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6
JACKSON OLIVEIRA LEITÃO
IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE AUDITORIA EM ENFERMAGEM
MACAPÁ
2018
JACKSON OLIVEIRA LEITÃO
IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE AUDITORIA EM ENFERMAGEM
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Macapá-FAMA, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado emBacharelado em Enfermagem.
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
MACAPÁ
2018
LEITÃO, Jackson Oliveira. Implantação da sistematização da assistência de enfermagem: a importância no processo de auditoria em enfermagem. 2018. 29 pag.Trabalho de conclusão de curso (bacharelado em enfermagem) – Faculdade de Macapá, Macapá, 2018.
RESUMO
Atualmente a auditoria de enfermagem é utilizada principalmente para subsidiar o planejamento das ações de saúde, sua execução, gerenciamento e avaliação qualitativa dos resultados. Ao fazer novas pesquisas a respeito da Sistematização da assistência de enfermagem (SAE), geram-se vários questionamentos sobre o quanto ela é estrategicamente importante para ter êxito no avanço dos trabalhos desenvolvidos na área da saúde. Com isso o objetivo desse trabalho é evidenciar a contribuição da Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no processo de Auditoria de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, através de busca nos bancos de dados (LILACs), BVS, SCIELO e alguns livros. A SAE é uma estratégia de trabalho na enfermagem, ela vem corroborar para a qualidade da assistência de enfermagem, ajudando os profissionais em suas práxis e consequentemente beneficiando os pacientes, isso faz com que o cuidado seja otimizado e reduzindo o tempo de tratamento, proporcionando cuidados individualizados, qualidade na execução de suas tarefas. Além disso, possibilita o planejamento, a execução e avaliação dos cuidados realizados. Logo, para uma auditoria de qualidade, é necessário que exista uma precisão na qualidade da assistência de enfermagem prestada diretamente ao paciente. Portanto, este estudo possibilita uma nova visão de entendimento dos profissionais enfermeiros a respeito da implementação da SAE no âmbito hospitalar, e como irá contribuir no desenvolvimento de trabalho do enfermeiro auditor que avalia os aspectos técnico, científicos, financeiro, patrimoniais e estruturais.
Palavras-chave:Enfermagem; Auditoria, sistematização.
LEITÃO, Jackson Oliveira.Implantação da sistematização da assistência de enfermagem: a importância no processo de auditoria em enfermagem. 2018.29 pag.Trabalho de conclusão de curso (bacharelado em enfermagem) – Faculdade de Macapá, Macapá, 2018.
ABSTRACT
Currently the nursing audit is mainly used to subsidize the planning of health actions, their execution, management and qualitative evaluation of the results. When doing new research on the Systematization of nursing care (SAE), several questions arise about how strategically important it is to succeed in advancing the work developed in the health area. With this the objective of this work is to highlight the contribution of the Implementation of Nursing Care Systematization (SAE) in the process of nursing .Is an integrative review of the literature, through search in the databases (LILACs), BVL, SCIELO and some books. The SAE is a work strategy in nursing that corroborates the quality of nursing care, helping the professionals in their praxis and consequently benefiting the patients, this makes the care is optimized and reducing the time of treatment, providing individualized care, quality in the execution of their tasks. In addition, it enables the planning, execution and evaluation of the care performed. Therefore, for a quality audit, it is necessary to have a precision in the quality of the nursing care provided directly to the patient. Therefore, this study allows a new understanding of nurses' understanding of the SAE implementation in the hospital environment, and how it will contribute to the development of nurse auditor's work that evaluates the technical, scientific, financial, patrimonial and structural aspects.
Keywords: Nursing; Audit, systematization.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. CORRELAÇÃO DA SAE E AUDITORIA EM ENFERMAGEM	8
2.1 AUDITORIA EM SAÚDE	9
2.2 IMPLEMENTANDO A SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM	11
3. BARREIRAS NA EXECUÇÃO DE UMA AUDITORIA EFICAZ	13
3.1.1IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DE ENFERMAGEM	16
4. REFLEXOS DA SAE NO PROCESSO DE AUDITORIA DE ENFERMAGEM	19
4.1 ESTRATEGIAS PARA MELHORA DA FISCALIAÇÃO EM AUDITORIA	20
4.2 SAE E AUDITORIA: BENEFÍCIOS PARA A PROFISSÃO ENFERMEIRO	22
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
REFERÊNCIAS	26
1. INTRODUÇÃO
Atualmente a auditoria de enfermagem é utilizada principalmente para subsidiar o planejamento das ações de saúde, sua execução, gerenciamento e avaliação qualitativa dos resultados. Ao fazer novas pesquisas a respeito da Sistematização da assistência de enfermagem (SAE), geram-se vários questionamentos sobre o quanto ela é estrategicamente importante para ter êxito no avanço dos trabalhos desenvolvidos na área da saúde, é importante identificar as lacunas existentes que podem ser corrigidas, e que são ferramentas essências que auxiliam os profissionais da saúde, ter melhor desempenho profissional em relação aos mecanismos utilizados na pratica e que garantem a eficiência nos serviços de saúde. 
O tema em questão busca esclarecer, correlacionar SAE e Auditoria de enfermagem e discutir algumas situações problemas propondo hipóteses a respeito da implantação da SAE. Por ser um tema pouco explorado, determinante no atendimento de qualidade, irá contribuir no processo de aperfeiçoamento e conhecimento dos profissionais enfermeiros, bem como a comunidade acadêmica, a respeito da importância da implantação da SAE, para a auditoria de enfermagem.
