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Trabalho Prática de Logística

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA – FAEL
Gilson Brito Cunha
DISCIPLINA: Pratica em Logística 
Parauapebas-PA
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.....................................................................................4
3. GESTÃO DE ESTOQUE.......................................................................................................5
4. LOGÍSTICA DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO...........................................................6
5. DESCARTE DE RESÍDUOS, REUTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS E LOGÍSTICA REVERSA..............................................................................................................................8
6. OBSERVAÇÕES...................................................................................................................9
Oi, eu sou a Nancy, 
e hoje vou falar sobre como revitalizar seu comércio. Qualquer comércio 
pode usar essas dicas, porém, usarei como exemplo lojas de materiais de 
construção. As lojas de bairro: pequenas, porém eficientes e tão próximas 
de nós. Resolvi pesquisar boas dicas para esse tipo de negócio quando 
percebi o quanto são úteis em meu dia
Oi, eu sou a Nancy, 
e hoje vou falar sobre como revitalizar seu comércio. Qualquer comércio 
pode usar essas dicas, porém, usarei como exemplo lojas de materiais de 
construção. As lojas de bairro: pequenas, porém eficientes e tão próximas 
de nós. Resolvi pesquisar boas dicas para esse tipo de negócio quando 
percebi o quanto são úteis em meu 
Oi, eu sou a Nancy, 
e hoje vou falar sobre como revitalizar seu comércio. Qualquer comércio 
pode usar essas dicas, porém, usarei como exemplo lojas de materiais de 
construção. As lojas de bairro: pequenas, porém eficientes e tão próximas 
de nós. Resolvi pesquisar boas dicas para esse tipo de negócio quando 
percebi o quanto são úteis em meu dia-a-dia
e hoje vou falar sobre como revitalizar seu comércio. Qualquer comércio 
pode usar essas dicas, porém, usarei como exemplo lojas de materiais de 
construção. As lojas de bairro: pequenas, porém eficientes e tão próximas 
de nós. Resolvi pesquisar boas dicas para esse tipo de negócio quando 
percebi o quanto são úteis em meu dia-a-dia
e hoje vou falar sobre como revitalizar seu comércio. Qualquer comércio 
pode usar essas dicas, porém, usarei como exemplo lojas de materiais de 
construção. As lojas de bairro: pequenas, porém eficientes e tão próximas 
de nós. Resolvi pesquisar boas dicas para esse tipo de negócio quando 
percebi o quanto são úteis em meu dia-a-dia
1.INTRODUÇÃO
Por logística se entende um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo combinado.  A origem da palavra logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e de raciocínio lógico. Nos dias de hoje, no entanto, o conceito de logística foi ampliado e abrange conhecimentos de outras áreas como engenharia, economia, marketing, estatística, tecnologia e recursos humanos.
Visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor custo possível, a logística faz o gerenciamento do fluxo de produtos, desde os pontos de fornecimento até os pontos de consumo. Para tanto, agrupa todas as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas organizações:
· previsão da demanda
· gestão de estoques
· transportes
· armazenagem
· design de redes de distribuição
· e outros
Ao longo do tempo, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações sinérgicas. Baseado nisso, podemos entender melhor os conceitos de logística de transporte e distribuição, gestão de estoque, logística reversa.
2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
· RAZÃO SOCIAL: Cabrito Comercio E Representações
· CNPJ: 027952907688/0001
· MISSÃO: Entregar o produto a nossos clientes com qualidade, honestidade e qualidade de vida.
· VISÃO: Ser a maior e melhor empresa de logística de perecíveis no norte e nordeste do brasil até o ano 2025.
Empresa com mais de vinte mil funcionários em todo brasil com frota de carretas novas e todas com o selo de qualidade da REVISÃO QUALITY BRASIL, com selo de revisão a ANTT.
3. GESTÃO DE ESTOQUE
