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AÇÃO DE CONSGUINAÇÃO E PAGAMENTO TRABALHO

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peças escritas da oab 3 fase
oab
Direito do Trabalho
Faculdade Escola Paulista de Direito (FACEPD)
59 pag.
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AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
A sociedade empresária Ômega S.A., estabelecida em Campinas, dedica-se à
construção civil. Ela contratou o empregado João da Silva, em 05/01/2018, para
exercer a função de pedreiro. Contudo, diante da necessidade de redução do
seu quadro de pessoal, concedeu-lhe aviso prévio, em 10/10/2018, na forma
indenizada. João ficou muito triste com a situação e ainda tentou apelar junto à
direção da sociedade empresária para que não fosse dispensado, pois tinha
esposa e dois filhos menores para criar. Porém, não só motivado pela crise, mas
também porque o trabalho de João não se mostrava de boa qualidade, a
sociedade empresária manteve a extinção, tal qual havia manifestado
originalmente. Foi marcado, então, o dia 15/10/2018 para o pagamento das
verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos hábeis para o
requerimento de outros direitos, no próprio local de trabalho, oportunidade na
qual o trabalhador faria, também, a retirada dos seus pertences
pessoais. Ocorre que, nesse dia, a sociedade empresária não tinha em caixa o
dinheiro suficiente para realizar a quitação do devido e, por isso, pediu
desculpas a João, anotou a dispensa na sua CTPS e solicitou que ele
retornasse 60 dias após, para que fossem feitos o pagamento e a retirada dos
pertences. No dia marcado, João não compareceu. A sociedade empresária
tentou contato telefônico e foram enviados dois telegramas para o endereço
informado por ele na ficha de registro de empregados, mas tudo em vão. Até
mesmo os ex-colegas de trabalho enviaram mensagens para o Facebook de
João, na tentativa de fazê-lo ir à sociedade empresária para o acerto de contas,
mas igualmente não houve sucesso. Sabe-se, contudo, que João continua
desempregado. No vestiário da sociedade empresária, no armário anteriormente
usado por João, foram encontradas algumas fotografias dele com a esposa e
uma camisa do seu time de futebol. Diante disso, a sociedade
empresária procura você para, na condição de advogado(a), adotar as medidas
judiciais cabíveis para a espécie. Observando o tempo já decorrido, elabore a
peça necessária à defesa dos interesses da sociedade empresária,
considerando todos os direitos previstos na legislação trabalhista.
ECELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE
CAMPINAS/...
SOCIEDADE EMPRESÁRIA OMEGA S.A., pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ nº..., com sede na Rua..., nº..., Bairro...., Campinas/..., CEP
nº...., por meio de seu advogado infra firmado, (procuração em aneo), com
escritório profissional da Rua..., nº..., Bairro..., Campinas/..., CEP nº..., vem
respeitosamente perante Vossa Ecelencia, ajuizar AÇAO DE CONSIGNAÇAO
EM PAGAMENTO nos termos do art.539 do CPC em face de JOAO DA SILVA,
pelas razoes de fato e direito a seguir epostos.
I – DOS FATOS
O consignatário trabalhou para a consignante na função de pedreiro no período
compreendido entre 05/01/2018 á 10/10/2018. Em virtude da crise econômica
que assola o país, foi demitido sem justa causa mediante concessao de aviso
prévio na forma indenizada. Em 15/10/2018 foi homologado o dia do pagamento
das verbas rescisórias e da entrega dos objetos pessoais esquecidos na sede
da empresa, mas lamentavelmente, tal pagamento e entrega não se realizaram
tendo em vista que diante da dificuldade financeira que assola todo o país, não
possuía dinheiro em caia para quitar a obrigação trabalhista. Diante da
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inadimplencia culposa, foi homologada nova data para a entrega dos objetos
pessoais e pagamento das devidas verbas rescisórias, mas desta vez, o
consignatário não compareceu a sede da empresa. A consignatária tentou várias
formas de comunicação com o consignatário, tais como telefonema, telegramas
e e-mails, mas o e-empregado não foi localizado, razoes estas pelas quais se
faz presente o ajuizamento da presente ação de consignação em pagamento. 
II – DO MERITO
1. Do aviso prévio
A consignante concedeu, mas não pagou o aviso prévio indenizado proporcional
ao tempo de serviço ao consignatário. O consignatário faz jus ao pagamento do
aviso prévio indenizado de no mínimo 30 dias, tendo em vista ser tal aviso um
direito do trabalhador brasileiro demitido sem justa causa conforme
entendimento da doutrina e da jurisprudência consubstanciadas no art.487, II, §
4º da CLT, art. 7º, XXI da CF, SUM-441 TST e art. 1º da, paragrafo único da
Lei nº 12.506/2011. 
2. Do saldo de salário 
O consignatário foi demitido sem justa causa pela consignante no dia 10/10/2018
sem receber o pagamento do saldo de salário. O consignatário faz jus ao saldo
de salário de 10 dias, tendo em vista que a remuneração se refere ao número
dos dias e horas em que o empregado trabalhou no mês da rescisão do contrato
de trabalho. Desta forma, requer o pagamento do 10 dias trabalho do mês de
outubro de 2018.
3. Do décimo terceiro salário 
O consignatário foi demitido sem justa causa pela consignante no dia 10/10/2018
sem receber o pagamento do 13º salário proporcional ao tempo de serviço. O
consignatário faz jus ao pagamento do 13º salário proporcional de 1/12 avos
tendo em vista ser um direito assegurando e garantido com fundamento no art.
7º, VIII, da CF/88, bem como pelo art. 1º - Lei 4.090/62. Desta forma, requer o
pagamento do aviso prévio de 1/12 avos referente ao ano de 2018.
 
4. Das férias proporcionais
O consignatário foi demitido sem justa causa pela consignante sem receber o
pagamento das férias proporcionais do ano de 2018. O consignatário faz jus ao
pagamento das férias proporcionais acrescidas de 1/3, tendo em vista ser um
direito do trabalhador brasileiro assegurado e garantido pelo art.7º, 17, da CF/88,
bem como da Súmula 328 e 146 da CLT. Desta forma, requer o pagamento das
férias proporcionais acrescidas de 1/3 do salário do empregado.
5. Do FGTS 
O consignatário foi demitido sem justa causa pela reclamada sem receber as
guias para saque do FGTS. O consignatário faz jus ao recolhimento do FGTS,
tendo em vista este ser um direito do trabalhador brasileiro assegurado e
garantido pelo art. 20 da Lei nº 8.036/90, bem como pelo art. 484-A da CLT, art.
7º, III da CF. Desta forma, requer a liberação das guias de saque do FGTS. 
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http://salemadvogados.com/rescisao-trabalhista-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
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6. Do seguro-desemprego
O consignatário foi demitido sem justa causa e sem receber os formulários para
saque do seguro desemprego. O consignatário faz jus ao pagamento do seguro
desemprego, tendo em vista ser um direito do trabalhador brasileiro com
fundamento no art. 477 da CLT e 7º da CF/88. Desta forma, requer a liberação
dos formulários para saque do seguro desemprego. 
7. Da consignação das fotografias
O consignatário esqueceu de levar duas fotografias no armário das
dependências da empresa que encontram-se guardadas no almoxarifado da
mesma. O consignatário faz jus ao direito de resgatar suas lembranças do
passado e do consignante em consigna-las, tendo em vista se-las pessoais
conforme art. 539, 540, 542, I do CPC e art.331, 334, 335, 336 e 341 do CPC.
Desta forma requer a consignação das fotografias.8. Da consignação da camisa do clube de futebol
O consignatário esqueceu no armário da empresa da consignante uma camisa
do seu clube de futebol. O consignatário faz juz ao recebimento da camisa do
clube de futebol, tendo em vista de uso pessoal e a consignante em consigna-las
tendo em vista ser um direito seu conforme art. 539, 540 e 542 do CPC, bem
como do art. 334 CC, 335, 336 e 341 do CC. Desta forma, requer o depósito ou
a consignação da camisa do clube de futebol do consignatário.
IV – DOS PEDIDOS
O consignatário faz jus as seguintes verbas trabalhistas:
Saldo salarial de 10 dias no valor de R$... 
Aviso prévio no valor de R$...
13º salário proporcional no valor de R$...
Férias proporcionais acrescidas de 1/3 no valor de R$... 
Entrega das guias para saque do FGTS (ou o TRCT) no valor de R$...
Indenização de 40% sobre o FGTS (ou a juntada do comprovante do depósito da
indenização de 40%) no valor de R$... 
Entrega dos formulários de seguro-desemprego no valor de R$...
Multa prevista no Art. 477, § 8º, da CLT, no valor de um salário do empregado
em razão do atraso no pagamento no valor de R$...
V – REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, REQUER:
A notificação do consignatário para apresentar defesa, sob pena de revelia e
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confissão acerca da matéria fática. 
