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Relatório Aula Prática - HIGIENIZAÇÃO

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
ANTISSÉPTICOS E HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
GRUPO 08 Turma B
Giackomo M. Brunelli 
Laura Azevedo 
Maria Clara M. Moraes
Marina Santos Sigolo 
Curso: MEDICINA
Disciplina: Microbiologia I
Docentes: Prof. Dr. Estêvão Zilioli
 Profa. Dra. Márcia Zilioli Bellini
Adamantina - SP
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
2.OBJETIVOS	4
3.MATERIAIS E MÉTODOS	4
3.1MATERIAIS	4
RESULTADOS E DISCUSSÃO	6
CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
INTRODUÇÃO
A microbiota das mãos é composta por dois tipos de bactérias, as transitórias e as residentes, sendo que a última está em um local mais profundo e não faz parte das infecções cruzadas. Já as bactérias transitórias estão em uma camada superficial e podem ser eliminadas com a lavagem das mãos. Com o contato com pessoas doentes e diferentes ambientes, as transitórias são facilmente adquiridas (Custódio et al., 2009).
A lavagem das mãos é simples e muito importante pois as mãos dos profissionais hospitalares transportam muitos microorganismos que podem gerar graves infecções para seus colegas de trabalho, pacientes e alimentos ( Mendonça et al., 2003).
Em 1989 o ministério da saúde fez um manual para mostrar aos profissionais como é feita a higienização correta das mãos, já que não era uma prática comum, para evitar infecções. Foi incluído o anexo IV da portaria 2616/98 com a intenção de melhorar ainda mais o manual já existente frisando a importância de uma boa limpeza manual ( Brasil, Ministério da Saúde, 1998).
A prática de higiene bucal é muito importante para prevenir doenças, principalmente a periodontal. No Brasil os casos de doença periodontal estão associados a baixa renda, sendo necessárias políticas de higiene bucal para mudar esse quadro ( Abegg, 1997).
As mulheres geralmente se preocupam mais com a higiene bucal por conta da parte estética e a classe que é mais difícil em existir essa preocupação é a de idosos, já que os mesmos geralmente não ligam mais para a estética ( Lisboa & Abegg, 2006).
A maioria da população opta por métodos de fácil acesso para manter a higiene bucal, como o uso de creme dental, fio dental, enxaguantes bucais e não costumam ir em um consultório odontológico com regularidade, no máximo o fazem para a aplicação de flúor. É importante alertar sobre a necessidade em fazer tratamentos preventivos relacionados à boca já que são muito comuns problemas nesse local ( Monte et al., 2015).
2.OBJETIVOS
· Detectar a presença de microrganismos da microbiota normal no organismo humano;
· Compreender a ação de diferentes agentes antissépticos e sua importância;
· Empregar técnicas de semeadura para obtenção de colônias isoladas
3.MATERIAIS E MÉTODOS
3.1MATERIAIS
· Placas de Petri com meio de cultivo (BHI Agar);
· Swab estéril para colher material da mucosa oral;
· Antisséptico bucal;
· Água e sabão para lavar as mãos;
· Álcool 70%;
· Bico de Bunsen;
· Papel toalha;
· Canetas para escrever nas placa;
· Estufa de cultivo microbiológico.
 
 3.2. METODOLOGIA
Experimento 1: ANTISSÉPTICO PARA ENXAGUE BUCAL
	A placa de petri contendo meio de cultivo Ágar Brain Heart Infusion (BHI) foi previamente dividida em três partes e estas foram identificadas por t0, t1 e t2.
A placa de Petri foi inoculada utilizando-se a técnica de inoculação em Ziguezague, por meio de swabs estéreis.
A parte identificada como t0 foi inoculada com a coleta advinda da boca ainda sem a utilização do Listerine, t1 foi inoculado com a amostra da saliva 3 minutos após um enxágue bucal, com duração de 1 minuto, com Listerine e t2 teve sua inoculação realizada com a coleta da saliva após o segundo bochecho com o enxaguante bucal Listerine, seguindo a mesma espera de 3 minutos após o enxágue de 1 minuto de duração. Todos os processos de coleta e inoculação foram feitos de maneira a se evitar qualquer tipo de contaminação, a inoculação em particular foi realizada dentro da circunferência pré estabelecida de 20 cm de diâmetro do bico bunsen.
Após a inoculação a placa de petri foi incubada em estufa a 37°C, em condições controladas de pressão e umidade, por 48 horas.
Experimento 2: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A placa de petri contendo meio de cultivo Ágar Brain Heart Infusion (BHI) foi previamente dividida em quatro quadrantes e estes foram identificados como E1, D1, E2 e D2.
Abriu-se a placa de petri dentro do diâmetro de 20 cm do bico de bunsen com o meio de cultivo voltado para baixo buscando um ambiente sem contaminação. Apoiou-se os dedos indicador e médio da mão esquerda sobre a placa de petri durante 15 segundos sem que houvesse qualquer tipo de movimento, a fim de não se romper o Agar, e sem que houvesse qualquer tipo de higienização do mão esquerda; foi feito o mesmo procedimento no quadrante D1 com os dedos indicador e médio direito sem higienização, tomando-se o cuidado para não romper o Agar e obedecendo os 15 segundos necessários. A placa de petri então foi fechada e posta na bancada.