Acredita-se que ao discutir sobre essa temática possibilita-se o bom processo de autoria em adição ao de enfermagem corroborando para uma assistência harmoniosa, prezando a excelência na prática do cuidar. Com isso pretende-se realizar tal pesquisar a fim de salientar novas possíveis investigações sobre a realização da auditoria no contexto hospitalar. Contudo, surge uma problemática: Como a Sistematização da assistência de Enfermagem contribui no processo de Auditoria de enfermagem?	
Tendo como objetivo geral: Evidenciar a contribuição da Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)no processo de Auditoria de enfermagem. Assim como os específicos: Descrever a correlação da SAE e auditoria em enfermagem; Apontar as dificuldades que enfermeiro auditor enfrenta no desenvolvimento de suas atividades; Identificar o reflexo da implementação bem sucedida da sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), no processo de auditoria de enfermagem;
A coleta de dados foi realizada, através das bases de dados nos sites indexados LILACS (Literatura Latino americano em ciências de Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). Utilizando os descritores: Auditoria de Enfermagem; Sistematização da assistência de enfermagem; Enfermagem. Foram utilizados os seguintes critérios Inclusão: a amostra deve estar disponível nos idiomas português; Os artigos serem publicados do ano 2007 a 2017;Artigos publicado em revistas científicas, disponível na integra, gratuito e eletrônico;Artigos com abordagem dos temas SAE e Auditoria de enfermagem. E como critério de exclusão: Trabalhos sem embasamento científico; Foram excluídos os artigos que não completaram os critérios de inclusão.
2. CORRELAÇÃO DA SAE E AUDITORIA EM ENFERMAGEM
A Sistematização da assistência de enfermagem (SAE), é uma excelente ferramenta a ser implementada no processo de Enfermagem, no qual garante uma atuação de qualidade nos serviços prestados no atendimento das condutasenfrentadas pelos enfermeiros. Trata-se de um processo sistemático que minimiza erros assistenciais, e operacionais e garante um gerenciamento de qualidade(TORRES et al., 2011).
Quanto à eficácia na auditoria em enfermagem é de suma importância relacioná-la à SAE, para assim identificar as dificuldades que o enfermeiro auditor enfrenta no desenvolvimento de suas atividades, visto que esses resultados contribuirão para uma análise em busca de significantes melhoras. É através da organização de funcionamento, exercendo encargo de fiscalizador das ações em todo o âmbito hospitalar e servindo como um auxílio na identificação de pendências organizacionais que o enfermeiro auditor corrobora para uma assistência de qualidade livre de danos.
É primordial o aprofundamento do conhecimento sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e, de fato, compreender o papel do auditor, levando em consideração seu amplo desenvolvimento de atividades, sua busca pela adaptação aos requisitos preconizados pela legislação, sua gerencia financeira, a análise técnica dos serviços oferecidos, respeitando sempre o controle e a qualidade (SANTOS et al., 2012). Dessa forma a SAE através de um trabalho minucioso deve andar junto com a auditoria no SUS uma vez que, através dessas ações é possível verificara eficácia das ações de saúde.
Os profissionais enfermeiros vêm sentindo a necessidade crescente de mudanças no direcionamento da organização e planejamento da Sistematização da Assistência de Enfermagem a ser introduzida nas instituições de saúde brasileiras, baseada na cientificidade do Processo de Enfermagem (CAVALCANTE et al., 2010). Nesse sentido, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), normatizou a SAE através da Resolução nº 272 de 2002 estando revogada pela Resolução nº 358 de 2009 que dispõe sobre a SAE e a implementação do Processo de Enfermagem em esferas públicas ou privadas, onde sucedem a assistência da Enfermagem.
A utilização da SAE em uma unidade de saúde, bem implementada pelo enfermeiro e sua equipe de enfermagem, permite aos clientes um acompanhamento detalhado de suas necessidades humanas básicas, favorecendo a identificação de estratégias para aprimorar o atendimento ao paciente, melhorando a qualidade de vida e suas atividades cotidianas (SANTOS, 2012).
Em seu estudo sobre avaliação da implantação da sistematização da assistência de enfermagem, Tavares (2012) concluiu que o processo de implantação da SAE deve ocorrer num contexto de gestão participativa e considerar aspectos organizacionais. As mudanças institucionais e dos profissionais dependem de ações em longo prazo, acompanhadas de processos de avaliação regulares, visando identificar e superar as barreiras que impedem que a SAE seja incorporada nos serviços de saúde.
2.1 AUDITORIA EM SAÚDE
Atualmente a auditoria de enfermagem é utilizada principalmente para o controle na execução de planejamento em saúde, gerenciamento e avaliação qualitativa dos resultados (CAMELO et al., 2009)
A auditoria na área da saúde, como afirma Souza (2010), vem sendo empregada há anos, podendo ser definida como análise sistemática e formal de atividades por profissional não-envolvido na sua execução, com o objetivo de assegurar a conformidade, a qualidade e o controle em uma função, processo ou instituição. A Auditoria em saúde tem como objetivo maior, melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, redução do custo, diminui desperdício de materiais relacionados a assistência. 
Tem sua origem no Reino Unido, sendo idealizada por profissionais médicos que buscavam proporcionar um atendimento de melhor qualidade à clientela, chamando a atenção para as deficiências na prestação de cuidados, na tentativa de frear a prática ineficiente e ineficaz. No decorrer da história, o conceito de qualidade acompanhou a evolução do homem, sendo associado ao progresso político, econômico e cultural de cada época (ROSA, 2012).
