Buscar

Apostila Clínica Médica de Pequenos Animais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 169 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 169 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 169 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Clínica de Pequenos Animais 1 
@Thaianycostavet 
Cardiologia 
✓ Introdução 
- Crescimento da população canina e felina (**); 
- Os animais estão vivendo mais; 
- Cardiologia e Doenças respiratórias; 
- Conhecer Anatomia e fisiologia cardíaca, e as cardiopatias; 
- Jovens, idosos e raças predisponentes. 
 
✓ Anatomia 
- Sistema circulatório é formado pelo coração e vasos. 
- É um sistema fechado: vasos sanguíneos arterial (rico em O2) e venoso (rico em CO2), 
mantendo um fluxo de sangue, bombeado pela força de contração do coração, com a força de 
resistência dos vasos  hematose  leva nutrientes para os tecidos do corpo  remove 
impurezas pelas veias. 
- É um órgão muscular! Sistema de condução especializado. 
- Levemente cônico: Base e Ápice; 
- Estruturas cardíacas: 
Pericárdio; líquido pericárdico fibrosseroso (diminuir o atrito entre o pericárdio e a musculatura); 
Miocárdio e Endocárdio. 
- Coração direito  fluxo venoso 
Coração esquerdo  fluxo arterial (o sangue arterial não deve se misturar com o venoso); 
- A Artéria pulmonar passa sangue venoso e a Veia Pulmonar passa sangue arterial! 
- O sangue rico em CO2 entra pela veia cava superior e inferior Átrio Direito  passa pela 
válvula TRICUSPIDE  Ventrículo Direito  Sai pelas artérias pulmonares  Pulmões  
HEMATOSE (troca de CO2 por O2)  O sangue volta pro coração pelas veias pulmonares  
Átrio Esquerdo valva MITRAL  Ventrículo Esquerdo  Artéria AORTA  Corpo! 
 
✓ Função das valvas cardíacas 
- IMPEDIR REFLUXO DE SANGUE! 
1º barulho: primeira bulha (fechamento das valvas atrioventriculares > tricúspide e mitral) (mais forte) 
e 2º bulha (som mais baixo; fechamento das valvas semilunares); 
Importante ouvir o barulho, pois indica que não está tendo refluxo de sangue. 
- Se tiver barulho diferente, ou sopro, é indicativo de refluxo e problema na valva! 
- Sopro sistólico ou diastólico 
 
✓ Cães e gatos têm Infarto Agudo do Miocárdio? 
 Sim, pode acontecer! 
 
✓ Mecanismo intrínseco do coração 
- Fibras especializadas para comandar o impulso cardíaco: nodo sinoatrial, nó atrioventricular, fibras 
de condução atrial, feixes de Hiss e Fibras de Purkinge  Impulso cardíaco. 
- Miocárdio se contrai como um todo > ejeta o sangue. 
- Nó sinoatrial dá inicio ao potencial de ação! E o musculo se contraindo ao mesmo tempo, fazendo 
o sangue ser ejetado. Aí tem uma pequena pausa do impulso > enchimento total dos ventrículos 
 fechamento das valvas atrioventriculares > início da propagação de novo > contrai ventrículo... 
 
✓ Posicionamento: 
-60% voltado para a esquerda do PSM; 
- Rotacionado em seu próprio eixo: 
LD = cranial 
LE= caudal 
Inclinado caudalmente. 
 
 
✓ Fisiologia 
** Sopro cardíaco: valvas insuficientes (frouxas) ou estenosadas (não se abre corretamente). 
- Sístole = contração e esvaziamento 
- Diástole = enchimento e relaxamento. 
- Volume sistólico final = qt de sangue ejetada ao final da sístole ventricular. 
- Débito cardíaco = Quantidade de sangue ejetada do coração por minuto 
DC = VSF x FC 
- Pré carga: Grau de distensão da fibra do miocárdio > Entrada do sangue; 
- Pós carga: Estresse sistólico na parede do miocárdio > Saída. 
 
Endocardiose 
 
✓ Introdução 
- Cardiopatia mais comum em cães na rotina cardiológica; 
- também conhecida como Doença Valvar Degenerativa Crônica (DVDC); 
- Pode resultar em Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC); 
- Doença degenerativa, progressiva e crônica. 
-Deformidade nodular dos foliolos; 
- Espessamento dos folíolos; 
-Distensão das cordas tendíneas. 
- Rara em gatos. 
- Início silencioso, assintomático. 
- Pode acometer mitral ou bicúspide. 
- Insuficiência Cardíaca Congestiva Direita: acúmulo de sangue em tricúspide, acúmulo de sangue em 
vasos abdominais  Ascite! 
- Insuficiência Cardíaca Congestiva Esquerda: acúmulo de sangue nas artérias pulmonares (Átrio 
esquerdo congesto) > sangue vai em direção as veias pulmonares > vão ficar congestas > congestão 
pulmonar > Edema pulmonar! 
- Maior incidência em animais IDOSOS. 
- Raças pequenas é mais comum que em Raças grandes. 
 Poodle, Yorkshire, Pinscher, Chihuahua, Spitz Alemão e etc 
- Causa ainda desconhecida. 
 
✓ Estadiamento 
- A: Pacientes com alto risco de desenvolvimento, sem alterações estruturais. 
- B: Pacientes com alteração estrutural, porém sem ICC: 
*B1: Pacientes assintomáticos (ICC), sem evidências de remodelamento cardíaco. 
*B2: Assintomáticos (ICC), com regurgitação hemodinamicamente significativa e sinais de 
remodelamento. 
- C: Pacientes com sinais de ICC 
 -D: Pacientes em estágio final da doença, refratários aos tratamentos de suporte. 
✓ Sinais clínicos 
- Assintomático 
- Tosse improdutiva 
- Intolerância ao exercício 
- Dispneia 
- Cianose 
- Síncope 
- Convulsão. 
 
✓ Diagnóstico 
- Histórico e Anamnse. 
- Exame clínico. 
- Radiografia torácica. 
- Ecodopplercardiograma. 
 
- Alteração da silhueta cardíaca no Raio-X. 
 
✓ Tratamento 
- QUEM TRATAR? 
Estágio B2 (AE/Ao > 1,2) 
Estágio C 
Estágio D. 
 
✓ Medicações: 
- Inibidores de ECA: 
Benazepril, Enalapril, Lisinoprill 
Benazepril: 0,25 mg/kg/SID (período noturno) 
 
- Inodilatador: 
Pimobendan: 0,25 a 0,3 mg/kg/BID 
 
- Diuréticos: 
Furosemida: 1 a 3 mg/kg 
Espironolactona 0,5 a 2 mg/kg 
 
- Broncodilatador xantínico (se tiver ICCE) 
Aminofilina: 10 mg/kg/BID. 
 
- Ômega 3 
 
✓ Prognóstico 
- Dependerá da precocidade do diagnóstico e do tratamento. 
- Dependerá também da evolução clínica do paciente. 
Cardiomiopatia dilatada 
✓ Doença no músculo cardíaco, causando uma disfunção sistólica (contração ventricular). 
- Boxer e Labradores; 
- Raças grandes a gigantes; 
- Meia idade. 
 
✓ CMD primária 
Predominância de alterações do músculo cardíaco, não resultantes de distúrbios congênitos ou 
adquiridos. 
 
✓ CMD secundária 
Doxorrubicina (tóxica) 
Neoplásicas 
Miocardite (hemoparasita) 
Deficiência de taurina (nutricional) 
Hipotireoidismo (metabólica). 
 
✓ Fisiopatogenia 
Diminuição da contratilidade (disfunção sistólica) 
Diminuição do DC 
Dilatação das 4 câmaras. 
 
✓ CMD 
Cardiopatia adquirida mais comum em cães de grande porte. 
Doberman, Pastor alemão, Dogue alemão, labrador, fila brasileiro, são bernardo.. Cocker Spaniel**; 
Idade entre 4 e 10 anos. 
Mais frequente em machos. 
 
✓ Histórico e exame físico: 
Baixo débito, fraqueza, letargia, pulso fraco, síncope. 
Congestão: dispneia, distensão jugular, ascite, edema de me membros... por último tosse. 
Perde de peso. 
 
✓ Exame físico: 
-Auscultação: 
Arritmias 
Crepitação pulmonar 
Sopro sistólico 
-Raio-X: 
Cardiomegalia e sinais de ICE e ICD. 
✓ -Eletro: 
*Arritmias atriais e ventriculares: 
Fibrilação atrial (átrio grande) 
Complexo ventriculares prematuros 
Taquicardia ventricular. 
 
✓ Eco: 
Dilatação atrial e ventricular 
Hipocinesia do VE 
Diminuição função sistólica 
Regurgitação mitral / tricúspide. 
 
✓ Tratamento 
- Sem ICC 
Iniciar com Pimobendan. 
- Com ICC (normalmente) 
Insuficiência direita e ou esquerda; 
Tratamento com IECA, diuréticos.. 
 