Os dedos indicador e médio da mão direita foram submergidos durante 1 minuto no álcool 70%, após o tempo decorrido retirou-se os dedos e esperou que secassem sem a utilização do papel absorvente, durante esse estágio todos os integrantes do grupo mantiveram-se em silêncio absoluto para que não houvesse qualquer tipo de contaminação. Após a secagem dos dedos a placa de petri foi aberta e os dois dedos da mão direita mantiveram contato com o quadrante D2 durante 15 segundos, com cuidado para não romper o Ágar, e após o tempo determinado a placa foi fechada sem ser virada.
Após os três primeiros quadrantes terem sido utilizados as mãos foram lavadas com água e sabão líquido, sendo que esse sabão não possuía qualquer tipo de antisséptico. Foi utilizado papel absorvente para a secagem das mãos e não houve contato com qualquer tipo de superfície após a lavagem. Dentro do raio de 10 cm do bico de bunsen a placa de petri foi aberta e os dedos indicador e médio da mão esquerda mantiveram contato com o quadrante E2 durante 15 segundos, após o contato a placa foi fechada sem que fosse virada. 
Após a inoculação a placa de petri foi incubada em estufa a 37°C, em condições controladas de pressão e umidade, por 48 horas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Para realização dos experimentos, o método selecionado foi o BHI-Brain Heart Infusion Agar, um meio de utilização geral adequado para culturas de grande variedade de microorganismos, incluindo bactérias e fungos filamentosos provenientes de amostras clínicas. Mostrou-se eficaz para o processo de cultura dos microrganismos, através do processo de colheita do material.
Experimento 1: ANTISSÉPTICO BUCAL
 O primeiro experimento feito com a placa de Petri dividida em 3 partes, sendo T0 sem a utilização do antisséptico bucal (Listerine-0 % álcool), T1 enxaguando somente uma vez por um minuto, T2 enxaguando novamente por mais um minuto.
Os óleos essenciais, presente na fórmula farmacêutica do produto Listerine, auxiliam entre uma gama de opções disponíveis para o controle químico do biofilme supragengival.Sendo que os óleos essenciais agem
efetivamente sobre os micro-organismos através da destruição da parede celular e inibição de sua atividade enzimática.
LISTERINE® contém 4 óleos essenciais:
timol, mentol, eucaliptol e salicilato de metilo. Estes óleos essenciais são agentes antissépticos que atacam os microorganismos que causam os principais problemas da boca (mau hálito, cáries, inflamação da gengiva), alterando as suas paredes celulares e membranas e inibindo sua atividade.
Além disso, penetram no biofilme que promove maior eficácia antisseptica.
A Placa de Petri, conforme a figura 01. e a inoculação por 48 horas, demonstra que no quadrante T0, o qual não houve aplicação do uso de Listerine, era esperado que houvesse crescimento significativo de bactérias,porém de acordo com o resultado, obtivemos um crescimento intermediário da cultura de bactérias. Podendo indicar dessa forma possível contaminação da placa com o Listerineque foi usado ao lado para preencher T1/T2.
 
Figura 01. Placa de Petri com meio Ágar BHI, subdividida em quadrantes T0,T1, T2 após inoculação. 
Os quadrantes foram inoculados por 48 horas, sendo que em T1 e T2 houve o uso de Listerine para provar a sua ação antisséptica, com relação ao cultivo de bactérias presentes em ambiente bucal. Assim sendo, em T1, foi aplicado o produto por um minuto na mucosa oral do paciente, era esperado que não houvesse crescimento significativo da microbiota de bactérias e patógenos, no entanto, não ocorreu o esperado, obtivemos intenso crescimento de microorganismos, fato que indica que o produto utilizado não apresentou uma significativa eficiência para a microbiota contaminante. Em T2 também houve o uso de Listerine com mais um bochecho, ou seja, maior uso do produto, sendo esperado uma maior eficiência, devido a maior dose de aplicação,que nesse caso, foi como o esperado, foi analisado um menor número de bactérias, assim como a suposição feita.
Indicando a microbiota na Placa de Petri que foi inoculada por 48 horas, a uma temperatura de 37°C.
Os possíveis erros relacionados ao experimento, estão vinculados com o momento de inoculação, o qual ocorreu a fala perto ao local de recolhimento do material, fato que interfere quanto aos resultados, ao esfregar o swab também é possível que haja erro, ou um maior tempo de exposição do material de crescimento, que pode interferir diretamente nos resultados.
Além da eficiência do Listerine, que pode não ser complemente como o esperado com relação a microbiota existente na mucosa oral do paciente.Os óleos essenciais, presentes são largamente utilizados como desinfetantes, antifúngicos e antisépticos, pois agem nos microorganismos rompendo a parede bacteriana, inibindo os sistemas enzimáticos e diminuindo os lipopolissacarídeos e o conteúdo protéico da placa bacteriana, esses compostos fenólicos agem de forma inespecíficas sobre as bactérias.