Engana-se quem pensa que basta controlar as datas de validade para fazer uma boa gestão de estoque de produtos perecíveis. Isso, pois há outras variáveis que podem avariar a mercadoria, mesmo dentro do prazo determinado pelo fabricante. Vale lembrar que vender alimentos vencidos ou estragados é crime passível de multa e até interdição do estabelecimento. Além disso, o consumo de alimentos estragados pode causar graves consequências na saúde dos clientes, de intoxicação alimentar até morte. Outro ponto negativo para a empresa que vende alimentos vencidos ou estragados (ou mesmo que é pega por fiscalizações) é sobre sua credibilidade. Isso, sem contar a possibilidade de processos por parte de clientes lesados. Na gestão de estoque, chamamos de quebra operacional quando um produto está em estoque, mas não pode ser comercializada. Isso, por conta de data de validade vencida ou mesmo avarias na mercadoria. Existem algumas práticas fundamentais para quem precisa fazer a gestão de estoque de produtos perecíveis. Vamos listar as principais a seguir:
· Limpeza no armazém;
· Observar a necessidade de cada produto;
· Controle de datas de validade;
· Organização no armazém;
· Uma boa gestão de compras.
Agora, vamos nos aprofundar em cada uma dessas dicas
· LIMPEZA NO ARMAZÉM
Manter o armazém com limpeza impecável é crucial para uma boa gestão de estoque de produtos perecíveis. Isso, porque este tipo de estoque pode atrair insetos e roedores que vão tentar consumir os alimentos. Um ambiente limpo evita a proliferação destes tipos de animais e ainda impacta no próximo item desta lista.
· OBSERVAR A NECESSIDADE DE CADA PRODUTO
Outro ponto muito importante para a gestão de estoque de produtos perecíveis é respeitar as necessidades de cada produto.
Por exemplo, alimentos congelados precisam ficar a -12o.C, já os resfriados por volta de 5o.C. Produtos secos não podem ficar expostos a altas temperaturas e precisam de ventilação.
Caso esses cuidados não sejam respeitados, os produtos, mesmo dentro do prazo de validade, podem estragar.
Veja mais dicas para evitar produtos vencidos nas prateleiras.
· CONTROLE DE DATAS DE VALIDADE
Outra prática fala justamente das datas de validade. Uma boa estratégia para a gestão de estoque de produtos perecíveis é usar o FIFO, a sigla para “First in, first out”.
Com essa técnica, fica estabelecido que os primeiros produtos a entrarem no armazém devem ser os primeiros a sair. Isso vale para ser usados como insumos em restaurantes ou ir para as prateleiras, em supermercados e lojas.
Para fazer um bom controle das datas de validade e da ordem de chegada dos produtos é preciso muita organização. Inclusive, ferramentas de gestão empresarial são muito úteis nisso. O Bluesoft ERP, por exemplo, conta com funcionalidades de gestão de estoque por data de validade e lote dos produtos.
· ORGANIZAÇÃO NO ARMAZÉM
Um dos motivos de ruptura de estoque que mais enfurecem os varejistas é não comercializar um produto porque não o localizou no estoque. Pode ser o caso de estoque virtual, mas em muitas vezes a situação é que a mercadoria simplesmente não foi localizada.
O segundo caso é terrível para a gestão de estoque de produtos perecíveis. Pois é comum que durante este período em que a mercadoria está “desaparecida”, sua data de validade expire ou que suas necessidades não sejam respeitadas.
· UMA BOA GESTÃO DE COMPRAS
Uma boa gestão de compras ajuda muito nesta operação. Isso, porque com boas negociações é possível fazer muitas encomendas em um pequeno período de tempo ou mesmo fazer uma compra grande, que será entregue de forma distribuída. Assim, é mais fácil ter produtos frescos nas gôndolas.
A gestão de estoque de produtos perecíveis é um dos grandes desafios dovarejista, mas deve ser executado com bastante atenção. Isso, ou as consequências podem ser muito graves!
Mas não se preocupe que ferramentas, como o Bluesoft ERP, podem contribuir muito para a exatidão desta operação. Um sistema de gestão empresarial voltado ao varejo tem, além do controle de datas de validade e lotes, controle de compras e vendas, gestão de estoque com endereçamento logístico e várias outras funcionalidades pensadas na sua realidade.
 4. LOGISTICA DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
O gerenciamento da cadeia de abastecimento de alimentos perecíveis é extremamente abrangente e complexo, porém os obstáculos aumentam na fase de distribuição devido às dificuldades em assegurar a qualidade do produto, além da necessidade de manter os custos logísticos e os níveis de serviço sob controle, principalmente em um país com dimensões continentais e condições geoeconômicas e de infra-estrutura tão diversas.
Genericamente os alimentos perecíveis são aqueles sensíveis a qualquer tipo de deterioração, seja biológica, física ou química e que podem ter prejudicadas as suas qualidades para comercialização e consumo se não forem devidamente acondicionados na origem, conservados, transportados, dispostos adequadamente nos pontos de venda e nos locais de utilização.
 
