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A necessidade da morte de Cristo LL V2 12 - Copia

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A necessidade da morte de Cristo
Entender a necessidade da morte de Jesus para a salvação dos homens pecadores para fazer justiça ao caráter justo e santo de Deus.
As Grandes Doutrinas da Graça
Volume 2
Leandro Lima
1
A necessidade da morte de Cristo
INTRODUÇÃO
Para muitos, a pregação sobre a morte de Cristo na cruz é loucura. Como afirma Paulo na carta aos Coríntios:
1 Co 1.18
Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
1Co 1.23
mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
#SoliDeoGloria
2
A necessidade da morte de Cristo
INTRODUÇÃO
Era inconcebíbel para os gentios a ideia de um Deus matar seu próprio filho, INOCENTE, pelo pecado dos outros.
De acordo com o ensino bíblico, o pecado do homem levou Cristo a morrer para satisfazer a justiça de Deus. Ele morreu para cumprir a missão que Deus lhe confiou: Salvar o mundo através do Seu sacrifício expiatório.
Mas de que maneira esse sacrifício seria capaz de agradar a Deus e onde temos essa certeza?
#SoliDeoGloria
3
A necessidade da morte de Cristo
O MEDIADOR DA ALIANÇA
 Estávamos separados de Deus por conta de nossos pecados. O Cristo, humano e divino, veio para restabelecer o relacionamento entre Deus e os homens. 
 Quando dois oponentes não possuem qualquer intenção em fazer as pazes, sequer pensam em alguém capaz de mediar essa reconciliação. Foi desta maneira que Deus, conforme Sua infinita graça e misericordiosa vontade, demonstrou interesse em resolver esse impasse.
 As escrituras apresentam Cristo como o único capaz de reconstituir essa relação, senão vejamos:
#SoliDeoGloria
4
A necessidade da morte de Cristo
O MEDIADOR DA ALIANÇA
 O grande conflito a ser resolvido é a questão da transgressão do homem. Jesus se colocou entre essas duas partes para fazer um acordo de paz, desviando a ira de Deus do homem para si mesmo (Expiação Vicária).
#SoliDeoGloria
5
1 Tm 2.5
Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.
At 4.12
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
A necessidade da morte de Cristo
De acordo com Louis Berkhof
#SoliDeoGloria
6
A necessidade da morte de Cristo
A - A causa motora da Expiação
No Beneplácito de Deus
Não na vontade arbitrária de Deus
No amor e na justiça combinados
#SoliDeoGloria
7
A necessidade da morte de Cristo
1. No beneplácito de Deus
Algumas pessoas entendem que a expiação ocorreu por causa do amor compassivo de Cristo pelos pecadores. A condenação eterna pelo pecado era algo inconcebível para um Deus tão bondoso. Isso Lhe causava aversão. Mas Ele se ofereceu como vítima no lugar deles e pacificou um Deus irado.
Observando de um certo ângulo, este conceito incita os homens a elogiarem Cristo pelo sacrifício e censurar a Deus por EXIGIR e ACEITAR tal preço.
Ainda diante deste conceito, algumas pessoas tendem a deixar Deus de lado e entoam louvores somente a Cristo em termos imoderados.
Por fim, a doutrina da expiação pessoal e substitutiva, na visão de alguns, pressupõe uma cisão na vida trinitária de Deus.
#SoliDeoGloria
8
A necessidade da morte de Cristo
1. No beneplácito de Deus
Entretanto, a causa motora da expiação encontra-se no beneplácito, consentimento, aprovação, de Deus. Em Sua vontade de salvar pecadores mediante uma expiação substitutiva.
Cristo é fruto deste beneplácito, desta boa vontade de Deus.
Senão vejamos:
Is 53.10 - Lc 2.14 - Jo 3.16 - Gl 1.4 - Cl 1.19-20
#SoliDeoGloria
9
A necessidade da morte de Cristo
2. Não na vontade arbitrária de Deus
Pode-se levantar a questão sobre SE este beneplácito, esta boa vontade, deve ser considerado como um vontade arbitrária ou que está arraigada (entranhada) na própria natureza de Deus e em completa harmonia com as perfeições divinas.
Entretanto, está em maior harmonia afirmar que a vontade de Deus está alicerçada no AMOR e na JUSTIÇA de Deus. Foi o amor de Deus que providenciou um meio e a Justiça exigiu que esse meio fosse de tal natureza. O justo e justificador... Rm 3.26
Senão vejamos:
Rm 3.24-25
#SoliDeoGloria
10
A necessidade da morte de Cristo
2. Não na vontade arbitrária de Deus
 Esta descrição nos livra da ideia de uma vontade arbitrária.
