e cuja fiscalização estão sob 
responsabilidade do CFC, conforme segue: 
Art. 76. Os arts. 2º, 6º, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei no 9.295, 
de 27 de maio de 1946, passam a vigorar com a seguinte redação, 
renumerando-se o parágrafo único do art. 12 para § 1o: 
“Art. 2º A fiscalização do exercício da profissão contábil, assim 
entendendo-se os profissionais habilitados como contadores e 
técnicos em contabilidade, será exercida pelo Conselho Federal de 
Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade a que 
se refere o art. 1o.” (NR) 
“Art. 6º..................................................................................................... 
f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, 
do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação 
continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza 
técnica e profissional.”(NR) 
“Art. 12. Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente 
poderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso de 
Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da 
Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no 
Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos. 
§1º.......................................................................................................... 
§ 2º Os técnicos em contabilidade já registrados em Conselho 
Regional de Contabilidade e os que venham a fazê-lo até 1o de junho 
de 2015 têm assegurado o seu direito ao exercício da profissão.” 
(NR) 
“Art. 21. Os profissionais registrados nos Conselhos Regionais de 
Contabilidade são obrigados ao pagamento da anuidade (BRASIL, 
2010). 
Diante de tantas atribuições, o CFC é um dos principais órgãos 
normativos da contabilidade, não apenas atuando na edição de normas e 
contribuindo para o desenvolvimento de teorias contábeis, mas também no que 
tange à fiscalização do exercício da profissão contábil, com a responsabilidade 
de habilitar os contadores para a atuação mediante capacitação via exame de 
suficiência. 
O CFC também é um dos principais órgãos criadores do CPC em 2005 
(Coelho; Lins, 2010). 
TEMA 3 – ÓRGÃOS NORMATIVOS DA CONTABILIDADE: IBRACON 
Em relação à atuação no regramento contábil dos auditores 
independentes, acentua-se o papel do Instituto Brasileiro de Auditores 
Independentes (Ibracon). O Ibracon foi constituído em 13 de dezembro de 
1971, tendo surgido da união entre o Instituto dos Contadores Públicos do 
 
 
6 
Brasil (ICPB) e o Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (IBAI). A união 
entre os dois institutos visava a obtenção de uma melhor estrutura e 
representatividade em benefício da profissão (Ibracon, 2019). 
 O papel do Ibracon é voltado diretamente para os auditores 
independentes do Brasil, principalmente para aqueles que exercem suas 
atividades junto ao mercado de capitais, (Filho; Lopes; Pederneiras; 2009). De 
acordo com Guedes (2008), uma das funções do Ibracon é discutir, 
desenvolver e aprimorar as questões éticas e técnicas da profissão de auditor e 
de contador. Conforme o autor, o órgão também atua como porta-voz dessas 
categorias diante de organismos públicos e privados e da sociedade em geral. 
Também podemos apontar como funções do Ibracon o auxílio na difusão 
e na correta interpretação das normas que regem a profissão de auditor 
independente, possibilitando aos profissionais conhecê-las e aplicá-las de 
forma apropriada. Além disso, há a atuação no conjunto das entidades de 
ensino, colaborando para o aprimoramento da formação profissional por meio 
da divulgação das atribuições, do campo de atuação e da importância do 
trabalho do auditor independente em nossa sociedade (Guedes, 2008). 
O instituto foi criado quando a auditoria independente passou a ser 
obrigatória para as empresas de capital aberto, e vem mantendo relações com 
órgãos internacionais visando ao fortalecimento da profissão contábil no Brasil, 
e, por esse motivo, o Ibracon está presente na Federação Internacional dos 
Contadores – IFAC – (Ibracon, 2019). 
Atualmente, o Ibracon mantém parceria com a IFRS Foundation, 
participando do processo de convergência de normas internacionais em todos 
os seus estágios. O instituto também participou da criação do CPC e no 
desenvolvimento de seus trabalhos. 
TEMA 4 – ÓRGÃOS NORMATIVOS DA CONTABILIDADE: BACEN 
De acordo com Pinheiro (2016), “o Banco Central do Brasil, criado pela 
Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é uma autarquia federal integrante 
do sistema financeiro nacional”. O Banco Central (Bacen) “exerce papel 
fiscalizatório do modelo regulatório contábil do sistema bancário” (Ribeiro Filho; 
Lopes; Pederneiras; 2009, p. 30). 
De acordo com Pinheiro (2016), o Bacen adota os seguintes objetivos: 
 
