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peças escritas da oab 3 fase oab Direito do Trabalho Faculdade Escola Paulista de Direito (FACEPD) 59 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO A sociedade empresária Ômega S.A., estabelecida em Campinas, dedica-se à construção civil. Ela contratou o empregado João da Silva, em 05/01/2018, para exercer a função de pedreiro. Contudo, diante da necessidade de redução do seu quadro de pessoal, concedeu-lhe aviso prévio, em 10/10/2018, na forma indenizada. João ficou muito triste com a situação e ainda tentou apelar junto à direção da sociedade empresária para que não fosse dispensado, pois tinha esposa e dois filhos menores para criar. Porém, não só motivado pela crise, mas também porque o trabalho de João não se mostrava de boa qualidade, a sociedade empresária manteve a extinção, tal qual havia manifestado originalmente. Foi marcado, então, o dia 15/10/2018 para o pagamento das verbas rescisórias devidas e a entrega dos documentos hábeis para o requerimento de outros direitos, no próprio local de trabalho, oportunidade na qual o trabalhador faria, também, a retirada dos seus pertences pessoais. Ocorre que, nesse dia, a sociedade empresária não tinha em caixa o dinheiro suficiente para realizar a quitação do devido e, por isso, pediu desculpas a João, anotou a dispensa na sua CTPS e solicitou que ele retornasse 60 dias após, para que fossem feitos o pagamento e a retirada dos pertences. No dia marcado, João não compareceu. A sociedade empresária tentou contato telefônico e foram enviados dois telegramas para o endereço informado por ele na ficha de registro de empregados, mas tudo em vão. Até mesmo os ex-colegas de trabalho enviaram mensagens para o Facebook de João, na tentativa de fazê-lo ir à sociedade empresária para o acerto de contas, mas igualmente não houve sucesso. Sabe-se, contudo, que João continua desempregado. No vestiário da sociedade empresária, no armário anteriormente usado por João, foram encontradas algumas fotografias dele com a esposa e uma camisa do seu time de futebol. Diante disso, a sociedade empresária procura você para, na condição de advogado(a), adotar as medidas judiciais cabíveis para a espécie. Observando o tempo já decorrido, elabore a peça necessária à defesa dos interesses da sociedade empresária, considerando todos os direitos previstos na legislação trabalhista. ECELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS/... SOCIEDADE EMPRESÁRIA OMEGA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº..., com sede na Rua..., nº..., Bairro...., Campinas/..., CEP nº...., por meio de seu advogado infra firmado, (procuração em aneo), com escritório profissional da Rua..., nº..., Bairro..., Campinas/..., CEP nº..., vem respeitosamente perante Vossa Ecelencia, ajuizar AÇAO DE CONSIGNAÇAO EM PAGAMENTO nos termos do art.539 do CPC em face de JOAO DA SILVA, pelas razoes de fato e direito a seguir epostos. I – DOS FATOS O consignatário trabalhou para a consignante na função de pedreiro no período compreendido entre 05/01/2018 á 10/10/2018. Em virtude da crise econômica que assola o país, foi demitido sem justa causa mediante concessao de aviso prévio na forma indenizada. Em 15/10/2018 foi homologado o dia do pagamento das verbas rescisórias e da entrega dos objetos pessoais esquecidos na sede da empresa, mas lamentavelmente, tal pagamento e entrega não se realizaram tendo em vista que diante da dificuldade financeira que assola todo o país, não possuía dinheiro em caia para quitar a obrigação trabalhista. Diante da Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark inadimplencia culposa, foi homologada nova data para a entrega dos objetos pessoais e pagamento das devidas verbas rescisórias, mas desta vez, o consignatário não compareceu a sede da empresa. A consignatária tentou várias formas de comunicação com o consignatário, tais como telefonema, telegramas e e-mails, mas o e-empregado não foi localizado, razoes estas pelas quais se faz presente o ajuizamento da presente ação de consignação em pagamento. II – DO MERITO 1. Do aviso prévio A consignante concedeu, mas não pagou o aviso prévio indenizado proporcional ao tempo de serviço ao consignatário. O consignatário faz jus ao pagamento do aviso prévio indenizado de no mínimo 30 dias, tendo em vista ser tal aviso um direito do trabalhador brasileiro demitido sem justa causa conforme entendimento da doutrina e da jurisprudência consubstanciadas no art.487, II, § 4º da CLT, art. 7º, XXI da CF, SUM-441 TST e art. 1º da, paragrafo único da Lei nº 12.506/2011. 2. Do saldo de salário O consignatário foi demitido sem justa causa pela consignante no dia 10/10/2018 sem receber o pagamento do saldo de salário. O consignatário faz jus ao saldo de salário de 10 dias, tendo em vista que a remuneração se refere ao número dos dias e horas em que o empregado trabalhou no mês da rescisão do contrato de trabalho. Desta forma, requer o pagamento do 10 dias trabalho do mês de outubro de 2018. 3. Do décimo terceiro salário O consignatário foi demitido sem justa causa pela consignante no dia 10/10/2018 sem receber o pagamento do 13º salário proporcional ao tempo de serviço. O consignatário faz jus ao pagamento do 13º salário proporcional de 1/12 avos tendo em vista ser um direito assegurando e garantido com fundamento no art. 7º, VIII, da CF/88, bem como pelo art. 1º - Lei 4.090/62. Desta forma, requer o pagamento do aviso prévio de 1/12 avos referente ao ano de 2018. 4. Das férias proporcionais O consignatário foi demitido sem justa causa pela consignante sem receber o pagamento das férias proporcionais do ano de 2018. O consignatário faz jus ao pagamento das férias proporcionais acrescidas de 1/3, tendo em vista ser um direito do trabalhador brasileiro assegurado e garantido pelo art.7º, 17, da CF/88, bem como da Súmula 328 e 146 da CLT. Desta forma, requer o pagamento das férias proporcionais acrescidas de 1/3 do salário do empregado. 5. Do FGTS O consignatário foi demitido sem justa causa pela reclamada sem receber as guias para saque do FGTS. O consignatário faz jus ao recolhimento do FGTS, tendo em vista este ser um direito do trabalhador brasileiro assegurado e garantido pelo art. 20 da Lei nº 8.036/90, bem como pelo art. 484-A da CLT, art. 7º, III da CF. Desta forma, requer a liberação das guias de saque do FGTS. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) http://salemadvogados.com/rescisao-trabalhista-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ http://salemadvogados.com/rescisao-trabalhista-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 6. Do seguro-desemprego O consignatário foi demitido sem justa causa e sem receber os formulários para saque do seguro desemprego. O consignatário faz jus ao pagamento do seguro desemprego, tendo em vista ser um direito do trabalhador brasileiro com fundamento no art. 477 da CLT e 7º da CF/88. Desta forma, requer a liberação dos formulários para saque do seguro desemprego. 7. Da consignação das fotografias O consignatário esqueceu de levar duas fotografias no armário das dependências da empresa que encontram-se guardadas no almoxarifado da mesma. O consignatário faz jus ao direito de resgatar suas lembranças do passado e do consignante em consigna-las, tendo em vista se-las pessoais conforme art. 539, 540, 542, I do CPC e art.331, 334, 335, 336 e 341 do CPC. Desta forma requer a consignação das fotografias.8. Da consignação da camisa do clube de futebol O consignatário esqueceu no armário da empresa da consignante uma camisa do seu clube de futebol. O consignatário faz juz ao recebimento da camisa do clube de futebol, tendo em vista de uso pessoal e a consignante em consigna-las tendo em vista ser um direito seu conforme art. 539, 540 e 542 do CPC, bem como do art. 334 CC, 335, 336 e 341 do CC. Desta forma, requer o depósito ou a consignação da camisa do clube de futebol do consignatário. IV – DOS PEDIDOS O consignatário faz jus as seguintes verbas trabalhistas: Saldo salarial de 10 dias no valor de R$... Aviso prévio no valor de R$... 