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segurança 02

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Legislação da Segurança do Trabalho
SMQs | 31
Objetivos
Ao final desta unidade de aprendizagem, você será capaz de:
• Identificar a importância da legislação sobre 
segurança do Trabalho;
• Reconhecer as normas regulamentadoras;
SMQs | 33
1. Normas Regulamentadoras
NR 1 - Disposições Gerais
As Normas Regulamentadoras — NR, relativas à segurança e à 
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas 
e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem 
como pelos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados 
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho — CLT.
As disposições contidas nas NR aplicam-se, no que couber, aos 
trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço 
e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais.
NR 4 -SESMT
A NR Serviços Especializados em Engenharia e Segurança 
e em Medicina do Trabalho, aprovada pela Portaria SSMT-MTb nº 
33, de 27/10/1983, tem por finalidade promover a saúde e proteger a 
integridade física do trabalhador no local de trabalho.
Todas as empresas privadas e públicas, os órgãos públicos 
da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e 
Judiciário, que possuem empregados regidos pela Consolidação 
das Leis do Trabalho — CLT (doravante), devem manter, 
obrigatoriamente, os SESMT.
O serviço busca a elaboração e a implementação de programas 
preventivos de acidentes e doenças ocupacionais a partir de inspeções 
34 | SMQs
periódicas de segurança, de forma a identificar as condições nocivas à 
saúde e à integridade física dos trabalhadores.
Os SESMT são divididos basicamente em duas áreas:
• Engenharia de Segurança; 
• Medicina do Trabalho.
Cabe à área de Engenharia de Segurança reconhecer 
e analisar os riscos nos diversos postos de trabalho, bem 
como o treinamento de pessoal, a elaboração de programas e a 
implementação de estratégias de segurança objetivando o controle 
dos agentes nocivos e a conscientização dos trabalhadores.
Já à área de Medicina do Trabalho cabe reconhecer as doenças 
profissionais, estabelecer hipóteses para suas causas e propor medidas 
que eliminem ou minimizem os agentes nocivos no ambiente laboral.
Perfil dos profissionais dos SESMT e respectivas formações:
• Engenheiro de Segurança
• Médico do Trabalho
• Enfermeiro do Trabalho
• Auxiliar de Enfermagem
• Técnico de Segurança
Segundo a NR-4, compete aos profissionais integrantes 
dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho a aplicação dos conhecimentos de Engenharia 
de Segurança e e Medicina do Trabalho ao ambiente laboral e a todos 
os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a 
reduzir ou até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador. 
NR 5 - CIPA
A CIPA é composta de representantes do empregador e 
dos empregados, titulares e suplentes, de acordo com as proporções 
SMQs | 35
mínimas estabelecidas nos Quadros da NR-5. Tem como objetivo 
primordial prevenir os acidentes e as doenças do trabalho.
A atual legislação que a regulamenta é a Portaria nº 8, editada 
pelo Ministério do Trabalho e Emprego — MTE em 23.02.99. 
Significado da CIPA
C Comissão: Grupo de pessoas conjuntamente encarregadas de tratar de um 
determinado assunto.
I Interna: Seu campo de atuação esta restrito à própria empresa.
P Prevenção: É o que define claramente o papel da CIPA. É sua meta principal. 
Prevenção significa caminhar antes do acidente.
A Acidente: Qualquer ocorrência imprevista e sem intenção que possa causar 
danos ou prejuízos à propriedade ou à pessoa.
1921 — A Cipa surgiu a partir de uma recomendação da 
Organização Internacional do Trabalho – OIT
1944 — A Cipa Transformou-se em determinação legal no 
Brasil, sendo criada no governo Vargas.
Principais Atribuições da CIPA
• Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o 
mapa de riscos, com a participação do maior número de 
trabalhadores, com assessoria dos SESMT, onde houver.
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva 
na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho.
• Participar da implementação e do controle da qualidade das 
medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação 
das prioridades de ação nos locais de trabalho.
36 | SMQs
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e nas 
condições de trabalho, visando identificar situações que venham 
a trazer riscos para a segurança e para a saúde dos trabalhadores.
• Realizar, a cada reunião (mensal), avaliação do 
cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e 
discutir as situações de risco que foram identificadas.
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à 
segurança e à saúde no trabalho.
