Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO AO DIREITO BRASILEIRO E TEORIA DO ESTADO Cinthia Louzada Sanção e coação Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Diferenciar as diversas acepções da palavra coação. Identificar os principais aspectos da sanção. Relacionar a sanção e a coação com a atuação do Estado. Introdução Sanção e coação são institutos jurídicos utilizados pelo Estado para via- bilizar a concretização da finalidade das normas jurídicas. Ambas podem ser aplicadas pelas diversas esferas estatais e decorrem do Direito, que é o responsável por estabelecer a regulação das relações sociais, determi- nando normas de conduta e de organização da sociedade. Assim, a norma jurídica é elemento integrante do Direito, ou seja, é o instrumento que rege os diversos aspectos da vida social e, para tanto, permite a aplicação de mecanismos como a sanção e a coação para que seja efetivo. Neste capítulo, você vai ler sobre os conceitos e os principais aspectos da sanção e da coação, relacionando-as com a função do Estado para a manutenção da ordem social. O que é coação? Sabemos que o Direito é o responsável por estabelecer a regulação das relações sociais, determinando normas de conduta e de organização da sociedade. Assim, a norma jurídica é o elemento integrante do Direito, ou seja, é o instrumento que rege os diversos aspectos da vida social, por meio da qual o Direito opera. As normas jurídicas podem ter conteúdos variáveis, seguindo as necessidades de determinados povos, épocas e lugares. É corrente o en- tendimento de que a norma jurídica é uma norma de conduta, tendo como fi nalidade essencial regular o comportamento das pessoas, prevendo como cada uma deve conduzir-se. Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 1 21/02/2018 14:46:05 Para que atinja a sua finalidade, a norma jurídica deve ser, entre outras características, coercitiva. Muitos autores confundem a noção de coerção com a de coação, mas optamos por diferenciá-las, tendo em vista que apresentam características diversas, que podem contribuir para um melhor discernimento da matéria. De acordo com Sgarbi (2013, p. 190), “por coercibilidade, deve-se entender a legítima possibilidade de se utilizar a força socialmente organizada com vistas a se obter o cumprimento da norma [...]. Por coatividade, designa-se o emprego real, efetivo, concreto da força prevista por uma norma jurídica”. Assim, as normas jurídicas são coercitivas e podem ensejar o emprego da coação (da força), a fim de que se efetive o seu cumprimento. Ihering, importante jurista alemão do século XIX, defendia a coação como elemento essencial da norma jurídica, afirmando que a sociedade estabelece uma relação entre meios e fins, sendo quatro as finalidades principais da vida humana: ganho; amor; coação; sentimento de dever. Dessas finalidades, apenas a coação e o sentimento de dever são capazes de adequar a conduta humana às normas, sendo que a coação representa o temor da sanção que forma a norma, conforme estudaremos no próximo tópico. Essa teoria recebe algumas críticas da doutrina atual. No entanto, é ma- joritariamente aceita sob a perspectiva de que o Estado detém o poder da coação, de maneira regulada e disciplinada, com a finalidade de garantir o cumprimento das normas jurídicas. No que se refere à coação, podemos destacar também a existência do instituto jurídico que caracteriza o vício de vontade nos negócios jurídicos e que leva o mesmo nome. Para Venosa (2004, p. 112): Coação é o vocábulo utilizado geralmente em dois sentidos. No primeiro sentido, tido como material, a coação é entendida como violência física e mental. Nesse sentido se estende o vício de vontade, que pode tornar nulo ou anular o negócio jurídico. Se a coação física é exercida de tal maneira que não permita escolha ao agente, desaparece a vontade e o negócio jurídico é nulo. Sanção e coação2 Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 2 21/02/2018 14:46:06 Da mesma forma, se ainda que sob coação (o que chamamos de coação resistível) o agente puder escolher se pratica ou não o negócio, o ato é anulável. A coação é disciplinada nos arts. 151 a 155 do Código Civil (BRASIL, 2002): Art. 151 A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. Parágrafo único. Se disser respeito à pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. Art. 152 No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. Art. 