O depósito da quantia devida
Honorários advocatícios de sucumbência de 15% do valor da causa nos termos
do art.791-A, da CLT. 
A consignação das fotografias
A consignação da camisa do clube de futebol.
 
Por fim, a procedência de todos os pedidos formulados na presente ação para
conferir quitação judicial à consignante, 
Dá-se a causa o valor de R$...
 
 Nestes Termos 
Pede Deferimento
 Data, local 
Advogado, OAB nº
 CONTESTAÇAO
XXVII EXAME DA OAB
XXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO
A sociedade empresária Ômega procura você, exibindo sentença prolatada em
reclamação trabalhista movida por Fabiano que tramita perante a 100ª Vara do
Trabalho de Maceió/AL. Nela, o magistrado, em síntese, rejeitou preliminar
suscitada pela empresa e determinou o recolhimento do INSS relativo ao
período trabalhado mês a mês, para fins de aposentadoria, já que restou
comprovado que a empresa descontava a cota previdenciária, mas não a
repassava ao INSS; rejeitou preliminar suscitada e desconsiderou que a
empresa havia feito um acordo em outro processo movido pelo mesmo
empregado, homologado em juízo, no qual pagou o prêmio de assiduidade,
condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela; rejeitou preliminar
suscitada pela empresa e desconsiderou que em relação às diárias postuladas,
o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, que
se encontrava em grau de recurso; extinguiu o feito sem resolução do mérito em
relação a um pedido de devolução de desconto, porque não havia causa de
pedir; não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo advogado
em razões finais, afirmando o magistrado que deveria sê-lo apenas na
contestação, tendo ocorrido preclusão; deferiu a reintegração do ex-empregado,
Fabiano, porque ele foi eleito presidente da Associação de Leitura dos
empregados da empresa, entidade criada pelos próprios empregados, sendo
que a dispensa ocorreu em dezembro de 2017, no decorrer do mandato do
reclamante; indeferiu o pedido de vale-transporte, porque o reclamante se
deslocava para o trabalho e dele retornava a pé; deferiu indenização por dano
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moral, porque, pelo confessado atraso no pagamento dos salários dos últimos 3
meses do contrato de trabalho, o empregado teve seu nome inscrito em
cadastro restritivo de crédito, conforme certidão do Serasa juntada pelo
reclamante demonstrando a inserção do nome do empregado no rol de maus
pagadores em novembro de 2015; deferiu a entrega de uma carta de referência
para facilitar o autor na obtenção de nova colocação, caso, no futuro, ele viesse
a querer se empregar em outro lugar; indeferiu a integração da alimentação
concedida ao empregado, porque a empresa aderira ao Programa de
Alimentação do Trabalhador durante todo o contrato de trabalho; deferiu o
pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da
categoria, nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não havia sido
paga; indeferiu o pedido de anuênio, porque não havia previsão legal nem no
instrumento da categoria do autor; deferiu o pagamento da diferença de férias,
porque o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano de 2016, como garante a Lei.
A sociedade empresária apresenta a ficha de registro de empregados do
reclamante, na qual se verifica que ele havia trabalhado de 08/07/2007 a
20/10/2017, sendo que, nos anos de 2012 a 2014, permaneceu afastado em
benefício previdenciário de auxílio-doença comum (código B-31); a ficha
financeira mostra que o empregado ganhava 2 salários mínimos mensais e
exercia a função de auxiliar de manutenção de equipamentos, fazendo eventuais
viagens para verificação de equipamentos em filiais da empresa. Diante disso,
como advogado(a) da ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso
para a defesa dos interesses do seu cliente em juízo, ciente de que a ação foi
ajuizada em 30/10/2017 e que, na sentença, não havia vício ou falha estrutural
que comprometesse sua integridade.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 100º VARA DO TRABALHO
DE MACEIÓ/AL
Processo nº 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA OMEGA, já devidamente qualificada nos autos do
processo em epigrafe, por meio de seu advogado infra firmado com procuração
em anexo e escritório profissional na Rua...onde recebe intimações e
notificações, vem respeitosamente perante Vossa Excelencia tempestivamente
nos termos do art.895, inciso I , da CLT, interpor RECURSO ORDINÁRIO tendo
em vista o inconformismo com a sentença que julgou procedente os pedidos da
reclamatória trabalhista movida por FABIANO, já qualificado. 
Requer o conhecimento do presente, tendo em vista estarem presentes todos os
pressupostos de admissibilidade intrínsecos e extrínsecos do recurso, inclusive
preparo e juntada do comprovante de pagamento das custas judiciais e do
depósito recursal. 
Após intimação do reclamante para apresentar contrarrazões, requer seja
recebido e remetido o presente recurso para julgamento no Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho. 
Nestes termos
Pede deferimento
Local, data
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Advogado
OAB nº...
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA...REGIAO
RAZOES DO RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: Sociedade Empresária Omega
Recorrido: Fabiano
Origem: 100º Vara do Trabalho de Maceió/AL
Processo nº...
Colenda Turma
Eminentes desembargadores
Em que pese o respeito pelo juízo a quo, a sentença merecer ser formada tendo 
em vista a existência do error in adjudicando e error in procedendo, senão 
vejamos. 
I – DA PRELIMINAR DE MÉRITO
O juízo a quo julgou improcedente a preliminar de mérito suscitada na
constestaçao movida pela recorrente acerca da incompetência absoluta da
justiça do trabalho para o recolhimento do INSS, apesar de provado na
audiência de instrução e julgamento que a empresa descontava a cota da
previdência social, mas não a repassava a INSS. O juiz não julgou corretamente,tendo em vista que a sentença não tem cunho condenatório, razão esta pela
qual a justiça do trabalho não é competente para determinar o recolhimento da
cota previdenciária conforme Art.114 da CF/88, Súmula Vinculante 53 do STF,
Súmula 368, inciso I, do TST e artigo 876, parágrafo único, da CLT. Desta forma,
requer a reforma da sentença para que seja julgado a improcencia deste pedido.
II – DA PRESCRIÇAO PARCIAL
O magistrado julgou improcedente a prescrição parcial alegando preclusao
porque foi apresentada nas razoes finais e não na contestaçao. O magistrado
não julgou corretamente, tendo em vista que a prescrição parcial pode ser
suscitada em razoes finais porque o processo ainda encontra-se na instancia
ordinária conforme Súmula 153 do TST e o artigo 193 do CCB. Desta forma,
requer a reforma da sentença para seja julgado procedente a prescrição parcial
ou quinquenal dos 5 anos de serviços prestados pelo recorrido a recorrente
anteriores a data do ajuizamento da reclamação trabalhista movida no dia
30/10/2017.
III – DO MÉRITO
1. Reintegração
O magistrado julgou procedente a reintegração ao emprego do recorrido porque
ele foi eleito pelo empregados da recorrente á função de presidente da
Associaçao de Leitura dos empregados da empresa. O magistrado não julgou
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corretamente, tendo em vista ser indevida a estabilidade provisória no emprego
porque o recorrido não foi eleito como dirigente sindical conforme Art. 543, § 3º,
da CLT e Art. 8º, VIII, da CF/88. Desta forma, requer a reforma para que seja
julgado no mérito a improcedência deste pedido. 
2. Dano moral
O magistrado julgou procedente o pagamento de indenização por dano moral
porque o recorrido teve seu nome inscrito em cadastro restritivo de crédito em
2015 devido ao não pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de
trabalhou cuja vigencia findou em 2017. O magistrado não julgou corretamente,
tendo em vista ser indevido a indenização do dano moral porque que a inscrição
do nome do recorrido no Serasa é anterior ao período da inadimplência do
pagamento dos 3 meses de salários atrasados, não havendo desta forma nexo
causal a justificar a responsabilidade desejada. Desta forma, requer a reforma
para que seja julgado no mérito a improcedência deste pedido.
• Carta de referência
O magistrado deferiu carta de referencia em favor do recorrido como garantia
para a obtenção de novo emprego. O magistrado não agiu corretamente, tendo
em vista ser indevida a carta de referência é indevida porque não é obrigação
prevista em lei conforme o Art. 5º, inciso II, da CRFB/88. Desta forma, requer
seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. 
• Participação nos lucros
O magistrado julgou procedente o pagamento da participação nos lucros em
favor do recorrido porque não foram pagas pela recorrente nos anos de 2012 e
2013. O magistrado não jugou corretamente tendo em vista ser indevido a
participação nos lucros da empresa porque durante os anos de 2012 e 2013
estava com o contrato de trabalho suspensivo em virtude do beneficio do auxilio
doença acidentário fornecido pelo INSS conforme Art. 476 da CLT, Art. 1º da Lei
nº 10.101/00 e Súmula 451 do TST. Desta forma, requer a reforma para que seja
julgado no mérito a improcedência deste pedido. 