• Participar, com os SESMT, onde houver, das discussões 
promovidas pelo empregador para avaliar os impactos de 
alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à 
segurança e à saúde dos trabalhadores.
• Requerer aos SESMT, quando houver, ou ao empregador, a 
paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco 
grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores.
• Colaborar no desenvolvimento e na implementação do 
PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9) e de outros programas 
relacionados à segurança e à saúde no trabalho.
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas 
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e 
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e à 
saúde no trabalho.
• Participar, em conjunto com os SESMT, onde houver, 
ou com o empregador, da análise das causas das doenças 
e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos 
problemas identificados.
• Requisitar ao empregador e analisar as informações 
sobre questões que tenham interferido na segurança e 
saúde dos trabalhadores.
• Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.
• Promover, anualmente, em conjunto com os SESMT, onde 
houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do 
Trabalho — SIPAT.
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de 
Campanhas de Prevenção da AIDS e de combate ao tabagismo.
SMQs | 37
NR 6 - EPI
É todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou 
estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
É dever do empregado se proteger em seu ambiente de 
trabalho, e uma obrigação do empregador fazer com que este 
empregado utilize os EPIs.
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, 
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam 
completa proteção contra os riscos de acidentes;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem 
sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência.
A recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado 
ao risco existente em determinada atividade, é de competência dos 
SESMT da CIPA.
Cabe ao empregador:
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir o seu uso;
• Fornecer ao empregado somente EPIs aprovados pelo 
órgão nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho;
• Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado;
• Substituir imediatamente o equipamento danificado;
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Cabe ao empregado:
• Utilizar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;
38 | SMQs
• Responsabilizar-se pela sua conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne 
impróprio para o uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o 
uso adequado;
• Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, 
inclusive as expedidas pelo empregador.
Conforme o Art. 158 da CLT:
Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos.
Parágrafo único — Constitui ato faltoso do empregado a recusa 
injustificada a instruções expedidas pelo empregador e ao uso do 
EPI fornecidopela empresa.
Tipos de EPIs mais utilizados
• Capacete de segurança
• Óculos de segurança
• Camisa ou camiseta (não pode ser regata)
• Luvas
• Calçado fechado
Todos os equipamentos de segurança devem possuir certificado 
de autenticidade.
Classificação dos EPIs
• Cabeça 
Protetores para o crânio: usam-se diversos tipos de 
capacetes ou chapéus.
• Olhos 
Protetores para os olhos: usam-se diversos tipos.
Importante
Importante
SMQs | 39
• Nariz 
Protetores para o nariz: usam-se diversos tipos de máscaras.
• Ouvido 
Protetores para o ouvido: usam-se diversos tipos de 
protetores auditivos, tipo concha ou plugs.
• Luvas 
Podemos utilizar diversos tipos de luvas, inclusive para 
realizar qualquer tarefa no cotidiano.
• Pés 
Protetores para os pés: usam-se diversos tipos de 
sapatos de segurança.
A incorporação de práticas de utilização do material de 
Equipamento Individual ou Coletivo trará benefícios, tanto para 
empregado como para empregador, e contribui para a proteção contra 
os acidentes e riscos inerentes às suas atribuições no ambiente de 
trabalho, prevenindo e reduzindo a possibilidade de acidentes e doenças 
ocupacionais que vão impactar no cotidiano de cada um.
NR 7 - PCMSO
Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade 
da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores 
e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do 
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO, 
com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos 
seus trabalhadores.
Todos os empregadores, e instituições que admitam 
trabalhadores, estão obrigados a elaborar e implantar PCMSO.
O PCMSO tem como objetivo a preservação da saúde dos 
empregados, em função dos riscos existentes no ambiente de trabalho e 
de doenças profissionais.
40 | SMQs
O Programa deve ter caráter de prevenção, rastreamento e 
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive 
de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de 
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde do trabalhador.
Exames Médicos
1. Admissional 
Esse exame deve ser realizado antes de o empregado assumir 
suas atividades.
