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Avaliação das principais patologias renais Litíase renal ▪ US de vias urinárias é um bom método para avaliação inicial de cólica renal. ▪ Ótimo para nefrolitíase não obstrutivas (>0,5 cm), cálculos vesicais, na JUP e JUV. ▪ Cálculos de todas as composições podem ser vistos ao US (imagem hiperecogênica com sombra acústica posterior), > 0,5 cm. ▪ TC É PADRÃO OURO!! ▪ Cálculos de oxalato de cálcio e fosfato de cálcio: radiodensos ▪ Cálculos de estruvita: associados a infecções (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella), cálculos coraliformes, em geral pouco densos ▪ Cálculos de ácido úrico: baixa densidade (pode gera dúvida) ▪ Cálculos de cistina: baixa densidade (pode gerar dúvida) ▪ Cálculos induzidos por medicamentos: indinavir são radioluscentes→ não são vistos nem por RX nem TC (pois não possuem densidade suficiente) Cálculos acima de 0,5cm ou 5mm são facilmente identificados por US. Menores que isso podem haver dificuldades (pois nem sempre irão formar sombra acústica posterior→ gerando dúvidas). Em caso de dúvidas pode se acionar o doppler, o qual irá formar um artefato → “cauda de cometa”. Cálculos na JUV são melhores vistos no US vantagem: possível mudar o pct de decúbito para ver se o cálculo ta impactado ou não. “liga o doppler para ver o cálculo e avalia se tem impactação” Sinais de cronicidade renal: rins de tamanhos diminuídos; perda da diferenciação córtico- medular. Rim vicariante→ rim aumentado de tamanho devido a prejuízos da função renal do rim oposto. Ocorre uma diferença importante no tamanho dos dois rins. Presença de cálculo (imagem hiperecoica) com formação de sombra acústica posterior na pelve renal. Além de imagem hiperecoica determinando hidronefrose. Bexiga é anecoica (preto do US). Bexiga com paredes finas e regulares. Presença de cálculo na JUV (impactado) com formação de sombra acústica posterior. TC com contraste evidenciando hidronefrose (dimensões aumentadas em relação ao rim oposto). Imagem hipodensa se comunicando com a pelve. Parênquima renal afilado (provavelmente hidronefrose crônica). Presença de cálculo na JUV. OBS: “tenho dúvida se o cálculo ta impactado ou não, o que eu posso fazer para esclarecer isso durante a TC?” R: muda o decúbito do paciente Hidronefrose ▪ Dilatação da pelve renal e dos cálices (leve, moderada e acentuada). ▪ Diferenciar em aguda (sem repercussão no afilamento do parênquima renal) ou crônica (afilamento do parênquima renal) ▪ Pontos de estreitamento: JUP, cruzamentos dos vasos ilíacos e JUV. ▪ TC = padrão-ouro (sem cálculo= contraste) Hidronefrose no rim E com afilamento de parênquima. OBS: não é só cálculo que da hidronefrose. Outros exemplos: gravidez, tumor, HPB, miomas... Cistos renais ▪ 50% das pessoas com 50 anos vão apresentar aos exames de imagem. ▪ Cistos simples x cistos complexos Cistos simples= imagem anecoica Cistos complexos=paredes espessadas, irregularidades parietais, septações, calcificações, conteúdo espesso e componentes sólidos parietais. Associados a infecções, hemorragias ou processo expansivo sólido ▪ Requerem prosseguir investigação diagnóstica →indica TC de vias urinarias com contraste ▪ Doença policística renal: cistos múltiplos de dimensões variadas no parênquima renal. História familiar positiva e insuficiência renal são as chaves para diagnóstico. ▪ Doença policística renal da infância é autossômica recessiva, rara e pode ter achados hepáticos. ▪ Doença policística renal do adulto é autossômica dominante, cistos bilaterais, função renal relativamente preservada. Cisto hepáticos, pâncreas, baço e pulmões. Presença