 
Cardiomiopatia hipertrófica 
 
✓ Definição 
- Cardiopatia adquirida mais comum em gatos; 
- Disfunção diastólica (não consegue relaxar para receber o sangue corretamente); 
- Aumento da parede e septo e diminuição da cavidade (oposto da cardiomiopatia dilatada); 
- Componente genético. 
- Raças predispostas: Persas, Ragdoll, Maine Coon.. (grandes); 
 
✓ Etiologia: 
Erro genético que ocorre na proteína C, deixando de ser funcionais, impedindo a contração 
muscular, gerando assim um mecanismo compensatório, nessa tentativa, causa hipertrofia. 
 
✓ Patofisiologia: 
- Hipertrofia do ventrículo esquerdo > Disfunção na diástole (enchimento de sangue no 
ventrículo), o coração não relaxa e não recebe o sangue do átrio corretamente. 
- Chega menos sangue no ventrículo >> ejeção menor! 
- A cavidade fica diminuída. 
- Hipertrofia concêntrica (para dentro do coração),diminui o tamanho da cavidade do coração. 
Cabe menos sangue no interior da cavidade, ficando menor o enchimento. O sangue do átrio 
não consegue chegar no ventrículo. O sangue fica parado no átrio e vai aumentando de 
tamanho. 
- Na via de saída do ventrículo esquerdo (saída para a Aorta) tem uma hipertrofia, na passagem 
do septo, tendo uma dificuldade de passagem do sangue para a Aorta >> Cardiomiopatia 
obstrutiva! 
 
✓ Histórico: 
- Idade, raça e sexo. 
- Metade dos gatos são diagnosticados por acaso e são assintomáticos; 
- ICC: evento desencadeador identificável 
- Sinais de ICC: tosse menos comum que em cães; 
- Claudicação, paresia e dor em membro pélvico: tromboembolismo. 
- Edema e efusão pleural 
 
✓ Exame físico: 
- Auscultação: 
Sopro sistólico; 
Ritmo de galope – enchimento ventricular anormal; 
Taquicardia (compensatória). 
Dispnéia, Taquipneia e Ortopneia.. 
Temperatura de membros frias. Coxins e unhas arroxeadas; 
- Eletrocardiograma: 
exame normal não exclui a cardiopatia. 
Bloqueio do ramo. 
Arritmia ventricular. 
- Raio – X: 
Coração “Valentine shape” <3 
ICC: congestão de veia pulmonar; 
Edema pulmonar e efusão pleural. 
- Eco: 
Hipertrofia de parede e septo; 
Diminuição da cavidade; 
Hipercinesia; 
Obstrução dinâmica na saída do VE; 
 Dilatação atrial. 
✓ Tratamento 
- Tratar ou não tratar? 
- Em gatos que não tem aumento de átrio, só o uso de Atenolol (b bloqueador), não há aumento 
da sobrevida. 
- Se tiver cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e com clínica, deve tratar! 
- Objetivos da terapia: 
Reduzir obstrução dinâmica do VE; 
Controle das manifestações de ICC; 
Controle de arritmias; 
Prevenir e reverter tromboembolismo; 
Melhora da função diastólica. 
 
- B- bloqueador: se tiver obstrução dinâmica 
Atenolol 
- Inibidor ECA: se tiver aumento AE moderado a importante. 
Benazepril ou Enalapril. 
0,25-0,5 mg/kg BID, SID, VO. 
- ICC: 
Furosemida 
Pimobendan; 
- TROMBOEMBOLISMO 
- Até 8 horas: 
Estreptoquinase – ativador de plasminogênio 
Analgésicos 
Heparina; 
- Prevenção: (antiplaquetários) 
Aspirina (a cada 48, ou 72h) 
Clopidogrel (1/4 do comprimido uma vez ao dia). 
 
 
Doenças arritmogênicas 
 
✓ CAVD do Boxer – Cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito do Boxer. 
 
 1- Assintomático: 
Arritmias; 
Cão não apresenta sinais clínicos. 
 
2- Síncopes 
Morte súbita. 
 
3- ICC: 
CMD 
Prognóstico ruim 
 
✓ Tratamento 
antiarritmico e holter 24h para monitorar! 
- Sotalol + Mexiletina (importado) 
- Amiodarona 
- Ômega 3 
 
✓ Cardiomiopatia oculta do Doberman 
- Estágio inicial: sem alterações morfológicas; sem instrumentos para diagnósticos. 
- Fase oculta: Período de compensação; assintomático; 
- ECO: disfunção sistólica, com ou sem dilatação do VE; 
- ECG (Holter) – CVP; TV; 
- Marcadores cardíacos. 
- Morte súbita. 
- Fase de descompensação: 
Sinais clínicos que surgem estão associados à diminuição do débito cardíaco. 
✓ SSS – Sick sinus syndrome 
- Distúrbios de formação e propagação de impulso cardíaco a partir do nó sinusal. 
- Schnauzer. 
- Fêmea** 
- Idosos 
- Intolerância ao exercício, fraqueza, pré síncope e síncope. 
- Síndrome bradi-taquicardia (taquicardia é compensatória) 
 
Doenças congênitas 
✓ PDA – Persistência do ducto aórtico 
- Shunt circulação sistêmica-pulmonar. 
- Assintomáticos; 
- ICC esquerda: 
intolerância ao exercício; 
Tosse; 
Dispneia; 
edema pulmonar; 
 
- Sopro cardíaco contínuo – “maquinaria” 
 
- Pós nascimento: O sangue passa no sentido esquerdo-direita, o sangue que está na aorta 
(pressão maior), vai voltar para a pulmonar, voltando para o pulmão, tendo uma sobrecarga 
de volume no pulmão, que volta para o átrio e ventrículo esquerdo, tendo mais volume 
nessa câmaras esquerdas; 
- Tratamento medicamentoso para ICE; 
- Cura: cirurgia para persistência do ducto arterioso. 
 
✓ Estenose pulmonar 
- Cães de pequeno / médio porte; 
- Obstrução na saída do VD; 
- Hipertrofia concêntrica VD; 
- Aumento do Átrio direito. 
✓ ESA – Estenose Subaórtica 
- Cães de grande porte; 
- Obstrução na saída do VE; 
- Hipertrofia concêntrica VE; 
- Aumento AE. 
✓ CIV – Comunicação Intraventricular 
- Mais comum em gatos do que em cães; 
- Má formação do septo ou não fusão dos coxins endocárdicos com o septo interventricular. 
- ICC esquerda (edema pulmonar, tosse) 
- Sopro sistólico; 
- Quanto menor a abertura da CIV, mais alto será o sopro! 
Terapia medicamentosa 
✓ - Qual a doença do meu paciente? 
- Devo tratar? 
- Quais as novidades? 
- Classe das drogas; Mecanismo de ação; 
- Tratamento da doença e a fase que ela está. 
 
✓ Terapia dos D’S 
- Dilatador; 
- Diurético; 
- Digitálico; 
- Dieta; 
- Descanso. 
 
✓ Vasodilatadores 
- iECA (Sistema Renina – Angiontesina – Aldosterona) > Benazepril e Enalapril 
- Se eu tenho uma queda de pressão (débito diminuído) > O rim percebe > libera renina > 
encontra Angiotensionogenio (produzido pelo fígado) > tira um “pedacinho” do 
Angiotensinogênio > vira Angiotensina I, que vira Angiontensina II, através da ECA (enzima 
conversora de angiotensina). A Angio II vai estimular a Aldosterona que vai reter Sódio (sal) e 
reter água e fazer vasoconstricção > Aumentando PA. O inibidor da Eca vai agir bem neste 
ponto. 
- o SRAA é um mecanismo compensatório para tentar aumentar o débito, mas em longo 
prazo é ruim para o coração, porque eu pioro o trabalho cardíaco. 
✓ Diuréticos 
- Diuréticos de Alça (mais potentes) 
Furosemida 
- Tiazidas 
Túbulo distal 
Hidroclorotiazida 
 
- Poupadores de Potássio 
Antagonista da aldosterona (túbulo distal e ducto coletor) 
Espironalactona. (Faz diurese e ajuda a não reter sódio e líquido). 
- Farmacologia do Antagonista da Aldosterona: 
Antagonista da Aldosterona (competir), se a aldosterona não tiver em ação, não terá retenção 
de sódio e líquido. 
✓ Digoxina 
Indicações: 
Frequência cardíaca alta; 
Arritmias supraventriculares (fibrilação atrial). 
 
✓ Dieta 
Dieta Hipossódica – cardiac. 
Só recomendar quando ICC. 
- Royal Canin; Equilibrio.. (sênior) 
**Dieta com restrição de sódio é importante em pacientes com ICC, porém não pode ser mais 
importante que a ingestão de nutrientes! 
✓ Ômega 3 
Auxilia na caquexia, e combate os fatores inflamatórios. Ajuda controlar arritmias. 
 
✓ Descanso 
- Não pode brincar muito; limitar o exercício. 
 
✓ Pimobendan 
Importado! 
Vasodilatador; 
Inotrópico positivo (auxilia na contração). 
Usa em doenças com disfunção distólica e qualquer outra com ICC. 
 