2. Periódicos 
A avaliação clínica no exame médico periódico deve observar 
os seguintes prazos:
• Anualmente, para os empregados menores de 18 anos e 
maiores de 45 anos de Idade
No caso de trabalhadores expostos a riscos ou situações de 
trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença 
ocupacional, ou ainda para aqueles que sejam portadores de doenças 
crônicas, os exames devem respeitar a seguinte periodicidade:
A cada ano, ou a intervalos menores, a critério do médico 
encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, 
ou ainda como resultado de negociação coletiva do trabalho.
3. De retorno ao trabalho 
Exame médico de retorno ao trabalho somente será obrigatório 
quando o empregado ficar afastado da atividade por período igual ou superior 
a 30 dias, em virtude de doença, acidente de natureza ocupacional ou parto.
4. De mudança de função
Este exame somente será obrigatório quando a nova função 
expuser o empregado a riscos diferentes daqueles a que estava exposto 
antes da mudança.
O referido exame deverá ser realizado antes de o empregado 
passar a exercer a nova função.
SMQs | 41
5. Demissional 
Ficou definido que o exame médico demissional deve ser 
realizado, obrigatoriamente, até a data da homologação da rescisão do 
contrato de trabalho, desde que o último exame tenha ocorrido há mais de:
• 135 dias, quando se tratar de empresas com grau de risco 
1 ou 2, podendo esse prazo ser ampliado por mais 135 dias 
em decorrência de negociação coletiva.
• 90 dias no caso de empresas enquadradas em grau de risco 
3 ou 4, esse prazo também poderá ser ampliado por até 
mais 90 dias, em decorrência de negociação coletiva.
Atestado de Saúde Ocupacional
Para cada exame médico realizado pelo PCMSO deverá ser 
emitido, em duas vias, o Atestado de Saúde Ocupacional — ASO.
1. A primeira via do ASO deve ficar à disposição da fiscalização 
do trabalho, devidamente arquivada no ambiente laboral, 
inclusive nas frentes de trabalho ou canteiros de obras.
2. A segunda via do atestado deve ser obrigatoriamente entregue 
ao empregado, mediante recibo da primeira via.
NR 9 - PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem 
elaboração e implementação obrigatória por parte de todos os empregadores 
e instituições que admitam trabalhadores como empregados. 
É parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas 
da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos 
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais 
NRs, em especial com PCMSO, previsto na NR-7.
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais 
os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes 
de trabalho que — em função de sua natureza, concentração ou 
intensidade e tempo de exposição — são capazes de causar danos à 
saúde do trabalhador. 
42 | SMQs
• Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia 
a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: 
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, 
radiações ionizantes.
• Consideram-se agentes químicos as substâncias, 
compostos ou produtos que possam penetrar no 
organismo pela via respiratória. Elas podem existir nas 
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou 
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, 
possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo 
através da pele ou por ingestão.
• Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, 
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Das responsabilidades
• Do empregador:
I — Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento 
do PPRA como atividade permanente da empresa ou 
instituição.
• Dos empregados:
I — Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
II — Seguir as orientações recebidas nos treinamentos 
oferecidos dentro do PPRA;
III — Informar ao seu superior hierárquico direto 
ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em 
risco à saúde dos trabalhadores.
Classificação dos principais riscos ocupacionais em 
grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização 
das cores correspondentes
SMQs | 43
Grupo 1:
verde
Grupo 2: 
vermelho
Grupo 3: 
marron
Grupo 4:
amarelo
Grupo 5:
azul 
Riscos físicos Riscos químicos Riscos biológicos
Riscos 
ergonômicos
Riscos de 
acidentes
Ruídos Poeiras Vírus
Esforço físico 
intenso
Arranjo físico 
inadequado
Vibrações Fumos Bactérias
Levantamento 
e transporte 
manual de peso
Máquinas e 
equipamentos 
sem proteção
Radiações 
ionizantes
Névoas Protozoários
Exigência 
de postura 
inadequada
Ferramentas 
inadequadas ou 
defeituosas
Radiações não 
ionizantes
Neblinas Fungos
Controle rígido de 
produtividade
Iluminação 
inadequada
Frio Gases Parasitas
Imposição de 
ritmos excessivos
Eletricidade
Calor Vapores Bacilos
Trabalho em 
turno e noturno
Probabilidade 
de incêndio ou 
explosão
Pressões 
anormais
Substâncias, 
compostos ou 
produtos químicos 
em geral
Jornadas 
de trabalho 
prolongadas
Armazenamento 
inadequado
Umidade
Monotonia e 
repetitividade
Animais 
peçonhentos
Outras situações 
causadoras de 
estresse físico e/
ou psíquico
Outras situações 
de risco que 
poderão contribuir 
para a ocorrência 
de acidentes
Fonte: http://portal.mte.gov.br/portal-mte/
44 | SMQs
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
De acordo com o artigo 189 da CLT, são consideradas atividades 
ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou 
métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à 
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da 
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
O trabalhador submetido a uma condição insalubre recebe 
um adicional incidente sobre o saláriomínimo da região ou de acordo 
com o dissídio coletivo da entidade de classe, que varia segundo o risco 
envolvido, por exemplo:
• Mínimo de 10 % — agente químico
• Mínimo de 20 % — ruído, calor, umidade
• Mínimo de 40 % — radiação ionizante, pressão
NR 16 - Periculosidade
Em termos ocupacionais, esta NR considera os riscos à 
integridade física do trabalhador.
