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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

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Renata Vale
DOENÇA 
PULMONAR 
OBSTRUTIVA 
CRÔNICA 
(DPOC)
OBJETIVOS
1
2 Conhecer o manejo da DPOC estável e de exacerbações da DPOC. 
Ser capaz de diagnosticar e determinar o estágio da DPOC 
em adultos.
DEFINIÇÕES
DPOCBronquite Crônica Enfisema
Obstrução fixa
Sibilos Secreção
TosseDispnéia
● Tabagismo (90%)
● Fumo passivo
● Exposição a poeira e a produtos químicos
● Deficiência genética de α₁-antitripsina
○ Brancos;
○ Enfisema em pacientes < 45 anos;
○ Principalmente não fumantes!
ABORDAGEM CLÍNICA
Principais causas de DPOC:
● Sintoma inicial mais comum
SINTOMAS
Tosse
Dispnéia
● Sintoma primário de apresentação da DPOC
● Quando surge: Função pulmonar reduzida pela 
metade
○ Medição: Volume de Expiração Forçada no 
Primeiro Segundo (VEF1)
● Leves e moderados: Normal
● Com progressão da doença
○ Murmúrio vesicular distante;
○ Sibilos expiratórios;
○ Fase expiratória prolongada;
○ Bulhas cardíacas distantes;
○ Tórax em barril.
EXAME FÍSICO
● Exacerbação aguda
○ Pacientes ansiosos e taquipneicos;
○ Uso de musculatura respiratória acessória;
○ Sibilos;
○ Crepitações;
○ Cianose.
EXAME FÍSICO
● Normal até a DPOC se tornar avançada
● Hiperinflação pulmonar
○ Aumento do diâmetro anteroposterior;
○ Achatamento das cúpulas diafragmáticas.
● Bolhas: Destruição do parênquima pulmonar
○ Maior radiotransparência
● “Coração em gota”
RAIO-X
RAIO-X
Normal DPOC
RAIO-X
Normal DPOC
ESPIROMETRIA
● Medição da gravidade/estágio da DPOC!
○ Capacidade Vital Forçada (CVF)
○ Volume de Expiração Forçada no 
Primeiro Segundo (VEF1)
● Pulmões normais: VEF1/CVF > 0,7
● Pulmões com DPOC: VEF1/CVF < 0,7
Broncodilatadores Esteróides Oxigenoterapia
TRATAMENTO
● Broncodilatadores
○ Ação rápida
○ ↑ CVF e VEF1
○ De ação curta: 
■ Salbutamol e anticolinérgicos (ipratrópio)
○ De ação prolongada:
■ Associação com os de ação curta
■ EUA: Salmeterol (β₂-agonista inalado) + 
Tiotrópio (Anticolinérgico inalado)
TRATAMENTO
● Esteróides inalatórios
○ Ação lenta
○ Fluticasona, triamcinolona, mometasona, etc
○ Reduzem a frequência de exacerbações, mas 
não reduzem a velocidade da queda da função 
pulmonar
○ Longo prazo: Não recomendado!
TRATAMENTO
● Oxigenoterapia
○ Oximetria de pulso o gasometria arterial
○ PaO2 < 55 mmHg ou SaO2 < 88% em repouso
■ PaO2 < ou = a 60 mmHg + Policitemia, 
hipertensão pulmonar ou edema 
periférico
○ Redução de mortalidade!
TRATAMENTO
● Metas: Aliviar sintomas, prevenir/retardar a 
progressão da doença, reduzir/prevenir/tratar 
exacerbações e complicações
● Tratamento farmacológico vai depender do estágio 
da doença!
○ Esquema terapêutico é cumulativo.
MANEJO DA DPOC ESTÁVEL
● Incentivo ao abandono do tabagismo
○ Não melhora a função pulmonar, mas retarda 
sua deterioração
● Vacinas
○ Pneumococco;
○ Influenza.
● Exercícios regulares e manutenção do peso 
corporal adequado. 
MANEJO DA DPOC ESTÁVEL
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
● Dispnéia
○ Avaliação: ABCs!
■ Airways (Vias aéreas), Breathing 
(Respiração) e Circulation (Circulação)
○ Intubação + ventilação mecânica.
