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Febre na criança

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Febre é a elevação da temperatura em resposta a um estímulo, mediada e controlada pelo SNC, sendo a medição oral ou retal
as mais confiáveis. Considera-se febre quando a temperatura retal > 38,3°C, a oral > 38°C, e a axilar > 37,8°C. Já a hipertermia
é o aumento da temperatura corporal pela dificuldade de perder calor de forma eficiente. Ex: exercício físico intenso, roupa em
excesso ou ambiente muito aquecido. Geralmente, a origem da febre pode ser identificada na avaliação inicial. Entretanto, em
20% dos casos, há uma criança febril (menos de 7 dias) cujo foco de infecção não é identificado pela anamnese + EF, situação
chamada de febre sem sinais localizatórios (FSSL)
Controle térmico farmacológico: drogas antipiréticas não
devem ser utilizadas com o objetivo de reduzir temperatura
em crianças com BEG. Reservar para febres > 38,2°C, e para
↓ o desconforto. OBS: crianças não costumam manifestar
desconforto com temperaturas < 39,5°C. Antitérmicos mais
usados: ácido acetilsalicílico, paracetamol (acetoaminofeno),
a dipirona e os antiinflamatórios não esteroidais (AINES).
Exames para investigação de paciente recém-
nascido: hemograma, VHS, urina, proteína C
reativa, exame do LCR, hemocultura
Infecção Bacteriana Grave (IBG): toda infecção
bacteriana que acarreta risco de morbimortalidade, se
houver atraso em seu diagnóstico. Inclui: ITU, PNM,
BO, meningite bacteriana, celulite e sepse. Seu risco é
maior nos < 3 meses. 
FEBRE NA CRIANÇA
Bacteremia Oculta (BO): presença de bactéria em
hemocultura, em criança febril, sem infecção localizada e
com pouco ou nenhum achado clínico. 
Febre que ultrapassa 72 horas provavelmente não é viral.
Febre com tremores de frio geralmente é de causa
bacteriana
Considerar infecção urinária em lactente com febre e
estado infeccioso moderado, sem sinais de localização
Liquor é exame obrigatório na criança febril se: houver
convulsão em lactente febril de menos de seis meses,
convulsão que ocorre ultrapassados 24 horas de febre,
febre e sinais meníngeos e/ou distúrbios da consciência,
febre em recém-nascido
RN (<30d): todo RN com FSSL deve ser hospitalizado, investigada sepse e administrada antibioticoterapia até o resultado
das culturas. Terapêutica empírica: Cefalosporina de 3a geração (Ex: Ceftriaxona)
Lactente jovem (30-90d): são avaliados de acordo com o risco de IBG, pelos critérios de Rochester. Se baixo risco:
seguimento clínico diário. Se alto, hospitalizar, coletar exames e introduzir ATB empírica. 
Entre 3-36 meses: crianças são subdivididas em dois grupos, de acordo com TAx.
Se não houver comprometimento do estado geral, a abordagem deve ocorrer de acordo com a faixa etária. 
1.
2.
3.
observações
importantesclassificação
AVALIAÇÃO DA CRIANÇA COM FSSL

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