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A importância da proteção dos direitos da mulher advogada

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES
METROPOLITANAS UNIDAS - FMU
DIREITO
A importância da proteção dos direitos da mulher advogada
BÁRBARA BRITO DO NASCIMENTO
RA: 6787669
Turma: 003209B02
Semestre: 9º
SÃO PAULO
2021
A importância da proteção dos direitos da mulher advogada
No final de 2016 a Lei nº 13.363 alterou parte do “Estatuto da Advocacia” para estipular
especificamente, novas garantias profissionais para as mulheres advogadas, além de
impactar o Direito Processual Civil, o Estatuto ganhou o artigo 7º-A dispondo do tema.
De um modo geral, os advogados têm prerrogativas profissionais para garantir direitos
elementares, que servem para garantir o livre exercício da profissão.
A lei supramencionada também é conhecida por Lei Júlia Matos, nome da filha da advogada
Daniela Teixeira em 2 013 que estava na época com 29 semanas de gravidez e pediu
preferência em uma sustentação oral no CNJ, mas foi rejeitada.
Diante da rejeição, a Dra. Daniela teve que esperar muito tempo, o que antecipou
contrações e fez com que Júlia Matos nascesse prematuramente, o que acabou levando a
reformas jurídicas para garantir a advogadas direitos como esse, até então rejeitados, tais
proteções são de suma importância pois até a ocasião não eram respeitadas, vale ressaltar
que proteger os direitos das advogadas é proteger o direito de todos, afinal, todos para que
obtivessem o nascimento com vida tiveram salvaguardados os direitos das gestantes e a
proteção constitucional aos direitos dos nascituros.
De acordo com a lei, as advogadas grávidas têm o direito de entrar na Justiça sem a
necessidade de passar por detectores de metais e aparelhos de raio-X, têm também o
direito a vagas de estacionamento, preferência na ordem das sustentações orais e das
audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição e pelo
tempo que durar.
As profissionais do direito que optaram pela adoção e as que derem à luz terão acesso à
creche, onde houver, ou à local adequado ao atendimento das necessidades do bebê,
preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada
dia, mediante comprovação de sua condição pelo período de 120 dias, iniciando no período
entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste, previsto no artigo 392
da CLT, as lactantes, terão as mesmas garantias, entretanto, mediante comprovação de sua
condição e pelo período que ela durar.
A advogada adotante e que der à luz também terá direito à suspensão de prazos
processuais quando for a única patrona da causa, que não poderá superar 30 dias, contado
a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de
documentos que comprovem a maternidade, e o cliente esteja notificado, conforme artigo
313, §6º do CPC.
A sociedade brasileira carrega muitos preconceitos e um dos nichos do preconceito recai
sobre as mulheres que decidem pela maternidade, entretanto carrega sem fundamentos
pois a maternidade não impede o exercício de uma vida profissional com excelência
garantindo assim a isonomia entre homens e mulheres na carreira jurídica.

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