 
7 
 Zelar pela adequada liquidez da economia; 
 Manter as reservas internacionais do país em nível satisfatório; 
 Assegurar a formação de poupança em níveis apropriados; e 
 Garantir a estabilidade e o aperfeiçoamento do sistema financeiro 
nacional. 
O principal órgão financeiro no Brasil é o Conselho Monetário Nacional 
(CMN), o qual tem o poder deliberativo máximo sobre o sistema financeiro. 
Importante ressaltar que, conforme contexto anterior, o Bacen exerce papel 
fiscalizatório, ou seja, não é ele quem dita as regras, mas, sim, quem fiscaliza 
se as normas estabelecidas pelo CMN estão sendo seguidas. 
Nesse contexto, Pinheiro (2016) afirma que o Bacen “pode ser 
considerado um órgão intermediário entre o CMN e as demais instituições 
financeiras do país, cuja finalidade é executar e fiscalizar o cumprimento de 
todas as normas criadas pelo Conselho Monetário Nacional”. Conforme o autor, 
o Bacen foi criado para atuar como órgão executivo central do sistema 
financeiro, e sua responsabilidade está em cumprir e fazer cumprir as 
disposições que regulamentam o funcionamento do sistema e as normas 
expedidas pelo CMN. 
O Bacen tem como competência as seguintes atribuições: 
 emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites 
autorizados pelo CMN; 
 receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais e 
os depósitos voluntários das instituições financeiras e bancárias 
que operam no país; 
 realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições 
financeiras dentro do enfoque de política econômica do governo 
ou como socorro a problemas de liquidez; 
 regular a execução dos serviços de compensação de cheques e 
outros papéis; 
 efetuar, como instrumento de política monetária, operações de 
compra e venda de títulos públicos federais; 
 emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as 
condições estabelecidas pelo CMN; 
 exercer o controle de crédito sob todas as suas formas; 
 exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as 
quando necessário; 
 autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, 
de todas as instituições financeiras privadas; 
 vigiar a interferência de outras empresas nos mercados 
financeiros e de capitais; e 
 controlar o fluxo de capitais estrangeiros garantindo o correto 
funcionamento do mercado cambial, operando, inclusive, via ouro, 
moeda ou operações de crédito no exterior (Pinheiro, 2016). 
 
 
8 
As normas contábeis para as instituições financeiras são revisadas pelo 
Bacen; ele ajuda na revisão e edição de normas traduzidas pelo CPC, visando 
a adequar as normas internacionais de contabilidade ao contexto brasileiro. O 
Bacen é um dos órgãos competentes que ajudou na criação do CPC. 
TEMA 5 – ÓRGÃOS NORMATIVOS DA CONTABILIDADE: SUSEP 
Em relação às normas para a operação de empresas de seguros, no 
Brasil temos como principal órgão o Conselho Nacional de Seguros Privados 
(CNSP), que atua no sentido de estabelecer as normas e diretrizes. No entanto, 
o CNSP apenas estabelece as normas, mas quem as põe em prática é a 
Superintendência de Seguros Privados (Susep). 
De acordo com Pinheiro (2016), a Susep é uma autarquia vinculada ao 
Ministério da Fazenda, criada pelo Decreto-lei n. 73, de 21 de novembro de 
1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual faz 
parte também o CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A., as sociedades 
autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de 
previdência privada aberta e os corretores de seguros habilitados. 
Dentre esses órgãos, a Susep é a que atua mais ativamente, pois é de 
sua responsabilidade a fiscalização do mercado de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro no Brasil. De acordo com Azevedo (2008, p. 
93), a Susep é “uma espécie de “xerife” do mercado segurador, responsável pelo 
controle e pela fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, 
capitalização e resseguro”. 
Dentre as atribuições da Susep, estão: 
 fiscalizar a constituição,organização, funcionamento e operação 
das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, 
entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na 
qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; 
 atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que 
se efetua através das operações de seguro, previdência privada 
aberta, de capitalização e resseguro; 
 zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados 
supervisionados; 
 promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos 
operacionais a eles vinculados; 
 promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela 
liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; 
 disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em 
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; 
 cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as 
atividades que por este forem delegadas; e 
 prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. (Pinheiro, 
2016) 
 
 
9 
A Susep também é um dos membros efetivos do CPC, participando de 
reuniões e decisões sobre os pronunciamentos (Coelho; Lins, 2010). 
TROCANDO IDEIAS 
Você percebeu nesta aula que a contabilidade é regulada por diversos 
órgãos, cada um visando a estabelecer normas e regras para a atuação de uma 
determinada área. Com base no que foi estudado, exponha a sua opinião sobre 
o assunto dizendo qual dos órgãos você acredita que possui o papel de maior 
responsabilidade e justifique o motivo de sua opinião. 
NA PRÁTICA 
Considerando o que foi estudado na disciplina, analise as opções a seguir 
e assinale a única que diz respeito a uma função do Conselho Federal de 
Contabilidade: 
a. Discutir, desenvolver e aprimorar as questões éticas e técnicas da 
profissão de auditor e de contador. 
b. Garantir a estabilidade e o aperfeiçoamento do sistema financeiro 
nacional. 
c. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados 
supervisionados. 
d. Editar atos normativos contábeis que estão em sintonia com o que 
acontece no mercado internacional. 
e. Orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil. 
FINALIZANDO 
Nesta aula conhecemos os principais órgãos normativos da contabilidade 
e o seu papel. 
Os temas tratados foram: 
1. Órgãos normativos da contabilidade: CVM; 
2. Órgãos normativos da contabilidade: CFC; 
3. Órgãos normativos da contabilidade: Ibracon; 
4. Órgãos normativos da contabilidade: Bacen; 
5. Órgãos normativos da contabilidade: Susep. 
 
 
10 
REFERÊNCIAS 
AZEVEDO, G. H. W. de. Seguros, matemática atuarial e financeira. 1. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008. 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. A câmara. Disponível em: 
<https://cfc.org.br/politico-institucional/a-camara/>. Acesso em: 30 abr. 2019. 
COELHO, C. U. F.; LINS, L. dos S. Teoria da contabilidade: abordagem 
contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. 
RIBEIRO FILHO, J. F.; LOPES, J.; PEDERNEIRAS, M. Estudando teoria da 
contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. 
IBRACON – INSTITUTOS DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL. 
Disponível em: <http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/>. Acesso em: 
30 abr. 2019. 
GUEDES, A. C. dos S. O parecer da auditoria independente antecipa a 
necessidade de republicação das demonstrações contábeis? 80 f. 
Dissertação (Mestrado) – Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 2008. 
PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

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