Pra Brasil (2011) auditoria mais é do que uma avaliação sistemática e independente dos fatos apartir da observação,intermediação, treinamento ou outras técnicas apropriadas de uma atividade, para analisar a adaptação aos requisitos oriundos das leis e normas vigentes, determinando se os resultados das atividades estão conforme previsto nas disposições planejadas. Não obstante a isso Souza (2010), destaca a importância do auditor estude cada especificidade à ser monitorada:
Atualmente é grande o número de profissionais que realizam auditoria em saúde e, para que seja realizada de forma efetiva, é preciso que os auditores (internos) conheçam as atividades que estão sendo auditadas, além do fluxo de auditoria e custos de materiais e medicamentos. Isso torna a auditoria em saúde ainda mais específica, pois é necessário um auditor médico para auditar os procedimentos médicos, um enfermeiro para os procedimentos de enfermagem e, assim, para cada classe de profissionais da saúde, pois o auditor atua junto aos profissionais da assistência, a fim de monitorar o estado clínico de paciente internado, verificando a procedência e gerenciando o internamento, auxiliando na liberação de procedimentos ou materiais e medicamentos de alto custo, e também verificando a qualidade da assistência prestada (SOUZA, 2010, p.74). 
	A auditoria consiste basicamente em avaliar, controlar a prestação ou legitimidade dos serviços ao paciente, o enfermeiro auditor pode ser tanto do estabelecimento, clínical, home care, por exemplo, quanto de um serviço terceirizado.
	No serviço de auditoria trabalha-se em torno do processo de controle administrativo-financeiro das instituições de saúde; Ao contrário do que se é visto culturalmente esse trabalho não possui ter punitivo, entretanto há a necessidade de identificar os erros em recolhimentos sua relação com as falhas gerenciais e técnicas, manipulação de registros de materiais e medicamentos utilizados e à ausência de anotações, toda essa observação deve ser feita tanto pela equipe de enfermagem quanto médica (OLIVEIRA et al.,2013). Esse sentido, Santos et al. (2012) reconhece a importância da fiscalização na assistência diária nos serviços de saúde:
Na prática diária em Enfermagem, é possível vivenciar as rotinas do Sistema Único de Saúde (SUS), seus avanços e entraves frente ao usuário. Desta forma, é importante aprofundar o conhecimento sobre o SUS e, especificamente, entender o papel do auditor que, dentro da ampla gama de atividades desenvolvidas, busca a adequação aos requisitos preconizados pela legislação do país, o controle financeiro, a avaliação técnica dos serviços oferecidos, observando sempre o controle e a qualidade (SANTOS, et al, 2012, p.540).
	
Rosa et al. (2012) ressalta que a auditoria rigorosa e sistemática pode identificar ações faltosas que podem se trabalhadas através de estratégias de educação permanente, técnicas poder ser aperfeiçoadas a ponto da enfermagem alcançará a excelência no cuidar.Essa linha de análise se deu através de uma experiência de pesquisa em uma unidade de internação pediátrica, averiguando os registros realizados pela enfermagem.Para que métodos de aperfeiçoamento seja m elaborados é fundamental o diálogo entre a gerenciada unidade e a equipe de enfermagem, através dessa união é possível encontrar uma resolução viável às divergências e problemas observados, e, sobretudo uma implantação de políticas institucionais de incentivos à capacitação profissional.
Segundo Silva et al. (2012) a auditoria hospitalar pode ser usado como um mecanismo gerencial afim de avaliar a assistência proporcionando crescimento tanto profissional quanto científico dos enfermeiros.
2.2 IMPLEMENTANDO A SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM
Sampaio (2016) a SAE trata-se de uma estratégia de trabalho na enfermagem, tendo como base o raciocínio clínico e individual dos cuidados de enfermagem, isso possibilita uma ação crítica-reflexiva. Ela vem corroborar para a qualidade da assistência de enfermagem, ajudando os profissionais em suas práxis e consequentemente beneficiando os pacientes, isso faz com que o cuidado seja otimizado ereduzindo o tempo de tratamento. Neste sentido, é extremamente relevante a realização de estudos que enfatize o aprimoramento implementação da SAE, com o intuito de unificar os cuidados de enfermagem, garantindo eficácia e qualidade no agir. Pra fortalecimento de idéias Miranda et al., (2012) cita a resolução que faz preconiza a atuação do enfermeiro frente a SAE:
No Brasil, a sua implantação, bem como o registro da sua execução no prontuário dos pacientes, está regulamentada pelas resoluções do COFEN (Nº 272/2002 e 358/2009), que dispõem sobre a SAE nos ambientes de saúde públicos ou privados onde há cuidado profissional de enfermagem, sendo essa uma execução privativa do enfermeiro. Além disso, a Lei Nº 7498/1986 que dispõe sobre o Exercício profissional da Enfermagem, também registra as recomendações para a implementação das fases da SAE (MIRANDA et al., 2012)
A SAE vem sendo utilizada em algumas instituições de saúde como uma metodologia assistencial por meio do Processo de Enfermagem, o qual pode ser entendido como a aplicação prática de uma teoria de enfermagem na assistência aos pacientes. Embora o PE venha sendo implantado no Brasil desde a década de 70, quando introduzido por Wanda de Aguiar Horta, somente em 2002 a SAE recebeu apoio legal do COFEN, pela Resolução nº 272, para ser implementada em âmbito nacional nas instituições de saúde brasileiras (HERMIDA, 2015).