13º salário proporcional no valor de R$... Férias proporcionais acrescidas de 1/3 no valor de R$... Entrega das guias para saque do FGTS (ou o TRCT) no valor de R$... Indenização de 40% sobre o FGTS (ou a juntada do comprovante do depósito da indenização de 40%) no valor de R$... Entrega dos formulários de seguro-desemprego no valor de R$... Multa prevista no Art. 477, § 8º, da CLT, no valor de um salário do empregado em razão do atraso no pagamento no valor de R$... V – REQUERIMENTOS FINAIS Ante o exposto, REQUER: A notificação do consignatário para apresentar defesa, sob pena de revelia e Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark confissão acerca da matéria fática. O depósito da quantia devida Honorários advocatícios de sucumbência de 15% do valor da causa nos termos do art.791-A, da CLT. A consignação das fotografias A consignação da camisa do clube de futebol. Por fim, a procedência de todos os pedidos formulados na presente ação para conferir quitação judicial à consignante, Dá-se a causa o valor de R$... Nestes Termos Pede Deferimento Data, local Advogado, OAB nº CONTESTAÇAO XXVII EXAME DA OAB XXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO A sociedade empresária Ômega procura você, exibindo sentença prolatada em reclamação trabalhista movida por Fabiano que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL. Nela, o magistrado, em síntese, rejeitou preliminar suscitada pela empresa e determinou o recolhimento do INSS relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins de aposentadoria, já que restou comprovado que a empresa descontava a cota previdenciária, mas não a repassava ao INSS; rejeitou preliminar suscitada e desconsiderou que a empresa havia feito um acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado, homologado em juízo, no qual pagou o prêmio de assiduidade, condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela; rejeitou preliminar suscitada pela empresa e desconsiderou que em relação às diárias postuladas, o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, que se encontrava em grau de recurso; extinguiu o feito sem resolução do mérito em relação a um pedido de devolução de desconto, porque não havia causa de pedir; não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo advogado em razões finais, afirmando o magistrado que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo ocorrido preclusão; deferiu a reintegração do ex-empregado, Fabiano, porque ele foi eleito presidente da Associação de Leitura dos empregados da empresa, entidade criada pelos próprios empregados, sendo que a dispensa ocorreu em dezembro de 2017, no decorrer do mandato do reclamante; indeferiu o pedido de vale-transporte, porque o reclamante se deslocava para o trabalho e dele retornava a pé; deferiu indenização por dano Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark moral, porque, pelo confessado atraso no pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalho, o empregado teve seu nome inscrito em cadastro restritivo de crédito, conforme certidão do Serasa juntada pelo reclamante demonstrando a inserção do nome do empregado no rol de maus pagadores em novembro de 2015; deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar o autor na obtenção de nova colocação, caso, no futuro, ele viesse a querer se empregar em outro lugar; indeferiu a integração da alimentação concedida ao empregado, porque a empresa aderira ao Programa de Alimentação do Trabalhador durante todo o contrato de trabalho; deferiu o pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da categoria, nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não havia sido paga; indeferiu o pedido de anuênio, porque não havia previsão legal nem no instrumento da categoria do autor; deferiu o pagamento da diferença de férias, porque o empregado não fruiu 30 dias úteis no ano de 2016, como garante a Lei. A sociedade empresária apresenta a ficha de registro de empregados do reclamante, na qual se verifica que ele havia trabalhado de 08/07/2007 a 20/10/2017, sendo que, nos anos de 2012 a 2014, permaneceu afastado em benefício previdenciário de auxílio-doença comum (código B-31); a ficha financeira mostra que o empregado ganhava 2 salários mínimos mensais e exercia a função de auxiliar de manutenção de equipamentos, fazendo eventuais viagens para verificação de equipamentos em filiais da empresa. Diante disso, como advogado(a) da ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso para a defesa dos interesses do seu cliente em juízo, ciente de que a ação foi ajuizada em 30/10/2017 e que, na sentença, não havia vício ou falha estrutural que comprometesse sua integridade. EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 100º VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL Processo nº SOCIEDADE EMPRESÁRIA OMEGA, já devidamente qualificada nos autos do processo em epigrafe, por meio de seu advogado infra firmado com procuração em anexo e escritório profissional na Rua...onde recebe intimações e notificações, vem respeitosamente perante Vossa Excelencia tempestivamente nos termos do art.895, inciso I , da CLT, interpor RECURSO ORDINÁRIO tendo em vista o inconformismo com a sentença que julgou procedente os pedidos da reclamatória trabalhista movida por FABIANO, já qualificado. Requer o conhecimento do presente, tendo em vista estarem presentes todos os pressupostos de admissibilidade intrínsecos e extrínsecos do recurso, inclusive preparo e juntada do comprovante de pagamento das custas judiciais e do depósito recursal. Após intimação do reclamante para apresentar contrarrazões, requer seja recebido e remetido o presente recurso para julgamento no Egrégio Tribunal Regional do Trabalho. Nestes termos Pede deferimento Local, data Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Advogado OAB nº... EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA...REGIAO RAZOES DO RECURSO ORDINÁRIO Recorrente: Sociedade Empresária Omega Recorrido: Fabiano Origem: 100º Vara do Trabalho de Maceió/AL Processo nº... Colenda Turma Eminentes desembargadores Em que pese o respeito pelo juízo a quo, a sentença merecer ser formada tendo em vista a existência do error in adjudicando e error in procedendo, senão vejamos. I – DA PRELIMINAR DE MÉRITO O juízo a quo julgou improcedente a preliminar de mérito suscitada na constestaçao movida pela recorrente acerca da incompetência absoluta da justiça do trabalho para o recolhimento do INSS, apesar de provado na audiência de instrução e julgamento que a empresa descontava a cota da previdência social, mas não a repassava a INSS. O juiz não julgou corretamente,tendo em vista que a sentença não tem cunho condenatório, razão esta pela qual a justiça do trabalho não é competente para determinar o recolhimento da cota previdenciária conforme Art.114 da CF/88, Súmula Vinculante 53 do STF, Súmula 368, inciso I, do TST e artigo 876, parágrafo único, da CLT. Desta forma, requer a reforma da sentença para que seja julgado a improcencia deste pedido. II – DA PRESCRIÇAO PARCIAL O magistrado julgou improcedente a prescrição parcial alegando preclusao porque foi apresentada nas razoes finais e não na contestaçao. O magistrado não julgou corretamente, tendo em vista que a prescrição parcial pode ser suscitada em razoes finais porque o processo ainda encontra-se na instancia ordinária conforme Súmula 153 do TST e o artigo 193 do CCB. Desta forma, requer a reforma da sentença para seja julgado procedente a prescrição parcial ou quinquenal dos 5 anos de serviços prestados pelo recorrido a recorrente anteriores a data do ajuizamento da reclamação trabalhista movida no dia 30/10/2017. III – DO MÉRITO 1. Reintegração O magistrado julgou procedente a reintegração ao emprego do recorrido porque ele foi eleito pelo empregados da recorrente á função de presidente da Associaçao de Leitura dos empregados da empresa. O magistrado não julgou Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark corretamente, tendo em vista ser indevida a estabilidade provisória no emprego porque o recorrido não foi eleito como dirigente sindical conforme Art. 543, § 3º, da CLT e Art. 8º, VIII, da CF/88. Desta forma, requer a reforma para que seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. 2. Dano moral O magistrado julgou procedente o pagamento de indenização por dano moral porque o recorrido teve seu nome inscrito em cadastro restritivo de crédito em 2015 devido ao não pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalhou cuja vigencia findou em 2017. O magistrado não julgou corretamente, tendo em vista ser indevido a indenização do dano moral porque que a inscrição do nome do recorrido no Serasa é anterior ao período da inadimplência do pagamento dos 3 meses de salários atrasados, não havendo desta forma nexo causal a justificar a responsabilidade desejada. Desta forma, requer a reforma para que seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. • Carta de referência O magistrado deferiu carta de referencia em favor do recorrido como garantia para a obtenção de novo emprego. O magistrado não agiu corretamente, tendo em vista ser indevida a carta de referência é indevida porque não é obrigação prevista em lei conforme o Art. 5º, inciso II, da CRFB/88. Desta forma, requer seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. • Participação nos lucros O magistrado julgou procedente o pagamento da participação nos lucros em favor do recorrido porque não foram pagas pela recorrente nos anos de 2012 e 2013. O magistrado não jugou corretamente tendo em vista ser indevido a participação nos lucros da empresa porque durante os anos de 2012 e 2013 estava com o contrato de trabalho suspensivo em virtude do beneficio do auxilio doença acidentário fornecido pelo INSS conforme Art. 476 da CLT, Art. 1º da Lei nº 10.101/00 e Súmula 451 do TST. Desta forma, requer a reforma para que seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. • Das férias O magistrado julgou procedente o pagamento de férias ao recorrido porque não fruiu 30 dias úteis do ano de 2016. O magistrado não julgou corretamente, tendo em vista ser indevido tal pagamento porque as férias não são contadas em dias úteis, mas em dias corridos, conforme o Art. 130, I, da