● Aumento da frequência ou alteração da cor da 
expectoração (verde ou amarelo)
○ Infecções virais ou bacterianas.
EXACERBAÇÕES AGUDAS
● Exclusão de outros diagnósticos
● Avaliação da gravidade
○ Avaliar necessidade de internação!
● Avaliação do oxigênio
○ Ideal: Saturação > 90% ou PaO2 > 60 mmHg
● Tratamento
○ Broncodilatadores de ação curta;
○ Esteróides;
○ Antibióticos.
MANEJO DE EXACERBAÇÕES AGUDAS
Principais causas de dispnéia e de sibilos em 
homens adultos:
DPOC
CONSIDERAÇÕES
XAsma
● Todos os fumantes devem ser aconselhados sobre 
os benefícios de abandonar o tabagismo antes de 
desenvolver uma DPOC sintomática
○ Quando surgem os sintomas: VEF1 < 50% 
● Ao avaliar um paciente dispneico, sempre se 
lembre de avaliar os ABCs!
DICAS CLÍNICAS
CASO CLÍNICO
Um homem de 52 anos chega a seu consultório para uma consulta por demanda livre devido à tosse e à falta 
de ar. Você o conhece muito bem, devido a múltiplas consultas nos últimos anos por motivos similares. Ele 
tem uma "tosse de fumante" crônica, mas relata que nos últimos dois dias sua tosse aumentou, a cor do 
escarro mudou de branco para verde e teve de aumentar a frequência de uso do seu inalador de salbutamol. 
Nega ter febre, dor torácica, edema periférico ou outros sintomas. Sua história clínica é significativa por 
hipertensão, vasculopatia periférica e duas hospitalizações por pneumonia nos últimos cinco anos. Tem uma 
história de fumar 60 maços/ano e continua a fumar dois maços de cigarro por dia. Ao exame, apresenta-se 
em sofrimento respiratório moderado. Sua temperatura é 36,9°C, sua pressão arterial é 152/95 mmHg, pulso 
de 98 bpm, frequência respiratória de 24 mpm e saturação de oxigênio de 94% em ar ambiente. Seu exame 
pulmonar é significativo por sibilos expiratórios difusos e uma fase expiratória prolongada. Não há sinais de 
cianose. O restante de seu exame é normal. Uma radiografia de tórax feita no consultório mostra um 
diâmetro anteroposterior aumentado e cúpulas diafragmáticas achatadas, mas fora isso os campos 
pulmonares estão limpos. 
● Qual é a causa mais provável da dispneia deste paciente? 
● Que tratamento(s) agudo(s) é(são) mais apropriado(s) neste momento? 
● Que intervenções seriam mais úteis para reduzir o risco de exacerbações agudas dessa condição?
Homem de 52 anos com uma longa história de tabagismo apresenta-se com 
dispneia, aumento da produção e mudança na natureza do escarro, tosse, sibilos 
expiratórios difusos e fase expiratória prolongada.
ANÁLISE DO CASO
ANAMNESE + EXAME FÍSICO
RAIO-X
Aumento do diâmetro anteroposterior e achatamento das cúpulas diafragmáticas.
CASOS 
COMPLEMENTARES
Uma mulher de 38 anos chega com piora progressiva de dispneia e tosse. 
Nunca foi fumante, não tem nenhuma exposição conhecida à fumaça 
passiva, e não tem nenhuma exposição ocupacional a produtos químicos. 
Testes de função pulmonar mostram pneumopatia obstrutiva que não 
responde a broncodilatadores. Quais dos seguintes itens é a etiologia mais 
provável? 
A. Exposição doméstica ao radônio. 
B. DPOC. 
C. Deficiência de α₁-antitripsina. 
D. Asma. 
1
Uma mulher de 38 anos chega com piora progressiva de dispneia e tosse. 
Nunca foi fumante, não tem nenhuma exposição conhecida à fumaça 
passiva, e não tem nenhuma exposição ocupacional a produtos químicos. 
Testes de função pulmonar mostram pneumopatia obstrutiva que não 
responde a broncodilatadores. Quais dos seguintes itens é a etiologia mais 
provável? 
A. Exposição doméstica ao radônio. 
B. DPOC. 
C. Deficiência de α₁-antitripsina. 
D. Asma. 
1
Um homem de 60 anos, é diagnosticado com DPOC moderadamente 
grave (estágio 11). Admite uma longa história de tabagismo e ainda fuma. 