No atual contexto de competitividade dos mercados, nos quais os agentes da cadeia de abastecimento pressionam por preços e impõem pedidos (lotes) e prazos cada vez menores (just-in-time) e os exigentes consumidores cada vez menos fiéis às marcas clamam por preço, qualidade e disponibilidade, não é possível elaborar uma análise simplista sob risco de obtenção de resultados totalmente distorcidos.
 
Para uma análise adequada da logística de distribuição de alimentos perecíveis deveremos considerar no mínimo os seguintes aspectos:
· Visão sistêmica da logística;
· Caracterização das restrições e condições para preservação;
· Acondicionamento (embalagem e unitização);
· Armazenagem (movimentações, estocagens, transferências e transbordos); e
· Transporte.
 
 
Visão sistêmica da logística
 
Um equívoco muitas vezes percebido é a análise isolada de apenas um componente da logística sem levar em consideração os demais e a interdependência que há entre eles. Daí a importância da visão sistêmica da logística, quando da análise de qualquer dos seus elementos.
 
 
Logística é um processo abrangente que integra o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento de um produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, de forma atender às necessidades do cliente. Por sua vez, o ciclo descrito é apenas de um dos elos da cadeia de abastecimento (supply chain), de somente uma das empresas envolvidas.
 
Se por um lado é importante a visão sistêmica, por outro é necessário o estudo individual das  características, inter-relações e custos dos elementos, os quais descreveremos sucintamente:
 
Logística de suprimentos - caracteriza o início de um ciclo a partir do projeto do produto e da previsão de demanda: lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias-primas e insumos;
 
Logística de produção - tem início com o planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processo.
 
Logística de armazenagem - recebe os fluxos da produção e providencia a movimentação e estocagem de produtos acabados, unitização, processamento e expedição de pedidos.
 
Logística de distribuição e transporte - efetua o planejamento da distribuição (centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc.), define as modalidades e rotas de transporte, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente.
 
Fluxo de informações - é fundamental na logística, contando com modernas ferramentas de TI (Tecnologia de Informação) como: ERP (software corporativo), EDI (intercâmbio eletrônico de informações), WMS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteirizadores, rastreadores, etc.
 
Custo logístico - é soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração do fluxo de informações.
 
Além dos custos dos elementos descritos acima, existem os custos de estocagem nos armazéns, em processo, centros de distribuição externos, em trânsito, etc., que devem ser detalhados em custos de: inventário, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão-de-obra, obsolescência, etc.
 
Outro custo importante no contexto logístico é o relativo às vendas perdidas, devido à ruptura (descontinuidade) dos estoques e/ou baixos níveis de serviço.
 
A partir do exposto acima e entendendo o caráter sistêmico da logística, poderemos analisar de forma criteriosa e tangível a “logística de distribuição de alimentos perecíveis”.
 
 
Caracterização das restrições e condições para preservação
 
Para evitar a deterioração dos alimentos perecíveis devemos entender as restrições relativas às suas características biológicas, físicas e químicas para que possamos criar um ambiente favorável à sua preservação.
Algumas condições que devem ser avaliadas para uma adequada preservação:
 
· Biológica e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo/tempo (*1), temperatura (*2), exigências sanitárias, etc;
· Física: acondicionamento/embalagem/unitização, armazenagem, empilhamento, manuseio (transbordo), tempo (*1), vibração, impacto, etc;
· (*1) O tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação;
· (*2) Normalmente a situação é mais crítica quando o alimento depende de baixas temperaturas para a sua preservação, neste caso todas as etapas da chamada “cadeia do frio” devem ser rigorosamente controladas pois qualquer alteração na qualidade do produto é acumulativa e não é recuperada.
Para um correto processo logístico de distribuição de alimentos perecíveis todas as condições citadas devem ser avaliadas para cada uma das etapas que passaremos a descrever.
 
