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1- Revisar o córtex somatossensorial; 
1.1- Compreender a fisiologia do sistema sensorial; 
•Propriedades gerais dos sistemas sensoriais: 
-O sistema sensorial se inicia na forma de estimulo, na qual precisamos de um 
receptor para converter o estimulo em um sinal intracelular, por isso chamamos o 
receptor de transdutor; 
-O primeiro passo para a conversão de um estimulo é a transdução, que é a 
conversão da energia do estimulo em informação para o SN; 
-Cada receptor sensorial vai ter um estímulo adequado; 
-O estímulo vai abrir ou fechar canais iônicos na membrana do receptor, direta ou 
indiretamente (via segundo mensageiro). Em muitas situações teremos a abertura de 
canais que provoca o influxo de Na+ ou de outros cátions no receptor que irá 
despolarizar a membrana; 
-Essa mudança no potencial da membrana é um potencial graduado, mais 
conhecido como potencial receptor 
•Cada um dos tratos sensoriais possui uma região correspondente no córtex, seu 
campo sensorial. 
–
 
 
•Receptores táteis: 
1- São os mais comuns do corpo; 
2- Respondem a vários tipos de contato físico: Estiramento, pressão sustentada, 
vibração (baixa e alta frequência), toque leve e textura; 
3- São encontrados na pele e nas regiões profundas do corpo 
1.2- Focar em receptores sensoriais: quimiorreceptores, 
mecanorreceptores, fotorreceptores, termorreceptores e 
nociceptores; 
•Tipos de receptores sensoriais: 
1- Quimiorreceptor: O2, pH, diversas moléculas orgânicas (glicose) 
2- Mecanorreceptores: Pressão (barorreceptores), estiramento da célula 
(osmorreceptores), vibração, aceleração e som 
3- Fotorreceptores: Fótons de luz 
4- Termorreceptores: Graus variados de calor 
5- Nociceptores: Nociceptores: São neurônios com terminações nervosas livres; 
− Respondem a estímulos nocivos intensos (químico, mec. Ou térmico) que causam 
ou tem potencial para causar dano tecidual; 
− Encontramos eles na pele, articulação, músculos, ossos, órgãos internos, MAS 
NÃO NO SNC; 
− Sua ativação inicia respostas adaptativas protetoras; 
− Seus sinais são levados ao SNC por fibras sensoriais primarias (fibras A-delta) e 
fibras C, A sensação mais comum transmitidas por essas vias é percebida como 
dor, mas quando a histamina ou algum outro estímulo ativo um subgrupo de fibras 
C temos o prurido (coceira); 
− Dor rápida- aguda e rápida, transmitida por fibras finas mielinizada A-delta; 
− Dor lenta- surda e difusa, fibras finas não mielinizadas do tipo C 
 