• Das férias
O magistrado julgou procedente o pagamento de férias ao recorrido porque não
fruiu 30 dias úteis do ano de 2016. O magistrado não julgou corretamente, tendo
em vista ser indevido tal pagamento porque as férias não são contadas em dias
úteis, mas em dias corridos, conforme o Art. 130, I, da CLT. Desta forma, reque a
reforma para que seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. 
IV – REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, REQUER:
O acolhimento da preliminar de mérito de incompetência absoluta da justiça do
trabalho para o recolhimento da prestação previdenciária.
O acolhimento da prescrição parcial referente a prescrição dos 5 anos anteriores
ao ajuizamento da reclamação trabalhista. 
O conhecimento e o provimento do presente recurso ordinário para que seja
julgado no mérito, a total improcedência dos pedidos formulados.
Neste Termos
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Pede deferimento
Local, data,
Advogado
OAB nº
XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
XXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2017.3)
Foi prolatada sentença nos autos da ação 9.876, movida por Maria das Graças
em face da sociedade empresária Editora Legal Ltda., que tramita perante a
100ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO. Na demanda, a reclamante informou ter
sido empregada da ré de agosto de 2015 a janeiro de 2017, quando pediu
demissão. Houve regular contestação e instrução. Na sentença, o juiz julgou
improcedente o pedido de dano existencial pela extensa jornada alegadamente
cumprida e procedente o pedido de uma hora extra com adicional de 80% pelo
intervalo intrajornada violado, uma vez que a sociedade empresária concedia
apenas 30 minutos e que, a despeito de haver nos autos autorização do
Ministério do Trabalho para a redução, isso não seria previsto em lei. Julgou,
ainda, improcedente o pedido de horas de prontidão, porque a trabalhadora não
permanecia nas instalações da empresa fora do horário de trabalho, e
procedente o pedido de reintegração, porque a empregada comprovou
documentalmente que, por ocasião da ruptura do contrato, estava grávida. O juiz
julgou procedente o pedido de horas de sobreaviso, porque a trabalhadora
permanecia com celular da empresa permanentemente ligado, inclusive fora do
horário de serviço, e deferiu adicional de insalubridade em grau médio (30%
sobre o salário mínimo), porque ficou comprovado por perícia que a autora
manuseava produtos químicos na editora para realizar as impressões.O
magistrado julgou procedente o pedido de recolhimento do INSS do período
trabalhado, que não foi feito pelo empregador, conforme comprovado pelo
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e julgou improcedente o
pedido de adicional de transferência, porque a alteração de local de trabalho não
gerou mudança de domicílio da autora. Na sentença, publicada em setembro de
2017, o juiz ainda julgou procedente em parte o pedido de adicional noturno
porque comprovado, pelo depoimento do preposto, que a autora trabalhava das
16.00h às 23.00h, motivo pelo qual condenou a ré a pagar o adicional de 25%
entre 22.00h e 23.00h. O magistrado também deferiu a integração ao salário do
valor do plano dental concedido gratuitamente à reclamante, com as
repercussões daí advindas, ao argumento de que isso não poderia ser
confundido com plano de saúde (este sim, que não sofreria integração).
Documentos juntados pelas partes: contracheques, cartões de ponto, TRCT,
autorização do Ministério do Trabalho para a redução do intervalo e CNIS. Como
advogado(a) contratado(a) pela sociedade empresária e considerando que a
sentença não possui vícios nem omissões, elabore a peça jurídica em defesa
dos interesses dela.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 100ª VARA DO TRABALHO
DE GOIÂNIA/GO
Processo nº 9.876
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EDITORA LEGAL LTDA., já qualificada nos autos do processo em epigrafe, por
meio de seu advogado infra firmado (procuração em anexo), com escritório
profissional na Rua...onde recebe as notificações, vem respeitosamente perante
Vossa Excelência tempestivamente, interpor RECURSO ORDINÁRIO nos
termos do art.895,I, da CLT, tendo em vista o inconformismo com a sentença
que julgou procedente os pedidos da reclamatória trabalhista movida por MARIA
DAS GRAÇAS, já qualificada.
Requer o conhecimento do presente, tendo em vista estarem presentes todos os
pressupostos de admissibilidade intrínsecos e extrínsecos, inclusive preparo e
juntada do comprovante de pagamento das custas judiciais e do depósito
recursal.
Após intimada a reclamante para apresentar contra razões, seja admitido e
remetido o recurso ordinário para julgamento no Tribunal Regional do Trabalho.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado
OAB nº
DAS RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: Editora Legal LTDA
Recorrido: Maria das Graças
Origem: 100ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO
Processo nº 9.876
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da...Região
Colenda Turma
Em que pese a respeitável sentença de mérito, merece reforma tendo em vista a
existência do error in adjudicando e error in procedendo, senão vejamos.
I – DA PRELIMINAR DE MÉRITO
A recorrida não recolheu o INSS durante o tempo da prestação de serviços do
recorrido conforme comprovado pelo CNIS (Cadastro Nacional de Informações
Sociais). Por esta razão, o juiz julgou procedente o pedido de recolhimento do
INSS em desfavor da recorrida e a favor do recorrente. O juiz não decidiu
corretamente, tendo em vista que o recolhimento de contribuições
previdenciárias não é da competência da justiça do trabalho, conforme
entendimento da Súmula Vinculante 153 do Supremo Tribunal Federal, Súmula
368, I, do TST e art.114, VIII, da CF/88. Desta forma, requer o reconhecimento
da incompetência da Justiça do Trabalho para o recolhimento das contribuições
previdenciárias. 
II – DO MÉRITO 
1. Das horas extras
O juiz julgou procedente o pagamento de horas extras com adicional de 80% a
recorrida em virtude da jornada de trabalho de 16.00h às 23.00h com intervalo
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intrajornada de 30m apesar da redução ter sido autorizado pelo Ministério do
Trabalho, pela qual o magistrado interpretou como não previsto e lei. O
pagamento das horas extras é indevido, tendo em vista que a redução foi
autorizada pelo Ministério do Trabalho e está prevista em lei conforme art.71, §
3º, da CLT e art. 1º, § 3º, da Portaria 1095/10 do Ministério do Trabalho. Desta
forma, requer a reforma para que seja julgado no mérito do processo a
improcedencia desse pedido e sendo mantida a decisão, a diminuição do
adicional noturno de 80% para 50% por inexistir nora coletiva prevendo
percentual superior conforme Art. 7º, inciso XVI, da CRFB/88.
2. Da reintegração
O juiz julgou procedente o pedido de reintegração ao emprego para a recorrida,
apesar do pedido de demissão feita pela mesma. A reintegração ao emprego é
indevida, tendo em vista que a demissão não foi por sem justa causa, mas por
meio de pedido de demissão, o que não viola o art.10, inciso II, alínea “b”, do
ADCT. Desta fora, requer a reforma para que seja julgado improcedente esse
pedido. 
4. Sobreaviso
A recorrida permanecia durante e fora de serviço com o telefone celular
permanentemente ligado, razões estas pelas quais o juiz julgou procedente o
pagamento de horas de sobreaviso. O pagamento das horas de sobreaviso é
indevido, tendo e vista que o porte de telefone celular por si só não caracteriza
horas de sobreaviso conforme Súmula 428, inciso I, do TST.
• Do adicional de periculosidade
O juiz julgou procedente o pagamento de adicional de insalubridade em grau
médio de 30% em virtude da recorrida manusear produtos químicos para
realização de impressões de livros na recorrente, devidamente comprovados por
pericia. O pagamento do adicional de insalubridade de 30% deferido é indevido,
tendo em vista que o adicional de insalubridade de grau médio é de 20%,
conforme art.192 da CLT, com manutenção da base de cálculo determinado na
sentença. Desta fora requer a reforma para que seja julgado improcedente este
pedido.
• Adicional Noturno
A recorrida trabalhou para a recorrente no horário compreendido entre ás 22.00h
e ás 23.00h, razão esta pela qual o juiz julgou procedente o pagamento do
adicional noturno de 25%. O pagamento do adicional noturno na proporção de
25% é indevido, tendo e vista que o adicional noturno é de 20% nos termos do
art. 73 e 381, § 1º da CLT. Desta fora requer a reforma para que seja reduzido o
adicional noturno de 25% para 20%. 
9. Plano Odontológico
A recorrente fornecia gratuitamente á recorrida plano odontológico e em razão
disto, esta pleiteou a integração do referido plano ao seu salário como salário
utilidade e o juiz a deferiu. A integração do plano odontológico é indevido tendo
em vista que tal plano não é integrado ao salário conforme art.458, § 2º, inciso
IV, da CLT. Desta fora requer a reforma para que seja julgado improcedente este
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pedido.
III – REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, REQUER:
O requerimento de reconhecimento da incompetencia absoluta da justiça do
trabalho para recolhimento das contribuições previdenciárias e a reforma da
decisão para que sejam julgados improcedentes os pedidos formulados.
A produção de todos os meios de prova e direito admitidos, em especial,
documental, pericial testemunhal e depoimento pessoal das partes.
A improcedência de todos os pedidos formulados.
Nestes termos
Pede deferimento
Local data
OAB nº...
XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2017.2)
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2016.3)
 
Paulo foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. de 22/02/15 a
15/03/16. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de
parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato,
prestou serviços na Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de
Aeroportos. Ao ser dispensado e receber as verbas rescisórias, ajuizou
reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços,
pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho,
bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez
que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo,
tendo mudado o mês de competência, deveria haver a correção monetária, dado
o momento, na época, de inflação galopante. A ação foi distribuída para a 99ª
Vara de Trabalho de Salvador. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora,
fez-se representar pelo seu contador, assistido por advogado. A segunda ré, por
preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova
documental, sendo que, pela segunda ré, foi juntada toda a documentação
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relacionada à fiscalização do contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em
vigor, bem como exames médicos de rotina realizados nos empregados,
inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de saúde ao
longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para
audição. Superada a possibilidade de acordo, o juiz indeferiu os requerimentos
da segunda ré para a produção de provas testemunhal e pericial, consignando
em ata os protestos da segunda ré, pois visava, com isso, comprovar que o EPI
eliminava a insalubridade. O processo seguiu concluso para a sentença, a qual
decretou a revelia e confissão da primeira ré por não estar representadaregularmente. Julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de
insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária
sobre o valor do salário mensal pago após a “virada do mês”. Outrossim,
condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, fundamentando
a procedência na revelia e confissão da 1ª ré.Diante disso, como advogado(a)
da 2ª ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 99º VARA DO TRABALHO
DE SALVADOR/...
Processo nº
AERODUTO, já qualificada nos autos do processo em epigrafe, por meio de seu
advogado infra firmado com escritório profissiona na Rua...onde recebe as
notificações, vem perante Vossa Excelência tempestivamente, interpor
RECURSO ORDINÁRIO nos termos do art.895, inciso I, da CLT, tendo em vista
o inconformismo com a sentença que julgou procedente os pedidos da
reclamação trabalhista movida por PAULO, já qualificado pelos fundamentos a
seguir expostos.
Requer o conhecimento do presente, tendo em vista estarem presentes todos os
pressupostos intrinsecos e extrinsecos de admissibilidade, inclusive preparo e
juntada de comprovantes de pagamento das custas processuais e do depósito
recursal. 
Após intimação do recorrido para caso queira apresentar contra razões, seja
recebido e remetido o recurso ordinário para julgamento no Egrégio Tribunal
Regional do Trabalho.
Nestes termos
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Pede deferimento
Local, data
Advogado
OAB nº
EGREGIO TRIBUNAL REGIONAL DA...REGIÃO
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: Aeroduto
Recorrido: Paulo
Processo nº...
Vara de origem: 99º Vara do trabalho de Salvador
Em que pese o respeito pelo juizo a quo, a sentença merece reforma tendo em 
vista a existência do error in adjudicando e error in procedendo, senão vejamos.
I - DA PRELIMINAR DE MÉRITO
O juiz antes de proferir sentença indeferiu a produção de prova pericial da
recorrente, prova esta que visava provar e indefeir por meio do fornecimento de
Equipamento de Proteção Indivdual, o pedido de pagamento de adicional de
insalubridade do recorrido. O juiz não poderia ter indeferido a produção de tal
prova, tendo em vista que todo acusado em processo judicial tem direito ao
contraditório e a ampla defesa conforme art.5º, inciso LV, da CRFB/88. Diante
dos fatos da recorrente se defender ou contraditar os fatos alegados, requer o
reconhecimento da preliminar de cerceamento de defesa. 
II - DA PRELIMINAR DE MÉRITO
O magistrado antes do transito em julgado da decisão, indeferiu a produção de
prova testemunhal da recorrente, pela qual pretendia provar que a empresa
fornecia equipamentos de proteção individual ao recorrido. O magistrado não
agiu corretamente, tendo em vista que todo acusado em processo judicial tem
direito ao contraditório e a ampla defesa conforme art.5º, inciso LV da CF/88.
Diante da impossibilidade do recorrente se defender e contraditar os fatos
alegados, requer o reconhecimento da preliminar de cerceamento de defesa.
 
III - DO MERITO
1. Do adicional de insalubridade
O juizo a quo condenou a recorrida ao pagamento do adicional de
periculosidade em razão da relação da participação como tomadora de serviços
em processo de tercerização e da responsabilidade subsidiária em decorrência
da revelia da primeira e da segunda ré em litisconsórcio. Tal condenação foi
proferida sem a apreciação da prova testemunhal e pericial da recorrente. Tal
condenaçao foi injusta e arbitrária tendo em vista que é vedado ao juiz deferir
adicional de insalubridade sem a realização da prova pericial conforme art.195,
§ 2º, da CLT. Como não foi designado perito pelo magistrado para a pericia do
grau de insalubridade, requer a reforma da sentença para que seja julgado
improcedente este pedido. 
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2. Da correção monetária
O juiz julgou procedente o pagamento da correção monetária porque o recorrido
recebia o seu salário até o dia 5º de cada mês. O juiz não julgou corretamente
tendo em vista que a incidência de correção sobre o pagamento do salário só é
admissivel a partir do 6º dia de cada mês conforme Súmula 381 do TST. Como a
recorrente respeitou o prazo de 5 dias para o pagamento do salário do recorrido,
requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. 
3. Da revelia
O juiz condenou a recorrente ao pagamento das verbas rescisórias por
resposabilidade subsidiária em virtude de irreguladridade da representação da 1º
ré que fez-se representar em audiência por advogado e contador e não por
advogado e empregado da empresa. O juiz não agiu corretamente, tendo em
vista que empresa de pequeno porte não é obrigada a fazer-se representar em
audiência por empregado conforme Súmula 377 do TST. Como a empresa da
recorrente é de pequeno porte e não houve revelia, requer a reforma da
sentença para que seja julgado improcedente este pedido.
4. Do equipamento de proteção individual
O juiz julgou prodedente o pagamento do adicional de insalubridade ao recorrido
em virtude do não fornecimento do referido equipamento pela recorrente. O juiz
não julgou corretamente, tendo em vista o cerceamento de defesa que indeferiu
a produção de prova pericial e testemunhal da recorrente que tinham por
finalidade provar a neutralização da insalubridade pelo fornecimento de
equipamento de proteção individual ao empregado conforme Súmula 80 do TST.
Como a recorrente fornecia o referido equipamento que neutralizava a
insalubridade e o perigo a saude do recorrido, requer desta forma a reforma da
sentença para que seja julgado improcedente este pedido.
5. Da responsabilidade subsidiária
O magistrado condenou a recorrente de forma subsidiária ao pagamento das
verbas rescisórias porque era parte em processo de terceirização na qual atuava
como tomadora dos serviços prestados pela primeira ré. O magistrou não
condenou corretamente tendo em vista que empresa pública em litisconsórcio
com empresa privada só responde por responsabilidade subsidiária se houver
culpa da sua parte conforme Súmula 331, inciso V, do TST. Como não houve
culpa da recorrente como provam os documentos apresentados em audiência,
requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. 
III - REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, REQUER:
O reconhecimento da preliminar de mérito em relação ao cerceamento de
defesa da prova pericial.
O reconhecimento da preliminar de mérito em relação ao cerceamento de
defesa da prova testemunhal. 
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O conhecimento e o provimento do presente recurso para que sejam julgados
improcedentes no mérito do processo todos os pedidos formulados pelo
recorrido na petição inicial.
A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial,
documental, pericial, testemunhal e depoimento pessoal das partes.
A improcedência de todos os pedidos formulados no presente recurso ordinário. 
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado
OAB nº
XX EXAME OAB
Renato trabalhou como motorista para o Restaurante Amargo Ltda., tendo
sempre recebido salário fixo no valor de R$ 1.600,00 mensais. Diariamente
dirigia o veículo com as refeições solicitadas pelos clientes, as quais eram
entregues por um ajudante. Foi dispensado imotivadamente após dois anos de
serviço. Ajuizou ação trabalhista distribuída à 99ª Varado Trabalho de Teresina/
PI pleiteando diferenças salariais decorrentes da aplicação do piso salarial
estipulado para os funcionários em bares e restaurantes, conforme a convenção
coletiva firmada pelo sindicato dos bares e restaurantes com o sindicato dos
garçons e ajudantes em bares e restaurantes, ambos do estado do Piauí.
