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Tut 2 abertura proliferação celular

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Referência: Robbins patologia 
Uma visão geral das respostas celulares ao estresse a aos estímulos nocivos. 
As células de uma forma geral tendem a manter seu meio intracelular dentro de uma 
faixa dos parâmetros fisiológicos, ou seja – homeostase normal. 
As células se ajustam constantemente a sua estrutura e função para que se 
adaptem à ocorrência de alterações e de estresse extracelular. 
Quando encontram assim um estresse fisiológico ou um estímulo patológico, pode 
sofrer adaptação, alcançando assim um novo estado constante, sendo as principais 
respostas ​adaptativas hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. 
Porém se essa capacidade adaptativa é excedida ou o estresse externo é 
inerentemente nocivo, vão ser desenvolvidas lesão celular. E essas lesões podem 
ser de dois tipos​: Lesão reversível que vai ser quando as células retornam a um 
estado basal estável e a ​lesão irreversível que o estresse grave ou persistente leva 
a morte das células afetadas. 
Já a ​morte celular vai ser um dos eventos cruciais na evolução da doença, bem 
como, um processo essencial e normal na embriogênese no desenvolvimento dos 
órgãos e na manutenção da homeostase. 
Obs: o estresse extracelular e a lesão celular não afetam apenas a morfologia mas 
também o estado funcional das células e tecidos. Um exemplo disso são os mióticos 
lesados de modo reversível não estão mortos e podem se assemelhar aos miócitos 
morfologicamente normais, mas eles estão transitoriamente não contráteis, podendo 
assim levar a um impacto clínico letal. 
Adaptação celular ao estresse 
Como já dito as adaptações vão ser alterações reversíveis em número, tamanho, 
fenótipo, atividade metabólica ou das funções celulares às alterações no seu 
ambiente. 
Ela vai ser divida em ​adaptações fisiológicas que representam as respostas 
celulares a estimulação normal pelas hormonas ou mediadores químicos endógenos 
(um exemplo disso é o útero durante a gravidez) ​e a adaptação patológica será as 
respostas ao estresse que permitem às células modular a sua estrutura e função 
escapando da lesão. 
HIPERTROFIA 
Assim teremos ​a hipertrofia que é um aumento do tamanho das células que resulta 
assim num aumento do tamanho do órgão, esse aumento de tamanho se dá por 
conta do aumento da síntese dos componentes estruturais, em especial a proteína 
em resposta ao estímulo que está recebendo que pode ser tanto hormonal, quanto 
fator de crescimento etc. 
Um exemplo disso é no músculo a hipertrofia acontece pelo aumento da carga de 
trabalho. 
A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica sendo causada pelo aumento da 
demanda funcional ou por estimulação hormonal específica. 
Lembrando que a hipertrofia e a hiperplasia podem acontecer juntas, resultando em 
um órgão aumentado. Um exemplo disso será durante a gravidez, o aumento 
fisiológico maciço do útero ocorre como consequência da hipertrofia e hiperplasia do 
músculo liso pelo estrogênio. 
E um exemplo da hipertrofia patológica as fibras cardíacas; o que acontece ? vai 
ser quando o indivíduo tem uma pressão alta, o coração dele está trabalhando 
sobre uma maior resistência (porque quanto maior a pressão arterial maior será a 
resistência vascular periférica, com isso tem que fazer mais força e com o passar do 
tempo as células – principalmente do ventrículo esquerdo tem que vencer a 
resistência que existe na circulação corporal- vão hipertrofiando e ai o estímulo vai 
ultrapassar o limite da célula. 
O miocárdio também pode ser lesado de modo reversível se o estresse for leve ou 
se a oclusão arterial foi incompleta ou de modo irreversível que seria o fator após a 
oclusão completa e prolongada. 
HIPERPLASIA 
Também ​teremos a hiperplasia que será uma resposta adaptativas em células 
capazes de replicação. 
Ela também pode ser fisiológica ou patológica. 
Sendo que ​a hiperplasia fisiológica ​vai ser divida em dois tipos: 
- hiperplasia hormonal ​um exemplo disso é a proliferação do epitélio glândulas da 
mama ou feminina na puberdade durante a gravidez 
- ​hiperplasia compensatória vai ocorrer quando uma porção de um tecido é 
removido ou lesado. Um exemplo é a remoção parcial do fígado. 
Já ​a hiperplasia patogênica é causada por estimulação hormonal excessiva ou por 
fatores de crescimento que está envolvida também na hiperplasia associada a 
certas infecções virais (ex: papiloma vírus causam verrugas na pele e lesões 
mucosas compostas de massas de epitélio hiperplásico). 
Além disso a hiperplasia também é uma resposta importante das células do tecido 
conjuntivo na cicatrização de feridas onde os fibroblastos e vasos sanguíneos que 
proliferam auxiliam o reparo. Nesse processo, os fatores de crescimento são 
produzidos pelos leucócitos em resposta a lesão e pelas células na matriz celular. 
È muito importante notar que em todas essas situações o processo hiperplásico 
permanece controlado; se os sinais que a iniciam cessam, a hiperplasia 
desaparece, e vai ser essa sensibilidade aos mecanismos de controle de regulação 
normal que se diferencia as hiperplasias patologias benignas das do câncer, no qual 
os mecanismos de controle de crescimento tornam-se desregulados ou ineficazes. 
ATROFIA 
A atrofia ​vai ser a diminuição do tamanho da célula pela perda de substância 
celular mas apesar das células atróficas tenham a sua função diminuída, elas não 
vão estar mortas. 
As suas causas incluem a diminuição da carga do trabalho (ex; a imobilização de 
um membro para permitir o reparo de uma fratura), a perda da inervação, a 
diminuição do suprimento sanguíneo, a nutrição inadequada, a perda da 
estimulação endócrina e o envelhecimento. 
Embora alguns desses estímulos sejam ​fisiológicos (ex​: perda da estimulação 
hormonal na menopausa) e outros ​patológicos (ex: desnervacao) as alterações 
celulares fundamentais são idênticas. Vão representar uma retração da célula para 
um tamanho menor no qual a sobrevivência ainda é possível. Assim, um novo 
equilíbrio é adquirido entre o tamanho da célula e a diminuição do suprimento 
sanguíneo, na nutrição ou da estimulação atrófica. 
Essa atrofia ela vai resultar da síntese proteica diminuída (ou seja redução da 
atividade metabólica), degradação proteica aumentada nas células (que vai ocorrer 
pela via de ubiquitina-proteossoma)* 
E muitas situações também, essa atrofia é acompanhada do aumento da autofagia 
que é o processo no qual a célula privada de nutrientes digere seus próprios 
componentes no intuído de encontrar nutrição e sobreviver. 
A deficiência de nutrientes e o desuso ativam as ligases da ubiquiitna, que vão 
conjugar as múltiplas cópias do pequeno peptídeo ubiquitina para as proteínas 
celulares e vão direcionar essas proteínas para a degradação nos proteossomas*. 
METAPLASIA 
Por fim temos a metaplasia que é uma alteração reversível na qual um tipo celular 
adulto (pode ser epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto. 
Nesse tipo de adaptação celular as células que são sensíveis a um determinado 
estresse serão substituídas por outros tipos celulares mais capazes de suportar o 
ambiente hostil. 
Acredita-se que a metaplasia acontece por uma reprogramação genética de célulastronco e não da transdiferenciação de células já diferenciadas. 
Um exemplo da ​metaplasia epitelial​: temos um epitélio respiratório em fumantes 
que vai haver uma mudança do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado para 
um epitélio pavimentoso estratificado mais resistente. 
Outro exemplo é a deficiência de vitamina A que pode induzir também a metaplasia 
escamosa, embora o epitélio escamoso metaplásico possua vantagens de 
sobrevivência, os importantes mecanismos de proteção são perdidos, como a 
secreção do muco e a remoção de pelos cílios de materiais particulados. 
O​bjetivo 02 
Visão geral da lesão celular e da morte celular 
Na lesão celular reversível nos estádios iniciais ou nas formas leves da lesão, as 
alterações morfológicas e funcionais são reversíveis se assim o estímulo for 
removido. 
Ela acontece quando as células são estressada tão excessivamente que não são 
capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos ou são 
prejudicadas por anomalias intrínsecas. 
Embora exista anomalias estruturais e funcionais graves, não vai ter progressão 
característica lesão para dano significativo à membrana e dissolução nuclear. 
Morte celular ​com a continuação do dano, a lesão vai se tornar irreversível e neste 
período a célula não recupera e morre. Vai ter dois tipos de morte celular; ​necrose 
e apoptose. 
Elas vão se diferir em suas morfologias mecanismo e papéis na fisiologia e na 
doença. 
Quando o dano às membranas é acentuado, as enzimas vão extravasar dos 
lisossomos, entram no citoplasma e digerem a célula resultando em ​necrose​. Os 
conteúdos celulares também extravasam através da membrana plasmática lesada e 
iniciam uma reação inflamatória no hospedeiro ( o que vai ser essa resposta 
inflamatória ?) 
Já quando a célula é privada de fatores de crescimento ou quando o DNA celular ou 
as proteínas são danificadas sem reparo, a célula se suicida por outro tipo de morte 
que vai ser a ​apoptose​, que é caracterizada pela dissolução nuclear sem perda da 
integridade da membrana. 
Obs: enquanto a necrose constitui sempre um processo patológico, a apoptose 
auxilia muitas funções normais e não está necessariamente associada a lesão 
celular patológica. Além disso, a apoptose em certos papéis fisiológicas não 
desencadeia a resposta inflamatória. 
Característica da necrose e da apoptose 
Característica Necrose Apoptose 
Tamanho da célula Aumentado (tumefação) Reduzido (retração) 
Núcleo Picnose – cariorrexe – 
cariólise 
Fragmentação em fragmentos 
do tamanho de nucleossomas 
Membrana plasmática Rompida Intacta; estrutura alterada 
especialmente a orientação 
dos lipideos 
Conteúdos celulares Digestão enzimática; 
extravasam da célula 
Intactos; podem ser liberados 
nos corpos apoptoticos 
Inflamação adjacente Frequente Não 
Papel fisiológico ou 
patológico 
Invariavelmente 
patológica(finalização da lesão 
celular irreversível) 
Sempre fisiológica, eliminação 
de células não desejadas; 
pode ser patológica após 
algumas formas de lesão. 
A lesão celular possuem algumas causas 
 
