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Artur Costa e Silva

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ARTUR COSTA E SILVA
Artur Costa e Silva foi o segundo presidente do Brasil durante o período da Ditadura Militar,
governando o país de 1967 a 1969. O governo de Costa e Silva marca o início das medidas
desenvolvimentistas que levaram ao “milagre econômico”, além de ter sido marcado por ter iniciado
os “anos de chumbo”, período de maior repressão da Ditadura Militar.
ARTUR COSTA E SILVA
No governo Costa e Silva teve início uma política econômica
desenvolvimentista, que promovesse um rápido
desenvolvimento econômico do país, em moldes parecidos aos
aplicados na década de 1950, mas com outra inspiração
ideológica. a política econômica de Costa e Silva visava
estimular o consumo e o investimento público.
milagre economico foium período que ficoucaracterizado por umrápido aquecimento daeconomia e índices decrescimento econômicobastante elevados.a oposição ao regime cresceu em diversas frentes e se
organizou. O resultado foi um iminente confronto entre o
governo e estes grupos de oposição, o que levou ao
endurecimento do regime
Frente Ampla
foi um movimento político que defendia basicamente o
retorno do Brasil à democracia, além de propor a
continuidade de uma política econômica que promovesse o
desenvolvimento do país. teve atuação durante os anos do
governo de costa e silva. 
Na perspectiva da Frente Ampla,
deveriam ser realizadas novas
eleições presidenciais, com o
combate à ameaça que rondava o
país – a ditadura. Proibida de atuar
a partir de 1968, a Frente Ampla
representou um esforço de Carlos
Lacerda para criar uma ponte de
diálogo com o regime com o
objetivo de redemocratizar o país.O movimento estudantil durante o ciclo 1967/1968 teve
atuação extremamente relevante na luta contra o regime.
Os protestos fortaleceram-se a partir de março de 1968,
quando o estudante Edson Luís foi morto pela polícia
durante um pequeno protesto na cidade do Rio de Janeiro.
Os protestos dos meses seguintes foram duramente
reprimidos pela polícia e os confrontos com os
estudantes, bastante violentos. Um momento marcante
aconteceu em 26 de junho, no que ficou conhecido como
Passeata dos Cem Mil, que contou com ampla participação
de estudantes, artistas e intelectuais. A resposta do
governo foi a repressão. O endurecimento dessa
repressão fez com que diversos grupos estudantis
aderissem à luta armada como forma de resistência ao
regime.
santiagolopes.isabela@gmail.com
Outro movimento de oposição que atuou de maneira
consistente durante um certo período do governo de
Artur Costa e Silva foi o movimento operário. O
congelamento salarial implementado a partir de 1964 teve
forte impacto sobre a renda do trabalhador. levou a duas
importantes: uma em Minas Gerais e outra em São Paulo.
parte 1
ARTUR COSTA E SILVAARTUR COSTA E SILVA
Três meses depois, outra greve
estourou em Osasco, no estado de
São Paulo, e foi iniciada com 10 mil
trabalhadores cruzando os braços.
Dessa vez, o governo não negociou e
a repressão foi duríssima: a cidade foi
ocupada, com centenas de
trabalhadores presos, e as lideranças
sindicais precisaram desaparecer na
clandestinidade. A repressão do
governo fez com que o movimento
operário adormecesse durante uma
década.
santiagolopes.isabela@gmail.com
O movimento operário pegou o governo de surpresa e
mobilizou cerca de 16 mil trabalhadores. O governo foi
obrigado a negociar e aceitou reajustar os salários em 10%,
mas ainda assim houve repressão, com prisão de
trabalhadores e ocupação da cidade de Contagem.
A resposta do regime ao fortalecimento dos movimentos
de oposição foi a institucionalização da repressão. O Ato
Institucional nº 5 foi decretado em 13 de dezembro de
1968.
“O AI-5 era uma
ferramenta de
intimidação pelo medo,
não tinha prazo de
vigência e seria
empregado pela ditadura
contra a oposição e a
discordância”
Esse Ato Institucional concedia amplos poderes ao
Executivo para decretar Estado de Sítio e suspender os
direitos políticos dos cidadãos por até dez anos. Também
permitia ao presidente cassar mandatos políticos,
suspender garantias constitucionais, demitir, dispensar,
reformar ou transferir os servidores públicos.
Ato Institucional nº 5
A reunião que definiu o decreto do AI-5 ficou conhecida como “Missa
negra”, e o Ato Institucional foi lido em rádio para todo o país pelo
ministro da Justiça, Gama e Silva.
O governo de Artur Costa e Silva estendeu-se até março de
1969, quando o presidente militar sofreu um derrame que o
afastou definitivamente da presidência. Em consequência
desse episódio, ele veio a falecer poucos meses depois. Até
outubro de 1969, o Brasil foi governado por uma Junta
Militar Provisória, que transmitiu o poder para Emílio
Garrastazu Médici.
parte 2

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