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Imagenologia patologias renais- Alina Villela

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Avaliação das principais patologias renais 
Litíase renal 
▪ US de vias urinárias é um bom método 
para avaliação inicial de cólica renal. 
▪ Ótimo para nefrolitíase não obstrutivas 
(>0,5 cm), cálculos vesicais, na JUP e JUV. 
▪ Cálculos de todas as composições podem 
ser vistos ao US (imagem hiperecogênica 
com sombra acústica posterior), > 0,5 cm. 
▪ TC É PADRÃO OURO!! 
▪ Cálculos de oxalato de cálcio e fosfato de 
cálcio: radiodensos 
▪ Cálculos de estruvita: associados a 
infecções (Proteus, Pseudomonas e 
Klebsiella), cálculos coraliformes, em geral 
pouco densos 
▪ Cálculos de ácido úrico: baixa densidade 
(pode gera dúvida) 
▪ Cálculos de cistina: baixa densidade (pode 
gerar dúvida) 
▪ Cálculos induzidos por medicamentos: 
indinavir são radioluscentes→ não são 
vistos nem por RX nem TC (pois não 
possuem densidade suficiente) 
 
 
Cálculos acima de 0,5cm ou 5mm são facilmente 
identificados por US. Menores que isso podem 
haver dificuldades (pois nem sempre irão formar 
sombra acústica posterior→ gerando dúvidas). Em 
caso de dúvidas pode se acionar o doppler, o qual 
irá formar um artefato → “cauda de cometa”. 
Cálculos na JUV são melhores vistos no US 
vantagem: possível mudar o pct de decúbito para 
ver se o cálculo ta impactado ou não. 
“liga o doppler para ver o cálculo e avalia se tem 
impactação” 
Sinais de cronicidade renal: rins de tamanhos 
diminuídos; perda da diferenciação córtico-
medular. 
 
 
Rim vicariante→ rim aumentado de tamanho 
devido a prejuízos da função renal do rim oposto. 
Ocorre uma diferença importante no tamanho dos 
dois rins. 
 
 
Presença de cálculo 
(imagem hiperecoica) 
com formação de 
sombra acústica 
posterior na pelve renal. 
Além de imagem 
hiperecoica 
determinando 
hidronefrose. 
Bexiga é anecoica (preto 
do US). 
Bexiga com paredes finas e 
regulares. 
Presença de cálculo na JUV 
(impactado) com formação 
de sombra acústica 
posterior. 
 
TC com contraste 
evidenciando hidronefrose 
(dimensões aumentadas em 
relação ao rim oposto). 
Imagem hipodensa se 
comunicando com a pelve. 
Parênquima renal afilado 
(provavelmente 
hidronefrose crônica). 
 
 
 
 
Presença de cálculo na JUV. 
OBS: “tenho dúvida se o cálculo ta impactado ou 
não, o que eu posso fazer para esclarecer isso 
durante a TC?” R: muda o decúbito do paciente 
 
 
 
 
 
 
 
Hidronefrose 
▪ Dilatação da pelve renal e dos cálices (leve, 
moderada e acentuada). 
▪ Diferenciar em aguda (sem repercussão no 
afilamento do parênquima renal) ou 
crônica (afilamento do parênquima renal) 
▪ Pontos de estreitamento: JUP, 
cruzamentos dos vasos ilíacos e JUV. 
▪ TC = padrão-ouro (sem cálculo= contraste) 
 
Hidronefrose no rim E com afilamento de 
parênquima. 
OBS: não é só cálculo que da hidronefrose. Outros 
exemplos: gravidez, tumor, HPB, miomas... 
 
 
 
 
 
 
Cistos renais 
▪ 50% das pessoas com 50 anos vão 
apresentar aos exames de imagem. 
▪ Cistos simples x cistos complexos 
Cistos simples= imagem anecoica 
Cistos complexos=paredes espessadas, 
irregularidades parietais, septações, 
calcificações, conteúdo espesso e 
componentes sólidos parietais. Associados 
a infecções, hemorragias ou processo 
expansivo sólido 
▪ Requerem prosseguir investigação 
diagnóstica →indica TC de vias urinarias 
com contraste 
▪ Doença policística renal: cistos múltiplos 
de dimensões variadas no parênquima 
renal. História familiar positiva e 
insuficiência renal são as chaves para 
diagnóstico. 
▪ Doença policística renal da infância é 
autossômica recessiva, rara e pode ter 
achados hepáticos. 
▪ Doença policística renal do adulto é 
autossômica dominante, cistos bilaterais, 
função renal relativamente preservada. 
Cisto hepáticos, pâncreas, baço e 
pulmões. 
Presença de 
cálculo no 
ureter (está 
colaborando 
com a 
hidronefrose da 
foto acima). 
 