#SoliDeoGloria
11
Rm 3.24-25
sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
A necessidade da morte de Cristo
3. No amor e na justiça combinados
O fato de que Deus entregou o Seu filho Unigênito a amargos sofrimentos e a uma morte vergonhosa não pode ser explicado somente com base no princípio do Seu amor.
Devemos evitar a unilateralidade desta questão. Afirmar que a expiação se funda somente na retidão e justiça de Deus como causa motora de Deus, daremos pretexto àqueles inimigos da teoria da satisfação (ensina que Cristo sofreu como substituto em nome da humanidade para satisfazer as exigências da glória de Deus pelo seu mérito infinito) que gostam de descreve-la como se Deus fosse um ser vingativo, interessado exclusivamente em Sua honra. Por outro lado, considerar a expiação como pura expressão do amor de Deus, reduziremos os sofrimentos e a morte de Cristo a um enigma inexplicável.
#SoliDeoGloria
12
A necessidade da morte de Cristo
B – Conceitos históricos da necessidade da Expiação
Que a expiação não era necessária
Que era relativa ou hipoteticamente necessária
Que era absolutamente necessária
#SoliDeoGloria
13
A necessidade da morte de Cristo
1. Que a expiação não era necessária
Os nominalistas consideram uma coisa arbitrária. Os arminianos negavam que era necessário Deus proceder de maneira judicial na manifestação da Sua graça e sustentavam que Ele poderia perdoar o pecado sem exigir satisfação alguma.
Adeptos da Teologia Liberal Moderna falam de uma necessidade moral, mas se recusam a reconhecer qualquer necessidade legal.
#SoliDeoGloria
14
A necessidade da morte de Cristo
2. Que era relativa ou hipoteticamente necessária
Alguns dos mais proeminentes pais da igreja, tais como Atanásio, Agostinho e Tomás de Aquino, NEGAVAM a absoluta necessidade da expiação e lhe atribuíram apenas necessidade hipotética.
#SoliDeoGloria
15
A necessidade da morte de Cristo
3. Que era absolutamente necessária
Ler Teologia Sistemática, pag 339
#SoliDeoGloria
16
A necessidade da morte de Cristo
C – Provas da necessidade da Expiação
Pela retidão e santidade divina, Deus, necessariamente, deve visitar com punição o pecado.
Pela majestade e imutabilidade da lei divina inseparável da propria natureza de Deus fez-lhe necessário exigir satisfação do picador; A transgressão da lei traz consigo, inevitavelmente, a penalidade.
Pela veracidade do caráter de Deus a qual exigia que a penalidade pela desobediência fosse executada, e se é que os pecadores deviam ser salvos, a pena teria que ser executada na vida de um substituto.
Pela natureza do pecado como culpa. O pecado é anomia, vida sem lei, e transgressão da lei e consequente culpa. E a culpa torna as pessoas devedoras que carecem de expiação pessoal ou vicária.
Pelo fato de Deus ter dado seu Filho Unigênito como sacrifício demonstra a necessidade da expiação.
#SoliDeoGloria
17
A necessidade da morte de Cristo
C – Provas da necessidade da Expiação
 Evangelho de Lucas:
 Livro de Hebreus:
#SoliDeoGloria
18
Lc 24.26
Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?.
Hb 2.10
Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles.;
A necessidade da morte de Cristo
C – Provas da necessidade da Expiação
 Livro de Hebreus:
 Livro de Hebreus:#SoliDeoGloria
19
Hb 8.3
Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer.
Hb 9.22
Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão;
A necessidade da morte de Cristo
C – Provas da necessidade da Expiação
 Livro de Hebreus:
#SoliDeoGloria
20
Hb 9.23
Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores..
A necessidade da morte de Cristo
D – Objeções à Doutrina da Absoluta Necessidade da Expiação
Isso torna Deus inferior ao homem (Pag 341)
Isso pressupõe uma cisão na vida trinitária de Deus
#SoliDeoGloria
21
A necessidade da morte de Cristo
CONTINUA NA PRÓXIMA AULA…
#SoliDeoGloria
22
A necessidade da morte de Cristo
Entender a necessidade da morte de Jesus para a salvação dos homens pecadores para fazer justiça ao caráter justo e santo de Deus.