 
 
 
 
 
Morfologia da lesão celular e tecidual 
A função celular pode ser perdida antes de ocorrer a morte celular e as alterações 
morfológicas na lesão celular surgem mais tarde que ambas. 
Então os desarranjos celulares da lesão reversível podem ser reparados e se o 
estímulo nocivo cessa, a célula retorna a sua normalidade. Entretanto, a lesão 
persistente ou excessiva faz com que as células passem do nebuloso “ pão de 
retorno” para a lesão irreversível e morte celular 
Existem dois fenômenos que irão caracterizar de forma consistente a 
irreversibilidade: ​a incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial – ou seja 
perda da fosforilação oxidativa e geração de atp- mesmo que depois da resolução 
da lesão original e também ​os profundos distúrbios na função da membrana 
Lesão celular reversível ​possui duas características morfológicas da lesão celular 
são: 
A ​tumefação celular ​que é o resultado da falência das bombas de íons na 
membrana plasmática, dependentes de energia levando assim a uma incapacidade 
de manter a homeostase iônica e fluido. Ela é a primeira manifestação de quase 
todas as formas de lesão celular. Quando afeta muitas células de um órgão, causa 
alguma palidez e aumento do turgor e do peso do órgão. 
Na microscopia pode ser revelados vacúolos pequenos e claros no citoplasma 
(serão segmentos distendidos e separados no RE). Ela é designada por alteração 
hipóxica ou degeneração vacuolar. 
A degeneração gordurosa ​ocorre na lesão hipóxica e em várias formas de lesão 
metabólica ou tóxica e manifesta pelo surgimento de vacúolos lipídicos, grande ou 
pequenos no citoplasma. Isto ocorre sobretudo em células envolvidas e 
dependentes do metabolismo de gordura (ex hepatócitos e miócitos). 
Essa células lesadas podem exibir uma coloração eosinofílica que se torna muito 
mais profunda com a progressão para necrose. 
As alterações ultra estruturais da lesão celular reversível: acontecem alterações 
na membrana plasmática, como bolhas, apagamento ou distorção das 
microvilosidade e a perda das adesões intercelulares. 
Vai ter alterações mitocondriais com tumefação e a presença de densidades 
amorfas ricas em fosfolipídios. Também tem a dilatação do RE com destacamento 
dos ribossomos e a dissociação dos polissomos e alterações nucleares com 
condensação da cromatina. 
Necrose v​ai ser a alteração que acompanha a morte celular que resulta da ação 
degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente. 
Essas células necróticas exibem um aumento da eosinofilia (ou seja aumento da 
ligação da eosina às proteínas citoplasmáticas desnaturadas e perda de basofilia 
conferida pelo rna no citoplasma). 
As células mortas serão substituídas por grandes massas espiraladas compostas 
por fosfolipídios, que são chamadas figuras de mielina, que são derivadas das 
membranas celulares danificadas. 
As células mortas também podem se tornar calcificadas (precipitados fosfolipídicos 
posteriormente degradados em ácidos gordos que calcificam e originam os sabões 
de cálcio). 
As alterações nucleares vão assumir três padrões distintos devido a quebra da 
cromatina e do DNA: 
A cariólise ​basofilia da cromatina pode empalidecer 
A ​picnose ​é a retração nuclear e aumento da basofilia. O DNa vai condensar 
E por último ​cariorrexe ​é o núcleo picnótico que sofre fragmentação. 
E ai vamos ter alguns padrões de necrose tecidual 
Necrose coagulativa ​as células componentes estão mortas, mas as estruturas 
básicas do tecido é reservada pelo menos alguns dias. Seus tecidos afetados vão 
assumir uma textura firme, vai ter a desnaturação das proteínas estruturais e 
enzimáticas, bloqueando assim a proteólise das células mortas ( que são 
anucleadas e eosinofílicas). È característico de infartos (área de necrose isquemia) 
em todos os órgãos sólidos, exceto no cérebro. 
A necrose liquefativa ​vai ser observada em infecções bacterianas focais ou 
fúngicas (elas estimulam a acumulação de células inflamatórias e as enzimas dos 
leucócitos a digerirem o tecido). A liquefação digere por completo as células mortas 
o que vai resultar num tecido de massa viscosa, líquida. 
Se o processo foi iniciado por inflamação aguda, o material é quase sempre amarelocremoso o pus. Vai ser comum a morte por hipóxia do SNC ocasionar este padrão 
de necrose. 
A necrose gangrenosa ​não é um padrão distinto de morte de celular. Ela vai ser 
aplicado junto à perna que perdeu o seu suprimento sanguíneo e que sofreu 
necrose coagulativa. Quando uma infecção bacteriana se sobrepõe, a necrose 
coagulativa é modificada – gangrena úmida. 
Necrose caseosa ​ela é encontrada com mais frequência em focos de infecção 
tuberculosa. Possui uma aparência friável branco amarelada. 
A estrutura do tecido é completamente obliterada e os contornos celulares não 
podem ser distinguidos (células fragmentada, com ​aparência​ granular amorfa). 
Ela também vai ser quase sempre encerrada dentro de uma nítida borda 
inflamatória (granuloma). 
Necrose gordurosa ​áreas focais de destruição gordurosa, tipicamente resultante 
da liberação de lipases pancreáticas na substância do pâncreas e na cavidade 
peritoneal – ex: pancreatite aguda. 
Vão ter áreas brancas gredosas macroscopicamente visíveis (saponificação da 
gordura), provocadas pela combinação dos ácidos graxos liberados 
Necrose fibrinóide ​em geral vai ser observada nas reações imunes que envolvem 
os vasos sanguíneos. É proeminente quando complexos antígeno-anticorpo são 
depositados nas paredes das artérias. Vai ter amorfa e róseo-brilhante (combinação 
de imunocomplexos com fibrina). Ex: poliartrite nodular. 
Resposta subcelulares à lesão 
A autofagia ​é quando há digestão lisossômica dos componentes da célula e 
contrasta com heterofagia, na qual a célula vai ingerir substâncias do meio 
extracelular para destruição intracelular. Vai ocorrer em células privadas de 
nutrientes, as organelas são digeridas mas em alguns casos permanecem 
pigmentos indigeríveis 
A indução (hipertrofia) do REL 
A​s células expostas às toxinas que são metabolizados no REL exibem hipertrofia do 
RE, um mecanismo compensatório para maximizar a remoção de toxinas. 
Mecanismo da lesão celular 
Possui vários princípios gerais relevantes para a maioria das formas de lesão 
celular: 
A resposta celular ao estímulo nocivo depende do tipo de lesão, da sua duração e 
da sua gravidade. 
Já as consequências de um estímulo nocivo dependem do tipo, status, 
adaptabilidade e do fenótipo genético da célula lesada. 
Também vai resultar alterações bioquímicas e funcionais num ou mais dos vários 
componentes celulares essenciais; mitocôndrias, membranas celulares, síntese de 
proteína, citoesqueleto e DNA nuclear. 
Depleção de ATP 
As principais causas de ​depleção de ATP são a redução do suprimento de 
oxigênio e nutrientes, o dano mitocondrial e as ações de algumas toxinas. 
Os tecidos com maior capacidade glicolítica são capazes de sobreviver melhor a 
perda de oxigênio ao decréscimo de fosforilação oxidativa do que os tecidos com 
capacidade limitada para glicólise. 
A atividade de bomba de sódio ​na membrana plasmática depende de energia 
reduzida resultando em um acúmulo intracelular de sódio e efluxo de potássio. O 
ganho de soluto vai ser acompanhado de um ganho iso-osmótico de água, 