Soares et al. (2015)ressalta a existência de diversos modos de sistematizar a assistência na área da enfermagem, podendo se destacar os planos de cuidados, os protocolos, a padronização e o processo de enfermagem. Trata-se de métodos que podem solucionar uma situação na pratica em um determinado espaço de tempo, com o objetivo de alcançar positividades na assistência à saúde dos pacientes. Em função disso, observa-se que a gerência e a assistência estão altamente ligados ao cotidiano do enfermeiro, sendo primordiais para o alcance da excelência de qualidade na atenção oferecida ao paciente e coletividade com foco na mediação no processo saúde-doença
A preocupação com a qualidade na área da saúde não é um assunto novo, entretanto as propostas de sistematização e organização dos serviços são recentes no ciclo de pensamentos administrativos. Nessa nova perspectiva gerencial das instituições de saúde, a SAE é apontada como uma ferramenta relevante para a melhoria do desempenho institucional, até mesmo necessária à efetivação dos princípios e valores que norteiam a atual política de saúde, intervindo de maneira eficiente e competente sobre o complexo sistema que configura os serviços de saúde (DIAS et al., 2011)
Em sua pesquisa Medeiros et al. (2012) destaca que a SAE é vista pelos profissionais enfermeiros como uma sugestão de melhoria da assistência ofertada aos clientes, seu método é capaz de organizar, sistematizar e direcionar todas as estágios do cuidar na área específica da enfermagem. Os enfermeiros entendem que a SAE instiga o desenvolvimento do conhecimento, garantindo assim, autonomia para o enfermeiro exercer suas atribuições, propiciando sua relevância dentro da profissão ou na ação multidisciplinar, resultando mais visibilidade para a profissão.
Partindo dessa premissa, pode-se ver a SAE como uma parte indispensável do trabalho do enfermeiro, colaborando para a segurança da qualidade da assistência, visto que a mesma contempla múltiplas ferramentas que inclui a comunicação, a interação e a articulação das dimensões gerencial e assistencial.
3. BARREIRAS NA EXECUÇÃO DE UMA AUDITORIA EFICAZ
A auditoria de enfermagem atualmente direciona-se à avaliar a qualidade da assistência e averiguar os custos decorrentes de cada serviço prestado. As anotações de enfermagem constitui-se da maior fonte de informação para otimizar o trabalho de auditoria, porém a deficiência na atuação da enfermagem diante dessa ferramenta apresenta-se extremamente notória, constituindo-se uma das maiores barreiras para a execução da auditoria institucional, o cuidado dessa categoria profissional de enfermagem fica sem comprovação, tendo em vista que esses registros validam a prática da equipe de enfermagem(OLIVEIRA, 2013).
Santos et al. (2012) ressalta ainda que enfrenta-se várias outras dificuldades ligados a instabilidade nos sistemas municipal, estadual e federal, e também há a dificuldade no acompanhamento das correções e/ou alterações que devem ser executadas mediante a conclusão das auditorias. Existem várias causas para tal fato, porém o mais provável dar-se à falta de comunicação entre as três esferas e a redução de profissionais auditores.
Logo, para uma auditoria de qualidade, é necessário que exista uma precisão na qualidade da assistência de enfermagem prestada diretamente ao paciente. Porém, a dificuldade reside no insuficiente conhecimento científico e na disponibilidade de tempo que o enfermeiro necessita para realizá-la, porque a auditoria não avalia uma pessoa e sim o conjunto de atividades prestadas ou desenvolvidas pela equipe de trabalho (SANTOS; SANTOS 2012).
Para Miranda et al.(2012) entre as principais dificuldades apontadas pelos enfermeiros para a utilização da Ficha de Atendimento nos setores em saúde, figuraram as condições de trabalho. Nesse sentido, entende-se que à dinâmica de trabalho e às características dos usuários, poderiam ser discutidas na perspectiva da SAE, para a sua resolução. Seguindo esse raciocínio, Blank et al.(2013) aponta que o excesso na carga horária de trabalho dos profissionais da enfermagem, a ausência ou a má execução da SAE, sendo ela privativa do profissional enfermeiro, mas necessitando do apoio dos demais profissionais, como principais causas da falha no processo de trabalho.
Assim, Claudino et al.(2013, p.213) aponta essas dificuldades através de sua pesquisa:
Constatou-se que os principais erros encontrados nos registros de enfermagem, segundo os artigos analisados, foram: letra ilegível, rasuras, uso de corretor gráfico e anotações por turno, razão porque não foi possível identificar o horário dos registros e as datas. Além disso, observaram-se registros incompletos e incoerentes quanto à prescrição de enfermagem, identificação incorreta de profissionais (faltado número do COREN, carimbo ou assinatura), ausência de checagem de medicamentos e procedimentos dos profissionais de enfermagem (CLAUDINO et al., 2013 p. 213).
O registro inadequado da realização dos procedimentos de enfermagem pode colocar em dúvida a sua realização, visto que, se não existe registro, não há como se garantir que foi executado. Além de motivar questionamentos sobre a realização do procedimento, o registro não realizado de forma adequada promove falha na comunicação entre as equipes de enfermagem, comprometendo, assim, a continuidade do cuidado (SILVA et al., 2012).
Por vezes é possível observar que as auditorias em enfermagem encontram registros de enfermagem insuficientes, enviando prontuários para correção, levando mais tempo para sua execução, além de muitas vezes não encontrarem a implementação da SAE em alguns serviços, dentre outros fatos. Isso comprova que esta situação se tornou rotineira nas áreas hospitalares e parece ser aceitável mutuamente (BLANK et al., 2013).
Guedes et al. (2013) ao observar a ação de enfermagem, detectou que a dificuldade da enfermeira em não realizar a primeira prescrição de enfermagem pode estar relacionada ao horário de admissão do mesmo. Pacientes que chegam à enfermaria perto do fim do plantão e que possuem um nível maior de complexidade ficam sem prescrição na admissão. A enfermeira fica mais centrada na assistência direta, o que prejudica o preenchimento de papéis. Resultados semelhantes, neste indicador, foram constatados, ao se realizar um amplo estudo de auditoria e qualidade da assistência de enfermagem, verificando-se a dificuldade em se obter ótimos resultados nessa tarefa privativa do enfermeiro, mesmo com oficinas de capacitação e assessoria.