As Grandes Doutrinas da Graça
Volume 2
Leandro Lima
23
A necessidade da morte de Cristo
O MEDIADOR DA ALIANÇA
 Vimos no ultimo encontro, segundo a visão de Loius Berkhof, a Causa motora da expiação, alguns conceitos históricos que surgiram a respeito da vida e obra de Cristo, provas textuais bíblicas da expiação e duas objeçoes que surgiram ao longo dos anos sobre esta Teologia. Percorrendo nesse contexto, da necessidade da Morte de Cristo para que o povo de Deus fosse redimido, resgatado e reaproximado, aceitavelmente, para plena comunhão com Deus, devemos então ver a posição de Mediador que Cristo exerce em relação à salvação.
#SoliDeoGloria
24
A necessidade da morte de Cristo
O MEDIADOR DA ALIANÇA
Entretanto, para que Deus atendesse a todos os benefícios que foram entregues ao Seu povo em concordância ao Antigo Testamento, consumou, na pessoa de Cristo, toda obra divina de aproximação com o ser humano através de 3 ofícios: 
#SoliDeoGloria
25
PROFETA
SACERDOTE
REI
A necessidade da morte de Cristo
O MEDIADOR DA ALIANÇA
Em resumo…
#SoliDeoGloria
26
PROFETA
- Conhecimento e enten-dimento;
Representa Deus para com o homem;
Fala da parte de Deus. É o mensageiro.
REI
- Domínio sobre a criação;
Exerce o domínio e restabelece o domínio original do homem;
Regnum Gratiae Reino esptirual.
SACERDOTE
- Justiça e Santidade;
Representa o homem na presença de Deus;
Tinha o privilégio de aproximar-se de Deus e de falar e agir em favor do povo.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício profético de Cristo
 O profeta comunicava a vontade de Deus ao povo através de admoestações, exortações, promessas ou ameaças. A grande função era anunciar algo da parte de Deus.
 Cristo ratificou Seu ofício profético, reconhecido pelos homens, quando realizou milagres, especialmente na multiplicação dos pães 
#SoliDeoGloria
27
Dt 18.15
O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás,
A necessidade da morte de Cristo
O ofício profético de Cristo
 Certamente eles estavam pensando na promessa de Moisés. Pedro entendeu que o anúncio de Moisés de referia a Jesus. E utilizou isso no seu primeiro sermão.
#SoliDeoGloria
28
Jo 6.14
Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
At 3.22
Disse, na verdade, Moisés: O Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício profético de Cristo
 Ele está dizendo que os profetas puderam antever as coisas futuras porque o Espírito de Cristo estava neles e lhes concedia a revelação.
#SoliDeoGloria
29
1Pe 1.10-11
10 Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, 11 investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício profético de Cristo
 Como profeta, Jesus tem a grande função de revelar o caráter do Pai.
 Jesus revelou o caráter do Pai através de Seus ensinos. Suas explicações sobre Deus, bem como Seu amor, misericórdia, santidade, justiça, propósito, natureza e pessoa foram manifestações de Seu Ofício Profético.
#SoliDeoGloria
30
Jo 1.18
Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício profético de Cristo
 Tentar entender Deus à parte de Cristo é como decifrar o impossível.
 Jesus precisava ser Deus para poder falar a verdade sobre o Pai, e, ao mesmo tempo, precisava ser homem a fim de que entendêssemos o que Ele estava falando. Cristo é a ponte que liga o finito ao infinito, Sua cruz liga os céus à terra.
#SoliDeoGloria
31
Jo 14.9
Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
A necessidade da morte de Cristo
O ofício profético de Cristo
 Deus determinou, no monte da transfiguração, que Ele fosse ouvido.
 Se Ele devia ser ouvido, é porque, de fato, é o portador da revelação. Fora da Pessoa de Cristo não há nada que valha a pena conhecer.
#SoliDeoGloria
32
Mt 17.5
Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a Ele ouvi.
Cl 2.3
em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Sacerdotal de Cristo
 Neste ofício, Cristo representa o homem diante de Deus. É o ofício que se relaciona diretamente com a obra da expiação. Como sacertdote, Cristo exerce a função de nos reconciliar com Deus, oferecendo um sacrifício que desvie de nós a ira Deus e coloque sobre si.