causando tumefação celular e dilatação do RE. 
Vai ter um aumento compensatório na glicólise anaeróbica, na tentativa de manter 
as fontes de energia celular. E como consequência as reservas de glicogênio 
intracelular são rapidamente exauridas e o ácido lático vai se acumular levando a 
diminuição do pH intracelular e da atividade de muitas enzimas celulares. 
A falência na bomba de Ca2+ ocasiona o influxo de Ca2+ com efeitos nefastos em 
vários componentes celulares. 
A depleção prolongada ou crescente de ATP causa rompimento estrutural do 
aparelho de síntese proteica, manifestado como desprendimento dos ribossomos do 
REG e dissociação dos polissomos em monossomos, com consequente redução da 
síntese proteica. 
Danos e disfunções mitocondriais 
As mitocôndrias podem ser danificadas por aumento de Ca2+ citosólico por 
espécies reativas de oxigênios (EROs) e privação de oxigênio, sendo sensíveis a 
virtualmente todos os estímulos nocivos, incluindo a hipóxia, toxinas químicas e 
radiação. 
Esses danos mitocondriais possuem duas consequências: 
É comum a lesão mitocondrial resultar na formação de um canal de alta condutância 
na membrana mitocondrial (poro de transição de permeabilidade mitocondrial). A 
abertura desse canal vai determinar a perda do potencial da membrana da 
mitocôndria e alteração do pH, resultando numa falha na fosforilação oxidativa e 
depleção progressiva do ATP, culminando na necrose da célula. 
E a outra consequência é que as mitocôndrias contêm várias proteínas que ativam 
as vias apoptóticas incluindo o citocromo C (principal proteína envolvida no 
transporte de electrões). O aumento da permeabilidade da membrana mitocondrial 
pode resultar em extravasamento dessas proteínas para o citosol e morte por 
apoptose. 
Influxo de cálcio 
A isquemia e certas toxinas causam um aumento da concentração do cálcio 
sistólico, inicialmente por causa da libertação de Ca2+ armazenado 
intracelularmente e mais tarde, do cálcio que resulta do influxo aumentado através 
da membrana plasmática. 
Esse aumento do cálcio sistólico vai ativar um número de enzimas com efeitos 
celulares potencialmente prejudiciais. 
E o aumento dos níveis de Ca2+ intracelular vão resultar também na indução da 
apoptose. 
Acúmulo​ de radicais livres derivados do oxigênio (estresse oxidativo) 
Os radicais livres são espécies químicas que tem um único elétron desemparelhado 
numa órbitas externas. E ai quando são gerados nas células vão atacar com 
intensidade os ácidos nucleicos, proteínas e lipídeos celulares. Além disso, os 
radicais livres iniciam as reações autocatalíticas. 
As espécies reativas do oxigênio (ERO) são um tipo de radical livre derivado do 
oxigênio, são produzidos pelas celulares durante a respiração e geração de energia 
mitocondrial, mas são degradadas e removidas pelos sistemas celulares de defesa. 
E ai quando essa produção de ERO aumenta ou quando os sistemas de remoção 
são ineficientes, o resultado é um excesso desses radicais livres que levam a uma 
condição chamada de estresse oxidativo. 
Em várias ocasiões a lesão celular envolve danos causados pelos radicais livres 
que vão incluir: lesão da isquemia de reperfusão, lesão química, toxicidade do 
oxigênio etc. 
Várias reações vão ser responsáveis pela geração dos radicais livres, as reações 
redox ocorrem durante o metabolismo mitocondrial normal, a absorção de energia 
radiante, metabolismo enzimático de substância químicas exógenas. 
Vão existir também três reações particularmente relevantes para a lesão celular 
mediada por radicais livres: peroxidação lipídica das membranas, ligação cruzada 
das proteínas (vão resultar no aumento na perda da atividade enzimática), 
fragmentação do DNA. 
Defeitos na permeabilidade da membrana 
Vários mecanismos bioquímicos podem contribuir para os danos da membrana: 
Entre elas a diminuição da síntese de fosfolipídios, devido a uma queda dos níveis 
de ATP, aumento da degradação dos fosfolipídios devido a ativação da fosfolipase 
endógenas por elevação dos níveis de Ca2+ citosólico. 
Os sítios mais importantes da membrana durante a lesão celular vão ser, 
membrana mitocondrial (decréscimode ATP, necrose e libertação de proteínas); 
membranas plasmáticas ​vai ter perda do equilíbrio osmótico, influxo de fluidos e 
íons, perda de conteúdos celulares e perda de metabólitos; ​membranas 
lisossomais ​vai ser extravasamento de suas enzimas para o citoplasma, ativação 
de hidrolases ácidas (em pH ácido da célula lesada), digestão enzimática dos 
componentes celulares e necrose. 
Danos ao dna e a proteínas 
Acúmulo de dna danificado e proteínas impropriamente dobrada dispara a apoptose. 
Exemplo de lesão celular e necrose 
Lesão isquêmica e hipóxica ​a isquemia ou diminuição do fluxo sanguíneo para um 
tecido, é a causa mais comum da lesão celular em medicina clínica, a isquemia lesa 
os tecidos com mais rapidez que a hipóxia. 
A hipóxia, a produção de energia pela glicólise anaeróbia continua. 
As principais alterações celulares em células privadas de oxigênio são a diminuição 
de geração de atp, a lesão mitocondrial e acumulação de ERRO. 
A alteração bioquímica mais importante nas células hipóxicas que leva a lesão 
celular é redução da geração de ATP intracelular, como consequência do 
suprimento reduzido de oxigênio. 
A perda de ATP ocasiona a falha de muitos sistemas celulares dependentes de 
energia vão incluir: ​bombas de íons ​levando a tumefação celular e ao influxo de 
Ca++, com suas consequências deletérias; ​depleção dos estoques ​de glicogênio e 
acumulação de ácido lático, diminuindo assim o pH intracelular. 
A lesão irreversível está associada a intensa tumefação das mitocôndrias, lesão 
intensa das membranas plasmáticas e tumefação dos lisossomos. E ai pode ocorrer 
o influxo maciço de cálcio para dentro da célula e acumulação de ERRO. A morte 
vai ser principalmente por necrose mas a apoptose também vai contribuir; a via 
apoptótica é ativada pela liberação das moléculas pró-apoptóticas das mitocôndrias. 
Lesão de isquêmica-reperfusão 
A restauração do fluxo sanguíneo pode resultar nessa restauração das células 
forem lesadas de modo reversível. No entanto sob certas circunstâncias, essa 
restauração para tecidos isquêmicos resulta em uma lesão acentuada e acelerada. 
Como resultado disso os tecidos continuam a perder células, além daquelas que 
foram lesadas de modo irreversível no fim do episódio isquêmico. 
Existem vários mecanismos que podem ser responsáveis pela lesão celular 
resultante da reperfusão dentro dos tecidos isquêmicos​, dentre eles: uma nova 
lesão pode ser iniciada durante a reoxigenação em virtude de uma produção 
aumentada de ERRO pelas células endoteliais, do parênquima dos leucócitos 
infiltrantes sobretudo porque a lesão mitocondrial leva a redução incompleta do 
oxigênio e também por causa da ação das oxidases dos leucócitos, das células 
endoteliais ou do parênquima. 
E também a lesão isquêmica vai está associada a inflamação que pode aumentar 
com a reperfusão devido ao influxo aumentado de leucócitos e proteínas 
plasmáticas – ativação do sistema complemento também contribui para a lesão 
isquemia reperfusão. 
Lesão química (tóxica) 
As substâncias químicas induzem a lesão celular por um dos dois mecanismos 