✓ Inibidores de Fosfodiesterase Tipo V 
Sildenafil: para hipertensão pulmonar (vasodilatador pulmonar) 
- Viagra 
 
✓ Inotrópicos negativos 
- Beta bloqueadores 
Antagonistas de receptores B- adrenérgicos; 
Inotrópicos e cronotrópicos negativos. 
Reduz demanda miocárdica de O². 
- Receptores B: coração (Diminui Fc, contratilidade e diminuição da condução), pulmão e 
vasos. 
- Posso usar em arritmias que aumentam a frequência e contração, e doenças que 
precisam controlar a velocidade de condução. 
Atenolol (usado em cardiomiopatia hipertrófica; estenose pulmonar ou subaórtica, pois 
ventrículo tem q fazer muita força). 
Sotanolol; 
 
✓ Fibrilação atrial 
- Digoxina 
- Associar se necessário: 
Diltiazen; 
Atenolol 
 
Clínica de Pequenos Animais 1 
@Thaianycostavet 
 
Dermatologia 
❖ Anatomia 
- Maior glândula do corpo; 
- Sistema Tegumentar – relembrar anatomia e histologia; compreender fisiologia; identificar e 
classificar lesões primarias e secundarias cutâneas 
 
✓ Anatomia Epiderme 
– camada externa (é mais espessa em humanos e por isso mais resistente; logo, cães e são mais 
sensíveis e tendem a ter mais problemas). 
- Apêndices epidérmicos – gl. Sebáceas, sudoríparas, unhas e pelos, que são importantes para 
proteção 
 
✓ Derme 
– camada interna, serve de suporte e nutrição, vascularização e temperatura corporal 
(vasoconstricção e dilatação). 
 
✓ Hipoderme 
– Células. adiposas,que fornecem energia, protegem do frio e acolchoamento 
 
✓ O sebo deve proteger a pele, por isso, quanto mais banho toma, menos proteção o animal tem. O 
sebo está aderido no terço proximal da pele, no terço médio e um pouco nas pontas do pelo e 
tirando essa proteção, ocorre piodermite; o odor de um cão ocorre por conta do sebo, mas é 
normal. 
 
✓ A ereção dos pelos ocorre em três situações: para acasalar, em casos de ataque ou por frio. 
 
✓ Funções da pele: 
- Barreira de vedação, proteção ambiental, regulação térmica, percepção sensorial (nervos e 
reflexo medular causando ereção), ação antimicrobiana, secreção (sebo e ferormônio), produção 
de anexos e vitamina D (sol), indicador (saúde, pois várias doenças se manifestam na pele). 
 
✓ Microbioma: são microrganismos saprófitas, comensais que mantém saúde da pele formando 
proteção microbiológica e impedindo o contato com agente, mas isso depende da resistência do 
hospedeiro e da virulência do agente patogênico. 
✓ Disbiose: 
- microbiota menos diversificado, ´doente´, fazendo com que o animal fique mais disposto a adquirir 
doença (dermatite) Tipos de proteção: física, microbiológica e química (presença do sebo). 
 
❖ Alterações epidérmicas: 
 
✓ L.esões primárias – mais importante para diagnostico 
 
• Mácula: pontos vermelhos com menos de 1cm de diâmetro; petéquias, manchas (há muito 
tempo) 
• Pápula: placa; caroço (bolinha) 
• Pústula: elevação da pele com conteúdo purulento de até 1cm 
• Nódulo: até 3cm de diâmetro 
• Tumor: mais de 3cm 
• Vesícula 
• Bolha 
• Urticária: varias pápulas espalhadas 
* mácula: vasodilatação no local para proteger de algo; aumentando fluxo sanguíneo – processo 
inflamatório 
• Petéquia: vasculite; sangue sai/hemorragia Para diferenciar as duas, devemos pressionar e se ficar 
branco e depois vermelho novamente, é mácula; caso fique vermelho durante a pressão, é 
petéquia. 
 
✓ Lesões secundárias – lesões evolutivas ou complicantes 
 
• Alopecia: ausência de pelo 
• Hipotricose: pouco pelo 
• Crosta: rompe e pus sai, resseca e se desprende (colarinho epidérmico) 
• Colarinho epidérmico 
• A crosta e o colarinho são fontes de infecção 
• Eritema: tudo vermelho Lesões secundárias: 
• Escama – desqueratinização (caspa) esbranquiçada, prata (leishmaniose), amarelada 
(piodermite,dermatofitose), hemorrágica 
• Crosta – cél. Morta, bactérias aderidas e corneócitos 
• Cicatriz – lesão em nível epitelial -> substituição de tec. Epitelial por conjuntivo; há uma lesão 
profunda 
• Úlcera – pele perde camada superficial e pode ver a derme 
• Escoriação – mais profunda que úlcera; é progressão da ulcera 
• Fissura – rachaduras na pele por ressecamento 
• Hipo/hiperpigmentação – hipo(pouco; mancha branca); hiper(muito; mancha escura); 
perguntar se o animal fica no sol; 
• Hiperqueratose – crescimento exacerbado da pele 
• Liqueinificaçao – quadro crônico com tratamento longo; hiperqueratose + hipersegment com 
fissuras (parece pele de elefante) 
 
✓ Sarna  primeiro aparece a lesão (pápulocrostosas na ponta da orelha, extremidade e 
ponta de cauda) e depois coça! 
É tratada com antiparasitários! 
Fica vermelho e pela coceira ocorre alopecia ou hipotricose 
 
✓ Alergia  primeiro coça e depois aparece a lesão (patas, face, região ventral) ! é 
tratada com corticoides 
 
✓ Leucotriquia –crescimento de pelos brancos 
 
✓ Crosta: macula -> pápula -> pústula (se rompe, liquido sai e resseca) -> crosta 
 
✓ Dermatite acral por lambedura: nos membros (extremidades); lamber por estresse até se comer, 
por perder inervação do tecido; causas psicogênicas, infecciosas; 
 
✓ Cauda de rato – hipotireoidismo 
 
❖ Terminologia dermatológica 
• Foliculite: inflamação do folículo e o pelo cai; doença autoimune, bacteriana pode ser a causa 
• Perifoliculite: inflamação do lado de fora do folículo 
• Diferencia as duas com histopatologia 
• Furunculose: folículo piloso destruído; processo profundo inflamatório, produzindo pus e sangue 
• Alopecia: ausência de pelo 
• Hipotricose: pouco pelo 
• Hipertricose: muito pelo 
• Leucotriquia: pelo que fica branco 
 
✓ Lesões de até 1cm de diâmetro  manchas, que podem aparecer também por conta de 
alteração hormonal (discromia) -> mancha por sol, cicatrização ou hormonal 
✓ região lombosacra (parte da cauda)  DAPP (picada de pulga) 
✓ Lesão na região perianal/vulva aumentada  hipoestrogenismo do tipo I (tumor ou cisto 
ovariano) – sugerir castração, que pode desenvolver uma piometra. 
 
❖ Plano diagnóstico 
 
✓ Exame clinico 
- Histórico, anamnese, queixa principal, lesão original, aspecto atual da lesão, outros animais ou 
proprietário acometido, dieta, fatores ambientais e medicação prévia. 
✓ Exame físico: 
ficha de anamnese 
Fazer todo o exame (temperatura, linfonodos, ...) e depois Inspeção pele, determinar padrão de 
distribuição, aspecto do pelo (opaco, sem brilho quebradiço), localização lesões, identificação 
lesões, evolução lesões 
 
✓ Exames laboratoriais: 
 tricografia, raspado de pele, Citopatologia, Raspado, citologia, tricografia, cultura bacteriana e 
fúngica, biópsia e histopatologia; 
- Outros: perfil bioquímico, dosagens hormonais; 
- Biópsia: anestesia local; pinça anatômica e dente de rato; bisturi ou punsh; formol no pote; 
gaze; tesoura romba – Não faz tricotomia, assepsia e estar 5dias sem tomar banho 
 
Dermatofitose 
 
❖ Definição 
- Doenças fungicas que acomete tecidos queratinizados (superficiais), diferente das outras 
micoses (esporotricoses). 
- superficiais (tec queratinizados – pele, garras, chifre) – dermatofitoses (transmitida por gatos 
e cães) 
 - sistêmicas/subcutâneas (pele, submucosa) – espotricose, histoplasmose, criptococose ... 
(transmitidas por pombos e morcegos) 
- Fungos dermatófitos que se alimentam de extratos córneos, invade o tecido de forma 
centrípeta (circular) e se alimenta do pelo (principalmente na fase anagênica) o pelo cai. 
 - Cães, gatos, equinos, bovinos, humanos... zoonose 
 
❖ Principais dermatófitos patogênicos de cães e gatos: 
 
- Faz infecção centrípeta (oval a redonda), dentro (endotrix) ou fora (ectotrix) do pelo, podendo 
fazer até na derme se for profundamente (quérion – placa com infecção bacteriana 
secundária) 
- Gatos persas e yorkshire mais predisponentes 
- considerado zoonose: de maior ocorrência é o M. canis 
 
❖ Epidemiologia: 
- ocorrência: o ano todo 
- sazonalidade: determinda época – primavera e verão em países muito quentes e durante o 
inverno (muito frio-neve); no Brasil, não existe sazonalidade 
- transmissão: ocorre de forma direta e indireta (fômites – pelos e escamas com o fungo - 
petshop) 
- predisposição racial: não existe predisposição racial, mas sim animais sensíveis como o 
yorkshire e o gato persa – o fungo consegue fazer infecção profunda. 
- predisposição etária: os mais jovens são os mais susceptíveis (pelo está em crescimento e 
imunossupressão) e cães velhos (imunossupressão) 
- potencial zoonotico: existe! 
 