Tavares et al. (2012) por sua vez ao questionar em sua pesquisa sobre os fatores que dificultavam e facilitavam a implantaçãoda sistematização da assistência, os profissionais de ambas as categorias mencionaram como dificultadores a carga excessiva de trabalho resultante de um quantitativo insuficiente de profissionais (30% dos enfermeiros e 23,3% dos técnicos), a sobrecarga de trabalho relacionada aos desvios e à indefinição da função do enfermeiro na unidade (20% dos enfermeiros e 18,6% dos técnicos) e o pouco tempo para a assistência (20% dos enfermeiros e 18,6% dos técnicos). Os técnicos de enfermagem (14%) também identificaram como fator dificultador a burocracia para a implantação da SAE.
Medeiros et al. (2013) menciona também que muitos dos profissionais da enfermagem acha complicado operacionalizá-la, por se tratar de uma atividade teórica, direcionada para parte documental (papel), considerada distinta da realidade. Nesse sentido, os enfermeiros demonstram uma debilidade no processo de implementar a SAE, visto que inúmeras são as dificuldades que impedem sua real realização.
O não registro interfere consideravelmente na qualidade de custo, é válido o que está registrado através das anotações, se esses registros não existem consequentemente entende-se que não houve a assistência. Se não existe forma de cobrar os procedimentos prestados, mesmo que foram realizados, se não foram justificados por meio dos registros no prontuário, esses atos refletirão comprovadamente a qualidade do serviço prestado (OLIVEIRA et al., 2013).
As consequências decorrentes da ausência da SAE são: a desorganização do serviço gerada pelas diferentes formas de conduta profissional na assistência; o conflito vivenciado entre o desejo de prestar uma assistência direta ao cliente e as atividades administrativas; a desvalorização do enfermeiro no ambiente hospitalar; o desgaste de recursos humanos evidenciados pela falta de planejamento, resultando na diminuição da produtividade e da qualidade dos cuidados; a perda de tempo gerada pela ausência de planejamento e determinação de prioridades (MEDEIROS et al., 2013 p.50).
Silva et al. (2012) ressalta ainda ser importante que o enfermeiro auditor não se limite apenas à investigação dos prontuários, mas é necessário o desenvolvimento de competências técnicas, políticas e cientificas. Com isso é imprescindível que o enfermeiro construa um olhar crítico sobre sua assistência, realizando análise comparativa entre os cuidados oferecidos, averiguando tabelas e contratos firmados entre instituições que trabalham com o processo de auditoria, tudo esse aparato permitirá o melhoramento da auditoria em enfermagem 
Para Passos et al. (2012) através da detenção de uma qualificação da assistência de enfermagem mensurada por meio de uma auditoria eficaz é possível o encaminhamento para uma enfermagem crítica, isso facilita a aquisição de ações que levem à construção de um saber científico.
Assim observa-se que o desenvolvimento da auditoria em enfermagem esbarra em muitas barreiras e desafios que precisam ser encarados, para isso é primordial a observação e análise junto a formulação de uma identidade profissional autentica; a união de auditores enfermeiros em aspecto nacional, em associações; ampliação da integração de vários auditores; constatação dos diferentes personagens que surgem no ramo de auditoria em saúde, resguardando sempre o respeito a atuação desses profissionais e oferecendo a interdisciplinaridade; aprofundamento de conhecimento,buscando a auditoria em sua essência (SILVA et al., 2012).
3.1 IMPORTÂNCIA DO REGISTRO DE ENFERMAGEM
A auditoria de cuidados tem por finalidade avaliar a qualidade da assistência de enfermagem por meio dos registros do profissional de enfermagem no prontuário do cliente. Assim, para este método é necessária a adoção de padrões para comparar o resultado esperado com o almejado. Estes são traçados em padrões de registro que se referem ao preenchimento dos impressos pela enfermagem e aos padrões de cuidado que dizem respeito ao atendimento das necessidades do paciente (VALENÇA et al., 2013).
Já a auditoria de custos tem como objetivo conferir e controlar o faturamento enviado para os planos de saúde, levando em consideração procedimentos realizados e visitas de rotina, cruzando as informações obtidas com as registradas no prontuário. Assim, esses diferentes tipos de auditoria de enfermagem podem indicar alternativas preventivas e corretivas, sendo um processo educativo, pois não procura os responsáveis, mas questiona os motivos dos resultados adversos (VALENÇA et al., 2013).
As etapas do processo da fatura hospitalar constituem-se pelo pré-faturamento, o faturamento, segue para a auditoria e então retorna ao faturamento para o fechamento da conta hospitalar. Há todo um processo de reunião e aquisição de materiais documentais relacionado ao paciente pra efetuar a internação é conferido as assinaturas do paciente e do médico responsável observando a guia de solicitação de internação, é efetuado a anamnese e prescrições médicas, exames laboratoriais, radiológicos e ultrassonográficos, e verifica-se autorizações dos procedimentos cirúrgicos. Tudo tem que ser minuciosamente obedecidos, pois cada dado servirá para todo o processo de faturamento hospitalar. (OLIVEIRA. 2013).
O registro de enfermagem, como fonte de informações, tem sido, às vezes, criticado sob a alegação de que são avaliados os registros e não os cuidados de enfermagem. Entretanto, pode-se considerar óbvio que há correlação positiva entre os registros e a qualidade do cuidado.