Experimento 2: LAVAGEM DAS MÃOS
Nesse experimento de lavagem das mãos, a Placa de Petri foi divida em 4 partes sendo D1,E1, D2 e E2 (Figura 02) que indicam as respectivas mãos e aplicação do sabão em uma, a esquerda e na E2 e o uso de álcool 70% em D2, sendo que em E1 não houve nem a lavagem das mãos com água e sabão, nem aplicação do álcool, para comparação da eficácia dos materiais. De acordo com a figura 02- Em D1 era esperado intenso crescimento bacteriano, devido a contaminação com a mão direita infectada e sem a assepsia com a lavagem com uso de sabão, o resultado obtido foi de acordo com o esperado, assim como em E1, que também houve a contaminação dos dedos sem a devida assepsia com o álcool 70%.
Os sabões são produtos de ação detergente que contém ácidos graxos esterificados e hidróxido de sódio ou potássio,disponíveis em várias formas: barra, líquido, etc. Não tem atividade antimicrobiana,retiram a sujeira, várias substâncias orgânicas e a flora transitória frouxamente aderidas a pele.Em E2, onde houve a lavagem das mãos com o sabão, foi possível visualizar menor quantidade da colônia de bactérias e fungos que também podem estar presentes no meio, identificando uma higienização relativamente significante, porém não tão eficaz quanto ao uso do álcool 70% que eliminou quase por completo a presença da microbiota contaminante, existente em D2. Álcoois - tem atividade antimicrobiana atribuída à sua habilidade de desnaturar proteínas,soluções contendo 60-95% de álcool são as mais eficazes.Possuem excelente atividade germicida com bactérias de Gram-positivos e Gram-negativos, M.tuberculosis e fungos. Tem ação contra a maioria dos vírus (para inativação do HBV e do HCV a concentração deve ser de 60-70%). Tem pouca atividade contra esporos bacterianos, oocistos de protozoários e alguns vírus não envelopados e não lipofílicos. Não tem atividade residual, no entanto, o re-crescimento é lento. A adição de clorexidina, quaternários de amônia ou triclosan às soluções alcoólicas resulta em atividade persistente.
Figura 02. Placa de Petri com meio Ágar BHI, subdividida em quadrantes D1, D2, E1 e E2 após inoculação. 
Em meio de cultivo universal, Ágar-BHI, com a inoculação de 48 horas. Estudos recentes comprovam a eficácia do álcool etílico a 70%, glicerinado ou na forma de gel, em mãos sujas com matéria orgânica. Como foi analisado no experimento, visto que em D2 há menor quantidade de bactérias e microorganismos, sendo possível a referente contaminação ter ocorrido por meios técnicos de contaminação de quadrante na hora da inoculação.
CONCLUSÃO
As Placas de Petri foram incubadas à 37°C por 48 horas para que pudesse observar o crescimento da cultura das bactérias colhidas, e o que se pode concluir foi que o Listerine, usado como antisséptico, apresentou eficácia moderada pois ele não age contra patógenos específicos, visto que a paciente apresentava inflamação associado com infecção.
Na segunda mostra, na coleta de material orgânico das mãos, o álcool 70% apresentou uma eficiência maior que o detergente, já que houve discrepante diminuição das culturas em E1/D1 e E2/D2 em comparação à E0/D0 quando o álcool foi utilizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	Agência Nacional de Vigilância Sanitária –ANVISA- (2007) Investigação e Controle de Bactérias Multirresistentes. Gerência de Investigação Prevenção das Infecções e dos Eventos adversos. Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde. Brasília D.F. 
 Abegg Claídes. Hábitos de higiene bucal de adultos porto-alegrenses. Revista saúde pública, volume 31, página 586 a 593, 1997.
 Custódio Janaína, Alves Jaciele Ferreira, Silva Fernanda Marques, Dolinger Elias José Oliveira von, Santos Jaqueline Gomes Souza dos, Brito Denise von Dolinger de. Avaliação microbiológica das mãos de profissionais da saúde de um hospital particular de Itumbiara, Goiás. Revista de ciências médicas, Campinas, capítulo 18, páginas 7 a 11,2009.
 LISBÔA, Isabel Cristina; ABEGG, Claídes. Hábitos de higiene bucal e uso de serviços odontológicos por adolescentes e adultos do Município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, n.4, dez. 2006. 
 Mendonça Adriana de Paula, Fernandez Maria Sandra de Carvalho, Azevedo Jane Mary Rosa, Silveira Wilka de Castro Ribeiro, Souza Adenícia Custódia Silva. Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúde em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Acta Scientiarum Helth Sciences, Maringá, volume 25 página 147 a 153, 2003.
 Ministério da Saúde, portaria 2616, 12 de maio de 1998. Normas para o programa de infecção hospitalar. D.O.U 13 de maio de 1998.
 Monte Diana Oliveira do, Lima Priscila Rheury de, Machado Rebeca de Melo Andrade, Correia Alicely Araújo. Conscientização da higienização bucal na população brasileira. Revista Ciências biológicas e da saúde, volume 2, página 53 a 60, Recife, 2015.

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