gerais: 
Alguma substância química atua diretamente pela combinação de um componente 
molecular crítico ou com uma organela celular. 
Também muitas outras substâncias não são intrinsecamente ativas sob o aspecto 
biológico mas devem ser primeiro convertidas a metabólitos tóxicos reativos que 
então agem sobre células alvo. 
Apoptose 
é uma via de morte celular, induzida por um programa de suidicio rigorosamente 
regulado no qual as células destinadas a morrer vão ativar enzimas capazes de 
degradar o seu próprio DNA, proteínas nucleares e citoplasmáticas. 
A membrana plasmática da célula apoptótica vai permanecer intacta mas vai ser 
alterada de tal maneira que a célula e seus fragmentos vão se tornar alvos para os 
macrófagos. 
Rapidamente essa célula morta vai ser removida antes que o seu conteúdo 
extravase e por isso que essa via não de morte celular não induz uma resposta 
inflamatória. 
As causas da apoptose​ podem ser: 
Fisiológicas: ​a morte por apoptose é um fenômeno normal que funciona para 
eliminar as células que são mais necessárias e para manter nos tecidos um número 
constante das várias populações celulares. Elas vão ser importante nas seguintes 
situações: 
Destruição programada de células durante a embriogênese; involução de tecidos 
hormônios dependentes sob privação de hormônios; perda celular em populações 
celulares proliferativas (ep de cripta intestinal); morte de células que já tenham 
cumprido seu papel (ex: neutrófilos). 
E em condições ​patológicas ​sua morfologia é que em tecidos corados pelo H&E, 
as células apoptóticas aparecem como massas ovais ou redondas com citoplasma 
intensamente eosinofílico. Seus núcleos vão exibir vários estágios de condensação 
e agregação da cromatina e finalmente cariorrexe (que é a fragmentação do DNA). 
E rapidamente as células vão retrair formando brotos citoplasmáticos e vão se 
fragmentar em corpos apoptóticos compostos por vesículas envolvidas por 
membrana contendo citosol e organelas que rapidamente serão expulsos e 
fagocitados. 
O evento fundamento na apoptose vai ser a ativação de enzimas caspases que 
quando ativadas clivam numerosos alvos, assim culminando na ativação de 
nucleases que degradam o DNA e outras enzimas que provavelmente destroem 
nucleoproteínas e proteínas citoesqueleto. A ativação das caspases possuem ​duas 
vias distintas: 
A ​via mitocondrial (intrínseca​) da apoptose: as mitocôndrias contêm uma série de 
proteínas que são capazes de induzir a apoptose, incluindo o citocromo C e 
antagonistas de inibidores de apoptose citosólicos endógenos. 
Essa escolha entre a sobrevivência e a morte celular é determinada pela 
permeabilidade da mitocôndria que vai ser controlada pela Bcl-2. 
E ai quando as células são privadas de fatores de crescimento e outros sinais de 
sobrevivência ou são expostas a agentes que lesam o DNA ou ainda acumulando 
quantidades inaceitáveis de proteína mal dobradas um grupo de sensores vão ser 
ativados, esses sensores são da família Bcl-2, eles ativam dois membros 
pró-apoptóticos da família chamada Bax e Bak que demerizam e se inserem no 
interior da membrana mitocondrial formando canais através dos quais o citocromo C 
e outras proteínas mitocondriais extravasam pelo citosol. 
O citocromo C em conjunto com alguns fatores também vão ativar a caspase-9, dai 
o resultado final vai ser a ativação da cascata de caspases levando por um a 
fragmentação nuclear. 
Via receptor da morte de apoptose (extrínseca): 
Os receptores da família TNF contém um domínio de morte conservado, esses 
receptores vão ser do tipo TNF I e Fas. 
Esse ligante Fas é uma proteína de membrana que é expressa em linfócitos T 
ativados. Quando essas células T reconhecem os alvos que expressam Fas elas 
vão ser ligadas em reação cruzada pelo Fas-L e suas proteínas de adaptadoras que 
por sua vez vão ligar a caspase-8. 
O agrupamento das moléculas de caspases vai levar a sua ativação, iniciando a 
cascata de caspases. Em muitos tipos celulares, a caspase 8 pode clivar e ativar um 
membro pró apoptótico da família Bcl-2 chamada bid. 
As antagonistade caspase que é a FLIP vai bloquear sua ativação em direção aos 
receptores de morte. 
Esta segunda via está relacionada na eliminação de linfócitos auto reativos e na 
eliminação de células-alvo por alguns linfócitos t citotóxicos. 
A​ remoção das células apoptóticas 
Em células normais as fosfatidilserina está presente no folheto interno da membrana 
plasmática mas nas células apoptóticas este fosfolipídio vai se mover para fora e 
estará expresso na camada externa da membrana onde vai ser reconhecida pelos 
macrófagos. 
Essas células apoptóticas secretam fatores solúveis que recrutam os fasgocitos. 
Também alguns corpos apoptóticos expressam glicoproteínas adesivas que são 
reconhecidas pelos fagócitos. 
A necrose e apoptose podem coexistir e estar relacionadas mecanicamente: 
em exemplo disso é a lesão do dna que ativa uma enzima chamada de poli-adp 
polimerase(ribose) que depleta os suprimentos celulares do nucleotídeo adenina 
nicotinamida levando a queda dos níveis de atp e por fim necrose. 
Autofagia 
Se refere a digestão lisossômica dos próprios componentes da célula. Ela constitui 
um mecanismo de sobrevivência em períodos de privação de nutrientes de tal modo 
que a célula privada de alimento sobreviver ingerindo seu próprio conteúdo e recicla 
os conteúdos ingeridos para fornecer nutrientes e energia. 
Vai ser iniciada por várias proteínas que percebem a privação de nutrientes e 
estimulam a formação do vacúolo autofágico. Com o tempo, a célula privada de 
nutrientes não perdurará canibalizando a si mesma; nesse estágio a autofagia pode 
também sinalizar a morte celular por apoptose. 
Também está envolvida na remoção de proteínas anormalmente dobradas por 
exemplo em neurônios e hepatócitos. 
Acúmulos​ intracelulares 
As células podem acumular quantidades de várias substância, podendo estar 
localizada no citoplasma, no interior de organelas (tipicamente os lisossomos) ou no 
núcleo e pode ser sintetizada pelas células afetadas ou produzida em qualquer 
outro lugar. Existem algumas vias principais de acumulações intracelulares: 
O metabolismo anormal como a degeneração gordurosa do fígado. 
Mutações que causam alterações no dobramento e transporte de proteína tal que 
moléculas defeituosas se acumulam intracelularmente. 
Degeneração gordurosa 
É qualquer acumulação de triglicerídeos dentro das células do parênquima. 
Ela pode ser causada por toxinas (que vão alterar a função das mitocôndrias e do 
REL), desnutrição protein (diminui a síntese de apoproteinas), diabetes mellitus, 
obesidade e anoxia (inibe a oxidação dos ácidos graxos). 
A alteração gordurosa mais acentuada pode de forma transitória prejudicar a função 
celular mas se algum processo intracelular seja irreversível a degeneração 
gordurosa não será reversível. 
Sua morfologia é: a acumulação gordurosa parece como vacúolos claros no interior 
das células parenquimatosas; a gordura é identificada pela coloração SUdan IV 
(coram a gordura em vermelho alaranjado); o glicogênio pode ser identificado pela 
coloração para polissacarídeos utilizando o corante ácido periódico-schiff (cora o 
glicogênio de vermelho violeta) 
 