Todos os procedimentos e ações de enfermagem geram custos e o principal meio de assegurar o recebimento do valor gasto durante a assistência de enfermagem prestada, evitando glosas, é pela realização adequada das anotações de enfermagem, sendo estas de grande importância para mostrar o cuidado prestado. A Lei 7498, de 25 de junho de1986 em seu Art. 14, ressalta a incumbência a todo pessoal de enfermagem da necessidade de anotar no prontuário do paciente todas as atividades da assistência de enfermagem (CAMELO et al., 2009).
É fundamental uma perfeita organização e controle dos registros de enfermagem objetivando subsidiar todo o trabalho interdisciplinar Isso porque, em muitas situações, é o profissional de enfermagem que rotineiramente vivencia o contato com o paciente hospitalizado, potencializando-lhes um domínio de registro sobre as variações ou estabilização do estado, intercorrências e agravos do paciente no período de sua internação. Os erros no registro de enfermagem podem gerar implicações ético-legais e discrepâncias entre o valor pago pela operadora de saúde e o valor real dispensado na assistência de enfermagem (ROSA et al., 2012)
Há uma estarrecedora inconsistência nas anotações de enfermagem, sequentemente a prática de glosar faturamentos das contas hospitalares tem sido significativa no orçamento das instituições. Dessa forma, as anotações de enfermagem nos prontuários são de grande importância no processo de auditoria de enfermagem, pois apontam desrregularidades da assistência de enfermagem nos serviços prestados, assegurar o faturamento de contas hospitalares e reavaliar glosas(OLIVEIRA et al., 2013).
Mediante todas essas intercorrências na auditoria a equipe de enfermagem poderá repontar pelas perdas financeiras da instituição, sendo de sumo valor a padronização das anotações de enfermagem, baseando-se em uma normativa e considerando todos os aspectos éticos/legais, visto que o registro em prontuário é de cunho obrigatório legalmente da enfermagem,que deve agir conforme as normas da instituição na correção de falhas (SILVA et al., 2012).
Apesar de todos os argumentos e dos processos éticolegais que envolvem os registros de enfermagem, a falta de avaliação sistemática desses registros cria um ambiente no qual não se pode garantir que haja um padrão de excelência de tais registros. Esse problema assume grande importância nas instituições hospitalares, especialmente aquelas com maior complexidade, como as unidades de internação pediátricas, pois nelas há maior número de procedimentos de enfermagem, dado o alto graude dependência de cuidados das crianças e adolescentes, bem como as várias situações em que esses cuidados são compartilhados com os pais e acompanhantes, dificultando o controle dos procedimentos realizados e da padronização dos processos internos (ROSA et al., 2012 p. )
Por fim, é necessário encarar as anotações de enfermagem não como um simples cumprimento de norma burocrática, mas ter a noção de sua real importância e as implicações decorrentes do não preenchimento correto desse documento (BARRETO et al., 2016).
4. REFLEXOS DA SAE NO PROCESSO DE AUDITORIA DE ENFERMAGEM
O processo de enfermagem é um método que viabiliza o trabalho do enfermeiro durante o atendimento ao cliente, proporcionando cuidados individualizados, qualidade na execução de suas tarefas, identificação dos problemas e decisões a serem tomadas, garantindo ao cliente um tratamento diferenciado. Além disso, possibilita o planejamento, a execução e avaliação dos cuidados realizados.
Blank et al. (2013) afirma que o enfermeiro deve condicionar a execução da SAE, visando a organização das etapas do cuidar como processo cooperativo,determinando o ritmo e distribuição do trabalho,tendo em vista que, os registros da equipe como ferramenta primordial na qualificação do cuidado.
Logo, para uma auditoria de qualidade, é necessário que exista uma precisão na qualidade da assistência de enfermagem prestada diretamente ao paciente. Porém, a dificuldade reside no insuficiente conhecimento científico e na disponibilidade de tempo que o enfermeiro necessita para realizá-la, porque a auditoria não avalia uma pessoa e sim o conjunto de atividades prestadas ou desenvolvidas pela equipe de trabalho. Se isso não existir, o resultado final poderá ser prejudicado (SANTOS; SANTOS 2012).
Para se aplicar o processo faz-se o uso da SAE, que é um instrumento que além de garantir a qualidade dos cuidados confere ao profissional maior autonomia, já que, suas fases estão fundamentadas num modelo teórico e estudos científicos (PEREIRA; DIOGO, 2012).
Dessa forma, a aplicação do método de auditoria de enfermagem beneficia os clientes que terão uma assistência de melhor qualidade através dos serviços oferecidos com mais eficácia. Os benefícios atingem também a equipe de enfermagem que revendo as atividades desempenhadas e os resultados que se deseja alcançar obtém subsídios que estimulam a reflexão profissional, possibilitando uma enfermagem cientifica. E a instituição recebe uma contribuição significativa pelo fato de verificar o alcance dos seus objetivos, constituindo base para prováveis mudanças internas (CAMELO et al., 2009 p. 1022).
Nota-se no enunciado que a aplicação do processo de enfermagem objetiva apontar e tratar os problemas apresentados pelo cliente, sempre garantindo a segurança e a eficácia. O resultado aprimorador os enfermeiros são capazes de desenvolver um julgamento crítico, sabendo executar as noções de excelência do processo da SAE, assim, os diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e a avaliação proporcionam segurança para ambos os sujeitos, cliente e profissional. Essa segurança que SAE proporciona ao enfermeiro apresenta-se como um primordial instrumento auxiliador na execução de suas atividades, sendo um norte para as ações assistenciais dos profissionais de enfermagem (MEDEIROS et al, 2013).