O artigo 193 da CLT registra como atividade ou operação 
perigosa, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, 
aquela que, por sua natureza ou método de trabalho, implique no contato 
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Adicionalmente, por força da Lei nº 7369/85, é considerada 
atividade periculosa o contato com energia elétrica, bem como por força 
da Portaria 518, de 04/04/03, o trabalho com radiações ionizantes e 
substâncias radioativas.
É assegurado ao trabalhador o recebimento de adicional de 
periculosidade de 30% incidente sobre o seu salário, sem 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação 
nos lucros da empresa.
Importante
SMQs | 45
Todas as áreas de risco previstas na Norma Regulamentadora 
NR-16 devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
Adicional Periculosidade e Horas Extras, conforme posição do 
TST, firmada na Orientação Jurisprudencial nº 267. 
O valor do adicional de periculosidade integra a base de cálculo 
das horas extras. Conforme previsto na CLT em seu artigo 142, § 
6º, e no Enunciado nº 132 do TST, o adicional de periculosidade 
integra a remuneração para pagamento das demais verbas 
trabalhistas, devendo ser somado ao salário-base para cálculo de 
férias, 13º salário, aviso prévio, indenizações rescisórias etc.
Adicional para motoboys
As atividades laborais com utilização de motocicleta ou 
motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas são 
consideradas perigosas. 
Não estão inclusas nessa medida as seguintes modalidades:
a) a utilização de motocicleta ou motoneta, exclusivamente, 
no percurso da residência para o local de trabalho ou deste 
para aquela;
b) as atividades em veículos que não necessitem de 
emplacamento ou que não exijam carteira nacional de 
habilitação para conduzi-los;
c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.
d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de 
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, 
sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
Fonte: Anexo 5 da NR 16
Criada pela lei 12.997, de 18 de junho de 2014, o Adicional de 
Periculosidade para Motoboys foi acrescentado ao § 4º ao art. 
193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Saiba mais
Saiba mais
46 | SMQs
NR 17 - Ergonomia
A NR-17 visa estabelecer parâmetros que permitam a 
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas 
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, 
segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados a 
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos 
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à 
própria organização do trabalho.
Finalizamos aqui nosso estudo sobre algumas das principais 
normas regulamentadoras que auxiliam o trabalhador no seu cotidiano 
organizacional. Seguindo estas normas, o trabalho torna-se mais seguro.
SMQs | 47
Síntese
Neste conteúdo abordamos a legislação da segurança 
do trabalho, principalmente, as que são pertinentes ao cotidiano 
organizacional, sendo um dos pilares para sua proteção.
Atualmente, as normas regulamentadoras são as principais 
fontes de consulta para todas as empresas e trabalhadores. No nosso dia 
a dia, devemos seguir estas normas para que não tenhamos falhas nos 
processos de segurança nas empresas.
SMQs | 49
Leitura Complementar
NUNES, Flávio de Oliveira. Segurança e saúde no trabalho: 
esquematizada. 2. ed. São Paulo: Método, 2014.
SMQs | 51
Referências Bibliográficas
ALBIERI, Sergio. Manual de gestão e prática em saúde ocupacional. Rio 
de Janeiro: Editora GZ, 2010.
BOUDREAU, John W. MILKOVICH, George T. Administração de 
recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos 
humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

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