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Aula 6 - Microbiologia - Miocardite viral

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MICROBIOLOGIA 
MEDICINA FTC 2020.1 
 
 
 MIOCARDITE VIRAL 
 
MIOCARDITE: Inflamação do miocárdio 
 
 
Na região do miocárdio, nas camadas do tecido 
cardíaco, a camada muscular ela pode ser 
infectada por alguns tipos de vírus, ocasionando 
na região através da replicação viral e da 
própria resposta imune que deve acontecer para 
acabar com essa infecção, um processo 
inflamatório. Esses vírus encontram receptores e 
passam a se multiplicar nos miócitos. Essa 
multiplicação viral vai gerar um processo de 
lesão tecidual e lise celular, também vai 
desencadear toda uma resposta imune 
inflamatória gerando o quadro de miocardite 
viral. 
A miocardite infecciosa tem varias etiologias, 
então os agentes infecciosos incluem além de 
vírus, bactérias (Legionella, Clamídia, 
Staphylococcus, Neisseria meningitidis), fungos 
(raro, mas acontece), protozoários. 
A etiologia mais comum é a viral. 
 
 
A miocardite pode ser não infecciosa, o paciente 
pode desenvolver miocardite decorrente de uma 
resposta imune inadequada, uma rejeição a um 
transplante cardíaco, doença autoimune como 
o lúpus eritematoso sistêmico, algumas toxinas 
podem ter algum efeito cardiotóxico, algumas 
desordens genéticas, alguns fármacos 
(anfetamina). 
Dentro dos vírus que causam miocardite, existem 
várias possibilidades. Existe a endocardite que é 
causada por varias espécies da família Herpes 
viridae como o Herpes Simplex Vírus (HSV), EBV 
(vírus Epstein-Barr) ou HHV-4, CMV 
(citomegalovírus) ou HHV-5, Vírus da Caxumba, 
Adenovírus, HIV, Vírus da Rubéola, Vírus da 
Hepatite A, B, C; Vírus da Dengue. 
O mais frequente é o gênero Enterovírus, mais 
associado ao quadro de miocardite viral. 
Dentro desse gênero são destacadas as 
principais espécies Coxsackievírus e Echovirus. 
 
Enterovírus 
 
Características gerais: 
 Não possuem envelope, apresentam apenas 
o capsídeo e o material genético. 
 
Relembrando a função do capsídeo: Proteger o 
material genético viral, como não tem envelope 
o capsídeo funciona como receptor, com 
epitopos (Aquela porção de um antígeno que 
combina com os produtos de uma resposta 
imune específica) que vão ser utilizados como 
receptor para entrar na célula. 
MICROBIOLOGIA 
MEDICINA FTC 2020.1 
 
 
 Receptor de entrada do vírus na célula: VP1, 
ele vai se ligar a célula hospedeira e essa 
célula vai endocitar essa partícula viral. 
 No capsídeo dele encontramos a formação 
de triângulos que se agrupam, então temos 
os protômeros que se agrupam formando os 
capsômeros e depois, a formação do 
capsídeo. 
 
 Complexos de proteínas: VP1 (mais externa), 
VP2 e VP3 (se agrupam formando uma 
estrutura tridimensional poliédrica) e a VP4 
que é mais interna, mais associada ao 
material genético. 
 
 O material genético é um RNA de fita 
simples, apresenta uma região com uma 
sequencia que permite que esse vírus possa 
ser acoplado ao ribossoma da célula e seja 
imediatamente traduzido, produzindo a 
proteína da célula. Apresenta polaridade 
positiva (5’ 3’) e, portanto, é infeccioso, 
funcionando diretamente como RNA 
mensageiro (RNAm). O RNA genômico dos 
picornavírus possui a característica peculiar 
de ser ligado covalentemente a uma 
proteína chamada VPg (proteína do vírion 
ligada ao genoma), no terminal 5′. 
Características importantes 
São resistentes a vários solventes, desinfetantes, 
álcool 70. 
Os vírus sem envelope são mais resistentes em 
ambientes e na superfície. 
Resistentes ao Ph estomacal - não temos 
microbiota no estômago. 
 Inativados pela luz UV e ressecamento. 
Possuem ampla distribuição geográfica. 
Todos os Enterovírus são antigenicamente 
seletivos, Vários sorotipos, e a imunidade 
desencadeada por um sorotipo, não protege 
contra o outro. 
 
