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fisiologia do coraçao

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1 LAIANE SOUSA - FISIOLOGIA 
O coração 
 O coração é formado por duas bombas: 
a direita e a esquerda. A bomba direita 
é aquela que transporta o coração para 
os nossos pulmões, enquanto a 
esquerda faz esse mesmo transporte 
para nossos tecidos. 
O sangue que vai para os pulmões chega 
ao coração direito com pouco oxigênio. E 
lá nos pulmões ocorre as trocas 
gasosas e vai em direção ao coração 
esquerdo para levar o sangue para o 
nosso organismo. Isso é chamado de 
circulação pulmonar. Por passar a todo 
o nosso corpo, o sangue volta ao coração 
pouco oxigenado, em direção ao coração 
direito. Essa, é a circulação sistêmica. É 
importante lembrar, também, que o 
sangue chega em ambas as bombas 
pelos átrios. Depois de cheios, os átrios 
passam o sangue para os ventrículos, 
que bombeiam o sangue para os nossos 
pulmões ou tecidos. 
É muito parecido com 
o musculo esquelético 
normal. 
O coração é formado 
por fibras musculares, que possibilitam 
seu funcionamento, e que possuem 
características específicas para 
conseguir cumprir a função do 
bombeamento cardíaco. 
GAP JUNCTION: facilita a passagens de 
íons para fibras musculares 
características. Ou seja, uma capacidade 
do impulso elétrico correr para o 
coração muito rápido 
A principal diferença entre as fibras 
cardíacas e as fibras esqueléticas é a 
presença de discos intercalados, 
formados pela junção de duas 
membranas, que é chamada de gap 
junction. Esses discos intercalados dão 
resistência à passagem de impulso 
elétrico, possibilitando que ele corra não 
só em série, mas também de forma 
paralela. Se temos o obstáculo à 
passagem, precisamos compensar 
quanto a velocidade do impulso: para 
isso, temos a GAP JUNCTIONS, que são 
as junções comunicantes. Por ela, os 
íons passam com muita facilidade, sem 
precisar de bombas específicas para 
seu fluxo. Para funcionar 
perfeitamente bem, o coração precisa 
fazer uso de todas as suas fibras 
simultaneamente, para conseguir a 
força necessária para bombear o 
sangue por todo o nosso corpo. Dessa 
forma, sua contração precisa ser 
simultânea: todo o ventrículo ou todo o 
átrio contraem de uma vez só. A essa 
característica, damos o nome de sincício: 
é a capacidade no coração de se 
movimentar como uma massa só. 
 
2 LAIANE SOUSA - FISIOLOGIA 
O sincício é divido em dois: sincício atrial 
e sincício ventricular. O átrio e o 
ventrículo são independentes um do 
outro, pois entre eles têm valvas 
atrioventriculares, elas são de tecido 
fibroso, logo o impulso elétrico não 
passa por elas, elas param ali, e só 
consegue passar depois pois tem fibras 
musculares cardíacas que ajudam nisso, 
então por isso os átrios e ventrículos 
são independentes. E isso acontece 
porque os átrios precisam ser 
contraídos antes dos ventrículos. 
O processo de contração das fibras 
musculares esqueléticas e cardíacas é 
bem parecido, todavia, existe um porém 
importante: o retículo sarcoplasmático 
das fibras cardíacas não são tão 
desenvolvidas quanto é nos músculos 
esqueléticos. Se sua contração contasse 
apenas com sua quantidade de retículo 
sarcoplasmático, a contração cardíaca 
seria muito fraca, algo que sabemos que 
não pode acontecer. 
Para compensar, as fibras cardíacas 
fazem uso dos túbulos T, que são 
estruturas capazes de acelerar a 
abertura dos canais de cálcio, 
acelerando, assim, o processo de 
contração muscular. Com isso, mesmo 
que a quantidade de cálcio dentro do 
retículo seja baixa, com a ajuda dos 
túbulos T, ela é suficiente. 
Quais as principais diferenças entre o 
musculo esquelético e o musculo 
cardíaco: 
• Potencial de ação prolongado e 
platô 
• Presença de canais rápidos de 
sódio e canais letos de cálcio 
• Diminuição da permeabilidade do 
sódio na membrana plasmática 
 