Pleiteou o pagamento extraordinário pelo tempo de duração da viagem de ida e
volta ao trabalho, pois ficava com o carro da empresa que dirigia e que ficava
sob sua guarda. Alegou que de sua residência para o local de trabalho havia
apenas três linhas diretas de ônibus com tarifa modal em cada horário, sendo o
transpor te insuficiente. Pleiteou salário in natura pelo uso de veículo do
empregador, o qual ficava com Renato ao longo da semana útil, devendo deixá-
lo na garagem do empregador durante o fim de semana de folga, bem como nas
férias. Pleiteou, ainda, a integração de diárias para viagem, recebidas no valor
de R$ 400,00 por cada viagem ocorrida, relatando que ao longo do contrato
viajou a serviço por três ocasiões, em três diferentes meses. Por último pleiteou
diferenças salariais decorrentes de equiparação salarial com outro motorista, o
qual inicialmente trabalhava como maitre, mas por força de decisão do INSS, por
limitação física, teve sua função alterada, quando percebia R$ 2.000,00
mensais. Na audiência, após a apresentação de defesa com documentos, foram
dispensados os depoimentos pessoais. A parte autora declarou não ter outras
provas. A parte ré requereu a oitiva de uma testemunha, a qual foi indeferida
pelo juiz, gerando o inconformismo da parte ré, registrado em ata de audiência.
Dez dias após o encerramento normal da audiência, o juiz prolatou sentença de
improcedência total dos pedidos, com custas fixadas em R$ 500,00.
Inconformado, Renato, 15 dias após haver sido notificado da decisão d e
improcedência dos pedidos, apresentou a medida jurídica cabível para tentar
revertê-la, em juntar qual quer documento. Você foi notificado como advogado(a)
da empresa para apresentar a peça prático-profissional em nome de seu cliente.
Redija a mesma apresentando os argumentos pertinentes.
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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 99º VARA DO TRABALHO
DE TERESINA/PI
Processo nº
RESTAURANTE AMARGO LTDA., já qualificado nos autos do processo em
epigrafe, por meio de seu advogado infra firmado, vem perante Vossa
Excelência tempestivamente apresentar CONTRA RAZÕES AO RECURSO
ORDINÁRIO nos termos do art.895, inciso I da CLT em face do conformismo da
sentença que julgou improcedente os pedidos da reclamação trabalhista movida
por RENATO, já qualificado. 
Requer o conhecimento do presente recurso, tendo em vista estarem presente
todos os pressupostos intrinsecos e extrinsecos de admissibilidade, inclusive
preparo e juntada de comprovantes de pagamento das custas judiciais e do
depósito recursal. 
Após a notificação do recorrido, requer o recebimento e remessa das contra
razões do presente recurso para julgamento no Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho da...Região.
Nestes termos 
Pede Deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB nº...
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA..REGIÃO
Recorrente: Restaurante Amargo LTDA.
Recorrido: Renato
Processo nº..
Vara de origem: 99º Vara do Trabalho de Teresina/PI
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho
Colenda turma
A respeitavel sentença do juizo a quo de improcedencia dos pedidos da
reclamatória trabalhista movida pelo recorrido merece ser mantida, tendo em
vista a ausência de error in procedendo e error in adjudicando, senão vejamos. 
I - DA PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO
O recorrido interpôs recurso ordinário 15 dias após a notificação da sentença de
improcedência dos pedidos da reclamação trabalhista movida por si. O recurso
ordinário do recorrido é intempestivo e deserto, tendo em vista que o prazo para
interposição do mesmo é de 8 dias, conforme art.895, inciso I, da CLT. Diante do
exposto, requer o reconhecimento da preliminar de intempestividade do recurso
ordinário e a extinção do processo sem resolução do mérito em relação a todos
os pedidos formulados na presente ação. 
II - DA PRELIMINAR DE DESERÇÃO
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O juiz fixou as custas processuais no valor de R$ 500, mas o recorrido não
comprovou o pagamento das mesmas ao interpor o recurso ordinário. O recurso
ordinnario do recorrido é deserto, tendo em vista a ausência do preparo
referente ao pagamento das custas processuais sem as quais não será admitido
e remetido para julgamento na instância superior conforme art.899, paragrafo 1º,
da CLT. Desta forma requer o reconhecimento da preliminar de deserção e a
extinçao do processo sem resolução do mérito em relação a todos os pedidos
formulados na presente ação. 
III - DA PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA
O magistrado indeferiu a produção de provas da recorrente. O magistrado não
agiu corretamente, tendo em vista que todo acusado em processo judicial tem
direito ao contraditório e a ampla defesa conforme art.5, LV, da CF. Desta forma,
requer o reconhecimento da preliminar de cerceamento caso seja acolhido o
recurso ordinário do recorrido.
IV - DO MÉRITO
1. Das diferenças salariais
O magistrado julgou improcedente o pedido de equiparação salarial do recorrido.
O magistrado julgou corretamente, tendo em vista que o recorrido pertence a
categoria diferenciada dos motoristas e não do sindicato dos bares e dos
restaurantes, o regramento da norma coletiva geral do art.511 da CLT, não se
aplica a ele. Desta forma, requer seja mantida a sentença quanto ao
indeferimento do pedido das diferenças salariais. 
2. Das horas in initinere
O magistrado julgou improcedente as horas in intineri do recorrido referente ao
deslocamento de ida e de volta para casa ao trabalho e vice versa. O magistrado
agiu corretamente, tendo em vista que a mera insuficiência de transporte público
não gera direito as horas in intinere conforme Súmula 90, inciso III, do TST.
Desta forma, requer que seja mantida a sentença de improcedência do
pagamento das horas in intinere.
3. Do salário in natura
O juiz julgou improcedente o pedido de salário in natura do recorrido em
decorrência do uso privado de propriedade da recorrente durante os dias úteis
da semana. O juiz julgou corretamente, tendo em vista que o veiculo da
recorrente pelo recorrido era utilizado a realização do trabalho e não para fins
particulares conforme art.458, caput e inciso III, da CLT. Desta forma, requer
seja mantida a sentença de improcedência do pagamento do salário in natura.
4. Da integração das diárias
O magistrado indeferiu o pagamento da integração das diárias para viagem no
valor de R$ 400 em razão de 3 viagens a serviço pelo recorrido durante o
periodo de vigência do contrato de trabalho. O magistrou agiu corretamente,
tendo em vista que o valor das diárias não exercederam a 50% do valor do
salário do recorrido conforme art. 457, § 2º, da CLT. Desta forma, requer seja
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mantida a sentença de improcedência de pagamento da integração das diárias.
5. Das diferenças salariais
O magistrado julgou improcedente o pagamento das diferenças salarais do
recorrido em relação a outro motorista readapatado por decisão do INSS. O juiz
julgou corretamente, tendo em vista empregado readaptado não serve de
paradigma para fins de equiparaçãosalarial conforme art. 461, § 4º, da CLT.
Desta forma, requer seja mantida a sentença de improcedência de pagamento
de diferenças salariais. 
V - REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, REQUER:
O acolhimento da preliminar de intempestividade do recurso interposto além do
prazo legal estipulado em lei.
O acolhimento da preliminar de deserção em relação ao não pagamento das
custas judiciais na interposição do recurso intempestivo.
O acolhimento da preliminar de cerceamento de defesa, caso o recurso seja
acolhido, uma vez que foi indeferida a oitiva de testemunhas da recorrente.
Que o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da.. Região, negue provimento ao
recurso ordinário interposto pelo recorrido para manter a sentença nos exatos
termos em que foi proferida pelo juizo a quo. 
A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial,
documental, pericial, testemunhal e depoimento pessoal das partes. 
Nestes termos
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB nº...
XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2016.2)
 
XIX EXAME DA ORDEM
ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO
Você foi contratado(a) como advogado(a) pela sociedade empresária Sandália Feliz Ltda., que
lhe exibe cópia de sentença prolatada pelo juízo da 50ª Vara do Trabalho de Vitória/ES (processo
123, movido por Valentino Garrido, brasileiro, solteiro, auxiliar de estoque) Diante do que foi
exposto, elabore a medida judicial adequada para a defesa dos interesses da sociedade
empresária. As custas foram fixadas em R$ 200,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$
10.000,00.
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Elaboração de um Recurso Ordinário Interposto pela Reclamada, com direcionamento do
recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais ao TRT, indicando o recolhimento
das custas e o depósito recursal.
preliminar
e publicada no dia anterior, na qual o juiz reconheceu que, após o pagamento das verbas
resilitórias, houve acordo e outro pagamento de R$ 2.000,00 perante uma Comissão de
Conciliação Prévia (CCP) criada na empresa, sem ressalva, mas rejeitou a preliminar suscitada
pela ré, compreendendo que a realização do acordo na CCP geraria como efeito único a
dedução do valor pago ao trabalhador.
