Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@EquipeMySete @JessicaJulioti FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO @profrenatapalma Profa Dra Renata Kelly da Palma ROTAS ENERGÉTICAS Energia: capacidade de realizar trabalho Energia: processo de obtenção-através dos alimentos Como o nosso corpo utiliza a energia dos alimentos ? A energia contida no alimento não é transferida diretamente as células para a realização de um trabalho. A energia é recolhida e conduzida através do ATP. ADENOSINA ~ ~ ~ ATPase – enzima que atua na mol. ATP separando o último grupamento Pi, energia (7,6 Kcal por mol de ATP) PiPiPi ATP= ADENOSINA Energia EnergiaEnergiaPi~ ~ ~~ ~ ~Pi Pi ATPase Pi SABER O TIPO DE ROTA ENERGÉTICA UTILIZADA CP ADP + P + Creatina quinase Sistema ATP-CP Via anaeróbia alática Energia Sistema ATP-CP (alático) Sistema ATP-CP • Exercícios de alta potência • Dentro da célula • 1 reação enzimática • Tempo de ressíntese: 2-5 min • Fadiga: creatina fosfato • 1 ATP Recuperação – Rota ATP-CP Adaptações ao Treinamento Físico ➢Redução do tempo de recuperação ➢Atletas treinados anaerobicamente possuem bom condicionamento aeróbio, pois a recuperação das rotas anaeróbias depende de sistemas oxidativos ➢Maior armazenamento de CP no músculo, podendo sustentar a atividade por mais tempo e/ou podendo desenvolver mais potência nessa rota ➢Aumenta a concentração e a atividade da enzima creatinaquinase ➢Aumenta a concentração de fibras musculares que utilizam essa rota com eficiência SISTEMA GLICOLITÍCO VIA ANAERÓBIA LÁTICA Glicólise 2ª Fase Produção 4 ATP; 2 NADH 2 Piruvatos 1ª Fase Investimento 2 ATP PFK-Fosfofrutoquinase C6H12O6Quando quebra ela ao meio tenho 3 carbonos para cada lado…. G lic ó lis e A n ae ró b ia ( lá ti c o ) Glicólise Anaeróbia pH lactato Recuperação – Rota Glicólise Anaeróbia Destino do Ácido Lático Glicólise Anaeróbia • Exercícios alta intensidade • Ocorre no citoplasma • Não utiliza oxigênio • Tempo para ressíntese: 30min – 1h • Fadiga: ácido lático ( do ph sanguíneo) • 2 ATP (2 NADH = 6 ATP) Adaptações ao Treinamento Físico ➢Maior reserva de glicogênio muscular (mais importante para atletas que competem em maior duração, como os jogadores de futebol, judô, atletismo) ➢Suporta maiores quedas de pH ➢Elimina o ácido lático com mais eficiência, devido ao bom condicionamento aeróbio ➢Aumenta a concentração e a atividade das enzimas da rota glicólise anaeróbia @profrenatapalma @EquipeMySete @JessicaJulioti FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: aula 2 @profrenatapalma Profa Dra Renata Kelly da Palma ROTAS ENERGÉTICAS AERÓBIAS Glicólise Aeróbia Glicólise Aeróbia Ciclo de Krebs CO2 e H2O ATP Hidrogênio 3NADH 1FADH 1 CO2 e H2O ATP Hidrogênio 3NADH 1FADH 1 Saldo 4 ATP= 2 ATP 2 NADH= 6 ATP Quebra da Glicose 2 NADH 2 ATP 6 NADH 2 FADH Piruvato/ AcetilCoA Ciclo de Krebs NADH - nicotinamida adenina dinucleotídeo FADH - flavina adenina dinucleotídeo Fosforilação Oxidativa Citocromo oxidase 1NADH =3ATP 1FADH =2ATP Glicólise Aeróbia 38 ATP 4 ATP= 2 ATP 2 NADH= 6 ATP Quebra da Glicose 2ª Fase Produção 4 ATP; 2 NADH 2 Piruvatos 1ª Fase Investimento 2 ATP Glicólise Aeróbia 38 ATP 4 ATP= 2 ATP 2 NADH= 6 ATP Quebra da Glicose 2 NADH= 6 ATP Piruvato/ AcetilCoA Ciclo de Krebs CO2 e H2O ATP Hidrogênio 2 Glicólise Aeróbia 38 ATP 4 ATP= 2 ATP 2 NADH= 6 ATP Quebra da Glicose 2 NADH= 6 ATP 2 ATP 6 NADH= 18 ATP 2 FADH= 4 ATP Piruvato/ AcetilCoA Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs CO2 e H2O ATP Hidrogênio 3NADH 1FADH 1 6NADH 2FADH 2 2 Glicólise Aeróbia 38 ATP 4 ATP= 2 ATP 2 NADH= 6 ATP Quebra da Glicose 2 NADH= 6 ATP 2 ATP 6 NADH= 18 ATP 2 FADH= 4 ATP Piruvato/ AcetilCoA Ciclo de Krebs • Exercícios de longa duração e baixa intensidade • Ocorre na mitocôndria • Utiliza oxigênio • Tempo para ressíntese: 12h – 24h • Fadiga: falta de glicogênio ou oxigênio • 38 ATP Glicólise Aeróbia Adaptações ao treinamento ➢↑ reserva de glicogênio hepático e muscular ➢ Utilização de mais substrato por tempo: velocidade, potência ou sustenta a atividade por mais tempo ➢↑ enzimas aeróbias (oxidativas): ➢ citocromo oxidase (Cadeia