❖ Fatores que predispõe a infecção: 
- animais jovens; 
- imunossupressão; 
- estresse da prenhez e lactação; 
- presença de ectoparasitas 
 
❖ Achados clínicos: - 
- 0,26 a 3,6% dos cães e gatos examinados; 
- 15% dos suspeitos são positivos; 
- outras dermatoses; 
- sinais clínicos: lesão quase sempre folicular; infecções autolimitantes 
- Lesões quase sempre folicular - Área alopécica, foliculite (pelo), circulares - Infecções 
autolimitantes; 
** OBS: os macrófagos conseguem destruir, o sistema imunológico começa tentar destruir no 
centro da lesão >> AUTOCURA >> sem lesão, mas portador. 
- Áreas: cabeça, tronco e patas. 
 
❖ Sinais clínicos: 
- manchas circulares de alopecia; 
- presença variável de caspa; 
- lesão clássica em anel; 
- prurido mínimo ou ausente; 
- crostas; pápulas e pústulas foliculares; 
- infecção bacteriana secundaria; 
- foliculite e furunculose; quérions 
- Quérions: lesões rasas, o fungopode invadir e fazer infecção secundária embaixo da derme, a 
lesão que era plana se eleva >> processo inflamatório, sai sangue, sai pus. 
- M. gypsium – diag dif.: esporotricose, mas na esporo, os linfonodos aumentam (cultura fungica 
e histopatologia). 
 
❖ Sinais em gatos 
- 1 ou mais áreas irregulares ou anulares de alopecia; 
- presença ou não de caspa; pelos nestas áreas quebrados ou desgastados e pode cair e ficar 
opacos (em persas, untoso/engordurado); 
- hiperqueratose folicular; comedões (cravos pretos); dermatite miliar 
- Lesão clássica em anel: ausência de pelo e no centro pelos nascendo – a dermatofitose tem 
autocura. 
 
❖ Aspectos zoonóticos: 
- 30% de todos casos de microsporose; 
- 15% dos casos de dermatofitose 
– M. canis; 50% dos humanos expostos a gatos infectados se contaminam; braço, couro 
cabeludo e tronco 
- Dermatofitose  contato com o fungo. 
- Esporotricose  levedura em machucado, furar ou arranhar com a garra do gato 
- Mae assintomática: filhotes sintomáticos (imunossuprimidos e pais positivos para presença de 
fungo). 
 
❖ Diagnostico: 
- exame clinico, 
-diagnostico diferencial; 
- lâmpada de wood (encontrar lesões que florescem/ ficam brilhosas, coletar o material e fazer 
tricografia); 
- exame microscópico dos pelos e caspas; 
-cultura fungica (mudança da cor do meio-esperar 28 dias – exame macroscópico- dermatófito 
– colônia esbranquiçada e algonizada), biopsia e histopatologia 
 
❖ Tratamento: 
- Dermatoses muito contagiosas e quase sempre difíceis de curar; tratamento triplo: animal 
congêneres e do meio ambiente; terapêutica antifúngica local e sistêmica; 
- tratamento deve ser continuado, após a cura da lesão até a negativação das culturas fúngicas 
 
✓ Tratamento tópico: 
- Não tosar pois dissemina a doença, apenas cortar os pelos ao redor da lesão; 
tricotomia de todo o animal; xampu de clorexidina 2,5% ou enxofre; creme ou loção 
cetoconazol, clotrimazol, econazol, tiabendazol, miconazol; solução de iodopovidona 
 
✓ Tratamento sistêmico
 
*sempre associar tratamento tópico com oral 
- TRATAMENTO IDEAL= TÓPICO + SISTÊMICO 
- TÓPICO: 
 clorexidine 2,5% + miconazol 2,5% (cloresten) shampoo ou clorexidine 4% 
 - SISTÊMICO: 
itraconazol 5 a 10 mg/kg 
SID nos primeiros 30 dias 
 48h e 48h depois de 30 dias 
 72h e 72h depois de 30 dias 
Durante 3 meses* 
• Associado a Silimanina (protetor hepático) - 10 a 20 mg/kg - BID ou SID por 60 dias 
 
✓ Tratamento do ambiente: 
esporos do M. canis podem durar até 18meses no ambiente: 
hipoclorito; formol; enilconazol (clinafarm); 
Descontaminação do ambiente: desinfetar com hipoclorito de sódio (diluição 1:10 em 
alvejante domestico – agua sanitaria); 
- destruir camas, tapetes, escovas e pentes; ferver utensílios domésticos; aspiração dos 
aparelhos de ar condicionado; aspiração da casa diariamente; desinfetar diariamente as jaulas dos 
animais de gatis. 
- Os animais mais susceptíveis são persas e yorkshires e as vacinas não funcionam como 
tratamento mas pode usá-las como coadjuvantes 
 
- Griseofulvina NÃO funciona para yorkshire 
- York com alopecia no corpo todo – fungo 
 
Escabiose canina – Dermatopatia parasitária 
❖ Etiologia 
- Sarna sarcóptica; 
- Sarcoptes scabiei. 
- Pré-disposição racial não existe; 
- - Prefere ficar nas pontas de orelha, extremidades das patas e calda, jarretes e cotovelos 
- Apresentam lesões pruriginosas, lesões eritematosas e crostas amarelo- hemorrágicas, 
alopecia e escoriações (lembrando que as lesões podem generalizar em quadros avançados 
- Alopecia com lesões papulo crostosas 
- Prurido intenso - muita coceira 
- via direta a transmissão ou fômites 
- Pouca resposta com o uso de corticóides 
- Animais se lesionam por causa da coceira 
- Primeiro começa a aparecer lesões e depois surge o prurido; 
 
*** Uma pergunta não pode faltar: procedência do animal (doenças específicas de cada 
região), quando começou? local aonde mora? alguém da casa tem lesão ou outro animal 
tem lesão? seu animal fugiu? o seu animal foi tosado? 
 
❖ Diagnóstico 
- Ácaro ágil 
- Histórico clínico: alto contágio entre animais e para o proprietário (lesões no abdômen e face 
interna dos membros superiores - prurido, pápulas) 
- Reflexo otopodal positivo - pode ser suspeita de sarna (coçar a orelha do animal e ele 
reponder com reflexo dos membros) 
 - Rapado de pele - se der negativo, ainda pode ser sarna (70% negativo, mas não descarte a 
possibilidade, busque informações na anamnese). 
 
❖ Tratamento tópico 
 - Fácil! 
- Pipetas como frontline - fipronil 
- Uso de amitraz 
- O triatox a gente evita pois é tóxico, pode causa câncer e inapetência 
 
❖ Tratamento ideal: 
- utilização de pipetas  aplicar 3 pipetas no intervalo de 15 dias, aumentando a quantidade da 
substância (exemplo frontline) respeitando o peso do animal 
- Algumas raças usamos o tratamento sistêmico 
 Uso de ivermectina  colie, galgos e raças de focinho longos  (atravessa a barreia hemato 
encefálica, podendo levar a morte do animal) 
- Evitar a utilização de doramectina e moxidectina! 
Uso em grandes animais, mas se o proprietário não tiver condição de comprar as isoxazolinas 
indica essas medicações, mas explica os ricos (procure evitar) 
- Hoje em dia temos a afoxolaner (nexgard), sarolaner (simparic), fluralaner (bravecto) que são 
ideais! Não possuem contraindicações, basta uma única dose para tratar escabiose! 
- Não associar medicamentos tópicos e sistêmicos para sarna! Pois pode gerar sinergismo! 
 
❖ Profilaxia 
- Lavar camas, cobertores, higiene. 
- Resistem pouco tempo no ambiente 
- Não vale a pena tosar para não passar a doenças para outros animais 
- Prognóstico bom 
 
Sarna notoédrica 
 
❖ Etiologia 
- Zoonose; 
- Sarna sarcóptica felina 
- Contato direto ou fômites 
- Notoedres Cati. 
- Pré disposição racial não existe - Gatos de rua ou que possuem acesso à rua são os casos 
mais comum. 
 
❖ Sinais clínicos 
- Prurido intenso 
- Alopecia parcial, pápulas, escoriações, crostas amareladas, eritema e eczema 
- Atinge face, borda de orelha, contorno de olhos, pescoços, patas e períneo. Pápulas 
eritomatosas e crostas amarelo hemorrágicas, alopecia e escoriações 
- O gato chega debilitado, privamos melhorar o estado e coloca no soro. Esperar estabilizar, dar 
banho para tirar as crostas e anti parasitário. 
 