•Campo receptivo: 
-Quando os neurônios somatossensoriais e visuais são ativados pelos estímulos de 
uma área, vai ser conhecida como campo receptivo do neurônio; 
- No caso mais simples o campo receptivo está associado a um neurônio sensorial 
(N. sensorial primário) e faz sinapse com o neurônio do SNC (n. sensorial secundário) 
•SNC integrando a informação sensorial: 
A maior parte da informação sensorial vai entrar na medula espinal e por vias 
ascendentes vão até o encéfalo, ou vão diretamente ao tronco encefálico pelos 
nervos cranianos. 
Obs: Apenas a informação olfatória não passa pelo tálamo. Nesse caso o sentido da 
olfação, é um tipo de quimiorrecepção. A informação sobre o odor vai do nariz para 
o bulbo olfatório pelo NC 1, e daí vai ao córtex olfatório no cérebro. Por conta dessa 
aferência direta ao cérebro temos os odores vinculados à memória e à emoção. 
Obs: Por que conseguimos focar em uma sensação? Por exemplo quando estamos 
estudando e ouvindo música, a música vai ficar em segundo plano e você estará 
focado lendo. Isso vai envolver dois tipos de percepção, e isso se chama limiar 
perceptivo, que se relaciona com o estimulo necessário que você precisa para ter 
consciência de uma determinada sensação. E essa redução da percepção de um 
estímulo é tido por modulação inibitória. 
1.3- Conceituar as modalidades da sensibilidade somatossensorial: 
Tato, propriocepção, temperatura e nocicepção; 
•Como nosso copo consegue distinguir as propriedades de um estimulo? 
Isso se dá por 4 passos: 
1- Modalidade: Que é um estimulo indicada pelos neurônios sensoriais que são 
ativados e por onde as vias dos neurônios ativados terminam no encéfalo. 
2- Localização: A localização vai ser codificada de acordo com quais campos 
receptivos serão ativados 
3- Intensidade: É analisada pelo número de receptores ativado e a frequência de 
potencial de ação provenientes desses receptores (código de frequência) 
4- Duração: É analisada pela duração da série de potencias de ação no neurônio 
sensorial 
•Receptores tônicos: São receptores de adaptação lenta que disparam rapidamente 
no início da ativação e depois diminuem e mantem seus disparos enquanto o estimulo 
estiver presente. 
•Receptores fásicos: São receptores de adaptação rápida que disparam quando 
recebem um estimulo, mas param de disparar se a intensidade do estimulo 
permanecer constante 
OBS: a dor fantasma do paciente após ter seu membro amputado é causada quando 
os neurônios sensoriais secundários da medula espinal se tornam 
hiperativos(Quando ocorre a desaferenciação (perda da inervação sensorial de uma 
região) ou a amputação de um membro as informações sensoriais periféricas se 
tornam inteiramente ausentes, fazendo com que neurônios no sistema nervoso 
central que até então recebiam informações daquela parte do corpo se tornem 
anormalmente hiperativos, que que torna uma sensação dolorosa em um membro 
que não está mais lá. 
OBS: A informação auditiva é exceção à regra 
da localização. Porque os neurônios das 
orelhas internas são sensíveis a diferentes 
frequências sonoras, mas não possuem 
campos receptivos e sua localização não 
consegue identificas a localização do som. 
OBS: Qual a relação do perfume com o 
receptor fásico? Quando passamos um 
perfume pela manhã, na medida que o dia vai 
passando o cheiro vai diminuindo na sua percepção, mesmo que as pessoas a sua 
volta de digam que está cheiroso. Isso se dá pela adaptação dos receptores fásicos, 
que permitem que você filtre informações sensoriais irrelevantes e se concentre nas 
informações novas, diferentes ou essenciais. E para gerarmos um novo sinal só 
aumentando a intensidade do estimulo excitatório ou remover completamente o 
estimulo para permitir que o receptor volte às suas condições iniciais. 
Compreender os aspectos morfofuncionais das vias de percepção somática: 
Tato, propriocepção, temperatura. 
•Temos 4 modalidades somatossensoriais: 
1- Tato; 
2- Propriocepção; 
3- Temperatura; 
4- Nocicepção 
•Os receptores somáticos são encontrados tanto na pele como nas vísceras; 
•Sua ativação dos receptores desencadeia potenciais de ação do neurônio sensorial 
primeiro associado, vai p a medula espinal e faz sinapse com interneurônios, que 
funcionam como neurônios sensoriais secundários; 
•Os n. associados aos receptores da nocicepção (temperatura e tato grosseiro) 
fazem a sinapse com seus neurônios secundários assim que entram na medula 
espinal; 
•Já os n. do tato discriminativo (vibração e propriocepção) possuem axônios muito 
longos, os quais se projetam pra cima, da medula espinal até o bubo; 
•Os neurônios secundários da nocicepção, temperatura e tato grosseiro cruzam a 
linha média na medula espinal e se projetam para o encéfalo. Os neurônios do tato 
discriminativo, da vibração e da propriocepção cruzam a linha média no bulbo; 
•Importante: No tálamo, os neurônios sensoriais secundários fazem sinapse com os 
n. sensoriais terciários que se projetam na região somatossensorial do córtex 
cerebral não sente sua roupa intima. 
Receptores sensoriais da pele: 
 
 
•Receptores de temperatura tem terminações nervosas livres, são estes: 
1- Receptor para o frio; 
2- Receptor para o calor 
 
 
 