 
Comunicação celular 
Fonte: Albertinho 
As células individuais, assim como os organismos multicelulares, precisam sentir e 
responder ao seu ambiente . Uma célula de vida livre – mesmo uma bactéria 
primitiva – ​deve ser capaz de farejar nutrientes, perceber a diferença entre claro e 
escuro e evitar venenos e predadores. 
Exemplo: Se essa célula tiver algum tipo de “vida social”, ela deve ser capaz de se 
comunicar com outras células. Quando uma célula de levedura está pronta para 
acasalar,ela secreta uma pequena proteína chamada de fator de acasalamento. As 
leveduras do “sexo” oposto detectam esse chamado químico de acasalamento e 
respondem interrompendo o progresso no ciclo celular e emitindo protrusões na 
direção da célula que emitiu o sinal 
 
Já em organismos multicelulares, as coisas são mais complicadas. Por que? As 
células têm que interpretar a multiplicidade de sinais que recebem de outras células 
para auxiliar no seu comportamento. 
Exemplo​:durante o desenvolvimento as células do embrião trocam sinais para 
determi- nar qual função especializada cada célula deverá adotar, que posição ela 
deverá ocupar no animal e se deverá sobreviver, dividir-se ou morrer; 
posteriormente, uma variedade de sinais coordena o crescimento do animal, assim 
como sua fisiologia e comportamento cotidiano. 
Psiuuu… no Albertinho tem exemplo de planta, mas não fazemos biologia e só vai 
esse exemplo mesmo 
Princípios gerais da sinalização celular 
A informação pode vir sob várias formas, e a comunicação envolve, frequentemente, 
a conversão dos sinais de informação de uma forma para outra. 
Exemplo: Quando você recebe uma chamada de um amigo em seu telefone celular, 
por exemplo, o telefone converte os sinais de rádio que viajam pelo ar em ondas 
sonoras que você ouve. Os pontos críticos nessa transmissão ocorrem onde a 
mensagem é convertida de uma forma para outra. Esse processo é denominado 
transdução de sinal 
 