#SoliDeoGloria
33
Hb 5.1
Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados,
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Sacerdotal de Cristo
 A auto-oferta de Jesus tem, para Deus e para nós, um valor incalculável e impossível de se conseguir. É o sacerdote perfeito que oferece o sacrifício perfeito. A obra sacerdotal de Cristo na terra é a base para vida no céu.
#SoliDeoGloria
34
Hb 7.26-27
26 Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, 27 que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Sacerdotal de Cristo
 Assentado a destra de Deus, Jesus continua intercedendo pelo Seu povo:
 O apóstolo João demonstra claramente esse entendimento:
#SoliDeoGloria
35
Rm 8.34
Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.
1Jo 2.1
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Sacerdotal de Cristo
#SoliDeoGloria
36
Cristo é nosso advogado. Ele sabe que nós somos culpados. 
A defesa se baseia no fato de que Deus não deve punir um mesmo crime duas vezes!
Se Jesus já pagou, com Seu sacrifício, o pecado do crente, a justiça divina não poderá mais condená-lo.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Real de Cristo
 Cristo é Rei supremo sobre todas as coisas, desde a eternidade, porém isso diz mais respeito aos Seus atributos de soberania.Ofício Real refere-se ao governo que Ele exerce a partir de Sua obra na cruz. Essa cerimônia é descrita em Apocalipse:
#SoliDeoGloria
37
Ap 5.5-7
5 Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos. 6 Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. 7 Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono;
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Real de Cristo
 Nos livros de Mateus e 1 Timóteo, o Espírito Santo nos afirmou:
#SoliDeoGloria
38
Mt 28.18
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
1Tm 3.16
Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Real de Cristo
 Paulo descreve aos Filipenses:
#SoliDeoGloria
39
Fp 2.6-11
6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
A necessidade da morte de Cristo
O ofício Real de Cristo
 Ele governa todas as coisas para o benefício da Sua igreja. A humanidade participa dessa glorificação, pois Cristo é o seu representante. É nesse sentido, de ofício como rei, que Paulo refere-se a Cristo na carta aos Efésios.
#SoliDeoGloria
40
Ef 1.21-22
21 acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro. 22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,
A necessidade da morte de Cristo
Ofícios de Cristo – Breve Catecismo de Westminster
#SoliDeoGloria
41
Pergunta 24 - Como exerce Cristo as funções de profeta?
R. Cristo exerce as funções de profeta, revelando-nos, pela Sua Palavra e pelo Seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salvação.
Pergunta 25 - Como exerce Cristo as funções de sacerdote?
R. Cristo exerce as funções de sacerdote, oferecendo-Se a Si mesmo uma vez em sacrifício, para satisfazer a justiça divina, reconciliar-nos com Deus e fazendo contínua intercessão por nós;
Pergunta 26 - Como exerce Cristo as funções de rei?
R. Cristo exerce as funções de rei, sujeitando-nos a Si mesmo, governando-nos e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os Seus e os nossos inimigos;
A necessidade da morte de Cristo
A justiça de Deus e o pecado do homem
 Faremos, agora, um breve relato do pecado do homem, capaz de conscientizar, talvez, quanto a necessidade da morte de Jesus.
#SoliDeoGloria
42
Gn 6.5
5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;
Ec 7.29
29 Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias. (mas eles buscaram todo tipo de maldade) - NVT
A necessidade da morte de Cristo
A justiça de Deus e o pecado do homem
 O profeta Jeremias descreve a hipocrisia que há no coração do homem. Ressalta ainda que é “incurável” na NVI.
#SoliDeoGloria
43
Jr 17.9
9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?
Jr 17.9
9 O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?
A necessidade da morte de Cristo
A justiça de Deus e o pecado do homem
 Ante a profunda desordem que Davi presenciava, ele descreve aqui o perverso menosprezo a Deus. 
#SoliDeoGloria
44
Sl 14.1-4
1 Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem. 2 Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. 3Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. 4 Acaso, não entendem todos os obreiros da iniqüidade, que devoram o meu povo, como quem come pão, que não invocam o SENHOR?i
A necessidade da morte de Cristo
A justiça de Deus e o pecado do homem
 Quando nascemos, trazemos do ventre materno, essa insensatez e essa imundícia que se manifestam em toda a nossa vida, as quais Davi aqui descreve e as quais conservamos até que Deus nos faça novas criaturas mediante sua misteriosa graça. 
#SoliDeoGloria
45
Negamos a Deus!
Desobedecemos a Deus!
Não há nem um sequer que busque a Deus!
Pelo caráter justo de Deus, precisamos ser punidos. 