 
Acondicionamento (embalagem e unitização)
 
Acondicionamento, na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, principalmente porque normalmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação durante o processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, até o ponto de venda e utilização pelo consumidor final. Além de ser importante para a preservação do produto é vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento.
 
5.DESCARTE DE RESÍDUOS, REUTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS E LOGÍSTICA REVERSA.
Nossa empresa está instalada em uma área total de 1150 m², possui um total de 15 checkouts e um fluxo médio diário de 2.000 pessoas. Objetivando atender às tendências do mercado e também visando ao aumento dos seus rendimentos, o supermercado iniciou a montagem da estrutura de Logística Reversa. Os colaboradores que repõem os produtos na área de venda foram instruídos e criou-se o hábito de levar o plástico e o papelão para um local específico de armazenamento. O processo de Logística Reversa do papelão e do plástico do supermercado é de responsabilidade do diretor operacional e realizado em parceria com uma empresa de reciclagem, que compra todo o material gerado pela loja. O volume mensal médio de resíduos gerados é de 11 toneladas. Todo volume é separado, sendo o papelão prensado e amarrado em fardos e o plástico alocado em embalagens específicas. Estes resíduos são pesados separadamente e repassados para a empresa de reciclagem, que após este processo comercializa os materiais reciclados com a indústria. Os produtos são vendidos a preços diferentes, o que resulta em um controle do volume individual de cada resíduo. Durante o período do estudo, o valor médio pago pelo quilograma de papelão foi R$ 0,20 e pelo plástico R$ 0,40. O controle individualizado dos volumes de plástico e de papelãogerados pelo supermercado permitiu analisar a distribuição da receita de cada resíduo na receita total originada por suas vendas ao longo dos sete meses analisados No setor supermercadista o volume de produtos comprados da indústria que chegam aos estabelecimentos embalados com papelão é consideravelmente maior do que os produtos embalados em plástico. Desta maneira, é evidente que a venda do papelão determina a tendência linear da receita total da venda dos resíduos devido ao maior volume disponível deste material a despeito de seu menor valor financeiro no mercado secundário. Contudo, apesar de mostrar uma tendência linear levemente decrescente, observa-se uma oscilação muito grande na coleta de papelão e uma menor variação na coleta de plástico. Estas variações são consideradas normais, pois o supermercado está sujeito a inúmeros fatores influenciando as vendas e, consequentemente, a reposição de mercadorias que geram os resíduos plásticos e de papelão. Quanto à percepção dos clientes em relação à responsabilidade ambiental do supermercado A relativa à prática da Logística Reversa, os números demonstram que seus consumidores ainda possuem baixa atenção para esta atitude: apenas 7% dos clientes entrevistados se atentam ao fato do supermercado A se preocupar com a questão ambiental. Complementarmente, quando questionados sobre qual o fator maior relevância quando da escolha do estabelecimento em que serão realizadas as compras, a preocupação ambiental do estabelecimento não recebeu nenhuma resposta, sendo relacionados outros fatores, como qualidade (40%), localização (39%), preço (17%) e outras respostas diversas (4%). Possíveis explicações encontradas para a baixa preocupação com a questão ambiental são o baixo nível social e de escolaridade dos entrevistados, o que possivelmente os levem a apresentar acesso mais restrito ao conhecimento e, portanto, menor conscientização sobre a questão preservação do meio ambiente.
6. OBSERVAÇÕES
 A ascensão da variável ambiental no ambiente dos negócios levou muitas empresas a adotarem práticas voltadas ao reaproveitamento e à reciclagem de materiais. Além de diminuir impactos ambientais, estas práticas vêm auferindo às empresas ganhos financeiros e possuem reflexo positivo na imagem da empresa junto a seus clientes. A partir desse contexto, o setor de varejista vem buscando novas oportunidades a partir do reaproveitamento de produtos, como no caso de abertura de restaurantes internos aos estabelecimentos para aproveitamento de alimentos não consumidos pelos clientes, ou mesmo a aplicação de embalagens, fato da venda de resíduos de plástico e de papelão que envolvem os produtos para a indústria da reciclagem.
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