Alguns pontos importantes 
● Os sinais que transitam entre as células são muito mais simples do que 
as mensagens trocadas pelos seres humanos( isso é quase óbvio) e 
sobre isso queria aprofundar um pouco mais; Em 
uma comunicação celular, a ​célula sinalizadora produz um tipo 
particular de molécula-sinal que é detectada pela célula-alvo. As 
células-alvo possuem proteínas receptoras que reconhecem e 
respondem específicamente à molécula-sinal. -A 
transdução de sinal começa quando a proteína receptora na célula-alvo 
recebe um sinal extracelular e o converte nos sinais intracelulares que 
alteram o comportamento celular. 
Os sinais podem atuar a distâncias curtas e longas 
As células dos organismos multicelulares usam centenas de tipos de moléculas 
extracelulares para enviar sinais umas às outras. As moléculas-sinal podem ser: 
● proteínas, 
● peptídeos, 
● aminoácidos, 
● nucleotídeos, 
● esteroides, 
● derivados de ácidos graxos 
● e até mesmo gases dissolvidos – mas contam com somente um punhado de 
tipos básicos de comunicação para transmitir as mensagens. 
Nos organismos pluricelulares ( o tipo mais “popular” de comunicação) envolve a 
transmissão do sinal por todo o corpo pela secreção na corrente sanguínea ( nos 
animais) ou na seiva( nas plantas) . As moléculas-sinais usadas dessa forma são os 
hormônios e nos animais, as células que os produzem são as células endócrinas. 
 
 
Exemplo: parte do pâncreas é uma glândula endócrina que produz o hormônio 
insulina, o qual regula a captação da glicose em todas as células do corpo. 
 
-Um pouco menos popular é o processo da ​sinalização parácrina​. Nesse caso, em 
vez de entrar na corrente sanguínea, as moléculas-sinal se difundem localmente 
pelo líquido extracelular, permanecendo nas vizinhanças da célula que as secretou. 
Assim, elas atuam como mediadores locais sobre as células próximas 
 
*Muitas das moléculas-sinal que regulam uma inflamação nos locais de infecção ou 
controlam a proliferação celular na cicatrização de um ferimento funcionam dessa 
maneira. 
* Em alguns casos, as células podem responder aos mediadores que elas mesmasproduzem, consistindo em uma forma de comunicação parácrina chamada de 
sinalização autócrina. 
Psiu!! As células cancerígenas às vezes promovem, dessa forma, sua própria 
sobrevivência. 
-A ​sinalização neuronal constitui uma terceira forma de comunicação celular. Assim 
como as células endócrinas, as células nervosas (neurônios) podem enviar 
mensagens a grandes distâncias. Contudo, no caso da sinalização neuronal, a 
mensagem não é amplamente distribuída, mas é liberada rápida e especificamente 
para as células-alvo individuais pelas vias privadas. 
 
o axônio de um neurônio termina em junções especializadas (sinapses) nas 
células-alvo, que podem estar longe do corpo celular neuronal . Os axônios que se 
estendem desde a medula espinal ao dedão do pé, por exemplo, podem ter mais de 
1 m de comprimento. Quando ativado por sinais provenientes do ambiente ou de 
outras células nervosas, o neurônio envia impulsos elétricos que correm ao longo do 
seu axônio a velocidades de até 100 m/s. Ao chegar ao terminal axonal, esses 
sinais elétricos são convertidos em uma forma química: cada impulso elétrico 
estimula a liberação, pelo terminal nervoso, de um pulso de uma molécula-sinal 
extracelular chamada de neurotransmissor. Esses neurotransmissores se difundem, 
em menos de 1 ms, pelo espaço estreito (< 100 nm) existente entre a membrana do 
terminal axonal e a membrana da célula-alvo. 
-Um quarto estilo de comunicação célula-célula mediada por sinal – a mais íntima e 
de mais curto alcance – não requer a liberação de uma molécula secretada. As 
células fazem contato direto por meio de moléculas-sinal localizadas na membrana 
plasmática das células sinalizadoras e proteínas receptoras inseridas na membrana 
plasmática da célula-alvo 
 
Exemplo: Essa sinalização dependente de contato permite que as células 
adjacentes inicialmente iguais se tornem especializadas para formar tipos celulares 
diferentes. 
 
O Albertinho fez essa analogia e eu gostei então… como faz para relacionar esses 
diferentes estilos de sinalização? Vamos imaginar um concerto ou um jogo de 
futebol. Um sinal endócrino seria semelhante à transmissão da informação por uma 
estação de rádio. 
Um panfleto afixado em um quadro de avisos seria o equivalente a um sinal 
parácrino localizado. 
Os sinais neuronais – de longa distância, mas pessoais – seriam similares a uma 
chamada telefônica ou uma mensagem eletrônica, e a sinalização dependente de 
contato seria como uma boa e antiga conversa face a face. Na sinalização 
autócrina, você poderia escrever um recado para lembrá-lo de comparecer. 
Cada célula responde a um conjunto limitado de sinais, dependendo do seu 
histórico e do seu estado atual 
A resposta de uma célula a uma molécula-sinal depende, antes de tudo, do fato de 
a célula possuir uma ​proteína receptora​, ou um ​receptor​, para essa molécula. Cada 
receptor é geralmente ativado por apenas um tipo de sinal. Sem o receptor 
apropriado, a célula será insensível ao sinal e não poderá reagir. Ao produzir 
somente um pequeno conjunto de receptores entre milhares possíveis, a célula 
restringe a gama de sinais que pode afetá-la. 
-Naturalmente, um pequeno número de moléculas-sinal extracelulares pode alterar 
o comportamento da célula-alvo de muitas maneiras diferentes. 
 Elas podem alterar; 
● a forma da célula 
● o movimento 
● o metabolismo 
● a expressão gênica ou algumas combinações desses. 
o sinal de um receptor de superfície celular é normalmente propagado para o interior 
da célula-alvo por meio de um conjunto de moléculas sinalizadoras intracelulares 
que atuam em sequência e basicamente alteram a atividade de proteínas efetoras 
que afetam o comportamento da célula. Esse sistema de propagação intracelular e 
as proteínas efetoras sobre as quais ele atua variam de um tipo celular 
especializado para outro, de modo que células diferentes respondem de modo 
diferente ao mesmo tipo de sinal. 
- Por exemplo, quando a célula muscular cardíaca é exposta ao 
neurotransmissor acetilcolina, a frequência e a força das contrações 
diminuem. Quando uma glândula salivar é exposta ao mesmo sinal, ela 
secreta componentes da saliva, mesmo que os receptores sejam os mesmos 
em ambos os tipos celulares. No músculo esquelético, a acetilcolina se liga a 
uma proteína receptora diferente e provoca a contração muscular 
 