❖ Diagnóstico 
- Histórico clínico: alto contágio entre animais e para o proprietário (lesões no abdômen e face 
interna dos membros superiores - prurido, pápulas) 
- Raspado de pele. 
 
❖ Tratamento 
- Cloresten banho com parasticida 
- Existe o bravecto para felinos a melhor indicação terapêutica 
- Tópico: foldan sabonete ou local tópica para tirar as crostas 
 
❖ Prognóstico bom! 
Sarna otodécica 
❖ Definição e etiologia 
- Ele é visualizado a olho nu, causa uma coceira desesperadora e pode mirar para as costas dos 
animais 
- Estiologia otodectes cynotis 
- Atinge cães e gatos 
- Otocaríase comum em cães que chegam de canil 
- Pega a pinça puxa o pelo, coloca na lâmina e bota um durex 
 
❖ Sinais clínicos 
- Prurido auricular moderado grave 
- Cerúmen negro com cheiro de terra molhada 
- Podem ser observadas lesões ao redor das orelhas, pescoço, peri ocular e cauda 
- Otite com cerúmen abundante e negro 
Obs: **Cerúmen de malassezia negro porém com cheiro azedo e mais oleoso, deve ser feito o 
exame para diferenciar 
 - Pegar o cerúmen e fazer exame citológico 
- Exame físico com otoscópio, se não tiver microscópio e otoscópio faz o anti parasitário 
(simparic) e um ceruminolítico 
- Presença de otohematoma 
 
❖ Diagnóstico 
- Exame clínico 
- Observo cera abundante 
- E visualização do ácaro 
 
❖ Tratamento 
- Matar o ácaro 
- anti parasitário 
- Remover a cera ceruminolitico 
- Tópico: foldan loção cremosa, natalense pomada 21 dias 
- Sistêmico ivermectina 0,2 a 0,4 mg/kg 2 aplicações com intervalo de 14 dias 
- Tópico +banhos com acarsan sabonetes tetmosol 
- Isoxazolinas  Prognóstico bom 
-Tratamento ideal: simparic + ceruminolítico (Surosoleve, epiotic, clean up) 
 Preenche o conduto auditivo com o ceruminolítico 1 x ao dia, durante 7 dias depois 2 x por 
semana; 
- Infeção purulenta e bactérias- acrescenta o Easotic 
 
 
Demodiciose ou Sarna demodécica 
❖ Características 
- Não é uma zoonose e nem passa de animais para animais! 
- O demodex é um ácaro que vive na pele do cão, por algum fato genético ou 
imunossupressão, o ácaro começa a se multiplicar e causar lesões (fator hereditário). 
- Facilmente encontrado no raspado de pele; 
- Como é um ácaro com fator hereditário, é recomendado que os animais que apresentam a 
doença sejam castrados; 
- Realmente se o animal for tratado com simparic quando ele está na janela imunológica, até 
chegar à fase adulta não irá mais apresentar sarna demodécica; 
- Controle difícil, não sabemos se mais pra frente os animais criaram resistência. 
 
❖ Patogenia 
- Demodex Canis faz parte da microbiota residente da pele dos cães habitando no interior dos 
folículos. 
- Em um estado de imunodeficiência, eles se proliferam gerando a doença. 
- Pré disposição genética; 
- Transmissão durante a amamentação (16h de vida) 
- Por que a doença? Imunossupressão - associada a doença ou defeito do sistema imune; 
- Defeito do sistema imune cutâneo; 
- Vem do gene recessivo. 
- O ácaro vive na pele do cão, quando for encontrado o ácaro é positivo Se tiver lesões e 
encontrou um ácaro= é positivo; 
- Raspado de pele e triocografia (arrancado os pelos) 
 
❖ Patogenia tradicional 
1. Defeito genético hereditário imunossupressão adquirida (não identificada) 
2. Imunossupressão específica frente ao demodex (não identificada) 
3. Demodicose generalizada 
- Se tiver problema hereditário, não é viável a reprodução 
- Só faz a doença frente ao demodex a imunossupressão, onde os linfócitos deixam de 
recolher o ácaro e o ácaro se multiplica formando a doença (um exemplo); 
- No animais normais o sistema imune controla bem, os filhotes desenvolvem a doença depois 
de 2 a 3 meses de idade, foram contaminados durante a amamentação e os sinais só 
aparecem com 2 ou 3 meses de vida. >> É o mais comum; 
- Existe casos que os filhotes de 45 dias apresentam demodicose, mas não é comum! 
 
❖ Classificação 
- Juvenil  localizada aonde tem até 5 lesões no corpo ou generalizada lesões espalhadas pelo 
corpo - prognóstico bom 
- Adulto - nunca teve histórico de demodicose, aonde ocorre por imunossupressão >>> 
generalizada ou localizada - prognóstico reservado a ruim, se o animal não tiver tomando 
apoquel, corticóide ou remédios que causam imunossupressão, estamos diante de um quadro 
de uma doença grave que está causando imunossupressão e o prognóstico piora, porque o 
sistema imune de um adulto já está formando, se de repente não criou proteção para o 
demodex algo está errado ; 
- Localizadas até 4 lesões com menos de 2,5 cm; 
- Generalizadas mais de 12 lesões 
- Obs: informação de livro, na prática mais de uma lesão trata e não espera generalizar A 
localizada pode gerar a autocura 
- Obs: uma cadela que depois do parto teve demodicose, é um caso genético e não por causa 
de imunossupressão 
 
❖ Sinais clínicos 
- Eritema - vermelhidão 
- Pápulas, Máculas, Pústulas Comedões – cravos; 
- Úlceras; 
- Exsudato; 
- Descamação/ crostas; 
- Hiperticose/ alopecia; 
- Foliculite/ furunculose 
- Raspar a lesão mais recente em casos de furunculose 
 
 
A alimentação é importante para o tratamento, visando sempre as proteínas nesses casos 
O animal pode morrer por sepse, por isso não usa o amitraz mais, e sim o bravecto! 
 
❖ Diagnóstico 
- Histórico e anamnese 
- Exame físico 
- Tricografia 
- Raspado de pele profundo e por fita de acetato 
- Biópsia de pele 
- Demodex cornei*** 
- Demodex injai** 
❖ Tratamento 
-Tópico e sistêmico; 
- Tratamento de piodermite secundária 
- Imunidade 
- Acaricida 
- Banho 
 clorexidine ou peróxido de benzoíla 2 vezes por semana, deixar agir por 15 minutos 
- Tratamento da Piodermite secundária 
Cefalexina, amoxilina + clavulanato de potássio, Clindamicina e Enrofloxacina Máximo de 21 dias 
- Citologia 
- Imunidade: 
Vermifugação 
 Vitaminas 
Alimentação 
- Acaricida 
Amitraz 
Ivermectina 
Milbemicina oxima 
Moxidectina 
Doramectina 
Isoxazolinas  são ideias para tratar sarna - um por mês de nexgard, um por mês de simparic 
ou bravecto um a cada 3 meses 
Na prática o melhor é o simparic 
Banho com clorexidine + um isoxazolina (preferência o SIMPARIC) = tratamento ideal 
Cloresten e simparic; 
- NUNCA ASSOCIAR TERAPIAS!!! 
 banho é só um shampoo! Apenas um acaricida! 
 
Piodermite canina 
 
❖ Definição 
- INFECÇÃO BACTERIANA DA PELE 
- PIO= PUS= CÉLULAS INFLAMATÓRIAS 
- A piodermite canina não é transmitida de um animal para outro e nem para os seres 
humanos. 
Hoje em dia as bactérias resistentes podem ser transmitidas do animais para os seres humanos, 
alguns estudos comprovam esse fator. Principalmente se a pessoa estiver imunodeprimida. 
- Mais de 90% das piodermites são secundárias há alguma doença! O tratamento errado gera 
bactérias resistentes! 
 
❖ A pele 
- Atua como barreira protetora 
- Secreções glandulares + queratina= proteção química da pele 
- Proteção microbiológica da pele= microbioma cutâneo= vivem na nossa pele em 
homeostasia= protozoários, vírus, bactérias, fungos, ácaros..  população em simbiose. A 
desregulação da homeostasia gera problemas na proteção. 
 
❖ Emulsão superficial constituída de: 
- Ácidos graxos (ác. Linoleico) 
- Sais orgânicos 
- Interferon 
- Complementos 
- Imunoglobulinas 
 
❖ O cheiro mais forte de alguns animais (principalmente de pelos longos) é devido a uma 
produção maior de cebo  Esse cebo tem cheiro e protege a pele  uma forma natural de 
proteção. 
O proprietário dar banho para tirar o cheiro, logo tira a gordura natural da pele do cachorro  
tirando a proteção da pele do filhote! Podendo gerar uma piodermite devido ao desequilíbrio 
(golden, pastor, colie). 
Tratamento???? Parar de dar banho. 
O fato de usar um shampoo errado pode favorecer a infecção bacteriana!!! 
 