 
2- Compreender a propriocepção na postura, equilíbrio e coordenação; 
 A propriocepção permite que o indivíduo reconheça quais partes do corpo 
pertencem a si. Elas também permitem que nós saibamos onde nossacabeça e 
nossos membros estão localizados e como eles estão se movendo, mesmo que nós 
não olhemos para eles, de modo que possamos caminhar, digitar ou nos vestir sem 
utilizar os olhos. A sinestesia é a percepção dos movimentos corporais; 
As sensações proprioceptivas surgem em receptores chamados de 
proprioceptores. Os proprioceptores localizados nos músculos (especialmente os 
músculos posturais) e nos tendões nos informam a respeito do grau de 
contração muscular, da quantidade de tensão nos tendões e das posições das 
articulações. 
As células ciliadas da orelha interna monitoram a orientação da cabeça em relação 
ao chão e a posição durante os movimentos. O modo que elas fornecem 
informações para a manutenção do equilíbrio e da postura Como os 
proprioceptores se adaptam lentamente e apenas um pouco, o encéfalo recebe 
continuamente impulsos nervosos relacionados com a posição das diferentes 
partes do corpo e faz ajustes para garantir a coordenação. 
Os proprioceptores também permitem a discriminação do peso, a capacidade de 
avaliar o peso de um objeto. Esse tipo de informação ajuda a determinar o esforço 
muscular necessário para a realização de uma tarefa. Por exemplo, quando você 
pega uma sacola em um shopping, você percebe rapidamente se ela contém livros 
ou penas e, então, você exerce a quantidade correta do esforço para levantá-la. 
Há 3 tipos de proprioceptores: 
1- os fusos musculares dentro dos músculos esqueléticos; 
2- os órgãos tendíneo dentro dos tendões; 
3- os receptores cinestésicos articulares dentro das cápsulas das articulações 
sinoviais. 
 
 
3- Descrever a histologia muscular esquelética, diferenciando os demais tecidos 
musculares. 
 
3.1- Apresentar a placa motora, seus NTs, receptores correlacionando com o SN; 
3.2- Descrever os mecanismos da contração muscular esquelética; 
-As vias motoras somáticas são constituídas por um neurônio único que se origina 
no SNC e projeta seu axônio até o tecido-alvo, que é sempre um músculo 
esquelético; 
 
 
 
 
- As vias motoras somáticas são sempre excitatórias, diferentemente das vias 
autonômicas, que podem ser excitatórias ou inibidoras; 
-A via motora somática é formada por um único neurônio, sabemos que os corpos 
celulares estão localizados na medula e no encéfalo. Esses neurônios possuem um 
axônio único e longo que se projeta no m. esquelético alvo; 
-Esses axônios mielinizados podem ter 1m ou mais (ex: n. motores somáticos que 
inervam os músculos esqueléticos dos pés e das mãos. 
Junção neuromuscular (JNM) 
O que é? A JNM é quando tem uma sinapse entre um neurônio motor somático e 
uma fibra muscular esquelética. Ele é composto por: 
1- Terminal axonal pré-sináptico do neurônio motor; 
2- Fenda sináptica; 
3- Membrana pós-sinápticas da fibra muscular esquelética 
- A JNM inclui extensões das células de Schwann, nas quais secretam moléculas 
sinalizadoras químicas, que atuam na formação e manutenção da JNM; 
- No lado pós-sináptico da junção neuromuscular, a membrana da célula muscular 
situada em frente ao terminal axonal se modifica formando a placa motora terminal; 
A JNM possui receptores nicotínicos: 
1- Os potenciais de ação que vão ao terminal axonal provocam a abertura de 
canais Ca2+ dependentes voltados na membrana plasmática; 
2- O cálcio vai para o interior da célula (favor do gradiente eletroquímico), 
desencadeando a liberação da ACh que estavam nas vesículas sinápticas; 
3- A ACh vai se combinar com os receptores nicotínicos (nAChR), que são 
canais iônicos; 
4- As proteínas que foram o nAChR musculares tem 5 subunidades que 
circundam um poro central, no m. esquelético elas são (alfa, beta, gama e 
épsilon) . Isso olhando em comparação com os nAchR neuronais que só tem 
a subunidade (alfa e beta), que podem se tornar dessensibilizadas, 
provocando o fechamento do canal após a exposição prolongada à ACh ou a 
outro agonista. 
5- Quando o ACh se liga nos receptores colinérgicos nicotínicos, o portão do 
canal se abre permitindo o fluxo de cátions pelo canal; 
6- No m. esquelético o influxo restante de Na+ despolariza a fibra muscular 
esquelética. 
Importante: A ação da acetilcolina na placa motora terminal do m. esquelético é 
SEMPRE EXCITATÓRIA, produzindo a contração muscular; 
Não há inervação antagonitsta com a função de relaxar os m. esqueléticos, esse 
relaxamento ocorre quando os neuronios motores somáticos são inibidos no SNC, 
impedindo a liberação de ACh. 
OBS: Sem a comunicação entre o neurônio motor e o músculo, os músculos 
esqueléticos responsáveis pelos movimentos e pela manutenção da postura 
enfraquecem, da mesma forma que os músculos esqueléticos envolvidos na 
respiração. 
OBS2: A miastenia grave, uma doença caracterizada pela perda dos receptores de 
ACh, é a doença mais comum da junção neuromuscular 
 