Então a partir daí, podemos concluir que a molécula- sinal extracelular sozinha não 
é a mensagem: a informação transmitida pelo sinal depende de como a célula-alvo 
recebe e interpreta o sinal. 
-Uma célula típica possui muitos tipos de receptores, cada um presente em dezenas 
a centenas de milhares de cópias. Tal variedade torna a célula sensível 
simultaneamente a muitos sinais extracelulares e permite que um número 
relativamente pequeno de moléculas-sinal, usadas em diferentes combinações, 
exerça um controle complexo e refinado sobre o comportamento celular. Tais 
combinações de sinais podem evocar respostas que são diferentes da soma dos 
efeitos que cada sinal pode evocar independentemente. 
Isso é assim por que? porque os sistemas de propagação intracelular ativados pelos 
diferentes sinais interagem, de modo que a presença de um sinal modifica a 
resposta a outro. 
Uma combinação de sinais permite a sobrevivência da célula​; ​outra combinação 
leva à diferenciação especializada, e outra promove a divisão celular. 
Psiu!!!!A maioria das células animais está programada para cometer suicídio, na 
ausência de sinal 
 
A resposta celular a um sinal pode ser rápida ou lenta 
O tempo que uma célula leva para responder a um sinal extracelular varia muito, 
dependendo do que deve acontecer após a mensagem ter sido recebida. 
Alguns sinais extracelulares agem rapidamente: a acetilcolina estimula a contração 
do músculo esquelético em milissegundos e a secreção das glândulas salivares em 
cerca de um minuto. ​Essa rápida resposta é possível porque, nesses casos, o sinal 
afeta a atividade de proteínas e outras moléculas que já estão presentes na 
célula-alvo, esperando para executar as ordens. 
Outras respostas levam mais tempo. O crescimento e a divisão celular, quando 
desencadeados pelas moléculas-sinal adequadas, podem levar horas para 
ocorrerem. Isso é porque a resposta a esses sinais extracelulares requer mudanças 
na expressão gênica e a produção de novas proteínas. 
 
Alguns hormônios atravessam a membrana plasmática e se ligam a receptores 
intracelulares 
As moléculas-sinal extracelulares pertencem, em geral, a duas classes. 
● A primeira, e maior, consiste em moléculas que são grandes demais ou 
demasiadamente hidrofílicas para atravessar a membrana plasmática da 
célula-alvo. Elas contam com receptores na superfície da célula-alvo para 
transmitir sua mensagem pela membrana . 
 
● A segunda classe de sinais, menor, consiste em moléculas que são 
suficientemente pequenas ou hidrofóbicas para escorregar facilmente através 
da membrana plasmática. Essas moléculas-sinal, uma vez dentro da célula, 
ativam enzimas intracelulares ou se ligam a proteínas receptoras 
intracelulares que regulam a expressão gênica. 
 
Uma classe importante de moléculas-sinal que contam com proteínasreceptoras 
intracelulares é a dos hormônios esteróides – incluindo cortisol, estradiol, e 
testosterona – e os hormônios da tireoide, como a tiroxina 
Todas essas moléculas hidrofóbicas passam através da membrana plasmática das 
células-alvo e se ligam a proteínas receptoras localizadas no citosol ou no núcleo. 
Esses receptores, tanto citosólicos como nucleares, são denominados ​receptores 
nucleares​, porque, ao serem ativados pela ligação ao hormônio, atuam como 
reguladores transcricionais no núcleo.​Nas células não estimuladas, os receptores 
nucleares se encontram na forma inativa. Quando ocorre a ligação ao hormônio, o 
receptor passa por uma grande mudança conformacional que ativa a proteína, 
tornando-a capaz de promover ou inibir a transcrição de genes-alvo específicos 
-Além disso, um dado hormônio geralmente regula diferentes grupos de genes em 
di- ferentes tipos celulares, evocando, dessa forma, respostas fisiológicas diferentes 
em tipos diferentes de células-alvo. 
Alguns gases dissolvidos atravessam a membrana plasmática e ativam 
diretamente enzimas intracelulares 
Os hormônios esteróides e os hormônios da tireoide não são as únicas 
moléculas-sinal que podem atravessar a membrana plasmática. Alguns gases 
dissolvidos podem mover-se através da membrana para o interior da célula e 
regular diretamente a atividade de proteínas intracelulares específicas. Essa 
ativação direta permite que esses sinais alterem uma célula dentro de poucos 
segundos ou minutos. 
O ​óxido nítrico (NO) atua dessa forma. Esse gás se difunde facil- mente para fora 
da célula que o produz e penetra nas células vizinhas. O NO é sintetizado a partir do 
aminoácido arginina e atua como um mediador local em muitos tecidos. O gás age 
só localmente porque é convertido de forma rápida em nitratos e nitritos (com uma 
meia-vida de 5 a 10 segundos) pela reação com o oxigênio e a água no exterior da 
célula. 
As células endoteliais – as células achatadas que revestem os vasos san- guíneos – 
liberam NO em resposta à estimulação pelos terminais nervosos. Esse sinal do NO 
causa o relaxamento da musculatura lisa do vaso, fazendo esse di- latar, de modo 
que o sangue possa fluir mais livremente . O efeito do NO nos vasos sanguíneos é o 
responsável pela ação da nitroglicerina, que tem sido usada há quase 100 anos no 
tratamento de pacientes com angina – dor causada pelo fluxo sanguíneo 
inadequado para o músculo cardíaco. No corpo, a nitroglicerina é convertida em NO, 
que rapidamente relaxa os vasos sanguíneos, reduzindo, assim, a carga sobre o 
coração e diminuindo a necessidade muscular por sangue rico em oxigênio. Muitas 
células nervosas também usam o NO para sinalizar para células vizinhas: a 
liberação de NO pelos terminais nervosos no pênis, por exemplo, desencadeia uma 
dilatação local dos vasos sanguíneos que é responsável pela ereção peniana. 
Os receptores de superfície celular transmitem os sinais extracelulares por 
meio de vias intracelulares de sinalização 
A grande maioria das moléculas-sinal, em contraste com o NO e com os hormônios 
esteroides e tireoideanos, são grandes demais ou muito hidrofílicas para atravessar 
a membrana plasmática das células-alvo. Essas proteínas, peptídeos e outras 
moléculas pequenas e hidrossolúveis se ligam a proteínas receptoras da superfície 
celular que transpassam a membrana plasmática 
 