Da quitação – deverá ser renovada a preliminar – que é de quitação –, sustentando que ela é
geral, na medida em que não houve ressalva, conforme dispõe o Art. 625-E, parágrafo único, da
CLT.
repouso semanal
Sobre o pedido de duas horas extras diárias, o juiz as deferiu porque foi confessada a
sobrejornada pelo preposto, determinando, ainda, a sua integração nas demais verbas (13º
salário, férias, FGTS e repouso semanal remunerado), e, em relação ao repouso semanal
majorado pelas horas extras deferidas, sua integração no 13º salário e nas férias.
Do repouso semanal – deverá ser refutada a integração do repouso majorado pelas horas extras
nas férias e no 13º salário, porque significaria bis in idem, gerando enriquecimento sem causa,
vedado pelo TST na OJ 394.
15 minutos de horas extras
O juiz deferiu outros 15 minutos de horas extras pela violação a artigo da CLT, que garante esse
intervalo antes do início de sobrejornada.
Dos 15 minutos antes das horas extras – indicação do Art. 384 da CLT, aplicado apenas às
mulheres. Como o autor é do gênero masculino, não é devido.
dano estético
O juiz deferiu indenização por dano estético de R$ 5.000,00 porque o trabalhador caiu de uma
alta escada existente no estoque e, com o violento impacto sofrido na queda, teve a perda
funcional de um dos rins, conforme Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) emitida.
Do dano estético – indevido porque a perda funcional de um órgão não gera alteração
morfológica, na harmonia física do trabalhador. Assim sendo, ausentes os requisitos da
responsabilidade civil presentes no Art.186 e no Art. 927, ambos do CC.
Juros
O magistrado determinou que os juros observassem a Taxa Selic, conforme requerido na
prefacial.
Dos juros – não se aplica a taxa Selic porque há lei própria regulando a matéria, conforme o Art.
39 da Lei nº 8.177/91.
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REQUERIMENTOS
Conhecimento e provimento
Improcedência dos pedidos
Produção de provas
ENCERRAMENTO
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado
OAB nº
XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.3)
ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO
Nos autos da reclamação trabalhista 1234, movida por Gilson Reis em face da
sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., em trâmite perante a 15ª Vara
do Trabalho do Recife/PE, a dinâmica dos fatos e os pedidos foram articulados
da seguinte maneira: O trabalhador foi admitido em 13/05/2009, recebeu aviso
prévio em 09/11/2014, para ser trabalhado, e ajuizou a demanda em 20/04/2015.
Exercia a função de auxiliar de serviços gerais. Contratado como advogado (a),
você deve apresentar a medida processual adequada à defesa dos interesses
da sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., sem criar dados ou fatos não
informados.
O candidato deverá apresentar uma Contestação, dirigida ao Juiz da 15ª Vara
do Trabalho do Recife, com indicação das partes e sustentando o seguinte:
Prescrição das pretensões anteriores a 20/04/2010.
prejudicial
O trabalhador foi admitido em 13/05/2009, recebeu aviso prévio em 09/11/2014,
Prescrição das pretensões anteriores a 20/04/2010.
MERITO
reintegração
Requereu sua reintegração porque, em 20/11/2014, apresentou candidatura ao
cargo de dirigente sindical da sua categoria, informando o fato ao empregador
por e-mail, o que lhe garante o emprego na forma do Art. 543, § 3º, da CLT, não
respeitada pelo ex-empregador.
Ser indevida a reintegração porque a candidatura ocorreu no decorrer do aviso
prévio, não sendo assegurada a garantia, conforme Súmula 369, V, do TST
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adicional noturno
Que trabalhava de segunda a sexta-feira das 5:00h às 15:00h, com intervalo de
duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras nem adicional noturno,
o que postula na demanda.
Que não havia trabalho no período compreendido entre 22.00h e 5.00h, de
forma que não há direito a adicional noturno. Indicação do Art. 73, § 2º, da CLT.
horas extras
Que trabalhava de segunda a sexta-feira das 5:00h às 15:00h, com intervalo de
duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras nem adicional noturno,
o que postula na demanda.
Que a jornada cumprida não excede o módulo constitucional, seja o semanal
seja o diário, de modo que são indevidas as horas extras. Indicação do Art. 7º,
XIII, da CRFB/88 e do Art. 58 da CLT.
intervalo interjornada
Que o intervalo interjornada não era observado, daí porque deseja que isso seja
remunerado como hora extra.
Que o intervalo interjornada é de onze horas e, na hipótese, era respeitado,
porque havia um interregno de catorze horas entre as jornadas. Indicação do
Art. 66 da CLT.
REQUERIMENTOS
Conhecimento e provimento
Improcedência dos pedidos
Produção de provas
ENCERRAMENTO
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado
OAB nº
XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.2)
ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO
Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista
nº XX, distribuída para a 99ª VT de Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária
Paula, que foi gerente geral de agência de pequeno porte por 4 anos, período
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total em que trabalhou para o banco. Sua agência atendia apenas a clientes
pessoa física. Paula era responsável por controlar o desempenho profissional e
a jornada de trabalho dos funcionários da agência, além do desempenho
comercial desta. Redija a peça prático-profissional pertinente ao caso.
Deverá ser apresentada uma Contestação em face de Paula, dirigida ao Juiz do
Trabalho da 99ª VT, de Belém, com indicação do número do processo.
MERITO
equiparação salarial
Na ação, Paula aduziu que ganhava R$ 8.000,00 mensais, além da gratificação
de função no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. Porém, seu salário
era menor que o de João Petrônio, que percebia R$ 10.000,00, sendo gerente
de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e jurídicas.
Requer as diferenças salariais e reflexos.
Deverá ser rechaçado o pedido de equiparação salarial, pois, nos termos do Art.
461, § 1º, da CLT, os trabalhos de Paula e de João Petrônio não tinham o
mesmo valor, por terem produtividade distinta, e nem eram idênticas as funções,
já que um era gerente de pessoa física de agência de pequeno porte e o outro,
de pessoa jurídica de agência de grande porte.
horas extras
Paula afirma que trabalhava das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, com
intervalo de 20 minutos. Requer horas extras e reflexos.
Deverá ser contestado o pedido de horas extras, aduzindo que a autora exercia
cargo de confiança, pois era autoridade máxima no local, com subordinados,
respondendo pelo desempenho comercial da agência, sendo, inclusive, capaz
de gerar prejuízos ao empregador. Deverá ser citado o Art. 62, II, da CLT e a
Súmula 287 do TST.
adicional de transferência
Paula foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá
fixado residência com sua família. Por isso, ela requer o pagamento de adicional
de transferência. 
Deverá ser contestado o pedido de adicional de transferência, pois essa foi
definitiva. Citação do Art. 469, § 3º, da CLT, OU OJ 113 do TST.
devolução de descontos 
Paula requer a devolução dos descontos relativos ao plano de saúde, que
assinou no ato da admissão, tendo indicado dependentes.
Improcede a devolução de descontos, uma vez que foi expressa a autorização e
sem vícios, tanto que houve indicação de beneficiários. Deve ser indicada a OJ
160, da SDI I do TST, OU a Súmula 342 do TST OU o Art. 462 da CLT.
multa
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Requer, ainda, multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa
em 02/03/2015, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas rescisórias
e efetuou a homologação da dispensa em 12/03/2015, um dia após o prazo,
segundo sua alegação.
Improcedência do pedido de multa do Art. 477 da CLT, pois houve pagamento e homologação
tempestivos, conforme OJ 162, da SDI I do TST.
REQUERIMENTOS FINAIS
improcedência dos pedidos
provas a serem produzidas
ENCERRAMENTO
Nestes Termos
Pede Deferimento
Data, local,
advogado,
OAB
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.1)
ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO
A sociedade empresária Pedreira TNT Ltda. foi condenada em 1º grau na
reclamação trabalhista movida pelo ex-empregado Gilson Cardoso de Lima
(Processo 009000-77.2014.5.12.0080), oriundo da 80ª Vara do Trabalho de
Florianópolis. Diante do que foi exposto, elabore a medida judicial adequada
para a defesa dos interesses da sociedade empresária. As custas foram fixadas
em R$ 200,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 10.000,00.
Elaboração de um recurso ordinário interposto pela reclamada, com
direcionamento do recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais
ao TRT, indicando o recolhimento das custas e depósito recursal.