❖ Fatores que influenciam a quantidade de bactérias na pele: 
- Oleosidade 
- Dermatose pré existente 
- Condições ambientais (umidade/ temperatura) 
- Regiões intertriginosas - são as pregas cutâneas - local quente e úmido favorecendo as 
infecções 
 
❖ Bactérias mais comuns: 
Staphylococcus 
 
❖ Aparecimento de lesões cutâneas 
- Fatores predisponentes: 
Gerais: estado de nutrição, doença sistêmica (erliquiose, leishmaniose, dilofilariose) 
Locais: umidade, fricção, trauma, injúrias térmicas, seborreia, parasitos, infecções fúngicas... 
 
❖ Classificação das infecções bacterianas da pele 
 
- Piodermite de superfície 
 Estrato córneo e epiderme superficial 
 Dermatite das dobras cutâneas (intertrigo) e Dermatite úmida aguda. 
 
- Piodermite superficial 
Epiderme interna e anexos epidérmicos, porção superficial de folículo piloso. 
Impetigo - área aonde não tem pelo 
Foliculite superficial - área aonde tem pelo 
 
- Piodermite profunda 
 Derme e hipoderme 
- Obs: o tratamento e o prognóstico se difere entre as classificações A evolução da piodermite 
pode gerar a furunculose. Não se usa antibiótico no tratamento da piodermite, temos que 
buscar a causa! 
 
❖ Dermatite das dobras cutâneas (Intertrigo) 
- Dobras faciais 
- Prega labial 
- Pregas corpóreas 
- Pregas vulvares 
- Pregas caudal 
- Espaço entre os dedos - interdigitais 
 
✓ Sinais clínicos 
- Odor desagradável 
- eritema 
- vermelhidão 
- prurido presente ou não 
- Ao abrir as pregas estarão vermelhas e às vezes possuem cebo 
- Síndrome do bronzeamento - cor de ferrugem 
- Em casos mais severos cria pus 
- Pregas eritromatosas e malcheirosas / prurido variável 
 
✓ Tratamento 
- Higiene local 
- Clorexidine2% - drogarial faz lenço descartável com clorexidine 
- Gel 
- Xampu 
- Talco cutisanol (vende na farmácia) - cuidado com os olhos e na face 
cutisanol em gel (antisséptico) 
- Antibióticos de uso tópico - animal coçando (diprozalique, diprogenta, nebacetin)  casos mais 
avançados 
- Cirurgia nos casos avançados - diminuir as pregas 
 
❖ Dermatite úmida aguda 
 
✓ Definição 
- Desencadeado por alteração na microbiota da pele 
- Favorecido por fatores ambientais como umidade e calor 
- Animais de pelagem longa são mais acometidas 
- Lesões oxidativas de repente, pelo molhado e depois fica duro, alo avermelhado ao redor da 
lesão (aparecimento de um dia para o outro) localizada no local propagador - debaixo da orelha 
aonde é difícil de secar (exemplo). O resto da pele estará normal. 
- Faz uma esfolite de tanto coçar. 
-Lesão ovalada a circular (brilhosa). 
 
✓ Sinais clínicos 
- Desenvolvimento rápido 
- exsudação 
- halo eritematoso 
- auto traumatismo 
- prurido 
- Áreas circulares ou ovais, alopécicas, eritematosas, úmidas e exsudativas, bem delimitada por 
pele e pelos normais 
- Dor na lesão 
- As áreas lesionadas estão próximas às do processo deflagrador. 
 
✓ Tratamento 
- Contenção física ou química do animal dentro da clínica - para realizar a higiene com 
tricotomia - cortando os pelos com a tesoura até dois dedos após a borda da lesão, para 
chegar na pele saudável. 
- Remove a pele morta com soro fisiológico. 
- Secar bem e aplicar um antisséptico (clorexidine + cutisanol talco) 
- Terracotril pode usar esse spray, menos agressivo a pele. 
- O clean up também pode ser usado. 
- Se a pessoa não tiver dinheiro joga maisena 
- Utilização de medicação tópica (antibiótico + corticoide) 
- Em casos específicos deve ser utilizada medicação sistêmica (corticoides) 
- Encontrar fator predisponente 
Obs: Nesse caso usa a prednisona ou a predinisolona durante 5 a 7 dias 
Não usa o antibiótico oral, só se o animal estiver pus, febre... 
 
- Medicação sistêmica 
 Corticoterapia • Prednisona, Prednisolona - Dose 0,5 a 1,0 mg/kg SID, 7 a 10 dias 
 • Triamcinolona - Dose 0,1 mg/kg SID q. 48 -72h 
 
❖ Impetigo – área onde não tem pelo. 
 
✓ Definição 
- tem alguma doença de base (parasitas intestinais, ração ruim, doença viral (cinomose), manejo 
inadequado, cão adulto com endocrinopatia) - pústulas em locais que não tem pelo. 
 
✓ Sinais clínicos 
- Pústulas sub córneas sem envolvimento dos folículos pilosos 
- Lesões superficiais, não dolorosas e de caráter benigno 
- Localizadas comumente na região abdominal e axilas 
- Associada a parasitismo, infecções virais, má nutrição, doenças hormonais... etc. 
- Comum em filhotes e animais debilitados 
 
✓ Tratamento 
- Medicação tópica: 
 Banhos: shampoo com ação anti microbiana 
 Peróxido de benzoíla - Clorexidine - Iodopobidine (degermante) 
 Antibiótico (pomada) = nebacetin é ótimo! 
 
- Medicação sistêmica 
Ampicilina - Dose 10 a 20 mg/kg QID 
Cefalexina - mais usada na rotina - Dose 30 mg/kg BID 
Amoxicilina - Dose 10 a 20 mg/kg TID 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO DA PÚSTULAS 
✓ Lesões primárias 
- MÁCULAS - lesões eritromatosas 
- PÁPULAS - pouco elevada 
- PÚSTULAS - LÍQUIDO E CÉLULAS INFLAMATÓRIAS= PUS (com Infecção pústulas 
séptica, sem infeção pústulas asséptica). 
✓ Lesões secundárias 
CROSTAS - MELICÉRICA - cor de mel 
COLARINHO EPIDÉRMICO 
 
✓ As lesões primárias somem em 15 dias após o tratamento, se continuar significa 
resistência ao antibiótico ou o tutor não está dando a medicação direito. Alguns cães 
fazem hipersensibilidade com a presença da bactéria. 
 
 
 
❖ Piodermite profunda 
 
- Foliculite bacteriana profunda e furunculose 
- Piodermite profunda generalizada 
- Foliculite mentoniana 
- Furunculose interdigital 
- Furunculose acral por lambedura 
- Piodermite das calosidades 
- Furunculose induzida por tosa 
- Celulite 
- Piodermite do Pastor Alemão 
 
Obs: Na furunculose tem destruição do folículo piloso, levando sangue e pus  Infeção chega 
na hipoderme 
Cães que ficam presos por muito tempo e sozinhos! Casos de rotina 
 
✓ Secundária a: 
- Sarna demodécica 
- Imunodeficiência primária ou adquirida 
- Endocrinopatias  Hipotireoidismo / Hiperadrenocorticismo primário ou iatrogênico 
- Alergias 
- Ectoparasitoses 
- Desordens de queratinização 
 
✓ Obs: 
Diferenciar foliculite da furunculose: 
Se pressionar e sair sangue e pus  furunculose 
Pressionei e não saiu sangue e nem pus  foliculite 
 
✓ Tratamento 
- Antibiótico oral ou injetável 
- A piodermite de superfície e a piodermite superficial  o tratamento é tópico! 
 Se precisar fazer o antibiótico oral, temos que fazer no mínimo 21 dias. Por isso não usamos, só 
em casos de necessidade. Até uma semana após a cura clínica 
 
- Piodermite profunda 
 - tratamento com antibiótico tópico e oral 
- o oral durante 6 a 8 semanas no mínimo. Até duas semanas após a cura clínica 
- Investigação da causa primária ou doenças concomitantes 
- Higiene e utilização de shampoos anti microbianos - duas vezes por semana 
 Peróxido de benzoíla - se tiver oleosidade na pele, se não tiver use o clorexidine 
- Controle de prurido - Antibioticoterapia prolongada (mínimo 6 semanas até 3 semanas após a 
cura clínica) 
- Medicação de suporte 
 
- Antibioticoterapia 
Cefalosporinas - sem uso de cultura - empírico 
Quinolonas - casos extremos 
Sulfonamidas - cultura 
Macrolídeos - cultura 
Lincosamidas – empírico 
O retorno 15 dias ou 3 semanas - utiliza o antibiótico por mais uma semana. 
 