Ao aconselhá-lo sobre os benefícios de abandonar o tabagismo, qual das 
seguintes afirmações é mais correta? 
A. Sua função pulmonar terá uma melhora significativa. 
B. Sua função pulmonar atual não mudará, mas a velocidade de declínio 
da função pulmonar será mais lenta. 
C. Sua função pulmonar e a taxa de queda permanecerão iguais, mas 
haverá benefícios cardiovasculares. 
D. Sua função pulmonar se aproximará da de um não fumante da 
mesma idade.
2
Um homem de 60 anos, é diagnosticado com DPOC moderadamente 
grave (estágio 11). Admite uma longa história de tabagismo e ainda fuma. 
Ao aconselhá-lo sobre os benefícios de abandonar o tabagismo, qual das 
seguintes afirmações é mais correta? 
A. Sua função pulmonar terá uma melhora significativa. 
B. Sua função pulmonar atual não mudará, mas a velocidade de declínio 
da função pulmonar será mais lenta. 
C. Sua função pulmonar e a taxa de queda permanecerão iguais, mas 
haverá benefícios cardiovasculares. 
D. Sua função pulmonar se aproximará da de um não fumante da 
mesma idade.
2
Um paciente seu de 68 anos, sabidamente portador de DPOC e com provas 
de função pulmonar mostrando um VEF₁ de 40% do previsto, tem 
apresentado exacerbações frequentesde seu quadro. A Sa02 por oximetria de 
pulso é 91%. Qual dos seguintes esquemas terapêuticos é o mais apropriado? 
A. Salmeterol inalado duas vezes ao dia e salbutamol conforme necessário. 
B. Salbutamol oral diariamente e fluticasona inalada duas vezes ao dia. 
C. Fluticasona inalada duas vezes ao dia, tiotrópio inalado duas vezes ao dia 
e salbutamol inalado conforme necessário. 
D. Fluticasona inalada duas vezes ao dia, tiotrópio inalado duas vezes ao dia, 
salbutamol inalado conforme necessário e oxigenioterapia em domicílio.
3
Um paciente seu de 68 anos, sabidamente portador de DPOC e com provas 
de função pulmonar mostrando um VEF₁ de 40% do previsto, tem 
apresentado exacerbações frequentes de seu quadro. A Sa02 por oximetria de 
pulso é 91%. Qual dos seguintes esquemas terapêuticos é o mais apropriado? 
A. Salmeterol inalado duas vezes ao dia e salbutamol conforme necessário. 
B. Salbutamol oral diariamente e fluticasona inalada duas vezes ao dia. 
C. Fluticasona inalada duas vezes ao dia, tiotrópio inalado duas vezes ao dia 
e salbutamol inalado conforme necessário. 
D. Fluticasona inalada duas vezes ao dia, tiotrópio inalado duas vezes ao dia, 
salbutamol inalado conforme necessário e oxigenioterapia em domicílio.
3
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
● PEREIRA, Carlos Alberto de Castro. Volume expiratório forçado no primeiro segundo e 
resposta a broncodilatador em doença pulmonar obstrutiva crônica: um ritual inútil?. J. 
bras. pneumol., São Paulo , v. 31, n. 5, p. iv-vi, Oct. 2005 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-3713200500050000
3&lng=en&nrm=iso>. access on 09 Jan. 2021. 
https://doi.org/10.1590/S1806-37132005000500003.
● Viana RC, Pincelli MP, Pizzichini E, Silva AP, Manes J, Marconi TD, et al. Exacerbação de 
doença pulmonar obstrutiva crônica na unidade de terapia intensiva: avaliação clínica, 
funcional e da qualidade de vida na alta e após 3 meses de seguimento. Revista 
Brasileira de Terapia Intensiva 2017;29:47-54
● MACHADO, D. C. et al. Diagnóstico radiológico da DPOC. Pulmão RJ, v. 22, n. 2, p. 
45-49, 2013.
https://www.google.com/url?q=https://doi.org/10.1590/S1806-37132005000500003&sa=D&source=editors&ust=1619304875495000&usg=AOvVaw1ZTJYBOjWAvrX-XNuQHsO1

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