 
 
Classificação tomográfica dos cistos (TC com 
contraste) →risco para o cisto ser maligno 
Bosniak 2 →acompanhamento 
Bosniak 3 e 4→ vai para biópsia 
Cisto tem densidade próxima de liquido (0). 
 
Presença de imagem hipodensa→ massa renal 
(cisto ou sólido? Precisa de contraste, se for sólido 
vai contrastar) 
 
Presença de formação cística com septação (pode 
ser único com septação ou 2 separados→ precisa 
da imagem dinâmica para diferenciar). 
Pielonefrite aguda 
▪ Infecção = doença urológica mais comum 
▪ Exames de imagem reservados a pacientes 
que não respondem a ATB em 72h e é 
preciso avaliar alterações estruturais e 
funcionais que necessitem de intervenção 
▪ Fatores de risco: obstrução, refluxo 
vesicoureteral, calculose, diabetes melito, 
imunossupressão, gravidez e cateterismo. 
▪ TC sem contraste: cálculos, gás, 
hemorragia e calcificações→ 
“borramento” dos contornos renais. 
▪ TC com contraste: áreas de menor realce 
do parênquima (nefrograma estriado). 
 
 
 
Pielonefrite enfisematosa 
▪ Infecção necrotizante grave caracterizada 
por formação de gás no parênquima ou 
espaço perirrenal (gás na TC= 
hipodenso=preto) 
▪ 90% dos pacientes com DM mal 
controlada. 
▪ US: rim aumentado com focos gasosos no 
parênquima e sistema pielocalicinal. 
▪ TC: aumento renal, focos gasosos, 
coleções fluidas, nível líquido-líquido e 
necrose. 
Pionefrite 
▪ Emergência urológica 
▪ Sistema coletor obstruído, dilatado e 
infectado em decorrência de cálculos, 
neoplasias, estenoses, pielonefrites. 
▪ US ou TC: nível líquido-líquido. 
Pielonefrite xantogranulomatosa 
▪ Processo granulomatoso crônico e 
destrutivo resultante de uma resposta 
atípica a infecções bacterianas recorrentes 
do trato urinário, apresentando nódulos 
com macrófagos cheios de lipídios. 
▪ Associação com cálculos coraliformes 
 
 
Presença de áreas hipodensas em faixa 
hipocontrastação (áreas de infecção) →
nefrograma estriado 
Tumores renais 
▪ Diagnóstico incidental em lesões pequenas 
▪ Minoria apresenta tríade clássica de 
hematúria, massa palpável e dor em 
flancos 
▪ 85% representam tumores de células renais 
(CCR) 
Tumores benignos 
▪ Angiomiolipoma 
▪ Possuem quantidade variável de tecido 
adiposo, vasos e músculo 
▪ 4° e 6° década 
▪ Esclerose tuberosa – múltiplos 
 
 
Tumores malignos 
▪ CCR subtipo células claras mais comum 
▪ Lesão expansiva hipervascular e 
heterogênea que pode ter calcificações 
▪ 25% pode ter metástase no diagnóstico 
▪ CCR subtipo células claras mais comum 
Lesão expansiva hipervascular e 
heterogênea que pode ter calcificações 
25% pode ter metástase no diagnóstico - 
linfonodos, fígado e pulmões 
▪ CCR subtipo papilífero é o segundo mais 
comum - lesões com menos realce ao meio 
de contraste, mais bilateral e multifocal. 
▪ Carcinoma de células transicionais - 
segundo tumor renal 
Cresce no urotélio - infiltrativo e mais 
agressivo 
Associação com tabagismo 
PACIENTE FUMANTE, IDOSO COM HEMATURIA 
PEDE US DE BEXIGA!!! 
▪ Linfoma renal primário - linfoma de não 
Hodgkin difuso de células B 
Lesões sólidas, bilaterais com dimensões 
entre 1-3 cm 
▪ Linfoma secundário - apresentam mesma 
características com linfonodomegalias 
associadas 
▪ Tumor de Wilms - massa renal mais comum 
na faixa etária pediátrica→ 3 - 4 anos 
Mais comum unilateral 
Massa sólida heterogênea que desloca 
estruturas adjacentes, extensão as veias 
renais, cava inferior e até o átrio 
 
 
Massa renal heterogênea na parte inferior 
do rim E. (pode ser um caso de células 
claras pois realçou mais) 
 
Massa renal no polo superior do rim D 
(pode ser um caso de papilífero pois 
realçou menos).

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