153 Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial. Art. 154 Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela ti- vesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. Art. 155 Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. A coação é a aplicação de força física ou moral para a concretização de um negócio jurídico. Quando comprovada, poderá torná-lo nulo ou anulável, tendo em vista que o negócio se torna juridicamente viciado. Difere, portanto, do conceito de coação como característica intrínseca da norma jurídica. O que é sanção? Para o entendimento jurídico tradicional, a sanção é o ato pelo qual o Estado pune os indivíduos que tenham agido com uma conduta prevista como ilícita por uma norma jurídica. Também pode ser entendida como o ato que resulta em um prêmio em virtude do cumprimento da norma, o que chamamos de sanção premial. Para Sgarbi (2013, p. 190), por sanção “[...] deve-se entender a técnica de controle prevista por um ordenamento jurídico com vistas a reforçar a observância e prevenir os efeitos da inobservância de suas normas seja com medidas de índole positiva ou negativa”. 3Sanção e coação Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 3 21/02/2018 14:46:06 As sanções se organizam quanto a: tipo; modalidade; âmbito; direito subjetivo atingido. Trata-se de uma classificação não exaustiva, que abrange algumas das variações mais comuns no ordenamento jurídico vigente. No que se refere ao tipo, podemos afirmar que as sanções podem ser: penais; civis; administrativas; processuais. A diferença entre elas é a autoridade que exerce a competência para aplicar a sanção: as sanções administrativas, por exemplo. Na Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993 (BRASIL, 1993), que regula os processos licitatórios no âmbito da Administração Pública, estão previstas algumas sanções em caso de inadimplemento contratual (art. 87): Art. 87 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I — advertência; II — multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III — suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV — declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Adminis- tração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. Quanto ao âmbito, as sanções podem ser internas e externas. As sanções internas se referem à ordem jurídica de um Estado unicamente considerado, enquantoas sanções externas se originam na ordem jurídica internacional, tendo como base os acordos e os tratados internacionais. Da mesma forma, o direito subjetivo atingido diz respeito às esferas pessoal e patrimonial do Sanção e coação4 Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 4 21/02/2018 14:46:06 indivíduo: pessoal, as que tratam de medidas restritivas de liberdade, e patri- monial, as que tratam de medidas que recaiam sobre o patrimônio. No que se refere à modalidade, as sanções podem assumir a forma negativa ou positiva. Para Sgarbi (2013, p. 188): [...] a sanção negativa consiste na privação de um bem jurídico como resposta à transgressão de uma norma de conduta ou impositiva de deveres. Por sua vez, a sanção positiva é o prêmio ou vantagem prevista por uma norma para quem realiza uma conduta que traga algum benefício ao grupo social. Assim, a sanção negativa se refere a uma punição, uma pena, enquanto a sanção positiva diz respeito a uma recompensa. Devemos destacar, no entanto, que parte da doutrina entende que a sanção premial não se refere a um prêmio, mas apenas a uma prestação da estrutura da norma ou que é complementada por outra norma. É o que verificamos no desconto que o motorista recebe ao pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) antecipado, por exemplo. Para Venosa (2004, p. 116): [...] o prêmio é um estímulo para o cumprimento da prestação ou de um dever jurídico e não integra o conceito de norma. Além disso, a sanção liga-se à ideia de não prestação, coerção e punição e a terminologia sanção premial contém uma contradição em seus próprios termos. À parte os entendimentos dissidentes, entendemos que as sanções podem ser repressivas ou recompensatórias, de maneira que se diferenciam em aspectos pontuais, conforme você pode verificar no Quadro 1. Sanção negativa Sanção positiva Condenam atos negativos. Reconhecem atos positivos. Constituem uma repressão. Constituem um estímulo. O verbo principal é perder. O verbo principal é ganhar. Aplicadas por meio da coação. Aplicadas sem resistência. Quadro 1. Diferenças entre sanções negativas e positivas. 