✓ Antibioticoterapia de escolha para piodermite profundas: 
- Cefalexina 
 Dose 30 mg/kg BID 
- Enrofloxacina 
Dose 2,5 a 5,0 mg/kg BID e SID 
- Amoxicilina com clavulanato 
 Dose 10 a 20 mg/kg BID 
- Clindamicina 
 Dose 5 a 10 mg/kg BID 
 
 
 
 
 
 
Dermatites alérgicas 
✓ Introdução 
- Dermatite atópica 
- Hipersensibilidade Alimentar 
- Dermatite Alérgica à picada de pulgas - DAPP 
- Dermatite de contato 
*** a DAPE é mais comum (lembrando do fator cidade/ região e ambiente) 
- Para ser uma dermatite alérgica o animal deve estar se coçando, lamber as patas é uma 
manifestação cutânea da coceira. 
- Se o animal não se coça mas tem lesão de pele, então não é doença alérgica. 
- Doença alérgica tem que ter prurido.! 
- Doenças parasitárias, alérgicas, Dermatofitose não coça sempre e Piodermite (diagnóstico 
diferencial) 
- 0bs: a felina chamamos - dermatite atópica felina siminium 
 
❖ Dermatite alérgica a picada de pulgas – DAPP 
 
✓ Definição e etiologia: 
- Dermatite alérgica à picada da pulga é uma hipersensibilidade do tipo 1 ,é tardia ou reação 
alérgica aos componentes conhecidos como antígenos (substâncias que estimulam a produção 
de anticorpos) da saliva da pulga. 
-Alguns animais sofrem a infestação de pulgas tendo ou não dermatite alérgica.; 
- Independente do número de pulgas, se o animal causar resposta exarcebada a saliva da pulga 
o animal vai coçar, no dorso lombar sacral e atrás da orelha principalmente. 
 
✓ Sinais clínicos 
- Prurido intenso - mais localizado na região dorso lombar /região de pescoço próximo as 
orelhas 
- Alopecia, pápulas e máculas 
- Hiperpigmentação, hiperqueratose, crostas, seborréia, dermatite úmida 
***triângulo da DAPP 
- Ao cortar com os dentes os pelos, pode haver uma alteração na coloração da pele nessa 
região. 
 
✓ Tratamento 
- Controle do prurido 
Apoquel 
Prednisolona ou Prednisona 
- Controle das pulgas 
 No ambiente - detetiza com caltrim (tem que tirar o animal), vassoura de fogo 
 No animal (frontline plus, Simparic, Bravecto, Nexgard...) - escolher um!! 
***Lembrando de tratar outros animais que possuem o contato com o animal com DAPP, 
destruição das pulgas do ambiente e tratamento do animal alérgico com DAPP. 
- Se animal se coça muito, temos que tratar a pele do animal com medicaçãoantiinflamatória 
apoquel (mais caro e melhor) ou prednisolona ou prednisona (gato só prednisolona - a 
prednisona o gato não tem a enzima para transformar em prednisolona). Mais ou menos 20 
dias que é o tempo para controlar a pulgas no ambiente da casa 
- Banho com clorexidine e miconazol 
- A pulga transmite verme - fazer o vermífugo 
 
❖ Dermatite de contato 
 
✓ Definição e etiologia 
- Algum objeto entrou em contato com a pele e naquela local deu uma dermatite (coleira, 
brinquedos de plásticos, pó de cimento, deitar na grama, produto de limpeza, roupa de animal) - 
- Hipersensibilidade do tipo 4 - citotóxica - reposta lenta - o quadro clínico é mais agressivo, 
tratamento lento em torno de 3 meses 
- Antígeno se liga às proteínas cutâneas e os dois desencadeiam a reação. 
 
✓ Sinais clínicos 
- Prurido 
- Pele pode se apresentar mais fina 
- Pouco ou nenhum pelo na área da lesão 
- Liquenificação, hiperpigmentação, eritema, autoescoriação 
- Região peri ventral, testicular. 
 
❖ Hipersensibilidade alimentar 
 
✓ Definição e etiologia 
- Alergia ao alimento, causa sinais cutâneos 
- 4 alimentos que mais causam essa doença: carne bovina, frango, produtos de origem do leite 
e trigo em cães. Em gatos são os mesmos e adiciona o peixe nessa lista 
- Tratamento seria a mudança da alimentação 
Rações hipoalergênicas: Hipoalergênica Royal canin, ZD Hill’s, Ultra Hypo Firmina e Hipoalergênica 
total 
- Uma ração analergênia na Europa é a Ultamino Estados Unidos, fora essas mesmo asssim 
pode gerar alergia 
- Reação adversa ao alimento apresentando lesões cutâneas, mediado pelo sistema imune 
causando alterações clínicas em órgãos alvos passíveis de serem reproduzidas em provocações 
subsequente 
 
✓ Sinais clínicos 
- Quadros inespecíficos necessitando fazer o diagnostico diferencial 
- Não possui quadro clínico específico 
- Fazemos a mudança da dieta para ver se tem melhora e assim comprovamos a 
hipersensibilidade alimentar. 
 
✓ Diagnóstico por exclusão por 8 semanas para ver se o animal para de coçar 
- Não pode ter idosos e crianças - para não fornecer alimentos para animal. 
- O tutor tem que ter compromisso 
- O tutor terá que escolher um carboidrato que o animal nunca teve contato (batata Baroa, 
arroz integral ou batata doce), escolher uma proteína original (porco precisa não ter tomado 
simparic, ou cação, ou Coelho, ou rã) e fazer durante 8 semanas podemos associar o azeite e 
durante essas 8 semanas usamos o apoquel. 
Na sexta semana paramos o apoquel por 3 dias e avaliamos para ver se o animal vai ficar sem 
coçar ou não. 
Oitava semana para o Apoquel por 3 dias e avaliamos para ver se o animal parou de coçar ou 
não (ideal esperar as 8 semanas). 
Se parou de coçar é por causa da ração, se não houver melhora não é hipersensibilidade 
alimentar! 
 
❖ Dermatite atópica canina 
 
✓ Definição e etiologia 
- Hipersensibilidade do tipo um de alérgenos ambientais 
- indor (ácaro...) ou outdor (pólen...) 
- o animal possui alergia a tudo que tem no ambiente, não tem cura como todas as alergias 
- A única forma de tratar a doença séria a imunoterapia que é a vacina, mas não funciona para 
todos 
- Dermatite pruriginoso canina de origem genética 
- .Paciente torna-se sensibilizado ao entrar em contato com antígeno ambientais inalados. É uma 
reação hipersensível do Tipo 1 
- Raças predispostas varia conforme a ‘moda’ - bulldog francês, inglês, shitzu, yorkshire... 
- Genética. 
- Inalação do antígeno. 
- Produção de IgE 
- A dermatite atópica canina é mais do que só uma alegria, é uma doença complexa que 
envolve a sensibilização a alérgenos ambientais e/ ou alimentares, uma barreira de pele 
defeituosa, inflamação anormal da pele, infecções microbianas e outros fatores que 
desencadeiam as crises. É uma condição vitalícia que requer um gerenciamento multifacetado 
continuo. O tratamento deve ser adaptado ao indivíduo, levando em consideração problemas 
clínicos, respostas ao tratamento, efeitos adversos, temperamento, finanças... 
 
✓ Sinais clínicos 
- Desordem cutânea mais comum em cães 
- Prurido intenso sinal mais preponderante 
- Lesões secundárias associadas ao auto traumatismo, pioderma secundário (foliculite, 
furunculose, dermatite úmida) e enfermidade seborrêica (12%) 
- Face, patas e ventre (generalizada só em 40% dos cães) 
 - Otite externa e conjuntivite atópica (50%) 
- Resposta de hipersensibilidade do tipo 1 que é um defeito genético 
- Cães com excesso de limpeza e proteção (criados como gente) 
- produz anticorpo contra poeira (resposta exacerbada) - hipótese da higiene 
- Lesões com Eritrema e. depois sequência das pústulas, crostas... até formar colarinho 
- Lesão periocular, Hiperpigmentação e hiperatose 
- Síndrome do bronzeamento 
- dieta com alimento natural para diminuir proteína da alimentação, apoquel e itraconazol e 
silimarinica, banho com clorexidine e hidrante de pele 
- silimarina protege o fígado 
 
✓ Tratamento 
- Apoquel e itraconazol + silimarina (protege o fígado) 
- Gato não usa silimarina! 
 
