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APS - ETICA GERAL E PROFISSIONAL BARBARA 6787669

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES
METROPOLITANAS UNIDAS - FMU
DIREITO
APS - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
BÁRBARA BRITO DO NASCIMENTO
RA: 6787669
Turma: 003209B02
Semestre: 9º
SÃO PAULO
2021
1. Moral e ética: Dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille,
resenha crítica das páginas 49 a 69
A princípio é possível compreender que Yves de La Taille faz uma análise do que é
a ética e a moral, e correlaciona seu modo novo de pensar com outros pensadores
como o pensamento de Kant de que a felicidade é genero e as determiações
subjetivas são suas espécies, e dessas espécies não tem como deduzir deveres,
nem quanto a seus conteúdos, nem quanto a seu caráter de obrigatoriedade ou o
pensamento conforme a análise do pensamnto de Paul Ricoeur que fala em
“primazia da ética sobre a moral”, e propõe que o pensamento éticao nos da a
possibilidade de sair dos entraves morais.
A moral é o sistema de regras e princípios que respondem à pergunta “como devo
agir?”. É como se todos sistemas morais trouxessem junto com eles a obrigação de
uma forma de agir e com a sensação de atitude legítima de cada indivíduo se
alcança o que ele chamou de invariante psicológico.
Já a ética está focada nas respostas da pergunta “que vida eu quero viver?”, e essa
pergunta se relaciona diretamente com o sentimento de felicidade ou a expectativa
de uma “vida boa”.
Ao decorrer da leitura, o autor defende sob a ótica psicológica que a forma que o
indivíduo se comporta moralmente está ligada com o local em que se define destinar
a ética adotada, ou a forma “como viver”.
Através do plano ético escolhido pelo indivíduo é que se pode compreender o
comportamento adotado, e é através dessa escolha no plano ético que os
indivíduos aceitam seguir deveres que acreditam ser coerentes. Taille afirma que
não há dúvidas que a moral frequentemente impõe que se deixe de lado os próprios
interesses, entretanto mesmo assim deixar os próprios interesses de lado pode ser
interessante, para compreender Taille, analisamos Piaget que define dois sentidos
para a palavra interessante, um, egoista onde se pode obter recompensa(boa
reputação), e outro interesse no sentido de interessante, gerando o bem estar alheio
por exemplo.
O sentimento de obrigatoriedade está vinculado a um “querer”, então, age
moralmente quem compreende sentido e quer através dessa escolha alcançar a
expansão de si próprio. A tese da expansão de si próprio trás o debate sobre o que
o autor chama de amor próprio e vem apontar os perigos éticos e morais, com o
pensamento de Pascal, para que esse não gere vaidade e o egoísmo, por exemplo,
entretanto os demais autores trazidos para o debate entendem a necessidade de
trabalhar o amor próprio para eficácia no plano moral mesmo que esse não seja
essencial.
Avançando os pensamentos filosóficos e psicológicos juntamente com o autor
podemos compreender que a escolha da moral está relacionada com o “eu”, à
análise do eu é subjetiva onde se percorre nas relações afetivas e valores, portanto
podemos relacionar o ser e o querer, pois de acordo com Savater “o homem
somente poderá querer algo de acordo com o que ele seja”. Por isso Schlich vê no
cumprimento dos deveres morais um desabrochar de si mesmo.
Segundo o autor a expansão de si próprio através do sentimento de auto respeito é
o que une os planos moral e ético, gerando uma “vida boa”, que motiva por fim a
obrigação de agir de forma moral, assim respeitando o outro e a si próprio, o que o
autor faz é uma junção de todos os pontos estudados no campo da moral até
agora, é como se alguém que não cumpre com a própria obrigação moral que
escolheu seguir, não tivesse auto respeito, algo que se enquadra dentro da auto-
estima.
Por fim o autor afirma que a ética está ligada a um projeto de felicidade e que toda
ética contém uma moral já que a moral é o que define as regras para a convivência
do coletivo, portanto a moral não define como ser feliz mas define quais as
obrigações a serem seguidas em sociedade e que legitimam a felicidade individual
que está no plano ético e que pode ser expandido individualmente.
Em relação à moral o autor decide por definir quais valores sociais humanos são
mais importantes, a justiça a generosidade e a honra que está de acordo com o
imperativo categórico de Kant, portanto, não é possível em uma sociedade injusta, a
ética legitima, ele propoe a virtude, pois “ Ela consiste em dar a outrem o que lhe
falta, sendo que essa falta não corresponde a um direito” e aqui está a diferença
entre virtude e justiça, a lei justa satisfaz inclusive a pessoa que exerce a justiça,
entretanto a generosidade favorece quem é contemplado, não quem age de forma
generosa, a última virtude que o autor define em escala de importância é a honra
em decorrência da abordagem psicológica referennte ao o auto-respeito que
“corresponde a um sentido fundamental da honra: o valor moral que a pessoa tem
aos próprios olhos e a exigência que faz a outrem para que esse valor seja
reconhecido e respeitado”. Assim sendo, atingir uma vida feliz, é experimentar
através do auto-respeito que une os planos da moral e da ética, agir com honra.

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