Transportadora de Elétrons): energia do NADH e FADH ➢ citrato sintase (Ciclo de Krebs): muito estudada em resposta ao TF ➢ sucinato desidrogenase (Ciclo de Krebs): mais responde ao TF ➢ isocitrato desidrogenase (Ciclo de Krebs): limita a velocidade do Ciclo de Krebs (↑ :↑) ➢↑mitocôndrias: tamanho e quantidade ➢↑mioglobinas (proteína que armazena O2 no músculo) ➢ Capilarização no músculo ➢ Hipertrofia fibra lenta ATP-CP Glicólise anaeróbia Glicólise aeróbia Substrato Creatina-fosfato Glicose Glicose Exemplos 100m rasos, cortada volei, lançamento de dardo/disco, etc 800m rasos, 100m natação, luta de judô Corrida de 1500m, 800m natação ATPs 1 2 38 O2 (sim/não) não não sim Tempo máximo 10 segundos 3 a 5 minutos * 5 a 30 minutos Principal enzima Creatinaquinase Fosfofrutoquinase (PFK) 4 enzimas (ver slide) Fadiga ↓ creatina muscular Ácido lático ↓ glicogênio Tempo de recuperação 2 a 5 minutos 30 a 60 minutos 12 a 24 horas (até 48 horas) Adaptação ao treinamento (ver slide) (ver slide) (ver slide) @EquipeMySete @JessicaJulioti FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: aula 3 @profrenatapalma Profa Dra Renata Kelly da Palma Regulação respiratória e adaptação do exercício físico Sistema Respiratório RESPIRAÇÃO EXTERNA VENTILAÇÃO PULMONAR (respiração) Movimento do ar para dentro e para fora dos pulmões DIFUSÃO PULMONAR Troca de O2 e CO2 entre os pulmões e o sangue TRANSPORTE Transporte de O2 e CO2 pela corrente sanguínea RESPIRAÇÃO INTERNA TROCA GASES CAPILAR Troca O2 e CO2 entre o sangue capilar e os tecidos metabolicamente ativos Ventilação Pulmonar •Passagem do ar: Nariz/Boca Faringe Laringe Traqueia Brônquio Bronquíolos Alvéolos Pulmão • Pleura parietal • Pleura visceral • Cavidade pleural • Músculo diafragma • Costelas ✓Pleura: revestimento do pulmão; facilita o movimento reduzindo atrito Difusão Pulmonar O sangue recebe O2 e elimina CO2 Difusão Pulmonar •Membrana Respiratória Membrana alveolar Área de troca gasosa Difusão Alvéolo-Capilar •Sempre a favor de um gradiente de pressão Difusão Pulmonar • QUANTO MAIOR O GRADIENTE DE PRESSÃO ATRAVÉS DA MEMBRANA RESPIRATÓRIA, MAIS RAPIDO SERÁ A DIFUSÃO DE O2 ATRAVÉS DELA • O GRADIENTE DE PRESSÃO PARA A TROCA DE CO2 É MENOR DO QUE O PARA A TROCA DE O2, MAS A SOLUBILIDADE DO CO2 NA MEMBRANA É 20X MAIOR DO QUE A DO 02, POR ISSO ELE ATRAVESSA A MEMBRANA FACILMENTE, MESMO SEM UM GRANDE GRADIENTE DE PRESSÃO Troca de O2 Troca de CO2 Taxa de Difusão • Diferença de concentração de gás • Solubilidade do gás • Área da membrana (enfisema) • Espessura da membrana (edema, fibrose pulmonar) • Temperatura Distribuição de Volume Corrente • Distribuição do volume corrente em um indivíduo sadio em repouso. • 350ml de ar (atmosférico) que se mistura com o ar alveolar. • 150ml de ar no espaço morto anatômico. • Pequena porção para o espaço morto fisiológico. Espaço Morto • Zonas de condução do sistema respiratório, como a boca e a traqueia • O ar aí contido (geralmente é cerca de 150 mL- humano adulto) não participa nas trocas gasosas com o sangue • Alvéolos não funcionais ou parcialmente funcionais • Volume de gás alveolar que não sofre difusão para a corrente sanguínea • Ocorre quando a vazão sanguínea alveolar é insuficiente para realizar a troca de todo o gás inspirado, seja em função de um aumento na ventilação ou da diminuição da perfusão sanguínea. Anatômico Fisiológico Volume e capacidades pulmonares Volumes pulmonares Volume corrente (Vc)– volume de ar que preenche as vias aéreas em cada ciclo ventilatório normal. Vc = 500mL Volume inspiratório de reserva – volume adicional que pode ser inspirado além do volume corrente(3.000mL). Volume residual (VR) – volume de ar que permanece nos pulmões ao final de uma expiração máxima. VR = 1.200mL Volume expiratório de reserva – volume adicional que pode ser expirado além do volume corrente (1.200mL). Capacidades pulmonares Capacidade inspiratória (CI) – volume corrente mais volume inspiratório de reserva. CI = 3.500mL Capacidade Vital (CV) – capacidade inspiratória mais o volume expiratório de reserva. CV = 4.700mL Capacidade pulmonar total (CPT) – somatória