O receptor vai depender do vírus, do sorotipo, 
do tropismo. Então o vírus se acopla ao receptor 
e a célula endocita o vírus, quando se fala da 
replicação da família picornaviridae, eles 
replicam utilizando o mesmo mecanismo, assim 
que ele é endocitado, dentro do endossoma, 
acontece um processo de acidificação do 
conteúdo endossômico que vai fazer com que o 
vírus libere o capsídeo e o material genético 
passe para o citoplasma da célula junto com a 
VPg que é uma enzima que ele carrea. Só 
acontece no citoplasma, não tem participação 
do núcleo. O RNA de polaridade positiva tem um 
endossoma de acoplamento, ele se acopla ao 
ribossoma da célula e já pode ser imediatamente 
traduzido, e a tradução vai gerar as proteínas 
virais. 
 Então na tradução que acontece no ribossoma 
ele vai gerar uma poliproteína (que é uma 
proteína grande) e depois vai usar a protease 
celular para clivar essa poliproteína e gerar as 
subunidades protéicas virais. Vão ser geradas 
proteínas estruturais; VP1, VP2, VP3, VP4 que irão 
fazer a montagem do capsídeo, vai gerar 
proteínas com função enzimática que vão 
regular o processo de montagem do vírus, de 
duplicação do material genético, como também 
estimular a transcrição do material genético. 
MICROBIOLOGIA 
MEDICINA FTC 2020.1 
 
 
A VPg que é uma proteína com função 
enzimática, ela pega a sequencia inteira do vírus, 
que é de polaridade positiva, vai fazer a 
transcrição, que é a cópia da informação 
genomica. 
Se é apresentado uma fita 5’ 3’ de polaridade 
positiva, quando ocorrer a cópia, ela vai gerar 
uma fita de polaridade oposta, ou seja, 
polaridade negativa. Essa fita negativa vai ser o 
molde da síntese das próximas fitas positivas, 
então toda vez que essa enzima faz a transcrição 
da fita positiva, gera uma fita negativa que será 
copiada varias vezes, e toda vez que a copia sai 
negativa ela vai gerando uma sequencia de 
novos vírus. 
 
No momento que ele faz a transcrição e vai se 
acumulando as fitas de RNA viral, que são 
positivas, os capsídeos vão sendo montados e aí 
vários vírus se acumulam no citoplasma e ocorre 
a lise celular. Eles são liberados por lise celular e o 
seu ciclo é lítico. 
Ciclo lítico: Quando o vírus replica e ele para sair 
da célula, precisa fazer a lise da célula, conter a 
membrana plasmática da célula. 
 As espécies desse gênero são comumente 
associadas a sinais e sintomas entéricos 
como náusea, vômitos e diarréia? Não!!! 
Esses vírus podem causar uma grande variedade 
de sintomas, tanto no trato respiratório, quanto 
no trato cardíaco, no sistema nervoso central. 
Origem do nome (enterovírus): Nós temos em 
vários sorotipos, uma replicação nos enterócitos 
para que a viremia (presença do vírus no 
sangue) aconteça. O sorotipo vai ter diferente 
receptor de entrada na célula, pode ter 
tropismo para célula muscular, pele, fígado, 
cérebro, meninges. 
O que causam as espécies desse gênero de 
interesse médico? 
Paralisia, meningite, encefalite, miocardite, 
pericardite, síndrome pé-mão-boca, conjuntivite, 
DC em órgãos-alvo extra-intestinais. 
Espécies do Gênero Enterovírus de Interesse 
Médico 
Nomenclatura apenas com a sorologia 
Vírus Coxsackie A1 a A21, A24 e B1 a 6 
Vírus ECHO 1 a 7, 9, 11 a 21, 24 a 27 e 29 a 33 
Enterovírus 68 a 71, 73 a 91 e 100 a 101 
Poliovírus tipos 1 a 3 
 
Transmissão 
Transmissão fecal-oral, a estrutura do vírus 
favorece esse tipo de transmissão. Eliminado nas 
fezes, ingerido por água, ou alimentos 
contaminados e consegue sobreviver por muito 
tempo, e consegue infectar novos hospedeiros. 
 
Enterovírus não-pólio: Dentro do enterovírus 
temos o vírus da poliomielite (pólio) que causa a 
paralisia infantil, que é um vírus controlado no 
Brasil. São os enterovírus A, B, C e D. 
MICROBIOLOGIA 
MEDICINA FTC 2020.1 
 
Transmissão por via respiratória e fômites (objetos 
contaminados). 
São ubíquos: Vírus amplamente distribuídos na 
natureza, cerca de 90% das infecções são 
assintomáticas. 
Uma pessoa pode ser infectada por enterovírus 
varias vezes, pois existem muitos sorotipos que 
estão circulando. 
A maior incidência desse vírus, são em crianças 
menores de 4 anos, em condições 
socioeconômicas precárias, que vivem em 
aglomeração,que não tem saneamento básico. 
Aglomeração favorece a transmissão respiratória. 
É a principal causa de miocardite na infância, os 
sintomas vão depender de uma serie de fatores. 
São uma das principais causas de meningite 
asséptica em crianças no mundo, chamada de 
meningite viral. 
Ainda não tem vacina para esse vírus. 
 