Além do processo de contração, o 
potencial de ação também é diferente 
na musculatura cardíaca: nele, o 
potencial de ação passa pela membrana 
de maneira demorada. Essa “demora” a 
mais que o coração tem, é chamada de 
platô, e só acontece devido a presença 
de canais rápidos de sódio-potássio, 
canais lentos de cálcio e também pela 
capacidade das membranas de 
diminuírem a permeabilidade dos íons 
potássio durante a propagação do 
potencial de ação. 
Fase 0: fase da despolarização, vai ter 
a abertura dos canais de sódio, e logo 
depois ele rapidamente começa a 
fechar 
Fase 1: fechamento dos canais rápido 
de na+, é a fase da repolarização inicial, 
ou seja o sódio começa a volta pra 
dentro (lembrar bomba de sódio e 
potássio). 
Ai quando tenho o fechamento dos 
canais rápidos de sódio e abertura dos 
canais lento de cálcio, vamos passar 
para a fase 2 
Fase 2: é a fase de platô: nessa fase os 
canais lentos de cálcio vão esta aberto e 
com isso vai da meio que uma segurada 
no potencial de ação, essa é uma fase 
mais estável. 
 
3 LAIANE SOUSA - FISIOLOGIA 
Fase 3: é uma fase de polarização, vai 
ser fechado o canal lento de cálcio e ai 
vai fazer ua repolarização, ou seja, vai 
começar tudo. 
A fase 4: é a fase do repouso 
Durante o início da sua propagação, o 
potencial da membrana que estava em 
repouso sofre estímulo do impulso 
elétrico, que ativa os canais de sódio 
rápidos por voltagem. 
Esse canal de sódio se fecha 
rapidamente e, apesar da saída de 
potássio acontecer, sua permeabilidade 
já começa a diminuir progressivamente. 
Nesse instante, os canais lentos de 
cálcio se abrem, de maneira demorada. 
Isso possibilita o fluxo de cálcio e sódio, 
o que faz com que a despolarização 
demore um pouquinho mais do que seria 
normalmente. Os canais lentos de cálcio 
também demoram a se fechar, e são a 
principal causa do efeito platô. E quando 
finalmente se fecham, a 
permeabilidade dos íons potássio voltam 
ao normal, forçando a volta da 
membrana para o seu potencial de 
repouso. 
Resumindo... 
O potencial de ação cardíaco pode ser 
dividido em cinco fases: a primeira, a 
fase 0, é o que chamamos de 
despolarização. Nós temos a abertura 
dos canais rápidos de cálcio. Já na fase 
1, os canais rápidos de sódio começam a 
se fechar: por isso, é chamada de 
repolarização inicial. Como vemos, a fase 
2 é a de platô: aqui, os canais L de cálcio 
são protagonistas. Por fim, nós temos a 
fase 3, onde o resto da repolarização 
que já havia começado finalmente 
acontece, para chegarmos na fase 4, de 
repouso. 
• O músculo cardíaco possui ainda 
células específicas para a 
condução elétrica. Ou seja, por 
mais que a excitação seja lenta 
quando comparado à outros 
músculos esqueléticos, a condução 
é mais veloz, devido às FIBRAS 
DE PURKINJE. 
As Fibras de purkinje é como se fosse 
um motorzinho que da um maior 
impulso elétrico. 
Período refratário = platô (tem esse 
período porque precisa que essa 
contração funcione melhor, precisa ter 
um tempo maior no potencial de ação 
pra fazer essa contração com força). 
Esse tempo refratário é relativo, vai 
depender da necessidade do organismo. 
Abertura dos canais de sódio e 
despolarização da membrana 
Liberação de íons cálcio do retículo 
sarcoplasmática 
Ativação dos canais de liberação de 
cálcio 
Cálcio + troponina= deslizamento de 
filamentos 
Porque musculo cardíaco é ``especial``? 
Cálcio adicional dos túbulos T: a força da 
contração miocárdica ficaria 
consideravelmente reduzida, pois o 
retículo sarcoplasmático do miocárdio é 
menos desenvolvido e não armazena 
cálcio suficiente para produzira 
contração completa. 
 
4 LAIANE SOUSA - FISIOLOGIA 
A força da contração cardíaca depende 
muito da concentração de ions cálcios 
líquidos extracelulares. 
 
Duracão da contração: O musculo 
cardíaco começa a se contrair poucos 
milissegundos após o potencial de ação 
ter inicio e continua a se contrair por 
alguns milissegundos após o final desse 
potencial de acao. Tempo do potencial 
de ação + platô 
 
Regulacao extrínseca 
do bombeamento 
cardíaco: 
(slide 10) 
O coração possui a capacidade de se 
adaptar a diferentes volumes por ser 
feito de fibras musculares. Se, 
teoricamente, ele tentabombear todo 
sangue que chega até ele, quanto maior 
for a quantidade de sangue, maior será 
a força de contração. O controle da 
força e da frequência cardíaca feita 
pelo próprio coração é chamado de 
controle intrínseco. 
Já o controle extrínseco, é aquele feito 
pelo tão conhecido sistema nervoso 
autônomo.

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