de todos os volumes pulmonares: capacidade vital mais o volume residual. CPT = 5.900 mL Capacidade residual funcional (CRF) –volume expiratório de reserva mais o volume residual. CRF = 2.400mL Resumo da Respiração Externa e da Respiração Interna @EquipeMySete @JessicaJulioti FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: aula 4 @profrenatapalma Profa Dra Renata Kelly da Palma Ajustes do Sistema Respiratório ao Exercício Físico •Consumo de O2 •Músculos respiratórios •Ventilação minuto • Limiar de lactato •Volume expirado de CO2 •Capacidade difusora •Diferença arterio-venosa de O2 •Controle da respiração Consumo de oxigênio por minuto VO2 •É a capacidade de captar, transportar e fundamentalmente utilizar oxigênio na unidade de tempo •DEPENDE: • Captação (movimentos mecânicos) • Transporte (hemoglobina) • Utilização (capacidade do consumo celular; oxidativa- substratos) Inicio- déficit de O2: produção de energia por rotas anaeróbias (produção de ácido lático) Final- consumo de O2 maior: remoção de ácido lático e produtos do metabolismo anaeróbio “excess post exercise oxygen consumption" CAPTAÇÃO Ventilação minuto (VE) • O volume-minuto respiratório é a quantidade total de ar novo que penetra nas vias respiratórias a cada minuto. • volume corrente X frequência respiratória. • O volume corrente normal é de cerca de 500 ml, enquanto a frequência respiratória normal é de aproximadamente 12 respirações por minuto. VE = 6 l/min (em média) Aumento da VE é proporcional ao aumento do VO2 e do VCO2 O aumento da VE é determinada mais pela VCO2 do que pela VO2 Indivíduos treinados- menor ventilação que sedentários para um mesmo VO2: menor estimulação dos receptores periféricos e/ou influências genéticas Aumento antecipatório em ambos Aumento rápido da ventilação na fase inicial Estabilização no exercício submáximo X aumento contínuo no exercício máximo Queda rápida ao cessar o exercício Retorno “lento” Onset of blood lactate accumulation Onset of blood lactate accumulation indivíduos treinados aerobicamente: limiar de lactato é atingido em maior intensidade de trabalho (maior % do VO2); melhoram a capacidade de depurar o ácido lático e suportam maiores concentrações desta substância no sangue (10-12mmol/L para 14-16 mmol/L) Vasodilação dos capilares pulmonares e musculares durante o exercício Aumento da superfície de troca de gases Durante o exercício (queda do pH e aumento de temperatura) a hemoglobina doa mais oxigênio para os tecidos (Efeito de Bohr) Quanto maior a intensidade, maior a diferença a-v de O2 (maior utilização) Treinados: apresentam maiores diferenças a-v de O2 Diferença arteriovenosa de O2 Troca Gasosa nos Tecidos Exercício Físico •Participação diferenciada dos músculos respiratórios •Aumento da VE por aumento do VC e da FC: ▪ Antecipatório; aumento rápido; estabilização (submáximo) ou não (máximo); queda rápida; retorno lento. •Aumento do VE proporcional ao aumento do VCO2 e VO2 Exercício Físico •Vasodilatação dos capilares pulmonares e musculares •Aumento da superfície difusora •Hemoglobina doa mais oxigênio aos tecidos (redução do pH ou aumento de T) •Aumenta a diferença a-v de O2. Treinamento Físico • Melhora da capacidade da musculatura respiratória • VE menor para uma mesma carga de trabalho • Aumento do VO2 máximo • Melhor vasodilatação dos capilares pulmonares e musculares (aumento da capilarização) • Maior superfície difusora em repouso e durante o exercício • Maior quantidade de mioglobina e hemoglobina • Maior diferença a-v de O2 (melhor utilização de O2) ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO EXERCÍCIO •DISPNÉIA: dificuldade respiratória, alteração mais comum entre indivíduos sedentários, ocorre pelo CO2 e pH •HIPERVENTILAÇÃO: da ventilação que ultrapassa as necessidades metabólicas de O2. •MANOBRA DE VALSALVA Manobra de Valsalva • Expiração Forçada contra a glote fechada • Consequência: PA • Se mantida por muito tempo, há do volume de sangue para o coração = DC O conteúdo desse curso foi oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor(a) Renata Kelly da Palma @profrenatapalma
Compartilhar