Sinais e sintomas 
A grande maioria desses vírus é capaz de replicar 
no trato respiratório (mais de 100 sorotipos). 
Causam coriza, síndrome gripal (semelhante a 
um resfriado). 
Miocardite pode causar edema, pois 
dependendo de como o coração é afetado, 
você pode ter um retorno sanguíneo 
comprometido e a formação de edema. É um 
sinal clínico, não é especifico do vírus. 
Alem de miocardite pode causar meningite, 
diarréia, infecções no trato respiratório, trato 
ocular, no coração. 
Síndrome mão-pé-boca, acontece nas crianças, 
quando esse vírus tem tropismo por pele, 
causando lesões bolhosas nas mãos, pés e boca. 
Ele causa a diarréia após a transmissão fecal-oral, 
depois de passar pelo suco gástrico e sobreviver, 
vai direto para o intestino e nele faz uma 
segunda replicação, e por isso pode causar 
diarréia, que passa rapidamente ou não. Ou ele 
pode apenas replicar no intestino, cair na 
corrente circulatória e encontrar o órgão alvo 
que ele quer podendo ser o cérebro, o coração. 
Esse vírus tem tropismo, afinidade por diferentes 
células. 
 
Patogênese 
O vírus entra pelo trato respiratório superior, ou 
pode ser ingerido e ele faz uma replicação 
primária no trato superior, na região da 
orofaringe. E nessa primeira replicação o 
paciente pode cursar com um sinal de infecção 
respiratória branda; coriza, dor de garganta, e 
pode ser o enterovírus. 
A infecção pode ser cessada nessa região e não 
evoluir para nenhuma sintomatologia especifica. 
O que acontece na maioria das vezes. 
No caso 5, o vírus tem interesse pelo tecido 
muscular cardíaco e pode causar a miocardite. 
Período de incubação: 3 a 7 dias. 
Período de excreção viral: aérea: 5 a 7 dias e 
Fezes: 4 a 7 semanas 
Maiorias dos casos são assintomáticos – Controle 
da infecção. 
Essa excreção viral vai depender da resposta 
imune, em crianças, geralmente excretam o vírus 
por mais tempo. Ao tossir, falar, ou espirrar essas 
gotículas podem contaminar outra pessoa. 
E a excreção viral nas fezes seria ao defecar, não 
ter saneamento básico. 
 
Miocardite viral X Resposta imune 
É dividida em 3 fases: fase aguda, subaguda e 
crônica. 
Temos a replicação viral acontecendo 
intensamente na fase aguda, isso faz com que o 
vírus caia na corrente circulatória em grande 
quantidade, e essa replicação vai induzir a uma 
MICROBIOLOGIA 
MEDICINA FTC 2020.1 
 