de cálculo no ureter (está colaborando com a hidronefrose da foto acima). Classificação tomográfica dos cistos (TC com contraste) →risco para o cisto ser maligno Bosniak 2 →acompanhamento Bosniak 3 e 4→ vai para biópsia Cisto tem densidade próxima de liquido (0). Presença de imagem hipodensa→ massa renal (cisto ou sólido? Precisa de contraste, se for sólido vai contrastar) Presença de formação cística com septação (pode ser único com septação ou 2 separados→ precisa da imagem dinâmica para diferenciar). Pielonefrite aguda ▪ Infecção = doença urológica mais comum ▪ Exames de imagem reservados a pacientes que não respondem a ATB em 72h e é preciso avaliar alterações estruturais e funcionais que necessitem de intervenção ▪ Fatores de risco: obstrução, refluxo vesicoureteral, calculose, diabetes melito, imunossupressão, gravidez e cateterismo. ▪ TC sem contraste: cálculos, gás, hemorragia e calcificações→ “borramento” dos contornos renais. ▪ TC com contraste: áreas de menor realce do parênquima (nefrograma estriado). Pielonefrite enfisematosa ▪ Infecção necrotizante grave caracterizada por formação de gás no parênquima ou espaço perirrenal (gás na TC= hipodenso=preto) ▪ 90% dos pacientes com DM mal controlada. ▪ US: rim aumentado com focos gasosos no parênquima e sistema pielocalicinal. ▪ TC: aumento renal, focos gasosos, coleções fluidas, nível líquido-líquido e necrose. Pionefrite ▪ Emergência urológica ▪ Sistema coletor obstruído, dilatado e infectado em decorrência de cálculos, neoplasias, estenoses, pielonefrites. ▪ US ou TC: nível líquido-líquido. Pielonefrite xantogranulomatosa ▪ Processo granulomatoso crônico e destrutivo resultante de uma resposta atípica a infecções bacterianas recorrentes do trato urinário, apresentando nódulos com macrófagos cheios de lipídios. ▪ Associação com cálculos coraliformes Presença de áreas hipodensas em faixa hipocontrastação (áreas de infecção) → nefrograma estriado Tumores renais ▪ Diagnóstico incidental em lesões pequenas ▪ Minoria apresenta tríade clássica de hematúria, massa palpável e dor em flancos ▪ 85% representam tumores de células renais (CCR) Tumores benignos ▪ Angiomiolipoma ▪ Possuem quantidade variável de tecido adiposo, vasos e músculo ▪ 4° e 6° década ▪ Esclerose tuberosa – múltiplos Tumores malignos ▪ CCR subtipo células claras mais comum ▪ Lesão expansiva hipervascular e heterogênea que pode ter calcificações ▪ 25% pode ter metástase no diagnóstico ▪ CCR subtipo células claras mais comum Lesão expansiva hipervascular e heterogênea que pode ter calcificações 25% pode ter metástase no diagnóstico - linfonodos, fígado e pulmões ▪ CCR subtipo papilífero é o segundo mais comum - lesões com menos realce ao meio de contraste, mais bilateral e multifocal. ▪ Carcinoma de células transicionais - segundo tumor renal Cresce no urotélio - infiltrativo e mais agressivo Associação com tabagismo PACIENTE FUMANTE, IDOSO COM HEMATURIA PEDE US DE BEXIGA!!! ▪ Linfoma renal primário - linfoma de não Hodgkin difuso de células B Lesões sólidas, bilaterais com dimensões entre 1-3 cm ▪ Linfoma secundário - apresentam mesma características com linfonodomegalias associadas ▪ Tumor de Wilms - massa renal mais comum na faixa etária pediátrica→ 3 - 4 anos Mais comum unilateral Massa sólida heterogênea que desloca estruturas adjacentes, extensão as veias renais, cava inferior e até o átrio Massa renal heterogênea na parte inferior do rim E. (pode ser um caso de células claras pois realçou mais) Massa renal no polo superior do rim D (pode ser um caso de papilífero pois realçou menos).
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