5Sanção e coação Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 5 21/02/2018 14:46:06 Curioso perceber que a palavra sanção tem dois significados distintos: o primeiro, tratado neste capítulo, e o segundo, que se refere a uma das fases do processo legis- lativo, quando o Presidente da República aprova um projeto de lei, ou seja, sanciona-o. Observamos, portanto, que a mesma palavra representa dois conceitos jurídicos, completamente diversos. Relação entre Estado, coação e sanção O uso da coação e a aplicação das sanções são prerrogativas exclusivas do Estado. O Estado é a organização social que centraliza o poder de regulação da vida dos indivíduos e, para tanto, pode utilizar tais meios para que as normas jurídicas atinjam a sua fi nalidade. Para Reale (2010, p. 69): [...] o Estado detém o monopólio da coação no que se refere à distribuição da justiça. É por isto que alguns constitucionalistas definem o Estado como a instituição detentora da coação incondicionada. Como, porém, a coação é exercida pelos órgãos do Estado, em virtude da competência que lhes é atri- buída, mais certo será dizer que o Estado, no seu todo, consoante ensinamento de Laband, tem a competência da competência. O Estado, como centralizador do poder, disciplina as formas e os pro- cessos de execução do Direito, que organiza as sanções. Contudo, devemos considerar também as entidades internacionais que detêm o poder de sanção, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e os blocos econômicos, como o Mercosul, que cada vez mais atuam como unidades jurídico-econômicas integradas, ampliando e fortalecendo a aplicação das sanções. Como exceção à função do Estado de aplicar a coação e a sanção, o or- denamento jurídico prevê a possibilidade de autotutela, ou seja, é permitido ao próprio indivíduo o exercício da força para coibir determinado ato, a fim de autodefesa, desforço imediato no ataque à posse e à legítima defesa penal. Como afirma Venosa (2004, p. 114), “[...] nessas situações a lei permite a defesa de mão própria, dentro de certos limites, porque não há tempo hábil para recorrer-se ao organismo estatal”. Não se confunde, portanto, com a vingança privada, pois o ordenamento jurídico proíbe que o ofendido faça justiça por si mesmo. Sanção e coação6 Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 6 21/02/2018 14:46:06 O cidadão que reage a um assalto à mão armada, disparando um tiro no assaltante, age em legítima defesa, o que é permitido pelo ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de uma exceção ao poder de sanção e coação exclusivo do Estado, previsto no art. 25 do Código Penal (BRASIL, 1940): Art. 25 Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Da mesma forma, o cidadão poderá entrar em luta corporal com indivíduo que invade imóvel da sua posse, por exemplo, nos termos do art. 1.210 do Código Civil (BRASIL, 2002): Art. 1.210 O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. § 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir- -se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. Ainda como exceção à função do Estado, há outros entes que podem ensejar a coação caso determinadas normas não sejam cumpridas. São os grupos sociais como Igreja e família, que constituem normas próprias para a sua manutenção, ao que Maria Helena Diniz (apud VENOSA, 2004, p. 113) ressalta: [...] o cumprimento de normas morais pode também ser motivado pelo medo das consequências que decorrem de sua violação. Os castigos e recompensas ultraterrenos, os veredictos da opinião pública, a exclusão de certos círculos sociais, podem constituir uma coerção, que, não raras vezes, é mais forte que as sanções jurídicas. Embora os grupos sociais também possam aplicar medidas coativas e de sanção aos indivíduos que os pertencem, observamos que apenas o Estado é detentor universal da sanção e da coação. O indivíduo pode abandonar um 7Sanção e coação Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 7 21/02/2018 14:46:07 grupo, caso não esteja satisfeito com as suas normas, ou pode até mesmo abster-se de defesa própria nas situações em que a lei permite a autotutela. Contudo, o Estado é uma instituição da qual o indivíduo não pode abdicar, e daí decorre a universalidade da sanção: para todos, irrestritamente. Para