resposta imune promovendo lesão tecidual viral. 
Primeiramente as células de defesa inata, as 
células dendríticas que são apresentadoras de 
antígeno, que são apresentar o antígeno pro 
linfócito TCD4, ele vai estimular a síntese do TCD8 
e também do linfócito B, nesse momento ocorre 
a ativação da resposta imune e também da 
resposta inflamatória. 
O vírus se é muito frequente, a carga viral de 
exposição é maior. O sistema imune do 
hospedeiro em ser hábil a responder e eliminar 
esse patógeno no trato respiratório superior, se a 
pessoa tem comorbidades, a virulência da cepa, 
o sorotipo que a pessoa foi exposta. 
Na fase aguda: No inicio, os sintomas são no trato 
respiratório superior que é ocasionado por 
síndrome gripal, secreção hialina, coriza. Os vírus 
no inicio da infecção se replicam intensamente, 
não tem nenhuma resposta imune especifica 
contra ele, a resposta ainda vai ser ativada. 
Replicação intensa do vírus no seu ciclo, no TRS e 
no intestino, e caindo na corrente circulatória vai 
haver toda há ativação da resposta imune inicial. 
Temos células dendríticas, que são células 
apresentadoras de antígeno que vai “pegar” 
esse vírus na mucosa e vai apresentar o vírus para 
as células de TCD4, para que essa célula possa 
desencadear o processo de reconhecimento, de 
ativação da sua resposta imune. Leva de 1 a 4 
dias. 
Quando a TCD4 reconhece que tem um agente 
invasor, ela vai produzir citocinas para sinalizar 
para o linfócito B que ele precisa produzir 
anticorpos específicos, para o linfócito TCD8 
realizar o reconhecimento da célula infectada, e 
a morte dela. Nesse processo vai ter a 
participação da célula NK (natural killer), matar a 
célula infectada. 
Nessa fase também tem a ativação das citocinas 
pró-inflamatórias (IL-1, IL-2, IL-6, IL-7, TNF, 
interferon-gama), são ativadas para tentar 
combater essa infecção. Mas o que acontece é 
que essa infecção não é debelada, faz a 
segunda viremia e aí começa a próxima fase. 
Fase subaguda: Nessa fase ocorre multiplicação 
viral controlada e a produção de grande 
quantidade de anticorpos. Os anticorpos, a 
resposta imune humoral mais completa, já 
estabelecendo uma resposta especifica, esses 
anticorpos são chamados de neutralizantes. As 
proteínas do vírus têm regiões imunogênicas que 
vão desencadear uma resposta especifica. Leva 
do 5 ao 14 dia. 
Pode ocorrer lesão tecidual provocada pela 
replicação viral. 
Esse antígeno é apresentado ao linfócito B, e ele 
gera anticorpos específicos. Esses anticorpos vão 
se ligar nas partículas virais que estão fora da 
célula que é chamado de neutralização da 
partícula viral. Se o vírus ficar todo recoberto por 
esses anticorpos ele não vai conseguir entrar na 
célula alvo, porque ele esta sendo neutralizado. 
Essa fase se caracteriza por intensa produção de 
anticorpos neutralizantes. Neutralização da 
partícula viral. 
Acontece uma redução da replicação e desses 
vírus que estão na corrente sanguínea. Para que 
a replicação seja extinta, é preciso destruir as 
células infectadas, o TCD8 altamente 
especializado encontrando a célula, liberando 
perforinas, granzimas e matando a célula 
infectada, então nessa fase o vírus tende a 
desaparecer. 
Esse vírus sai do corpo, a partir dos macrófagos. O 
macrófago tem um receptor de FC de anticorpo, 
ele reconhece que as partículas fagocitam e 
destroem, então ele vai sendo eliminado do 
organismo. 
Fase crônica: Nesse processo de ativação da 
resposta imune para debelar a infecção viral o 
sistema imune pode passar a produzir 
autoanticorpos e reconhecer a miosina. E passa 
a produzir anticorpos antimiosina, então o vírus é 
eliminado e as células continuam ativando a 
resposta imune, ativando os linfócitos B a produzir 
esses anticorpos que vão continuar atacando o 
coração. O processo inflamatório continua sendo 
ativado, e isso vai gerando lesões que pode levar 
a uma insuficiência cardíaca, dilatação e 
disfunção do órgão. Podendo levar meses ou 
MICROBIOLOGIA 
MEDICINA FTC 2020.1 
 
não, desencadeando uma evolução crônica. 
Leva do 14 ao 90 dia. 
Vira uma doença autoimune. Produção de 
autoanticorpos é o próprio corpo fazendo lesões 
cardíacas. 
 
Diagnóstico do vírus 
Quando é vírus o paciente relata que há 
algumas semanas ele vinha apresentando coriza, 
parecendo uma gripe, sinais clínicos de uma 
infecção do trato respiratório superior. E que 
depois evoluiu para achados cardiológicos. 
O principal método para diagnostico é o 
molecular, como é RNA será utilizado RT-PCR 
(reação em cadeia da polimerase usando a 
transcriptase reversa) ou PCR (reação em cadeia 
da polimerase) para enterovírus. Através de 
secreções, no sangue, nas fezes dependendo do 
sorotipo e do tipo da doença. 
É uma maquina que vai amplificar o genoma do 
vírus. Vai extrair o RNA da secreção do paciente, 
na amostra. Serão utilizados príons, específicos 
para esse vírus e será copiado in vitro, em uma 
maquina. PCR qualitativo (se tem ou não o 
genoma do vírus), PCR quantitativo (quanto tem 
de amostras virais na amostra do paciente). 
 
 
RT (transcrição reversa): Transformar o RNA em 
DNA nesses casos. Se torna uma molécula estável 
e sequenciar. 
Cultura, que é um método bom, porém caro e 
demorado. Mais utilizado para pesquisa! 
Sorologia tem baixaaplicabilidade por existir 
muitos sorotipos e ser necessária uma coleta 
pareada para comparar o aumento de titulação 
de anticorpos ou fazer uma pesquisa de IgM 
usando neutralização. Pouco utilizado. 
 
Profilaxia 
Higiene básica, educação sanitária 
Saneamento básico 
Lavar as mãos 
Higienizar objetos como brinquedos infantis 
Evitar contato íntimo com o indivíduo infectado 
(beijo, abraço) 
Não existe vacina para enterovírus não pólio. 
Não existe antiviral específico para tratar 
infecção por Enterovírus. 
É feito um tratamento de suporte, dependo do 
órgão alvo que o vírus replicou.

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