Santos e Santos (2012) destacam que nos últimos anos o trabalho da união da SAE e uma auditoria hospitalar vêm desenvolvendo uma de boa qualidade no que refere-se ao cuidado do paciente, levando em consideração os resultados tantos de hospitais públicos quantos os particulares. Reafirmando que não há desvantagens na padronização da assistência, o baixo custo para a instituição creditada e a melhoria na qualidade da assistência só comprovam as vantagens.
Para a Auditoria em Enfermagem a ação do cuidado só é auditado se prescrita, o que nos faz refletir que provavelmente há custo do cuidado de enfermagem sendo subnotificado no mecanismo da conta hospitalar. Assim sendo, merece revisão, principalmente porque o planejamento e o registro de ações e resultados têm diretas consequências sobre a qualidade, para determinar um menor tempo de internação (BLANK et al., 2013).
A implantação da SAE no cotidiano da assistência de enfermagem poderá ser ampliada e potencializada pela adoção institucional de uma gestão participativa, na qual os profissionais de enfermagem tenham a possibilidade de compreender, construir ou reconstruir seu processo de trabalho em parceria com os gestores. (TAVARES et al., 2012).
4.1 ESTRATEGIAS PARA MELHORA DA FISCALIAÇÃO EM AUDITORIA
Para se ter ênfase e alcançar a plenitude na implementação efetiva da SAE é necessário primeiramente exceder as dificuldades localizadas, alguns estudos apontam estratégias que possivelmente ajudarão alcançar o êxito. Portanto, para o sucesso da SAE são necessárias mudanças exequíveis. Porém, antes que se criem estratégias que possam ajudar na superação das dificuldades é precisam enfermeiros consiga assimilá-las de modo que as consiga desenvolver uma assistência planejada e organizada (MEDEIROS et al., 2013).
As novas perspectivas para a atuação do Enfermeiro devem estar pautadas em um saber critico reflexivo, fundamental ao seu fazer profissional. Assim esse profissional precisa ser apto à enfrentar os desafios que surgem em meados de sua profissão, setor gerencial em especial. Portanto precisa adquirir novas abordagens, a exemplo, a gerencia participativa e os programas de qualidade, os quais focalizam no trabalho em auditoria (SILVA et al., 2012).
No que refere-se ao perfil do auditor em enfermagem, é viável possuir conhecimento técnico,vigilância, ter postura, conhecimento sobre leis, atento para ouvir e ágil para calar-se quando necessário,ter sempre respeitando o sigilo e a discrição, ter autonomia e independência;controle do julgamento profissional; ser imparcial e objetivo em suas ações, todas essas qualidades refletem um bom profissional como ele deve ser (SILVA et al., 2012).
A visita técnica também interage como uma ferramenta que auxilia o trabalho de auditoria, essas visitas são feitas ao prestador ou a unidade de referência que será auditada mediante agendamento prévio e uniformização das decisões perante os diversos prestadores, tal prática é fundamental, pois permite a observação do serviço operacional do prestador, esclarece dúvidas, devendo sempre respeitar questões éticas e as responsabilidades junto a instituição e usuários, sendo pautada na confiança individual e institucional (SILVA et al., 2012).
Há a necessidade de investir na educação continuada nas instituições de saúde, dedicando uma atenção especial a área de registros de enfermagem, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade da assistência e, ao mesmo tempo, atender às necessidades requeridas pelas auditorias (VALENÇA et al.,2013).
Sem dúvidas a educação continuada constitui-se de uma ferramenta de instrução, capacitação e qualificação profissional que contribui para o bom acompanhamento da auditoria realizada nas áreas da enfermagem. Nela é possível que a equipe interdisciplinar tenha acesso ao prontuário e seja orientada, os servidores são convidados à se conscientizem sobre a importância legal do preenchimento de tal documento, tais orientações são contínuas e ininterruptas gerando um nível de suporte desejável à assistência, portanto é primordial a parceria com a educação continuada, com o intuito de sana as dificuldades vivenciadas diariamente pelos profissionais na utilização dessa ferramenta tão valiosa e eficaz (OLIVEIRA et al., 2013).
Nota-se essa eficácia no estudo feito por Miranda et al. (2012) quando se propõe a averiguar a importância das anotações de enfermagem em um setor de emergência:
Com relação à avaliação da ficha de atendimento de enfermagem na unidade de emergência, na opinião dos sujeitos deste estudo, o uso deste instrumento traria benefícios para o processo de trabalho no setor de emergência, para a melhoria da qualidade da assistência ao usuário, bem comopara a posição do profissional como trabalhador. Observa-se assim, uma tendência para valorizar instrumentos que possam viabilizar a sistematização do atendimento nesse setor (MIRANDA et al., 2012 p. 401).
Alguns requisitos são necessários para a implementação da SAE e estão relacionados com aspectos que envolvem o ensino em enfermagem, a estrutura das organizações do trabalho de enfermagem e elementos que encerram crença, valores, conhecimento, habilidade e prática do enfermeiro. Outras condições prévias são: Política Institucional, Liderança, Educação Continuada, Recursos Humanos, Comunicação, Instrumentos e Processo de mudança (NEVES; SHIMIZU, 2010).
4.2 SAE E AUDITORIA: BENEFÍCIOS PARA A PROFISSÃO ENFERMEIRO
No contexto de complexidade do processo de trabalho do enfermeiro, a SAE desponta como uma tecnologia metodológica capaz de proporcionar avanços na qualidade da assistência prestada, em que paciente e equipe de saúde se beneficiem mutuamente (DIAS et al., 2011)
O enfermeiro no processo de auditoria contribui de forma significativa, pois este através da práxis em gerenciamento da assistência é apto a atuar na avaliação de excelência do serviço prestado. Sua análise das informações obtidas nos prontuários passivos a imprecisão em seus registros, precisa ser impecável e imparcial, Entretanto, vale ressaltar que a auditoria de enfermagem avalia as atividades dessa área e não o papel do enfermeiro auditor (SANTOS et al., 2012).
