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Febre de origem indeterminada

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1 Fabiana Nogueira-5º semestre 
Febre de origem indeterminada 
(FOI)
É também chamada de “febre de 
origem obscura”. 
Definição da FOI: Febre igual ou superior 
a 38,3ºC com 2 ou mais semanas de 
evolução sem identificação do fator 
causal, ou 1 semana de internação com 
investigação extensa. 
Obs: Essa febre precisa ser aferida em 
momentos diferentes. 
 A maioria dos casos de 
FOI são decorrentes de 
doenças comuns com 
apresentação atípica 
(por isso temos uma 
maior dificuldade em 
identificar o fator causal) 
 Mais de 50% dos casos de 
FOI ficam sem 
diagnóstico. 
 FOI em pacientes com 
HIV ou em neutropênicos 
segue investigação 
distinta e especifica. 
PRINCÍPIOS GERAIS NA ABORDAGEM 
INICIAL DE UM PACIENTE COM FOI: 
 Certifique-se de que o paciente 
tem febre. 
 O exame clínico deve ser 
sistematizado, minucioso e 
repetido 
 Exclua doenças potencialmente 
graves e tratáveis 
 Exclua febre provocada por 
medicamentos 
 Exclua imunodepressão 
subjacentes 
 Procure trabalhar com exames 
complementares de qualidade 
 Pense sempre em associação de 
doenças 
 Defina critérios para a indicação 
de terapêutica de prova e 
laparotomia exploradora. 
A prova terapêutica é frequentemente 
usada como teste diagnóstico em casos 
difíceis 
 Esteja presente quando outros 
colegas profissionais de saúde 
forem chamados para opinar 
 Mantenha boa relação médico-
paciente 
 Lembre-se que há um tempo 
para agir e um tempo para 
esperar. 
 Não solicite excesso de exames. 
Exames: 
 História médica detalhada com 
exame físico completo 
 Exames: HMG e hepatograma 
 3 pares de hemocultura (sítios 
diferentes, horas separadas). 
 RX do tórax AP e perfil 
 Sorologias 
 Urina I e cultura 
 VHS e PCR 
 Provas reumatológicas 
 PPD 
 TC de tórax e abdome 
Causas principais de FOI: 
 Câncer 
 Doenças Infecciosas 
 
2 Fabiana Nogueira-5º semestre 
 Doenças reumatológicas 
 Miscelânia (mistura de 
etiologias). 
Em países Desenvolvidos: A maioria dos 
casos de FOI são de patologias não 
infecciosas. 
Em países Subdesenvolvidos: A maioria 
dos casos de FOI são devido a infecções. 
A EPIDEMIOLOGIA é dependente: 
 Faixa etária 
 Localização geográfica 
 Exposição ambiental (alguma 
substância que o paciente teve 
contato). 
 Status imunológico 
No Brasil qual é a principal causa de FOI? 
 Tuberculose 
Exame físico e história clínica: O que 
procurar em FOI: 
 Perda de peso e progressão 
 Padrão da febre (febre de 
manhã, tarde, noite, contínua...) 
 Histórico de viagens 
 Ingestão alcoólica (hepatite 
alcoólica) 
 Exposições ocupacionais 
 Contato com animais 
 Antecedentes familiares 
(neoplasias, doenças 
reumatológicas). 
Etiologia infecciosa: (Quais pistas 
podem ser importantes?) 
 Procedimentos invasivos 
prévios. 
 Extração dentária ou 
procedimentos odontológicos. 
 Contato recente com 
tuberculoso. 
 Animais de estimação e picadas 
de mosquito. 
 Viagens dentro e fora do país. 
 Padrão da febre 
 Transfusão sanguínea 
 Exposição sexual 
 No exame físico, observe: 
sopros, adenomegalias, 
hepatoesplenomegalia, 
lombalgia. 
Etiologia Maligna: (Quais pistas podem 
ser importantes?) 
 Perda de peso não intencional 
 Screening familiar de neoplasias 
 Tabagismo e etilismo 
 Esplenomegalia (linfomas, 
leucemias) 
Etiologia reumatológica: (Quais pistas 
podem ser importantes?) 
 Dor muscular, artralgias e 
artrites 
 Úlceras orais 
 História familiar 
Miscelânias: (Quais pistas podem ser 
importantes?) 
 
 Febre factícia 
 Tireoidites 
 Medicamentos 
 Sarcoidose 
 Doença de crohn 
 Febre mediterrânea familiar 
 
Quais os 3 exames importantes após 
avaliação inicial extensa que está sem 
diagnóstico? 
PET, cintilografia com gálio e 
biópsias dirigidas. 
 
3 Fabiana Nogueira-5º semestre 
Fluxograma: 
 
 
• Se tiver diagnóstico: iremos 
utilizar uma terapia específica 
• Realização de terapia empírica: 
Aines, Anti-TB, terapia 
antimicrobiana. 
• Não diagnosticado: conduta 
expectante

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