MERITO
adicional de periculosidade
Na sentença, depois de reconhecido que o reclamante trabalhou na pedreira por
6 meses, o juiz deferiu adicional de periculosidade na razão de 50% sobre o
salário básico, pois a perícia realizada nos autos detectou a existência de risco à
vida (contato permanente com explosivos); 
O examinando deve sustentar que o adicional de periculosidade deve ser de
30%, conforme Art. 193, § 1º, da CLT.
auxílio-doença comum
determinou o depósito do FGTS no período de 2 meses em que o empregado
esteve afastado por auxílio-doença previdenciário (código B-31);
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O examinando deve sustentar que o auxílio-doença comum não gera obrigação
para o empregador de depositar o FGTS, mas apenas se fosse auxílio-doença
acidentário, conforme Art. 15, § 5º, da Lei nº 8.036/90. 
multa
deferiu a multa do Art. 477, § 8º, da CLT, porque o pagamento das verbas
devidas pela extinção do contrato foi feito na sede da empresa, não tendo sido
homologado no sindicato de classe ou autoridade do Ministério do Trabalho e
Emprego; 
Indevida, pois o contrato vigorou por menos de 12 meses, sendo, então,
desnecessária a homologação, conforme Art. 477, § 1º, da CLT.
correção monetária
deferiu dano moral, determinando que juros e correção monetária fossem
computados desde a data do ajuizamento da ação, 
A correção monetária deverá ser computada a partir da condenação, não do
ajuizamento da ação, conforme a Súmula nº 439 do TST.
frutos de má-fé
e deferiu, com base no Art. 1.216 do Código Civil, indenização pelo frutos de má-
fé percebidos pela sociedade empresária porque ela permaneceu com dinheiro
que pertencia ao trabalhador.
O Art. 1.216 do CCB, é inaplicável ao Direito do Trabalho, conforme Súmula nº
445, do TST.
REQUERIMENTOS
Conhecimento e provimento
Improcedência dos pedidos
Produção de provas
XV Exame de Ordem (2014.3)
ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO
Tramita perante a 89ª Vara do Trabalho de Curitiba a RT nº 000153-
80.2012.5.09.0089, ajuizada em 06/05/2012 por Sérgio Camargo de Oliveira,
assistido por advogado particular, contra o Supermercado Onofre Ltda. Nela foi
proferida sentença que, em síntese, assim julgou os pedidos formulados a
seguir. Considerando que todos os fatos apontados são verdadeiros, e não
cabendo Embargos de Declaração, visto que a decisão foi clara em todos os
aspectos, apresente a peça pertinente aos interesses da empresa, sem criar
dados ou fatos não informados.
Estrutura – Elaboração de um recurso ordinário interposto pela empresa, com
direcionamento do recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais
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ao TRT. Indicação, na peça de apresentação do recurso, de que está sendo
realizado o recolhimento das custas e do depósito recursal.
Preliminar
(i) Foi reconhecida a ilicitude da confessada supressão das comissões, que
eram pagas desde a admissão, ocorrida em 13/10/2005, mas abruptamente
ceifadas pelo empregador em 25/12/2006. Entendeu o magistrado que a
prescrição, na hipótese, era parcial, alcançando os últimos 5 anos, e não total
como advogado na peça de bloqueio, já que se tratava de rubrica assegurada
por preceito de lei, além de se tratar de alteração prejudicial ao empregado,
vedada pelo Art. 468, caput, da CLT.
Em relação à comissão, o candidato deve sustentar que a prescrição na
hipótese é total, na forma da OJ 175 do TST: “Comissões. Alteração ou
Supressão. Prescrição Total. A supressão das comissões, OU a alteração
quanto à forma ou ao percentual,em prejuízo do empregado, é suscetível de
operar a prescrição total da ação, nos termos da Súmula n. 294 do TST, em
virtude de cuidar-se de parcela não assegurada por preceito de lei”. Desse
modo, deve ser extinto o processo com resolução do mérito.
salário-família
(ii) Foi deferido o pagamento de duas cotas mensais de salário-família para os
filhos capazes do reclamante, que, na admissão do obreiro, contavam com 15 e
17 anos, respectivamente. Enfatizou o magistrado que não foi solicitada a
documentação pertinente quando do ingresso do demandante, gerando prejuízo
financeiro para o trabalhador.
Em relação ao salário família, o candidato deve postular a reforma do julgado
para excluir a condenação, pois a lei prevê que a idade máxima dos filhos
capazes, para fins de recebimento desse benefício previdenciário, é de 14 anos.
dano moral
(iii) Foi concedida indenização por dano moral pela humilhação sofrida pelo
reclamante na saída. É que, por determinação do empregador, ele foi
comunicado de sua dispensa por intermédio de um colega de trabalho que
exercia a mesma função, que o chamou em particular numa sala, para lhe dar a
fatídica notícia. Encampou o magistrado o entendimento do reclamante, no
sentido de que somente um superior hierárquico poderia informar acerca da
ruptura contratual, e que a forma eleita pela ré seria indigna e vexatória.
Em relação ao dano moral pela dispensa, não se cogita qualquer violação a
aspecto da personalidade do autor porque não existe lei que obrigue a
informação da ruptura por um superior. O comunicado feito por colega de
trabalho de mesmo nível hierárquico é adequado, mormente porque feito em
lugar reservado.
diferença salarial
Uma vez que o autor foi contratado em substituição ao Sr. Paulo, dispensado em
05/10/2005, foi deferida a diferença salarial, porque o antecessor auferia salário
20% superior ao do reclamante, o que, segundo a decisão, violaria os princípios
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constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana.
No tocante à diferença salarial, deverá sustentar que o substituto, quando se
tratar de cargo vago, não tem direito assegurado ao mesmo salário do
antecessor, na forma da Súmula nº 159, II, do TST: “Substituição de caráter não
eventual e vacância do cargo... II – Vago o cargo em definitivo, o empregado
que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor”.
reintegração
Foi deferida a reintegração ao emprego, porque na dispensa, ocorrida em
06/04/2012, o autor não foi submetido a exame demissional, conforme previsto
no Art. 168, II, da CLT, gerando então, na ótica do reclamante e do magistrado,
garantia no emprego. Contudo, a tutela antecipada foi indeferida, pois foi
constatado por perícia judicial que o autor encontrava-se em perfeito estado de
saúde.
Deverá sustentar que a ausência de exame demissional não é causa de
garantia no emprego ou estabilidade, especialmente porque o laudo comprovou
que o empregado estava apto, de modo que não há base legal para a
reintegração deferida. Trata-se apenas de irregularidade administrativa que não
pode ter o condão de gerar a reintegração.
honorários advocatícios
Foi concedida verba honorária na razão de 15% sobre a condenação.
A sentença foi proferida de forma líquida, com valor de R$ 60.000,00 e custas de
R$ 1.200,00.
Não estão presentes os requisitos para deferimento dos honorários
advocatícios, já que o autor está assistido por advogado particular, não
implementando os requisitos da Súmula 219 do TST, Lei nº 5.584/70, Art. 14 e
OJ 305 TST.
Encerramento 
renovando a preliminar de prescrição total em relação às comissões e, no mérito, pugnar pela
improcedência dos pedidos.
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2014.2)
ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO
Síntese da entrevista realizada com Heitor Samuel Santos, brasileiro, solteiro,
desempregado, filho de Isaura Santos, portador da identidade 559, CPF 202,
residente e domiciliado na Rua Sete de Setembro, casa 18 – Manaus –
Amazonas – CEP 999: trabalhou na fábrica de componentes eletrônicos Nimbus
S.A. situada na Rua Leonardo Malcher, 7.070 – Manaus – Amazonas – CEP
210), de 10.10.2012 a 02.07.2014, oportunidade na qual foi dispensado sem
justa causa e recebeu, corretamente, sua indenização; a empresa possui 220
empregados; Você, contratado como advogado, deve apresentar a medida
processual adequada à defesa dos interesses de Heitor, sem criar dados ou
fatos não informados.
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FORMATO – Petição inicial, com endereçamento ao juízo de Manaus-AM,
identificação de autor e ré.
MERITO
reintegração
• é portador de deficiência e soube que, após a sua dispensa, não houve
contratação de um substituto em condição semelhante;
REINTEGRAÇÃO – Deverá ser requerida a reintegração ao emprego porque a
dispensa do portador de deficiência não se fez acompanhar da contratação de
outro em condição semelhante, violando o Art. 93, § 1º, da Lei nº 8.213/91.
Dano Moral
• seu e-mail pessoal era monitorado pela empresa porque, na admissão, estava
ocorrendo um problema na plataforma institucional, daí porque a ex-
empregadora acordou com os empregados que o conteúdo de trabalho seria
enviado ao e-mail particular de cada um, desde que pudesse fazer o
monitoramento; que, em razão disso, o empregador teve acesso a diversos
escritos e fotos particulares do depoente, inclusive conteúdo que ele não
desejava expor a terceiros;
DANO MORAL – Deverá ser requerido o pagamento de indenização por dano
moral em virtude do monitoramento indevido do e-mail pessoal do trabalhador,
ferindo a intimidade, conforme o Art. 5º, X, da CF/88, e os artigos 21, 186 e 927,
todos do CCB.
devolução do desconto
durante o contrato sofreu descontos a título de contribuição sindical e
confederativa, mesmo não sendo sindicalizado;
DEVOLUÇÃO DESCONTOS – Deverá ser requerida a devolução do desconto
efetuado a título de contribuição confederativa, pois o trabalhador não era
sindicalizado, conforme Súmula 666, do STF, PN 119 TST e OJ 17 da SDC, do
TST.
plus salarial
• teve a CTPS assinada como assistente de estoque, mas, em parte do horário
de trabalho, também realizava as tarefas de um analista de compras, pois seu
chefe determinava que ele fizesse pesquisa de preços e comparasse a sua
evolução ao longo do tempo, atividades estranhas ao seu mister de assistente
de estoque;
ACÚMULO FUNCIONAL – Deverá ser requerido um plus salarial pelo exercício
de função estranha em parte do horário de trabalho, com base no Art. 456, §
único, da CLT.
hora extra
• trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h às 16h45min, com intervalo de 45 minutos
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para refeição, e aos sábados das 8h às 12h, sem intervalo.