Os enfermeiros consideram que a SAE confere autonomia profissional, desde que toda a equipe de enfermagem passe a utilizar essa metodologia de trabalho em suas ações, através da aplicação sistemática do processo de enfermagem. É ele que oferece suporte teórico e segurança na tomada de decisões frente ao cliente, trazendo como conseqüência maior visibilidade à profissão. Para tanto, é importante que a enfermagem possua conhecimentos e atitudes que possam resguardar sua autonomia, seu caráter e sua competência na realização de uma assistência de enfermagem organizada (MEDEIROS et al., 2012 p.178).
	
Com a aplicação da auditoria no processo da assistência, os benefícios atingem tanto pacientes como também a equipe e a instituição, com pacientes beneficiados com uma assistência de melhor qualidade e serviços oferecidos com eficácia. Por fim, a equipe de enfermagem obtém subsídios que levam à reflexão profissional, e, à instituição, o alcance de seus objetivos. As ações de enfermagem, aliadas à auditoria e à constante análise de indicadores assistenciais, proporcionam melhorias na gestão do serviço e, consequentemente, na gestão hospitalar (PASSOS et al., 2012)
O trabalho do enfermeiro auditor apresenta-se como uma tendência de mercado, sendo um ramo em ascensão com vertentes de enfoques diversos, como auditor de contas, qualidade da assistência na pesquisa e processos. A valorização do enfermeiro auditor é uma realidade nas instituições hospitalares que visam neste profissional à consolidação do atendimento prestado por suas equipes (CAMELO et al., 2009).
Os auditores de enfermagem enfatizavam que os benefícios da auditoria refletiam-se desde a parte assistencial, melhorando a observação dos sintomas e reações do paciente, requisito fundamental para a prática clínica de enfermagem, até a parte administrativa, fornecendo subsídios de melhoria dos protocolos institucionais, a partir dos erros constados nas avaliações (VIEIRA; SANNA, 2013).
A elucidação da auditoria de enfermagem mais sistematizada nas unidades de saúde contribui tanto para os mecanismos internos de organização do cuidado quanto para a investigação das práticas assistências, porém na reformulação de novas propostas de envolvimento entre a ciência da enfermagem (ROSA et al., 2012).
A presença do enfermeiro entre os profissionais que atuam nos serviços de auditoria em saúde denota a relação que existe entre as responsabilidades assumidas por enfermeiros na prática assistencial e o conhecimento necessário para o trabalho no campo da auditoria (CECCON et al., 2013).
São muitos os desafios a enfrentar para o desenvolvimento da auditoria em enfermagem, tais como a descoberta de uma identidade profissional; a integração com auditores enfermeiros de todo o pais, em associações; o desenvolvimento de uma visão de conjunto da auditoria em saúde, ampliando a integração com outros auditores; reconhecimento dos diferentes atores que surgem no mercado de auditoria em saúde, respeitando a esfera de atuação desses profissionais e articulando-se de forma interdisciplinar; aprofundar conhecimento, buscando a essência da auditoria (SILVA et al., 2012 p. 537).
 A eficácia da SAE em benefício da auditoria em enfermagem, assim como ao cliente e profissão já é comprovada na práxi, porém para que ela tenha maior reconhecimento por parte da equipe multidisciplinar é necessária uma divulgação dos benefícios para os enfermeiros, clientes e também para a instituição de saúde que o executar. Sua utilização é importante por sistematizar as condutas de enfermagem, sendo um mecanismo indispensável para uma assistência exemplar. Além disso, enaltece o reconhecimento da profissão, propiciando ao enfermeiro a ocupação de seu espaço mediante a equipe de saúde (MEDEIROS et al., 2013).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A SAE é uma ferramenta oriunda do processo de enfermagem, servindo de eixo estruturante ao cuidado do profissional enfermeiro. Ferramenta essa que permite a análise técnica da auditoria sobre as ações em saúde, tendo acesso a dados concretos, informações reais e registradas trabalhando assim, com a verificação da legitimidade da assistência em enfermagem, avaliando a prestação desse serviço ao paciente, sendo possível, com isso, identificar pontos críticos, trabalhando para que eles sejam reorganizados e sanados, o enfermeiro auditor deve possui subsídios para ser qualificado para tal atividade.
Todavia algumas barreiras como: deficiência na elaboração das anotações de enfermagem, excesso na carga horária de trabalho dos profissionais da enfermagem, ausência ou a má execução ou conhecimento sobre a SAE e dificuldade no acompanhamento das correções e/ou alterações que devem ser executadas mediante a conclusão das auditorias, configuram um revés na execução de uma auditoria eficaz e resolutiva.
Com isso é necessário que o enfermeiro assistencialista trabalhe de forma estruturada a fim de unir-se ao trabalho de auditoria. A implementação das capacitações e qualificações profissionais surgem como principais ferramentas de instrução que precisam ser ofertadas para qualificar o serviço prestado.
Portanto, este estudo possibilita uma nova visão de entendimento dos profissionais enfermeiros a respeito da implementação da SAE no âmbito hospitalar, e como irá contribuir no desenvolvimento de trabalho do enfermeiro auditor que avalia os aspectos técnico, científicos, financeiro, patrimoniais e estruturais. Além disso, é possível compreender a importante desenvolver ações baseadas em conhecimento técnico cientifico para alcançar a qualidade da assistência, melhorar a comunicação entre a equipe, priorizar as necessidades de cada paciente.
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