CLT. Desta forma, reque a reforma para que seja julgado no mérito a improcedência deste pedido. IV – REQUERIMENTOS FINAIS Ante o exposto, REQUER: O acolhimento da preliminar de mérito de incompetência absoluta da justiça do trabalho para o recolhimento da prestação previdenciária. O acolhimento da prescrição parcial referente a prescrição dos 5 anos anteriores ao ajuizamento da reclamação trabalhista. O conhecimento e o provimento do presente recurso ordinário para que seja julgado no mérito, a total improcedência dos pedidos formulados. Neste Termos Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Pede deferimento Local, data, Advogado OAB nº XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO XXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2017.3) Foi prolatada sentença nos autos da ação 9.876, movida por Maria das Graças em face da sociedade empresária Editora Legal Ltda., que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO. Na demanda, a reclamante informou ter sido empregada da ré de agosto de 2015 a janeiro de 2017, quando pediu demissão. Houve regular contestação e instrução. Na sentença, o juiz julgou improcedente o pedido de dano existencial pela extensa jornada alegadamente cumprida e procedente o pedido de uma hora extra com adicional de 80% pelo intervalo intrajornada violado, uma vez que a sociedade empresária concedia apenas 30 minutos e que, a despeito de haver nos autos autorização do Ministério do Trabalho para a redução, isso não seria previsto em lei. Julgou, ainda, improcedente o pedido de horas de prontidão, porque a trabalhadora não permanecia nas instalações da empresa fora do horário de trabalho, e procedente o pedido de reintegração, porque a empregada comprovou documentalmente que, por ocasião da ruptura do contrato, estava grávida. O juiz julgou procedente o pedido de horas de sobreaviso, porque a trabalhadora permanecia com celular da empresa permanentemente ligado, inclusive fora do horário de serviço, e deferiu adicional de insalubridade em grau médio (30% sobre o salário mínimo), porque ficou comprovado por perícia que a autora manuseava produtos químicos na editora para realizar as impressões.O magistrado julgou procedente o pedido de recolhimento do INSS do período trabalhado, que não foi feito pelo empregador, conforme comprovado pelo Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e julgou improcedente o pedido de adicional de transferência, porque a alteração de local de trabalho não gerou mudança de domicílio da autora. Na sentença, publicada em setembro de 2017, o juiz ainda julgou procedente em parte o pedido de adicional noturno porque comprovado, pelo depoimento do preposto, que a autora trabalhava das 16.00h às 23.00h, motivo pelo qual condenou a ré a pagar o adicional de 25% entre 22.00h e 23.00h. O magistrado também deferiu a integração ao salário do valor do plano dental concedido gratuitamente à reclamante, com as repercussões daí advindas, ao argumento de que isso não poderia ser confundido com plano de saúde (este sim, que não sofreria integração). Documentos juntados pelas partes: contracheques, cartões de ponto, TRCT, autorização do Ministério do Trabalho para a redução do intervalo e CNIS. Como advogado(a) contratado(a) pela sociedade empresária e considerando que a sentença não possui vícios nem omissões, elabore a peça jurídica em defesa dos interesses dela. EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 100ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA/GO Processo nº 9.876 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark EDITORA LEGAL LTDA., já qualificada nos autos do processo em epigrafe, por meio de seu advogado infra firmado (procuração em anexo), com escritório profissional na Rua...onde recebe as notificações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência tempestivamente, interpor RECURSO ORDINÁRIO nos termos do art.895,I, da CLT, tendo em vista o inconformismo com a sentença que julgou procedente os pedidos da reclamatória trabalhista movida por MARIA DAS GRAÇAS, já qualificada. Requer o conhecimento do presente, tendo em vista estarem presentes todos os pressupostos de admissibilidade intrínsecos e extrínsecos, inclusive preparo e juntada do comprovante de pagamento das custas judiciais e do depósito recursal. Após intimada a reclamante para apresentar contra razões, seja admitido e remetido o recurso ordinário para julgamento no Tribunal Regional do Trabalho. Nestes Termos Pede Deferimento Local, Data Advogado OAB nº DAS RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO Recorrente: Editora Legal LTDA Recorrido: Maria das Graças Origem: 100ª Vara do Trabalho de Goiânia/GO Processo nº 9.876 Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da...Região Colenda Turma Em que pese a respeitável sentença de mérito, merece reforma tendo em vista a existência do error in adjudicando e error in procedendo, senão vejamos. I – DA PRELIMINAR DE MÉRITO A recorrida não recolheu o INSS durante o tempo da prestação de serviços do recorrido conforme comprovado pelo CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Por esta razão, o juiz julgou procedente o pedido de recolhimento do INSS em desfavor da recorrida e a favor do recorrente. O juiz não decidiu corretamente, tendo em vista que o recolhimento de contribuições previdenciárias não é da competência da justiça do trabalho, conforme entendimento da Súmula Vinculante 153 do Supremo Tribunal Federal, Súmula 368, I, do TST e art.114, VIII, da CF/88. Desta forma, requer o reconhecimento da incompetência da Justiça do Trabalho para o recolhimento das contribuições previdenciárias. II – DO MÉRITO 1. Das horas extras O juiz julgou procedente o pagamento de horas extras com adicional de 80% a recorrida em virtude da jornada de trabalho de 16.00h às 23.00h com intervalo Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark intrajornada de 30m apesar da redução ter sido autorizado pelo Ministério do Trabalho, pela qual o magistrado interpretou como não previsto e lei. O pagamento das horas extras é indevido, tendo em vista que a redução foi autorizada pelo Ministério do Trabalho e está prevista em lei conforme art.71, § 3º, da CLT e art. 1º, § 3º, da Portaria 1095/10 do Ministério do Trabalho. Desta forma, requer a reforma para que seja julgado no mérito do processo a improcedencia desse pedido e sendo mantida a decisão, a diminuição do adicional noturno de 80% para 50% por inexistir nora coletiva prevendo percentual superior conforme Art. 7º, inciso XVI, da CRFB/88. 2. Da reintegração O juiz julgou procedente o pedido de reintegração ao emprego para a recorrida, apesar do pedido de demissão feita pela mesma. A reintegração ao emprego é indevida, tendo em vista que a demissão não foi por sem justa causa, mas por meio de pedido de demissão, o que não viola o art.10, inciso II, alínea “b”, do ADCT. Desta fora, requer a reforma para que seja julgado improcedente esse pedido. 4. Sobreaviso A recorrida permanecia durante e fora de serviço com o telefone celular permanentemente ligado, razões estas pelas quais o juiz julgou procedente o pagamento de horas de sobreaviso. O pagamento das horas de sobreaviso é indevido, tendo e vista que o porte de telefone celular por si só não caracteriza horas de sobreaviso conforme Súmula 428, inciso I, do TST. • Do adicional de periculosidade O juiz julgou procedente o pagamento de adicional de insalubridade em grau médio de 30% em virtude da recorrida manusear produtos químicos para realização de impressões de livros na recorrente, devidamente comprovados por pericia. O pagamento do adicional de insalubridade de 30% deferido é indevido, tendo em vista que o adicional de insalubridade de grau médio é de 20%, conforme art.192 da CLT, com manutenção da base de cálculo determinado na sentença. Desta fora requer a reforma para que seja julgado improcedente este pedido. • Adicional Noturno A recorrida trabalhou para a recorrente no horário compreendido entre ás 22.00h e ás 23.00h, razão esta pela qual o juiz julgou procedente o pagamento do adicional noturno de 25%. O pagamento do adicional noturno na proporção de 25% é indevido, tendo e vista que o adicional noturno é de 20% nos termos do art. 73 e 381, § 1º da CLT. Desta fora requer a reforma para que seja reduzido o adicional noturno de 25% para 20%. 9. Plano Odontológico A recorrente fornecia gratuitamente á recorrida plano odontológico e em razão disto, esta pleiteou a integração do referido plano ao seu salário como salário utilidade e o juiz a deferiu. A integração do plano odontológico é indevido tendo em vista que tal plano não é integrado ao salário conforme art.458, § 2º, inciso IV, da CLT. Desta fora requer a reforma para que seja julgado improcedente este Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark pedido. III – REQUERIMENTOS FINAIS Ante o exposto, REQUER: O requerimento de reconhecimento da incompetencia absoluta da justiça do trabalho para recolhimento das contribuições previdenciárias e a reforma da decisão para que sejam julgados improcedentes os pedidos formulados. A produção de todos os meios de prova e direito admitidos, em especial, documental, pericial testemunhal e depoimento pessoal das partes. A improcedência de todos os pedidos formulados. Nestes termos Pede deferimento Local data OAB nº... XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2017.2) RECLAMAÇÃO TRABALHISTA XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2016.3) Paulo foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. de 22/02/15 a 15/03/16. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, prestou serviços na Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos. Ao ser dispensado e receber as verbas rescisórias, ajuizou reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho, bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo, tendo mudado o mês de competência, deveria haver a correção monetária, dado o momento, na época, de inflação galopante. A ação foi distribuída para a 99ª Vara de Trabalho de Salvador. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora, fez-se representar pelo seu contador, assistido por advogado. A segunda ré, por preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova documental, sendo que, pela segunda ré, foi juntada toda a documentação Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark relacionada à fiscalização do contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em vigor, bem como exames médicos de rotina realizados nos empregados, inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de saúde ao longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para audição. Superada a possibilidade de acordo, o juiz indeferiu os requerimentos da segunda ré para a produção de provas testemunhal e pericial, consignando em ata os protestos da segunda ré, pois visava, com isso, comprovar que o EPI eliminava a insalubridade. O processo seguiu concluso para a sentença, a qual decretou a revelia e confissão da primeira ré por não estar representadaregularmente. Julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária sobre o valor do salário mensal pago após a “virada do mês”. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1ª ré.Diante disso, como advogado(a) da 2ª ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 99º VARA DO TRABALHO DE SALVADOR/... Processo nº AERODUTO, já qualificada nos autos do processo em epigrafe, por meio de seu advogado infra firmado com escritório profissiona na Rua...onde recebe as notificações, vem perante Vossa Excelência tempestivamente, interpor RECURSO ORDINÁRIO nos termos do art.895, inciso I, da CLT, tendo em vista o inconformismo com a sentença que julgou procedente os pedidos da reclamação trabalhista movida por PAULO, já qualificado pelos fundamentos a seguir expostos. Requer o conhecimento do presente, tendo em vista estarem presentes todos os pressupostos intrinsecos e extrinsecos de admissibilidade, inclusive preparo e juntada de comprovantes de pagamento das custas processuais e do depósito recursal. Após intimação do recorrido para caso queira apresentar contra razões, seja recebido e remetido o recurso ordinário para julgamento no Egrégio Tribunal Regional do Trabalho. Nestes termos Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Pede deferimento Local, data Advogado OAB nº EGREGIO TRIBUNAL REGIONAL DA...REGIÃO RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO Recorrente: Aeroduto Recorrido: Paulo Processo nº... Vara de origem: 99º Vara do trabalho de Salvador Em que pese o respeito pelo juizo a quo, a sentença merece reforma tendo em vista a existência do error in adjudicando e error in procedendo, senão vejamos. I - DA PRELIMINAR DE MÉRITO O juiz antes de proferir sentença indeferiu a produção de prova pericial da recorrente, prova esta que visava provar e indefeir por meio do fornecimento de Equipamento de Proteção Indivdual, o pedido de pagamento de adicional de insalubridade do recorrido. O juiz não poderia ter indeferido a produção de tal prova, tendo em vista que todo acusado em processo judicial tem direito ao contraditório e a ampla defesa conforme art.5º, inciso LV, da CRFB/88. Diante dos fatos da recorrente se defender ou contraditar os fatos alegados, requer o reconhecimento da preliminar de cerceamento de defesa. II - DA PRELIMINAR DE MÉRITO O magistrado antes do transito em julgado da decisão, indeferiu a produção de prova testemunhal da recorrente, pela qual pretendia provar que a empresa fornecia equipamentos de proteção individual ao recorrido. O magistrado não agiu corretamente, tendo em vista que todo acusado em processo judicial tem direito ao contraditório e a ampla defesa conforme art.5º, inciso LV da CF/88. Diante da impossibilidade do recorrente se defender e contraditar os fatos alegados, requer o reconhecimento da preliminar de cerceamento de defesa. III - DO MERITO 1. Do adicional de insalubridade O juizo a quo condenou a recorrida ao pagamento do adicional de periculosidade em razão da relação da participação como tomadora de serviços em processo de tercerização e da responsabilidade subsidiária em decorrência da revelia da primeira e da segunda ré em litisconsórcio. Tal condenação foi proferida sem a apreciação da prova testemunhal e pericial da recorrente. Tal condenaçao foi injusta e arbitrária tendo em vista que é vedado ao juiz deferir adicional de insalubridade sem a realização da prova pericial conforme art.195, § 2º, da CLT. Como não foi designado perito pelo magistrado para a pericia do grau de insalubridade, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2. Da correção monetária O juiz julgou procedente o pagamento da correção monetária porque o recorrido recebia o seu salário até o dia 5º de cada mês. O juiz não julgou corretamente tendo em vista que a incidência de correção sobre o pagamento do salário só é admissivel a partir do 6º dia de cada mês conforme Súmula 381 do TST. Como a recorrente respeitou o prazo de 5 dias para o pagamento do salário do recorrido, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. 3. Da revelia O juiz condenou a recorrente ao pagamento das verbas rescisórias por resposabilidade subsidiária em virtude de irreguladridade da representação da 1º ré que fez-se representar em audiência por advogado e contador e não por advogado e empregado da empresa. O juiz não agiu corretamente, tendo em vista que empresa de pequeno porte não é obrigada a fazer-se representar em audiência por empregado conforme Súmula 377 do TST. Como a empresa da recorrente é de pequeno porte e não houve revelia, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. 4. Do equipamento de proteção individual O juiz julgou prodedente o pagamento do adicional de insalubridade ao recorrido em virtude do não fornecimento do referido equipamento pela recorrente. O juiz não julgou corretamente, tendo em vista o cerceamento de defesa que indeferiu a produção de prova pericial e testemunhal da recorrente que tinham por finalidade provar a neutralização da insalubridade pelo fornecimento de equipamento de proteção individual ao empregado conforme Súmula 80 do TST. Como a recorrente fornecia o referido equipamento que neutralizava a insalubridade e o perigo a saude do recorrido, requer desta forma a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. 5. Da responsabilidade subsidiária O magistrado condenou a recorrente de forma subsidiária ao pagamento das verbas rescisórias porque era parte em processo de terceirização na qual atuava como tomadora dos serviços prestados pela primeira ré. O magistrou não condenou corretamente tendo em vista que empresa pública em litisconsórcio com empresa privada só responde por responsabilidade subsidiária se houver culpa da sua parte conforme Súmula 331, inciso V, do TST. Como não houve culpa da recorrente como provam os documentos apresentados em audiência, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente este pedido. III - REQUERIMENTOS FINAIS Ante o exposto, REQUER: O reconhecimento da preliminar de mérito em relação ao cerceamento de defesa da prova pericial. O reconhecimento da preliminar de mérito em relação ao cerceamento de defesa da prova testemunhal. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark O conhecimento e o provimento do presente recurso para que sejam julgados improcedentes no mérito do processo todos os pedidos formulados pelo recorrido na petição inicial. A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial, documental, pericial, testemunhal e depoimento pessoal das partes. A improcedência de todos os pedidos formulados no presente recurso ordinário. Nestes Termos Pede Deferimento Local, Data Advogado OAB nº XX EXAME OAB Renato trabalhou como motorista para o Restaurante Amargo Ltda., tendo sempre recebido salário fixo no valor de R$ 1.600,00 mensais. Diariamente dirigia o veículo com as refeições solicitadas pelos clientes, as quais eram entregues por um ajudante. Foi dispensado imotivadamente após dois anos de serviço. Ajuizou ação trabalhista distribuída à 99ª Varado Trabalho de Teresina/ PI pleiteando diferenças salariais decorrentes da aplicação do piso salarial estipulado para os funcionários em bares e restaurantes, conforme a convenção coletiva firmada pelo sindicato dos bares e restaurantes com o sindicato dos garçons e ajudantes em bares e restaurantes, ambos do estado do Piauí. Pleiteou o pagamento extraordinário pelo tempo de duração da viagem de ida e volta ao trabalho, pois ficava com o carro da empresa que dirigia e que ficava sob sua guarda. Alegou que de sua residência para o local de trabalho havia apenas três linhas diretas de ônibus com tarifa modal em cada horário, sendo o transpor te insuficiente. Pleiteou salário in natura pelo uso de veículo do empregador, o qual ficava com Renato ao longo da semana útil, devendo deixá- lo na garagem do empregador durante o fim de semana de folga, bem como nas férias. Pleiteou, ainda, a integração de diárias para viagem, recebidas no valor de R$ 400,00 por cada viagem ocorrida, relatando que ao longo do contrato viajou a serviço por três ocasiões, em três diferentes meses. Por último pleiteou diferenças salariais decorrentes de equiparação salarial com outro motorista, o qual inicialmente trabalhava como maitre, mas por força de decisão do INSS, por limitação física, teve sua função alterada, quando percebia R$ 2.000,00 mensais. Na audiência, após a apresentação de defesa com documentos, foram dispensados os depoimentos pessoais. A parte autora declarou não ter outras provas. A parte ré requereu a oitiva de uma testemunha, a qual foi indeferida pelo juiz, gerando o inconformismo da parte ré, registrado em ata de audiência. Dez dias após o encerramento normal da audiência, o juiz prolatou sentença de improcedência total dos pedidos, com custas fixadas em R$ 500,00. Inconformado, Renato, 15 dias após haver sido notificado da decisão d e improcedência dos pedidos, apresentou a medida jurídica cabível para tentar revertê-la, em juntar qual quer documento. Você foi notificado como advogado(a) da empresa para apresentar a peça prático-profissional em nome de seu cliente. Redija a mesma apresentando os argumentos pertinentes. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 99º VARA DO TRABALHO DE TERESINA/PI Processo nº RESTAURANTE AMARGO LTDA., já qualificado nos autos do processo em epigrafe, por meio de seu advogado infra firmado, vem perante Vossa Excelência tempestivamente apresentar CONTRA RAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO nos termos do art.895, inciso I da CLT em face do conformismo da sentença que julgou improcedente os pedidos da reclamação trabalhista movida por RENATO, já qualificado. Requer o conhecimento do presente recurso, tendo em vista estarem presente todos os pressupostos intrinsecos e extrinsecos de admissibilidade, inclusive preparo e juntada de comprovantes de pagamento das custas judiciais e do depósito recursal. Após a notificação do recorrido, requer o recebimento e remessa das contra razões do presente recurso para julgamento no Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da...Região. Nestes termos Pede Deferimento Local..., data... Advogado... OAB nº... EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA..REGIÃO Recorrente: Restaurante Amargo LTDA. Recorrido: Renato Processo nº.. Vara de origem: 99º Vara do Trabalho de Teresina/PI Egrégio Tribunal Regional do Trabalho Colenda turma A respeitavel sentença do juizo a quo de improcedencia dos pedidos da reclamatória trabalhista movida pelo recorrido merece ser mantida, tendo em vista a ausência de error in procedendo e error in adjudicando, senão vejamos. I - DA PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO O recorrido interpôs recurso ordinário 15 dias após a notificação da sentença de improcedência dos pedidos da reclamação trabalhista movida por si. O recurso ordinário do recorrido é intempestivo e deserto, tendo em vista que o prazo para interposição do mesmo é de 8 dias, conforme art.895, inciso I, da CLT. Diante do exposto, requer o reconhecimento da preliminar de intempestividade do recurso ordinário e a extinção do processo sem resolução do mérito em relação a todos os pedidos formulados na presente ação. II - DA PRELIMINAR DE DESERÇÃO Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark O juiz fixou as custas processuais no valor de R$ 500, mas o recorrido não comprovou o pagamento das mesmas ao interpor o recurso ordinário. O recurso ordinnario do recorrido é deserto, tendo em vista a ausência do preparo referente ao pagamento das custas processuais sem as quais não será admitido e remetido para julgamento na instância superior conforme art.899, paragrafo 1º, da CLT. Desta forma requer o reconhecimento da preliminar de deserção e a extinçao do processo sem resolução do mérito em relação a todos os pedidos formulados na presente ação. III - DA PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA O magistrado indeferiu a produção de provas da recorrente. O magistrado não agiu corretamente, tendo em vista que todo acusado em processo judicial tem direito ao contraditório e a ampla defesa conforme art.5, LV, da CF. Desta forma, requer o reconhecimento da preliminar de cerceamento caso seja acolhido o recurso ordinário do recorrido. IV - DO MÉRITO 1. Das diferenças salariais O magistrado julgou improcedente o pedido de equiparação salarial do recorrido. O magistrado julgou corretamente, tendo em vista que o recorrido pertence a categoria diferenciada dos motoristas e não do sindicato dos bares e dos restaurantes, o regramento da norma coletiva geral do art.511 da CLT, não se aplica a ele. Desta forma, requer seja mantida a sentença quanto ao indeferimento do pedido das diferenças salariais. 2. Das horas in initinere O magistrado julgou improcedente as horas in intineri do recorrido referente ao deslocamento de ida e de volta para casa ao trabalho e vice versa. O magistrado agiu corretamente, tendo em vista que a mera insuficiência de transporte público não gera direito as horas in intinere conforme Súmula 90, inciso III, do TST. Desta forma, requer que seja mantida a sentença de improcedência do pagamento das horas in intinere. 3. Do salário in natura O juiz julgou improcedente o pedido de salário in natura do recorrido em decorrência do uso privado de propriedade da recorrente durante os dias úteis da semana. O juiz julgou corretamente, tendo em vista que o veiculo da recorrente pelo recorrido era utilizado a realização do trabalho e não para fins particulares conforme art.458, caput e inciso III, da CLT. Desta forma, requer seja mantida a sentença de improcedência do pagamento do salário in natura. 4. Da integração das diárias O magistrado indeferiu o pagamento da integração das diárias para viagem no valor de R$ 400 em razão de 3 viagens a serviço pelo recorrido durante o periodo de vigência do contrato de trabalho. O magistrou agiu corretamente, tendo em vista que o valor das diárias não exercederam a 50% do valor do salário do recorrido conforme art. 457, § 2º, da CLT. Desta forma, requer seja Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark mantida a sentença de improcedência de pagamento da integração das diárias. 5. Das diferenças salariais O magistrado julgou improcedente o pagamento das diferenças salarais do recorrido em relação a outro motorista readapatado por decisão do INSS. O juiz julgou corretamente, tendo em vista empregado readaptado não serve de paradigma para fins de equiparaçãosalarial conforme art. 461, § 4º, da CLT. Desta forma, requer seja mantida a sentença de improcedência de pagamento de diferenças salariais. V - REQUERIMENTOS FINAIS Ante o exposto, REQUER: O acolhimento da preliminar de intempestividade do recurso interposto além do prazo legal estipulado em lei. O acolhimento da preliminar de deserção em relação ao não pagamento das custas judiciais na interposição do recurso intempestivo. O acolhimento da preliminar de cerceamento de defesa, caso o recurso seja acolhido, uma vez que foi indeferida a oitiva de testemunhas da recorrente. Que o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da.. Região, negue provimento ao recurso ordinário interposto pelo recorrido para manter a sentença nos exatos termos em que foi proferida pelo juizo a quo. A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial, documental, pericial, testemunhal e depoimento pessoal das partes. Nestes termos Pede deferimento Local..., data... Advogado... OAB nº... XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2016.2) XIX EXAME DA ORDEM ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO Você foi contratado(a) como advogado(a) pela sociedade empresária Sandália Feliz Ltda., que lhe exibe cópia de sentença prolatada pelo juízo da 50ª Vara do Trabalho de Vitória/ES (processo 123, movido por Valentino Garrido, brasileiro, solteiro, auxiliar de estoque) Diante do que foi exposto, elabore a medida judicial adequada para a defesa dos interesses da sociedade empresária. As custas foram fixadas em R$ 200,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 10.000,00. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Elaboração de um Recurso Ordinário Interposto pela Reclamada, com direcionamento do recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais ao TRT, indicando o recolhimento das custas e o depósito recursal. preliminar e publicada no dia anterior, na qual o juiz reconheceu que, após o pagamento das verbas resilitórias, houve acordo e outro pagamento de R$ 2.000,00 perante uma Comissão de Conciliação Prévia (CCP) criada na empresa, sem ressalva, mas rejeitou a preliminar suscitada pela ré, compreendendo que a realização do acordo na CCP geraria como efeito único a dedução do valor pago ao trabalhador. Da quitação – deverá ser renovada a preliminar – que é de quitação –, sustentando que ela é geral, na medida em que não houve ressalva, conforme dispõe o Art. 625-E, parágrafo único, da CLT. repouso semanal Sobre o pedido de duas horas extras diárias, o juiz as deferiu porque foi confessada a sobrejornada pelo preposto, determinando, ainda, a sua integração nas demais verbas (13º salário, férias, FGTS e repouso semanal remunerado), e, em relação ao repouso semanal majorado pelas horas extras deferidas, sua integração no 13º salário e nas férias. Do repouso semanal – deverá ser refutada a integração do repouso majorado pelas horas extras nas férias e no 13º salário, porque significaria bis in idem, gerando enriquecimento sem causa, vedado pelo TST na OJ 394. 15 minutos de horas extras O juiz deferiu outros 15 minutos de horas extras pela violação a artigo da CLT, que garante esse intervalo antes do início de sobrejornada. Dos 15 minutos antes das horas extras – indicação do Art. 384 da CLT, aplicado apenas às mulheres. Como o autor é do gênero masculino, não é devido. dano estético O juiz deferiu indenização por dano estético de R$ 5.000,00 porque o trabalhador caiu de uma alta escada existente no estoque e, com o violento impacto sofrido na queda, teve a perda funcional de um dos rins, conforme Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) emitida. Do dano estético – indevido porque a perda funcional de um órgão não gera alteração morfológica, na harmonia física do trabalhador. Assim sendo, ausentes os requisitos da responsabilidade civil presentes no Art.186 e no Art. 927, ambos do CC. Juros O magistrado determinou que os juros observassem a Taxa Selic, conforme requerido na prefacial. Dos juros – não se aplica a taxa Selic porque há lei própria regulando a matéria, conforme o Art. 39 da Lei nº 8.177/91. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark REQUERIMENTOS Conhecimento e provimento Improcedência dos pedidos Produção de provas ENCERRAMENTO Nestes Termos Pede Deferimento Local, Data Advogado OAB nº XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.3) ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO Nos autos da reclamação trabalhista 1234, movida por Gilson Reis em face da sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., em trâmite perante a 15ª Vara do Trabalho do Recife/PE, a dinâmica dos fatos e os pedidos foram articulados da seguinte maneira: O trabalhador foi admitido em 13/05/2009, recebeu aviso prévio em 09/11/2014, para ser trabalhado, e ajuizou a demanda em 20/04/2015. Exercia a função de auxiliar de serviços gerais. Contratado como advogado (a), você deve apresentar a medida processual adequada à defesa dos interesses da sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., sem criar dados ou fatos não informados. O candidato deverá apresentar uma Contestação, dirigida ao Juiz da 15ª Vara do Trabalho do Recife, com indicação das partes e sustentando o seguinte: Prescrição das pretensões anteriores a 20/04/2010. prejudicial O trabalhador foi admitido em 13/05/2009, recebeu aviso prévio em 09/11/2014, Prescrição das pretensões anteriores a 20/04/2010. MERITO reintegração Requereu sua reintegração porque, em 20/11/2014, apresentou candidatura ao cargo de dirigente sindical da sua categoria, informando o fato ao empregador por e-mail, o que lhe garante o emprego na forma do Art. 543, § 3º, da CLT, não respeitada pelo ex-empregador. Ser indevida a reintegração porque a candidatura ocorreu no decorrer do aviso prévio, não sendo assegurada a garantia, conforme Súmula 369, V, do TST Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark adicional noturno Que trabalhava de segunda a sexta-feira das 5:00h às 15:00h, com intervalo de duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras nem adicional noturno, o que postula na demanda. Que não havia trabalho no período compreendido entre 22.00h e 5.00h, de forma que não há direito a adicional noturno. Indicação do Art. 73, § 2º, da CLT. horas extras Que trabalhava de segunda a sexta-feira das 5:00h às 15:00h, com intervalo de duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras nem adicional noturno, o que postula na demanda. Que a jornada cumprida não excede o módulo constitucional, seja o semanal seja o diário, de modo que são indevidas as horas extras. Indicação do Art. 7º, XIII, da CRFB/88 e do Art. 58 da CLT. intervalo interjornada Que o intervalo interjornada não era observado, daí porque deseja que isso seja remunerado como hora extra. Que o intervalo interjornada é de onze horas e, na hipótese, era respeitado, porque havia um interregno de catorze horas entre as jornadas. Indicação do Art. 66 da CLT. REQUERIMENTOS Conhecimento e provimento Improcedência dos pedidos Produção de provas ENCERRAMENTO Nestes Termos Pede Deferimento Local, Data Advogado OAB nº XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.2) ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista nº XX, distribuída para a 99ª VT de Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária Paula, que foi gerente geral de agência de pequeno porte por 4 anos, período Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura(pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark total em que trabalhou para o banco. Sua agência atendia apenas a clientes pessoa física. Paula era responsável por controlar o desempenho profissional e a jornada de trabalho dos funcionários da agência, além do desempenho comercial desta. Redija a peça prático-profissional pertinente ao caso. Deverá ser apresentada uma Contestação em face de Paula, dirigida ao Juiz do Trabalho da 99ª VT, de Belém, com indicação do número do processo. MERITO equiparação salarial Na ação, Paula aduziu que ganhava R$ 8.000,00 mensais, além da gratificação de função no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. Porém, seu salário era menor que o de João Petrônio, que percebia R$ 10.000,00, sendo gerente de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e jurídicas. Requer as diferenças salariais e reflexos. Deverá ser rechaçado o pedido de equiparação salarial, pois, nos termos do Art. 461, § 1º, da CLT, os trabalhos de Paula e de João Petrônio não tinham o mesmo valor, por terem produtividade distinta, e nem eram idênticas as funções, já que um era gerente de pessoa física de agência de pequeno porte e o outro, de pessoa jurídica de agência de grande porte. horas extras Paula afirma que trabalhava das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 20 minutos. Requer horas extras e reflexos. Deverá ser contestado o pedido de horas extras, aduzindo que a autora exercia cargo de confiança, pois era autoridade máxima no local, com subordinados, respondendo pelo desempenho comercial da agência, sendo, inclusive, capaz de gerar prejuízos ao empregador. Deverá ser citado o Art. 62, II, da CLT e a Súmula 287 do TST. adicional de transferência Paula foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá fixado residência com sua família. Por isso, ela requer o pagamento de adicional de transferência. Deverá ser contestado o pedido de adicional de transferência, pois essa foi definitiva. Citação do Art. 469, § 3º, da CLT, OU OJ 113 do TST. devolução de descontos Paula requer a devolução dos descontos relativos ao plano de saúde, que assinou no ato da admissão, tendo indicado dependentes. Improcede a devolução de descontos, uma vez que foi expressa a autorização e sem vícios, tanto que houve indicação de beneficiários. Deve ser indicada a OJ 160, da SDI I do TST, OU a Súmula 342 do TST OU o Art. 462 da CLT. multa Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Requer, ainda, multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa em 02/03/2015, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 12/03/2015, um dia após o prazo, segundo sua alegação. Improcedência do pedido de multa do Art. 477 da CLT, pois houve pagamento e homologação tempestivos, conforme OJ 162, da SDI I do TST. REQUERIMENTOS FINAIS improcedência dos pedidos provas a serem produzidas ENCERRAMENTO Nestes Termos Pede Deferimento Data, local, advogado, OAB XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.1) ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO A sociedade empresária Pedreira TNT Ltda. foi condenada em 1º grau na reclamação trabalhista movida pelo ex-empregado Gilson Cardoso de Lima (Processo 009000-77.2014.5.12.0080), oriundo da 80ª Vara do Trabalho de Florianópolis. Diante do que foi exposto, elabore a medida judicial adequada para a defesa dos interesses da sociedade empresária. As custas foram fixadas em R$ 200,00 sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 10.000,00. Elaboração de um recurso ordinário interposto pela reclamada, com direcionamento do recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais ao TRT, indicando o recolhimento das custas e depósito recursal. MERITO adicional de periculosidade Na sentença, depois de reconhecido que o reclamante trabalhou na pedreira por 6 meses, o juiz deferiu adicional de periculosidade na razão de 50% sobre o salário básico, pois a perícia realizada nos autos detectou a existência de risco à vida (contato permanente com explosivos); O examinando deve sustentar que o adicional de periculosidade deve ser de 30%, conforme Art. 193, § 1º, da CLT. auxílio-doença comum determinou o depósito do FGTS no período de 2 meses em que o empregado esteve afastado por auxílio-doença previdenciário (código B-31); Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark O examinando deve sustentar que o auxílio-doença comum não gera obrigação para o empregador de depositar o FGTS, mas apenas se fosse auxílio-doença acidentário, conforme Art. 15, § 5º, da Lei nº 8.036/90. multa deferiu a multa do Art. 477, § 8º, da CLT, porque o pagamento das verbas devidas pela extinção do contrato foi feito na sede da empresa, não tendo sido homologado no sindicato de classe ou autoridade do Ministério do Trabalho e Emprego; Indevida, pois o contrato vigorou por menos de 12 meses, sendo, então, desnecessária a homologação, conforme Art. 477, § 1º, da CLT. correção monetária deferiu dano moral, determinando que juros e correção monetária fossem computados desde a data do ajuizamento da ação, A correção monetária deverá ser computada a partir da condenação, não do ajuizamento da ação, conforme a Súmula nº 439 do TST. frutos de má-fé e deferiu, com base no Art. 1.216 do Código Civil, indenização pelo frutos de má- fé percebidos pela sociedade empresária porque ela permaneceu com dinheiro que pertencia ao trabalhador. O Art. 1.216 do CCB, é inaplicável ao Direito do Trabalho, conforme Súmula nº 445, do TST. REQUERIMENTOS Conhecimento e provimento Improcedência dos pedidos Produção de provas XV Exame de Ordem (2014.3) ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO Tramita perante a 89ª Vara do Trabalho de Curitiba a RT nº 000153- 80.2012.5.09.0089, ajuizada em 06/05/2012 por Sérgio Camargo de Oliveira, assistido por advogado particular, contra o Supermercado Onofre Ltda. Nela foi proferida sentença que, em síntese, assim julgou os pedidos formulados a seguir. Considerando que todos os fatos apontados são verdadeiros, e não cabendo Embargos de Declaração, visto que a decisão foi clara em todos os aspectos, apresente a peça pertinente aos interesses da empresa, sem criar dados ou fatos não informados. Estrutura – Elaboração de um recurso ordinário interposto pela empresa, com direcionamento do recurso ao juiz de 1º grau e destinação das razões recursais Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark ao TRT. Indicação, na peça de apresentação do recurso, de que está sendo realizado o recolhimento das custas e do depósito recursal. Preliminar (i) Foi reconhecida a ilicitude da confessada supressão das comissões, que eram pagas desde a admissão, ocorrida em 13/10/2005, mas abruptamente ceifadas pelo empregador em 25/12/2006. Entendeu o magistrado que a prescrição, na hipótese, era parcial, alcançando os últimos 5 anos, e não total como advogado na peça de bloqueio, já que se tratava de rubrica assegurada por preceito de lei, além de se tratar de alteração prejudicial ao empregado, vedada pelo Art. 468, caput, da CLT. Em relação à comissão, o candidato deve sustentar que a prescrição na hipótese é total, na forma da OJ 175 do TST: “Comissões. Alteração ou Supressão. Prescrição Total. A supressão das comissões, OU a alteração quanto à forma ou ao percentual,em prejuízo do empregado, é suscetível de operar a prescrição total da ação, nos termos da Súmula n. 294 do TST, em virtude de cuidar-se de parcela não assegurada por preceito de lei”. Desse modo, deve ser extinto o processo com resolução do mérito. salário-família (ii) Foi deferido o pagamento de duas cotas mensais de salário-família para os filhos capazes do reclamante, que, na admissão do obreiro, contavam com 15 e 17 anos, respectivamente. Enfatizou o magistrado que não foi solicitada a documentação pertinente quando do ingresso do demandante, gerando prejuízo financeiro para o trabalhador. Em relação ao salário família, o candidato deve postular a reforma do julgado para excluir a condenação, pois a lei prevê que a idade máxima dos filhos capazes, para fins de recebimento desse benefício previdenciário, é de 14 anos. dano moral (iii) Foi concedida indenização por dano moral pela humilhação sofrida pelo reclamante na saída. É que, por determinação do empregador, ele foi comunicado de sua dispensa por intermédio de um colega de trabalho que exercia a mesma função, que o chamou em particular numa sala, para lhe dar a fatídica notícia. Encampou o magistrado o entendimento do reclamante, no sentido de que somente um superior hierárquico poderia informar acerca da ruptura contratual, e que a forma eleita pela ré seria indigna e vexatória. Em relação ao dano moral pela dispensa, não se cogita qualquer violação a aspecto da personalidade do autor porque não existe lei que obrigue a informação da ruptura por um superior. O comunicado feito por colega de trabalho de mesmo nível hierárquico é adequado, mormente porque feito em lugar reservado. diferença salarial Uma vez que o autor foi contratado em substituição ao Sr. Paulo, dispensado em 05/10/2005, foi deferida a diferença salarial, porque o antecessor auferia salário 20% superior ao do reclamante, o que, segundo a decisão, violaria os princípios Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana. No tocante à diferença salarial, deverá sustentar que o substituto, quando se tratar de cargo vago, não tem direito assegurado ao mesmo salário do antecessor, na forma da Súmula nº 159, II, do TST: “Substituição de caráter não eventual e vacância do cargo... II – Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor”. reintegração Foi deferida a reintegração ao emprego, porque na dispensa, ocorrida em 06/04/2012, o autor não foi submetido a exame demissional, conforme previsto no Art. 168, II, da CLT, gerando então, na ótica do reclamante e do magistrado, garantia no emprego. Contudo, a tutela antecipada foi indeferida, pois foi constatado por perícia judicial que o autor encontrava-se em perfeito estado de saúde. Deverá sustentar que a ausência de exame demissional não é causa de garantia no emprego ou estabilidade, especialmente porque o laudo comprovou que o empregado estava apto, de modo que não há base legal para a reintegração deferida. Trata-se apenas de irregularidade administrativa que não pode ter o condão de gerar a reintegração. honorários advocatícios Foi concedida verba honorária na razão de 15% sobre a condenação. A sentença foi proferida de forma líquida, com valor de R$ 60.000,00 e custas de R$ 1.200,00. Não estão presentes os requisitos para deferimento dos honorários advocatícios, já que o autor está assistido por advogado particular, não implementando os requisitos da Súmula 219 do TST, Lei nº 5.584/70, Art. 14 e OJ 305 TST. Encerramento renovando a preliminar de prescrição total em relação às comissões e, no mérito, pugnar pela improcedência dos pedidos. XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2014.2) ENDEREÇAMENTO, PROCESSO, QUALIFICAÇÃO, FUNDAMENTO Síntese da entrevista realizada com Heitor Samuel Santos, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de Isaura Santos, portador da identidade 559, CPF 202, residente e domiciliado na Rua Sete de Setembro, casa 18 – Manaus – Amazonas – CEP 999: trabalhou na fábrica de componentes eletrônicos Nimbus S.A. situada na Rua Leonardo Malcher, 7.070 – Manaus – Amazonas – CEP 210), de 10.10.2012 a 02.07.2014, oportunidade na qual foi dispensado sem justa causa e recebeu, corretamente, sua indenização; a empresa possui 220 empregados; Você, contratado como advogado, deve apresentar a medida processual adequada à defesa dos interesses de Heitor, sem criar dados ou fatos não informados. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark FORMATO – Petição inicial, com endereçamento ao juízo de Manaus-AM, identificação de autor e ré. MERITO reintegração • é portador de deficiência e soube que, após a sua dispensa, não houve contratação de um substituto em condição semelhante; REINTEGRAÇÃO – Deverá ser requerida a reintegração ao emprego porque a dispensa do portador de deficiência não se fez acompanhar da contratação de outro em condição semelhante, violando o Art. 93, § 1º, da Lei nº 8.213/91. Dano Moral • seu e-mail pessoal era monitorado pela empresa porque, na admissão, estava ocorrendo um problema na plataforma institucional, daí porque a ex- empregadora acordou com os empregados que o conteúdo de trabalho seria enviado ao e-mail particular de cada um, desde que pudesse fazer o monitoramento; que, em razão disso, o empregador teve acesso a diversos escritos e fotos particulares do depoente, inclusive conteúdo que ele não desejava expor a terceiros; DANO MORAL – Deverá ser requerido o pagamento de indenização por dano moral em virtude do monitoramento indevido do e-mail pessoal do trabalhador, ferindo a intimidade, conforme o Art. 5º, X, da CF/88, e os artigos 21, 186 e 927, todos do CCB. devolução do desconto durante o contrato sofreu descontos a título de contribuição sindical e confederativa, mesmo não sendo sindicalizado; DEVOLUÇÃO DESCONTOS – Deverá ser requerida a devolução do desconto efetuado a título de contribuição confederativa, pois o trabalhador não era sindicalizado, conforme Súmula 666, do STF, PN 119 TST e OJ 17 da SDC, do TST. plus salarial • teve a CTPS assinada como assistente de estoque, mas, em parte do horário de trabalho, também realizava as tarefas de um analista de compras, pois seu chefe determinava que ele fizesse pesquisa de preços e comparasse a sua evolução ao longo do tempo, atividades estranhas ao seu mister de assistente de estoque; ACÚMULO FUNCIONAL – Deverá ser requerido um plus salarial pelo exercício de função estranha em parte do horário de trabalho, com base no Art. 456, § único, da CLT. hora extra • trabalhava de 2ª a 6ª feira das 8h às 16h45min, com intervalo de 45 minutos Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark para refeição, e aos sábados das 8h às 12h, sem intervalo. HORAS EXTRAS – Deverá ser requerido, em razão da pausa alimentar parcialmente concedida, o pagamento de uma hora extra diária com adicional de 50%, de 2ª a 6ª feira, na forma da Súmula nº 437, I, do TST, e do Art. 71, § 4º, da CLT. Requerimento citação/notificação do réu para contestação, procedência dos pedidos valor dado à causa. XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2014.1) – EMBARGOS A EXECUÇÃO Rômulo Delgado Silva, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa72 – Boa Vista – Roraima – CEP 222, em entrevista com seu advogado, declara que foi sócio da pessoa jurídica Delgado Jornais e Revistas Ltda., tendo se retirado há 2 anos e 8 meses da empresa; que foi surpreendido com a visita de um Oficial de Justiça em sua residência, que da primeira vez o citou para pagamento de uma dívida trabalhista de R$ 150.000,00, oriunda da 50ª Vara do Trabalho de Roraima, no Processo 0011250- 27.2013.5.11.0050 e, em seguida, 48 horas depois, retornou e penhorou o imóvel em que reside, avaliando-o, pelo valor de mercado, em R$ 180.000,00; que tem apenas esse imóvel, no qual reside com sua filha, já que viúvo; que o Oficial de Justiça informou que há uma execução movida pela ex-empregada Sônia Cristina de Almeida contra a empresa que, por não ter adimplido a dívida, gerou o direcionamento da execução contra os sócios; que foi ao Fórum e fotocopiou todo o processo, agora entregue ao advogado; que nas contas homologadas, sem que a parte contrária tivesse vista, foi verificado que a correção monetária foi calculada considerando o mês da prestação dos serviços, ainda que a sentença fosse omissa a respeito; que, ao retornar para penhorar o imóvel, o oficial informou que a dívida havia aumentado em 10%, porque o juiz aplicou a multa do artigo 475-J, do CPC. Diante do que foi exposto, elabore a medida judicial adequada para a defesa dos interesses do entrevistado, sem criar dados ou fatos não informados. EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 50º VARA DO TRABALHO DE RORAIMA/... Processo nº RÔMULO DELGADO DA SILVA, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa 72, Boa Vista, Roraima, CEP 222, por meio de seu advogado infra firmado com procuração em anexo e escritório profissional na Rua...onde notificações e intimações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, oferecer EMBARGOS A EXECUÇÃO, nos termos do art.884 da CLT e 525, paragrafo 1º do CPC, em razão da execução movida por SÔNIA CRISTINA DE ALMEIDA, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. Os embargos se mostram tempestivos, pois foram oferecidos no prazo de cinco dias previstos no art.884, da CLT. O juízo encontra-se garantido integralmente, haja vista a penhora efetivada em Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark bem do embargante, avaliado pelo Oficial de Justiça em R$ 180.000 (cento e oitenta mil reais). Valor superior àquele constante do mandado de citação, penhora e avaliação. I – DOS FATOS Em demanda que tramitou sob o rito ordinário, o embargante foi condenado ao pagamento de divida trabalhista de responsabilidade da empresa da qual é sócio retirante de 2 anos e 8 meses. Ao ser citado para pagamento do débito, não o fez e em 48h, o Oficial de Justiça aplicou-lhe multa com correção monetária e penhorou bem único de família avaliado em R$ 180.000. Diante dos fatos, pleiteia a impossibilidade de execução de ex-sócio, a impenhorabilidade do bem de família e a improcedência da correção monetária e da multa. II – DO MÉRITO 1. Da execução de ex sócio O embargante foi citado para o pagamento de uma dívida trabalhista contraída em nome da embargada e pela empresa Delgado Jornais e Revistas Ltda. Ao negar-se cumprir o mandado de citação, o oficial de justiça penhorou seu único lar em que reside com a filha. O oficial não poderia tê-lo citado e muito menos penhorado o seu único bem de família, tendo em vista que não é parte legitima na lide litisconsorcial e nem responsável solidária pelo débito trabalhista, pois se retirou da sociedade empresária Delgado e Revistas Ltda a 2 anos e 8 meses conforme 1.003, parágrafo único do CCB. Desta forma, requer o reconhecimento da ilegitimidade da embargante para figurar na execução. 2. Do bem de família O embargante teve constrangido por meio da penhora o único imóvel residencial onde reside com sua filha, a fim de quitar uma dívida trabalhista criada pela empresa Delgados Jornais e Revistas Ltda., da qual fora sócio e renunciante por mais de 2 anos. O oficial de justiça não poderia ter penhorado o imóvel do embargante, tendo em vista que o bem único de família é impenhorável conforme Lei nº 8.009/90. Desta forma, requer a desconstrição do bem de família. 3. Da correção monetária A correção monetária referente ao pagamento da dívida trabalhista foi calculada no mês presente da prestação de serviços da embargada. Tal correção não foi calculada corretamente, tendo em vista que deveria ter sido calculada pelo índice do mês da prestação dos serviços conforme Súmula nº 381, do TST. Desta forma, requer seja alterada a forma de cálculo da correção monetária. 4. Da multa O embargante ao tomar ciência da penhora do imóvel residencial em que reside com sua filha, foi informado pelo oficial de justiça que a dívida trabalhista havia sido majorada em 10% em razão da aplicação da multa do art.475-J, do CPC pelo juízo da execução. A multa do art.475-J, do CPC é indevida, tendo em vista que o processo do trabalho, possui regramento próprio conforme art.880, da CLT. Desta forma, requer seja afastada a referida multa. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: paula-fontoura (pfontoura1981@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark III - REQUERIMENTOS FINAIS Ante o exposto, REQUER: A notificação da embargada para comparecer a audiência e querendo, apresentar defesa sob pena de revelia e confissão acerca da matéria fática. A condenação da embargada ao pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência de 15% do valor da causa em R$... A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, documental, pericial, testemunhal e depoimento pessoal das partes. Procedência de todos os pedidos formulados na presente ação. Dá-se a causa o valor de R$... Nestes termos Pede deferimento Local, data Advogado OAB nº... EMBARGOS DE TERCEIRO Rômulo Delgado Silva, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa 72 – Boa Vista – Roraima – CEP 222, em entrevista com seu advogado, declara que foi sócio da pessoa jurídica Delgado Jornais e Revistas Ltda., tendo se retirado há 2 anos e 8 meses da empresa; que foi surpreendido com a visita de um Oficial de Justiça em sua residência, que da primeira vez o citou para pagamento de uma dívida trabalhista de R$ 150.000,00, oriunda da 50ª Vara do Trabalho de Roraima, no Processo 0011250-27.2013.5.11.0050 e, em seguida, 48 horas depois, retornou e penhorou o imóvel em que reside, avaliando-o, pelo valor de mercado, em R$ 180.000,00; que tem apenas esse imóvel, no qual reside com sua filha, já que viúvo; (...)(...) que o Oficial de Justiça informou que há uma execução movida pela ex-empregada Sônia Cristina de Almeida contra a empresa que, por não ter adimplido a dívida, gerou o direcionamento da execução contra os sócios; que foi ao Fórum e fotocopiou todo o processo, agora entregue ao advogado; que nas contas homologadas, sem que a parte contrária tivesse vista, foi verificado que a correção monetária foi calculada considerando o mês da prestação dos serviços, ainda que a sentença fosse omissa a respeito; que, ao retornar para penhorar o imóvel, o oficial informou que a dívida havia aumentado em 10%, porque o juiz aplicou a multa do artigo 475-J, do CPC (art. 523, §1º do CPC). EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 50º VARA DO TRABALHO DE RORAIMA/... Processo nº 0011250-27.2013.5.11.0050 RÔMULO DELGADO SILVA, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa Document shared on
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