HORAS EXTRAS – Deverá ser requerido, em razão da pausa alimentar
parcialmente concedida, o pagamento de uma hora extra diária com adicional de
50%, de 2ª a 6ª feira, na forma da Súmula nº 437, I, do TST, e do Art. 71, § 4º,
da CLT.
Requerimento 
citação/notificação do réu para contestação, 
procedência dos pedidos
valor dado à causa.
XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2014.1) – EMBARGOS A EXECUÇÃO
Rômulo Delgado Silva, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113, CPF 114,
residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa72 – Boa Vista – Roraima – CEP 222, em
entrevista com seu advogado, declara que foi sócio da pessoa jurídica Delgado Jornais e Revistas
Ltda., tendo se retirado há 2 anos e 8 meses da empresa; que foi surpreendido com a visita de
um Oficial de Justiça em sua residência, que da primeira vez o citou para pagamento de uma
dívida trabalhista de R$ 150.000,00, oriunda da 50ª Vara do Trabalho de Roraima, no Processo
0011250- 27.2013.5.11.0050 e, em seguida, 48 horas depois, retornou e penhorou o imóvel em
que reside, avaliando-o, pelo valor de mercado, em R$ 180.000,00; que tem apenas esse imóvel,
no qual reside com sua filha, já que viúvo; que o Oficial de Justiça informou que há uma
execução movida pela ex-empregada Sônia Cristina de Almeida contra a empresa que, por não
ter adimplido a dívida, gerou o direcionamento da execução contra os sócios; que foi ao Fórum e
fotocopiou todo o processo, agora entregue ao advogado; que nas contas homologadas, sem
que a parte contrária tivesse vista, foi verificado que a correção monetária foi calculada
considerando o mês da prestação dos serviços, ainda que a sentença fosse omissa a respeito;
que, ao retornar para penhorar o imóvel, o oficial informou que a dívida havia aumentado em
10%, porque o juiz aplicou a multa do artigo 475-J, do CPC. Diante do que foi exposto, elabore a
medida judicial adequada para a defesa dos interesses do entrevistado, sem criar dados ou fatos
não informados.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 50º VARA DO TRABALHO
DE RORAIMA/...
Processo nº 
RÔMULO DELGADO DA SILVA, brasileiro, viúvo, empresário, portador da
identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa
72, Boa Vista, Roraima, CEP 222, por meio de seu advogado infra firmado com
procuração em anexo e escritório profissional na Rua...onde notificações e
intimações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, oferecer
EMBARGOS A EXECUÇÃO, nos termos do art.884 da CLT e 525, paragrafo 1º
do CPC, em razão da execução movida por SÔNIA CRISTINA DE ALMEIDA,
pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Os embargos se mostram tempestivos, pois foram oferecidos no prazo de cinco
dias previstos no art.884, da CLT.
O juízo encontra-se garantido integralmente, haja vista a penhora efetivada em
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bem do embargante, avaliado pelo Oficial de Justiça em R$ 180.000 (cento e
oitenta mil reais). Valor superior àquele constante do mandado de citação,
penhora e avaliação. 
I – DOS FATOS
Em demanda que tramitou sob o rito ordinário, o embargante foi condenado ao
pagamento de divida trabalhista de responsabilidade da empresa da qual é sócio
retirante de 2 anos e 8 meses. Ao ser citado para pagamento do débito, não o
fez e em 48h, o Oficial de Justiça aplicou-lhe multa com correção monetária e
penhorou bem único de família avaliado em R$ 180.000. Diante dos fatos,
pleiteia a impossibilidade de execução de ex-sócio, a impenhorabilidade do bem
de família e a improcedência da correção monetária e da multa. 
II – DO MÉRITO 
1. Da execução de ex sócio
O embargante foi citado para o pagamento de uma dívida trabalhista contraída
em nome da embargada e pela empresa Delgado Jornais e Revistas Ltda. Ao
negar-se cumprir o mandado de citação, o oficial de justiça penhorou seu único
lar em que reside com a filha. O oficial não poderia tê-lo citado e muito menos
penhorado o seu único bem de família, tendo em vista que não é parte legitima
na lide litisconsorcial e nem responsável solidária pelo débito trabalhista, pois se
retirou da sociedade empresária Delgado e Revistas Ltda a 2 anos e 8 meses
conforme 1.003, parágrafo único do CCB. Desta forma, requer o reconhecimento
da ilegitimidade da embargante para figurar na execução. 
2. Do bem de família
O embargante teve constrangido por meio da penhora o único imóvel residencial
onde reside com sua filha, a fim de quitar uma dívida trabalhista criada pela
empresa Delgados Jornais e Revistas Ltda., da qual fora sócio e renunciante por
mais de 2 anos. O oficial de justiça não poderia ter penhorado o imóvel do
embargante, tendo em vista que o bem único de família é impenhorável
conforme Lei nº 8.009/90. Desta forma, requer a desconstrição do bem de
família. 
3. Da correção monetária
A correção monetária referente ao pagamento da dívida trabalhista foi calculada
no mês presente da prestação de serviços da embargada. Tal correção não foi
calculada corretamente, tendo em vista que deveria ter sido calculada pelo
índice do mês da prestação dos serviços conforme Súmula nº 381, do TST.
Desta forma, requer seja alterada a forma de cálculo da correção monetária. 
4. Da multa
O embargante ao tomar ciência da penhora do imóvel residencial em que reside
com sua filha, foi informado pelo oficial de justiça que a dívida trabalhista havia
sido majorada em 10% em razão da aplicação da multa do art.475-J, do CPC
pelo juízo da execução. A multa do art.475-J, do CPC é indevida, tendo em vista
que o processo do trabalho, possui regramento próprio conforme art.880, da
CLT. Desta forma, requer seja afastada a referida multa. 
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III - REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, REQUER:
A notificação da embargada para comparecer a audiência e querendo,
apresentar defesa sob pena de revelia e confissão acerca da matéria fática. 
A condenação da embargada ao pagamento dos honorários advocatícios de
sucumbência de 15% do valor da causa em R$... 
A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial,
documental, pericial, testemunhal e depoimento pessoal das partes. 
Procedência de todos os pedidos formulados na presente ação.
Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes termos
Pede deferimento
Local, data
Advogado
OAB nº...
EMBARGOS DE TERCEIRO
Rômulo Delgado Silva, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113,
CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa 72 – Boa Vista
– Roraima – CEP 222, em entrevista com seu advogado, declara que foi sócio
da pessoa jurídica Delgado Jornais e Revistas Ltda., tendo se retirado há 2 anos
e 8 meses da empresa; que foi surpreendido com a visita de um Oficial de
Justiça em sua residência, que da primeira vez o citou para pagamento de uma
dívida trabalhista de R$ 150.000,00, oriunda da 50ª Vara do Trabalho de
Roraima, no Processo 0011250-27.2013.5.11.0050 e, em seguida, 48 horas
depois, retornou e penhorou o imóvel em que reside, avaliando-o, pelo valor de
mercado, em R$ 180.000,00; que tem apenas esse imóvel, no qual reside com
sua filha, já que viúvo; (...)(...) que o Oficial de Justiça informou que há uma
execução movida pela ex-empregada Sônia Cristina de Almeida contra a
empresa que, por não ter adimplido a dívida, gerou o direcionamento da
execução contra os sócios; que foi ao Fórum e fotocopiou todo o processo,
agora entregue ao advogado; que nas contas homologadas, sem que a parte
contrária tivesse vista, foi verificado que a correção monetária foi calculada
considerando o mês da prestação dos serviços, ainda que a sentença fosse
omissa a respeito; que, ao retornar para penhorar o imóvel, o oficial informou
que a dívida havia aumentado em 10%, porque o juiz aplicou a multa do artigo
475-J, do CPC (art. 523, §1º do CPC).
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 50º VARA DO TRABALHO
DE RORAIMA/...
Processo nº 0011250-27.2013.5.11.0050
RÔMULO DELGADO SILVA, brasileiro, viúvo, empresário, portador da
identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa
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