Deus não tolera o pecado!!!!
A necessidade da morte de Cristo
A justiça de Deus e o pecado do homem
 Estas indagações ignoram duas coisas: o quanto o pecado é terrível e o quanto Deus é justo.
 Para que a justiça de Deus seja mantida, o homem precisa ser condenado por seus atos. Ou o homem morre a morte de um malfeitor e aguenta o fardo de ser separado de Deus ou deixa de ser justo. O amor não pode levá-Lo a transgredir Sua própria lei.
#SoliDeoGloria
46
Porque Deus não poderia simplesmente perdoar o pecador?
Porque Deus simplesmente não perdoaria se visse arrependimento no homem?
Será que o amor de Deus não é suficiente para perdoar?
A necessidade da morte de Cristo
A consciência de Jesus
 Ao predizer Sua morte a Pedro, Jesus utiliza o adjetivo “necessário”, imprescindível, inevitável, que não se pode evitar. 
 Jesus entendia que precisava morrer pelos pecados dos homens.
#SoliDeoGloria
47
Lc 9.22
22 dizendo: É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite.
A necessidade da morte de Cristo
A consciência de Jesus
 O discípulo Levi (Mateus), narra o mesmo episódio da seguinte maneira: 
 Jesus sempre soube que não havia desvios nem atalhos e que a cruz era a Sua missão. A única alternative para a salvação do Seu povo.
#SoliDeoGloria
48
Mt 16.21
21 Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia..
A necessidade da morte de Cristo
A consciência de Jesus
 No caminho para Emaus, Jesus explica:
 Mais adianta, explicando as Escrituras, Cristo ensina:
#SoliDeoGloria
49
Lc 24.26
Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?
Lc 24.46
e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia;
A necessidade da morte de Cristo
A consciência de Jesus
 O discurso de Pedro no templo afirma:
 O apóstolo Pedro reforça esse entendimento da consciência de Jesus:
#SoliDeoGloria
50
At 3.18
mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer.
1Pe 1.11
investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.;
A necessidade da morte de Cristo
Justo e Justificador
 O apóstolo está enfatizando a realidade do pecado. Está citando o Salmo 14. Jesus morreu para conciliar a justiça e o amor de Deus
#SoliDeoGloria
51
Rm 3.9-12
9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstradoque todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; 10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer, 11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus; 12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
	Enganoso	 	é	 	o	 	coração	, 	mais	 	do	 	que	 	todas	 	as	 	coisas	, 	e	 
	1 עָקֹ֥ב		•		2 הַ		3 לֵּ֛ב		→		4 מִ		←		5 כֹּ֖ל		•		•		6 וְ	
	עָקֹב		 		הַ		לֵב		 		מִן		 		כֹּל		 		 		וְ	
	ʿqb 1 ʿā·qēḇ		 		 		lēḇ lbb 1		 		min mnh		 		kōl kll		 		 		 	
	NC-SA		 		A		NC-SA		 		P		 		NC-SA		 		 		C	
	6121		 		 		3820		 		4481		 		3605		 		 		 	
	 		 		 		 		 		 		 		 		 		 		 	
52
	Desesperadamente
	•
	 
	 
	 
	 
	 
Almeida Revista e Atualizada. (1993). (Jr 17.9). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
		9	 	Enganoso	é	o	coração	, 	mais	do	que	todas	as	coisas	, 	e
				1 עָקֹ֥ב	•	2 הַ	3 לֵּ֛ב		→	4 מִ	←	5 כֹּ֖ל	•	•		6 וְ
				עָקֹב	 	הַ	לֵב		 	מִן	 	כֹּל	 	 		וְ
				ʿqb 1 ʿā·qēḇ	 	 	lēḇ lbb 1		 	min mnh	 	kōl kll	 	 		 
				NC-SA	 	A	NC-SA		 	P	 	NC-SA	 	 		C
				6121	 	 	3820		 	4481	 	3605	 	 		 
				 	 	 	 		 	 	 	 	 	 		 
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Quando nascemos, trazemos do ventre materno, essa insensatez e essa imundícia que se manifestam em toda a nossa vida, as quais Davi aqui descreve e as quais conservamos até que Deus nos faça novas criaturas mediante sua misteriosa graça.
Calvino, João. Comentário de Salmos - Vol. 1 (Série Comentários Bíblicos João Calvino) (Locais do Kindle 3748-3750). Editora Fiel. Edição do Kindle.
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