Reale (2012, p. 68): [...] o Estado caracteriza-se por ser a instituição, cuja sanção possui caráter de universalidade. Nenhum de nós pode fugir à coação do Estado. O Estado circunda-nos de tal maneira que até mesmo quando saímos do território nacional, continuamos sujeitos a uma série de regras que são do Direito brasileiro, do Estado brasileiro. O autor complementa: [...] os indivíduos que deixam o território nacional carregam consigo o Direito brasileiro, que vai proteger a sua vida, assim como exercer influência sobre sua pessoa e seus bens. De certa forma, podemos dizer que o Estado, com seu Direito, nos acompanha até mesmo após a morte, porquanto determina a maneira pela qual os nossos bens devem ser divididos entre os herdeiros, preserva nosso nome de agravos e injúrias etc. Assim, apenas o Estado representa o ordenamento jurídico soberano, sendo o legitimado universal para aplicar a coação e a sanção aos indivíduos. 1. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de coação da qual o Estado é legítimo. a) A condução de um criminoso fugitivo à delegacia. b) Um roubo de carro no estacionamento de um shopping. c) A legítima defesa. d) Umassalto a banco, com armas de fogo. e) O tiro dado por um indivíduo em um criminoso que o ameaçava com uma arma de fogo. 2. No que se refere ao âmbito de aplicação, a sanção cujo ordenamento jurídico é considerado de maneira soberana refere-se à: a) sanção interna. b) sanção administrativa. c) sanção processual. d) sanção civil. e) sanção penal. 3. A sanção positiva é o prêmio ou a vantagem prevista por uma norma para quem realiza uma conduta que traga algum benefício ao Sanção e coação8 Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 8 21/02/2018 14:46:11 mario Realce mario Realce grupo social, como o desconto no IPVA para motoristas que não cometeram infrações de trânsito pelo período de 1 ano. Entre as características da sanção positiva, assinale a alternativa correta. a) Constituem um estímulo e uma repressão. b) Condenam atos negativos e reconhecem atos positivos. c) Reconhecem atos positivos e constituem um estímulo. d) Constituem um estímulo e são aplicadas por meio da coação. e) São aplicadas sem resistência e condenam atos negativos. 4. Coação não pode ser confundida com coerção. Considerando os respectivos conceitos, assinale a alternativa correta. a) Coerção também pode ser compreendida como um vício de vontade nos negócios jurídicos. b) Em situações expressamente previstas na lei, o indivíduo pode exercer a coação por meios próprios. c) A coerção é característica essencial das normas jurídicas. d) A coação é a possibilidade de exercício da força para exigir o cumprimento da norma, enquanto que a coerção é o emprego da força efetiva. e) Ihering era um jurista alemão que defendia a coerção como elemento fundamental das normas jurídicas. 5. Leia o que segue e assinale a alternativa correta. Sobre a relação entre Estado e sanção, é correto dizer que: I. o Estado é o centralizador do poder, disciplina as formas e os processos de execução do Direito, que organiza as sanções. II. apenas ao Estado é permitida a aplicação de sanções. III. a lei indica expressas exceções para o exercício da autotutela, como a autodefesa e a legítima defesa. IV. grupos sociais como Igreja e família não estão autorizados a estabelecer sanções, ainda que morais. a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. c) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. e) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 9Sanção e coação Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 9 21/02/2018 14:46:12 mario Realce mario Realce mario Realce mario Realce BRASIL. Decreto-lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 18 fev. 2018. BRASIL. Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 18 fev. 2018. BRASIL. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 18 fev. 2018. REALE, M. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva, 2010. SGARBI, A. Introdução à teoria do Direito. São Paulo: Marcial Pons, 2013. VENOSA, S. S. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Atlas, 2004. Leitura recomendada NADER, P. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Editora Forense, 2010. Sanção e coação10 Cap_7_Introducao_Direito_Brasileiro_Teoria_Estado.indd 10 21/02/2018 14:46:12 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Compartilhar