3.3- Diferenciar músculos agonistas e antagonistas; 
3.4- Compreender tônus muscular; 
-Não existe inibidor que faça o músculo relaxar, mas o relaxamento se dá pela 
ausência de estimulo excitatório pelo neurônio motor somático; 
1- Componentes do reflexo: 
Receptores sensoriais: 
-Mais conhecido como proprioceptores; 
- Eles estão localizados nos m. esqueléticos, nas cápsulas articulares e nos 
ligamentos; 
- Eles vão dar aos nossos membros noção espacial, e a força que iremos fazer; 
- Essa sinalização vai ser enviada ao SNC pelos neurônios sensoriais; 
2- O SNC vai integrar o sinal aferente através da rede e via de interneurônios 
excitatórios e inibidores; 
Obs: Quando temos um reflexo, a integração da informação sensorial vai ocorrer pelo 
subconsciente. No entando, alguma informação sensorial pode ser integrada no 
córtex cerebral, tornando-se percepção, e alguns reflexos podem ser modulados por 
sinalização consciente. 
3 -Os NMS vão enviar sinalização eferente, eles inervam fibras m. esqueléticas 
contrateis (neurônios motores alfa) 
4- Os efetores são fibras musculares esqueléticas contráteis, também chamadas de 
fibras musculares extrafusais. Os potenciais de ação nos neurônios motores alfam 
levam à contração das fibras extrafusais. 
Tipos de proprioceptores: 
1- Receptores articulares: Eles se localizam ao redor das articulações do corpo. 
Eles serão estimulados pela distorção ou deformação mecânica devido a 
movimentação das articulações. Essa informação sensorial de receptores é 
integrada com o cerebelo. 
 
2- Órgão tendinoso de Golgi (OTG): 
-É um tipo de receptor que se localiza na junção dos tendões com as fibras 
musculares, posicionado em série com as fibras do músculo; 
- Os OTGS vão responder primeiramente à tensão 
muscular criada durante a contração isométrica e são 
relativamente insensíveis ao estiramento muscular. 
-Ele é composto por terminações nervosas livres que se 
entrelaçam com fibras colágeno dentro de uma capsula 
de tecido conectivo; 
- Quando um músculo contrai, os seus tendões agem 
como um elemento elástico em série durante a fase de 
contração isométrica; 
- A contração do músculo puxa as fibras de colágeno do 
OTG, comprimindo as terminações sensoriais dos neurônios aferentes, fazendo 
com que elas disparem potenciais; 
- Os órgãos tendinosos de Golgi fornecem informações sensoriais para os 
centros integradores do SNC. 
-A informação sensorial dos OTGs combina-se com a retroalimentação dos 
fusos musculares e dos receptores articulares para permitir o controle motor 
ideal da postura e do movimento. 
 
3- Fusos musculares: 
- São receptores de estiramento que enviam informações para a medula espinal e o 
encéfalo sobre o comprimento muscular e suas alterações; 
- Cada fuso muscular consiste em uma cápsula de tecido conectivo que engloba um 
conjunto de pequenas fibras musculares, denominadas fibras intrafusais, elas são 
diferenciadas, no qual seus polos são contráteis (inervação pelos n. motores gama) 
e região central não possui miofibrila. Essa região central é envolvida porterminações 
nervosas sensoriais que são estimuladas pelo estiramento; 
- Quando um músculo está no seu comprimento de repouso, a região central de cada 
fuso muscular é estirada o suficiente para ativar as fibras sensoriais. Desse modo, 
os neurônios sensoriais dos fusos mantêm-se tonicamente ativos, enviando um fluxo 
constante de potenciais de ação à medula espinal; 
 