Os receptores transmembrana detectam o sinal no lado de fora e transmitem a 
mensagem, de uma forma nova, pela membrana para o interior da célula. 
A proteína receptora executa a etapa inicial da transdução do sinal: ela se liga a um 
sinal extracelular e gera, em resposta, novos sinais intracelulares. 
 
O processo de sinalização intracelular resultante geralmente funciona como uma 
corrida de revezamento molecular na qual a mensagem passa de uma molécula de 
sinalização intracelular para outra, em que cada uma ativa ou gera a próxima 
molécula de sinalização até que, por exemplo, uma enzima metabólica é posta em 
ação, o citoesqueleto é forçado a assumir uma nova configuração ou um gene é 
ligado ou desligado. Esse resultado é denominado resposta da célula 
 
Os componentes dessas ​vias de sinalização intracelular ​executam uma ou várias 
funções cruciais 
 
Os componentes dessas vias de sinalização intracelular executam uma ou várias 
funções cruciais (Figura 16-13): 
1. Eles podem simplesmente transmitir o sinal para diante e dessa forma au- xiliar 
na sua propagação por toda a célula. 
2. Eles podem amplificar o sinal recebido, tornando-o mais forte, de forma que 
poucas moléculas-sinal extracelulares são suficientes para evocar uma resposta 
intracelular intensa. 
3. Eles podem receber sinais de mais de uma via de sinalização intracelular e 
integrá-los antes de transmitir o sinal para diante. 
4. Eles podem distribuir o sinal para mais de uma via de sinalização intrace- lular ou 
proteína efetora, podendo criar ramificações no diagrama do fluxo de informações e 
evocar uma resposta complexa. 
 
Algumas proteínas de sinalização intracelulares atuam como interruptores 
moleculares 
Muitas das proteínas de sinalização intracelulares essenciais se comportam 
como​ interruptores moleculares: ​recepção de um sinal faz com que comutem 
de um estado inativo para um ativo. Essas proteínas, uma vez ativadas, 
podem ativar outras proteínas na via de sinalização.Elas então permanecem 
no estado ativo até que algum outro processo as desligue. A importância do 
processo de desligamento é, com frequência, subestimada. Para que uma via 
de sinalização se recupere após transmitir um sinal e fique apta a transmitir 
outro, cada proteína ativada deve retornar ao seu estado original não estimulado. 
Portanto, para cada etapa de ativação ao longo da via, deve haver um 
mecanismo de inativação. Os dois são igualmente importantes para o processo 
de sinalização. 
As proteínas que atuam como comutadores moleculares pertencem principalmente 
a duas classes. A primeira, e de longe a maior, consiste em proteínas 
que são ativadas ou inativadas por fosforilação. ​No caso dessas moléculas, o 
comutador é acionado em uma direção por uma proteína-cinase que adiciona, à 
proteína,um grupo fosfato, e na outra direção, por uma proteína-fosfatase, que 
remove o fosfato A atividade de qualquer proteína que seja regulada por fosforilação 
depende – a cada momento – do equilíbrio entre as atividades das cinases que as 
fosforilam e das fosfatases que as desfosforilam 
 
Muitas das proteínas comutadoras controladas por fosforilação são, elas próprias, 
proteínas e estão organizadas em cascatas de fosforilação: uma proteí- na-cinase, 
ativada por fosforilação, fosforila a cinase seguinte e assim por diante, transmitindo 
o sinal para diante, e nesse processo ocorrem a amplificação, a pro- pagação e a 
modulação do sinal. Dois tipos principais de proteína-cinases atuam nas vias de 
sinalização intracelular: as mais comuns são as serina/treonina-ci- nases, as quais, 
como o nome indica, fosforilam as serinas e treoninas das pro- teínas; as outras são 
as tirosina-cinases, que fosforilam as tirosinas das proteínas. 
A outra classe importante de proteínas comutadoras envolvidas em vias de 
sinalização intracelular consistenas proteínas de ligação a GTP. Essas co- mutam 
entre o estado ativo e inativo na dependência de terem, respectivamente, GTP ou 
GDP ligados a elas (Figura 16-14B). Quando ativadas pela ligação ao GTP, essas 
proteínas apresentam atividade intrínseca de hidrólise de GTP (GTPases) e fazem 
autoinativação ao hidrolisarem seu GTP a GDP. 
Os receptores de superfície celular pertencem a três classes principais 
Todas as proteínas receptoras de superfície celular se ligam a uma molécula-sinal 
extracelular e transduzem sua mensagem para uma ou mais moléculas sinaliza- 
doras intracelulares que alteram o comportamento da célula. Esses receptores, 
contudo, são divididos em três grandes famílias que diferem nos mecanismos de 
transdução utilizados. 
(1) Os receptores associados a canais iônicos permitem um fluxo de íons através da 
membrana plasmática, que altera o potencial de membrana e produz uma corrente 
elétrica. 
 
(2) Os receptores associados a proteínas G ativam as proteínas triméricas de 
ligação a GTP liga- das à membrana (proteínas G), as quais então ativam uma 
enzima ou um canal iônico na membrana plasmática, dando início a uma cascata de 
outros efeitos. 
 
(3) Os receptores associados a enzimas atuam como enzimas ou se associam a 
enzimas dentro da células essas enzimas, quando estimuladas, ativam uma 
variedade de vias de sinalização intracelular. 
 
O número de tipos diferentes de receptores nessas três classes é ainda maior do 
que o número de sinais extracelulares que agem sobre eles, porque, para muitas 
moléculas sinalizadoras, existe mais de um tipo de receptor. Além disso, algumas 
moléculas sinalizadoras se ligam a receptores de mais de uma classe. O 
neurotransmissor acetilcolina, por exemplo, atua nas células da musculatura 
esquelética por meio de um receptor associado a um canal iônico, ao passo que, 
nas células da musculatura cardíaca, ele age por meio de um receptor associado à 
proteína G. Esses dois tipos de receptores geram sinais intracelula- res diferentes, o 
que permite que os dois tipos de células musculares reajam à

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