- Os neurônios sensoriais fazem sinapse diretamente com neurônios motores alfa 
que inervam o músculo no qual estes fusos se encontram, gerando um reflexo 
monossináptico; 
- Os neurônios sensoriais tonicamente ativos levam a uma atividade tônica dos 
neurônios motores alfa que mantêm a contração muscular. Com isso, mesmo um 
músculo em repouso apresenta um certo nível de tensão, denominada tônus 
muscular; 
- Os fusos musculares são ancorados em paralelo às fibras musculares extrafusais. 
Qualquer movimento que aumenta o comprimento do músculo também estende os 
fusos musculares e faz suas fibras sensoriais dispararem com maior frequência. O 
estiramento do músculo e do fuso gera uma contração muscular reflexa para evitar 
danos por estiramento excessivo. 
OBS: Os fusos musculares são ancorados em paralelo às fibras musculares 
extrafusais. Qualquer movimento que aumenta o comprimento do músculo também 
estende os fusos musculares e faz suas fibras sensoriais dispararem com maior 
frequência. O estiramento do músculo e do fuso gera uma contração muscular reflexa 
para evitar danos por estiramento excessivo 
 
 
Os reflexos de estiramento e de inibição recíproca controlam o movimento em 
torno de uma articulação: 
-O movimento em torno das articulações é controlado por grupos de músculos 
sinérgicos e antagonistas que atuam de forma coordenada; 
- Os neurônios sensoriais de receptores musculares e de neurônios motores 
eferentes que controlam o músculo estão ligados por vias divergentes e 
convergentes de interneurônios dentro da medula espinal; 
- O conjunto de vias que controlam uma única articulação é chamado de unidade 
miotática. 
- O reflexo mais simples em uma unidade miotática é o reflexo de estiramento 
monossináptico, que envolve apenas dois neurônios: 
1- O neurônio sensorial do fuso muscular 
2- neurônio motor somático que se dirige para o músculo. 
OBs:O reflexo do tendão patelar é um exemplo de um reflexo de estiramento 
monossináptico 
Reflexo Patelar: 
-Para demonstrar esse reflexo, uma pessoa deve sentar na borda de uma mesa, de 
modo que as pernas fiquem penduradas e relaxadas. 
-Ao percutir um pequeno martelo de borracha no tendão patelar abaixo do joelho, o 
músculo quadríceps, situado na região anterior da coxa, sofre estiramento. 
-Esse estiramento ativa os fusos musculares e envia potenciais de ação através 
das fibras sensoriais para a medula espinal. Os neurônios sensoriais fazem sinapse 
diretamente com os neurônios motores que controlam a contração do músculo 
quadríceps femoral (um reflexo monossináptico). 
-A excitação dos neurônios motores faz as unidades motoras do quadríceps 
contraírem e a perna se move para a frente. 
Inibição cruzada: Para que a contração muscular estenda a perna, os músculos 
flexores antagonistas devem relaxar, um processo denominado inibição recíproca; 
Na perna, isso requer o relaxamento dos músculos isquiotibiais* dispostos na parte 
de trás da coxa. O único estímulo da percussão no tendão efetua tanto a contração 
do músculo quadríceps femoral quanto a inibição recíproca dos isquiotibiais. As 
fibras sensoriais ramificam-se ao entrar na medula espinal. Algumas das 
ramificações ativam neurônios motores que inervam o quadríceps femoral, ao 
passo que as outras ramificações fazem sinapse com interneurônios inibidores. Os 
interneurônios inibidores suprimem a atividade dos neurônios motores que 
controlam os isquiotibiais (um reflexo polissináptico). O resultado é o relaxamento 
dos isquiotibiais, permitindo que a contração do quadríceps femoral prossiga sem 
oposição. 
 
 
 
3.5- Diferenciar a atrofia, hipertrofia e hiperplasia muscular; 
Atrofia- Diminuição do tamanho da célula por perda de substância celular e 
consequentemente, diminuição do tamanho do órgão que está inseria. 
•FISIOLÓGICO = perda de estimulação hormonal na menopausa 
•PATOLÓGICO = desnervação. 
Dim. atividade metabólica – dim. síntese de proteína – aum. degradação proteica 
Causas possíveis: 
•Diminuição da carga de trabalho, perda de inervação, diminuição do suprimento sanguíneo, 
nutrição inadequada, perda de estimulação endócrina e envelhecimento. 
•Os mecanismo de atrofia afetam o equilíbrio entre a síntese e a degradação de proteínas. 
•Pode ser acompanhada por Autofagia, “comer a si próprio”, célula privada de nutrientes 
digere seus próprios componentes para sobreviver 
Tipos de atrofia 
• Atrofia por desuso: redução da carga de trabalho. 
• Atrofia por desenervação: a função normal de um músculo 
esquelético depende de seu suprimento nervoso. 
• Diminuição do suprimento sanguíneo (isquemia): pode ser 
consequência de doença oclusiva arterial que acaba causando 
atrofia tecidual. 
• Nutrição inadequada: desnutrição proteico-calórica está associada ao uso do músculo 
esquelético como fonte de energia, após a exaustão das outras fontes de reservas (tecido 
adiposo). 
• Perda da estimulação endócrina: perda da estimulação estrogênica durante a 
menopausa, nas mamas, útero (endométrio) e ovários, produz uma atrofia fisiológica destes 
órgãos. 
 • Atrofia senil (envelhecimento): este processo está associado a perda celular, mais visto 
em tecidos de células permanentes como coração e cérebro. 
 • Por Pressão: um tumor benigno crescente pode comprimir o tecido circundante, causando 
atrofia isquêmica devido a diminuição do suprimento sanguíneo pela pressão realizada pelo 
tecido em expansão. 
Hipertrofia- • Aumento do tamanho das células, resultando em aumento do tamanho do 
órgão que ela compõe, em resposta ao aumento da carga de trabalho. 
• É uma procura de equilíbrio entre a demanda e capacidade funcional da célula. 
• Célula fica maior devido aumento de organelas e proteínas estruturais, isso acontece em 
células incapazes de se dividir. Não produzem células novas! 
• Pode ser fisiológica (útero na gravidez) ou patológica (aumento do coração devido 
hipertensão). 
• Mais comum em: músculo estriado cardíaco (sobrecarga hemodinâmica crônica advindo 
da hipertensão arterial ou valvas deficientes por exemplo) e músculo esqueléticos 
(musculação). 
Hiperplasia- 
• Aumento do número de células em resposta aos mesmos tipos de estímulos da 
Hipertrofia por exemplo. 
1. Fisiológica: 
• Hiperplasia Hormonal – o hormônio aumenta a proliferação do epitélio glandular da mama 
na puberdade ou gravidez. 
• Hiperplasia Compensatória – ocorre quando um tecido é removido ou lesado – se um 
pedaço do fígado for retirado, as células do órgão começam a aumenta a atividade 
mitótica, até restaurá-lo ao seu tamanho normal. 
2. Patológica: 
•Geralmente causada por estimulação hormonal excessiva ou fatores de crescimento 
(envolvidos na hiperplasia associada a 
certas infecções virais - Papilomaviroses – verrugas na pele causadas por hiperplasia de 
epitélio). 
•Hiperplasia patológica é um solo fértil para surgimento posterior de proliferação 
cancerosa. 
Metaplasia- Alteração reversível por estímulo estressante, no qual um tipo de célula adulta 
é substituído por outro tipo de célula adulta, mais capaz de suportar o estresse. 
 •Ex.: epitélio respiratório de um fumante – células epiteliais normais colunares e ciliadas 
da traqueia e brônquios são substituídas por células epiteliais escamosas estratificadas. 
•Estas células escamosas são mais resistentes do que as normais frágeis, porém, perde 
mecanismos de proteção (secreção de mucos, cílios que removem materiais particulados). 
•Se o estímulo estressante persistir por mais tempo, podem predispor a transformação 
maligna destetecido, como câncer de pulmão. 
 
A metaplasia epitelial mais comum é a colunar para a escamosa (trato respiratório). 
 • As influências que predispõe a metaplasia, se persistirem, podem induzir a transformação cancerosa no 
epitélio metaplásico. 
 • Portanto, a forma mais comum de câncer no trato respiratório é formada de células escamosas. 
 
 
 
3.6- Diferenciar exercícios aeróbicos e anaeróbicos relacionando com os efeitos na 
M. Esquelética 
 
 
4- Conceituar os movimentos de adução e abdução.

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