✓ Diagnóstico 
- Raspado de pele - negativo 
- Citologia - infecção bacteriana e/ou malassesiase 
- Tricografia - pelos quebradiços 
- Cultura bacteriana e fúngica 
- Biópsia e histologia 
- Outros: perfil bioquímico, dosagens hormonais (diagnóstico diferencial) 
- Teste alérgico intradérmico 
 
✓ Tratamento multimodal da DAC: 
- Passar álcool e vinagre de maçã na casa inteira  mistura 50/50% 
-Tópico e sistêmico 
-Tratamento individual 
- Muito caro 
- Restauração da barreira cutâneas. 
- Redução e controle do prurido e da inflamação da pele 
- Tratar e evitar infecções secundárias 
- Identificação dos fatores que desencadeiam as crises 
- Evitar recidivas 
 
✓ Mudança do manejo 
- Alimentação 
- Banho 
- Tosa com tesoura 
- Material de limpeza 
- Evitar contato com tapetes, cortinas, roupas ou outro material com potencial alergênico 
- Controle de pulgas e carrapatos 
 
✓ Controle da coceira com antiinflamatório 
- Tópico: 
Xampus, cremes, pomadas, loções, gel, unguentos e pós secantes 
- Sistêmico: 
 Mudança do manejo, anti-histamínicos, ácidos graxos, glicocorticóides, imunoterapia e outros; 
 
✓ Terapia tópica 
- Repositor da barreia cutânea e hidratante 
- Óleos essenciais e ácidos graxos - "spot on" ou spray 
- Ceramideos e ácidos graxos - "spot on" 
- Fitoesfingosina - shampoo ou spray 
- Gel, solução, creme, emulsão, talco 
- HIDROCORTISONA, MICONAZOL, CLINDAMICINA ou BACITRACINA - 1 a 2 % 
- Hipoclorito de Sódio 0,03 a 0,05% 
 
✓ Terapia sistêmica 
- Ácidos graxos - Não usamos mais ácidos graxos 
 - Corticoterapia 
- Apoquel 
- Ciclosporina 
- Imunoterapia – Cytopoint 
 
Use dose altas: 
 - Ômega 3: 66 mg/kg/dia - usado se quiser efeito anti inflamatório 
Exemplo: 1 cápsula com 180 mg/ EPA, 120 mg/DHA por 4,5 kg 
-Ômega 6: 100 - 280 mg/kg/dia - usado se quiser melhorar a aparência do pelo e barreira 
cutânea 
-Tente por um período longo 
- Melhora pode ser notada em 30 a 90 dias - trate por pelo menos 3 meses 
 
✓ Corticoterapia Flavia Clare 
- Cachorro com 10 kg multiplica por 30 = 300 mg por ano de prednisolona ou prednisona não 
causa problemas 
- Tem que fazer controle de ectoparasitas mensais e tratamento tópico associado 
- Receita de corticoide para cão acima de 15kg  0, 5 mg/kg 
- cachorro com menos de 15 kg  1,00 mg/kg 
 
- Cálculo com cachorro de 10kg 
pug, nome jhon 
 animal está com um quadro muito ruim 
Animal atópico 
 
Dose manutenção reduzir 50% da dose - dia sim, dia não - para não suprimir a Adrenal... dobro 
de dias da primeira dose 
 Depois ocorrer o desmame 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica de Pequenos Animais 1 
Profª: Flávia Clare 
@Thaianycostavet 
 
Endocrinologia 
❖ Endocrinologia cutânea 
- Os hormônios regulam processos fisiológicos; 
- Excessos ou deficiências afetam todo o organismo e se refletem na pele. 
- As alterações sãoquantitativas; 
 
❖ Apresentações clínicas 
- Alopecia bilateral simétrica; 
- Sem prurido (a princípio); 
- Pelagem sem brilho, facilmente epilável, sem voltar a crescer após a tosa; 
- Podem ser acompanhadas de distúrbios pigmentares (discromia); 
- Pode ter seborreias e piodermites, causando prurido. 
 
❖ Fisiologia 
- Hipotálamo  neuro-hormônios (Ocitocina e Vasopressina)  Neuro-hipófise (armazenamento). 
- Adeno-hipófise (anterior) 
Produz ACTH, TSH, LH e FSH. 
- Órgãos alvos 
Controle através de feedback negativo! 
Hipotálamo (TRH)  Hipófise (TSH)  Tireóide (T3 e T4). 
 
❖ Distúrbios endócrinos que causam doença 
- Hipotireoidismo (cão); 
- Hiperadrenocorticismo; 
- Nanismo; 
- Diabetes mellitus; 
- Hiperestrogenismo. 
 
 
Hipotireoidismo 
 
✓ Definição 
- Mais comum em cães; 
- Prevalência maior acima de 6 anos; 
- Sharpei, Chow-chow, labrador, Dachshund, Beagle.... 
- Hereditária; 
- Baixa atividade tireoidiana. 
 
✓ Função dos hormônios tireoidianos 
- Estimulação da síntese proteica; 
- Aumento da atividade celular; 
- Interferem na diferenciação e maturação da pele. 
 
✓ Hormônios envolvidos 
- T3 
Metabolicamente ativo; 
Livre e total; 
Produzido dentro da célula alvo – a partir do T4; 
Vem a partir do colesterol; 
Hipotireoidismo > aumento de colesterol. 
- T4 
Cães só produzem T4 
Livre e total 
Livre ++ 
 
✓ Tipos 
- Primário 
Comprometimento da tireoide; 
Adquirido: Tireoidite linfocítica 
Atrofia glandular idiopática 
- Secundário 
+ agudo 
Quimioterapia 
Hipófise:: queda de TSH 
- Terciário 
Hipotálamo 
Queda de TRH 
 
✓ Sinais clínicos 
- Alopecia bilateral 
- Sem prurido; 
- Hiperpigmentação variável; 
- Pelo fosco e epilável. 
- Cicatrização deficiente; 
- Mixedema “face trágica”; 
- Obesidade; 
- Distúrbio de coagulação; 
- Obesidade; 
- Bradicardia; 
- Anemia; 
- Letargia; 
- Cauda de rato. 
- Distúrbios oftálmicos; 
- Cardiomiopatia. 
- Desordens neuromusculares. 
 
✓ Diagnóstico 
- Histórico; 
- Exame clínico.; 
- Hemograma: ANN leve, trombocitopenia; 
- Bioquímica: triglicerídeos e colesterol elevado; 
- Dosagem hormonal 
T4 livre por diálise; 
TSH + T4 total 
- Teste de estimulação com TSH 
Aplicação de TSH 0,1 UI/kg 
Medicação após 4-6h 
 
✓ Tratamento 
- Levotiroxina 
22 mcg/kg BID, uso contínuo. 
Entrar com 11 mcg/kg BID 
30 dias depois >> refazer T4 total; Se tiver dentro do esperado, NÃO aumentar a dose! 
Se precisar, aumente gradativamente!! 
- Monitorar!!! 
- 6 semanas para resposta ao tratamento! 
 
Hiperadrenocorticismo (Cushing) 
 
✓ Definição 
- Doença associada ao aumento de glicocorticoides endógenos e/ou exógenos; 
- Ocorre naturalmente (neoplasia) ou por iatrogenia. 
- Sem predisposição racial ou sexual; 
- Poodle ++ e fêmeas ++ (estrogênio). 
 
✓ Sinais clínicos 
- Polidipsia; 
- Poliúria; 
- Polifagia >> Obesidade; 
- Pele adelgaçada (fina) 
Corticoide tem ação hiperglicemiante 
Corticoide aumenta glicose >> vai para o sangue > glicogênio intracelular acaba >> começa a 
quebrar gordura e proteína para produzir glicose  Aumento de catabolismo proteico (tira 
proteína do músculo)  Fraqueza muscular; 
A pele (rica em proteínas) sofre catabolismo e atrofia (fina) 
- telan de ectasia (vasos aparecendo) 
- comedões; 
- aumento de volume abdominal; 
- hepatomegalia (aumento de AST e FA); 
- Seborreia e piodermite secundárias; 
- Cicatrização lenta; 
- Calcinose cutânea; 
- Osteomalassia / osteoporose; 
- alopecia em tronco. 
 
✓ Diagnóstico 
- Histórico + exame físico; 
- Exames laboratoriais + complementares 
- Hemograma (leucocitose, linfopenia, eosinopenia) 
- Bioquímica (aumento de FA, TGP, ureia e creatinina); 
- Urinálise (densidade urinária baixa); 
- Ultrassonografia abdominal; 
No HAC pituitário (aumento de ACTH pela hipófise), o aumento de ACTH estimula as duas 
glândulas adrenais, que ficam aumentadas. 
Tumor hipofisário: aumento das 2 adrenais; 
1 adrenal aumentada: problema na adrenal; 
No HAC por hipersecreção primária de uma das adrenais (neoplasia), o aumento de cortisol inibe a 
liberação de ACTH, causando atrofia da glândula contralateral. 
- Avaliação hormonal 
Cortisol basal (normal= o-8 mcg/DL) 
Determinação do ACTH (normal >> 40 mg/mL) 
- Biópsia de pele 
 
✓ Teste de estimulação com ACTH 
1- Tempo 0: cortisol basal 
2- Administração de ACTH IM/IV 
3- Nova coleta: 1 hora depois 
- Resultado de HAC 
pós acth: resposta exacerbada (aumento de corticoide). 
 
✓ Teste de supressão com Dexametasona (dose baixa) 
1- Medir cortisol basal 
2- Adm de 0,01 mg/kg IV 
3- Medir após 4h; e depois após 8h. 
- Resultado: 
NORMAL: Se os níveis de cortisol tornarem-se inferiores a 1 mcg/dL após 1h.; 
 
✓ Tratamento 
1- Medicamentos que causam atrofia da adrenal 
- Mitotane 25 mg/kg SID 
Monitorar cortisol 
Diminuir a dose quando normalizar / hipoadreno 
Manter com uma dose semanal; 
Mais efeitos colaterais 
2- HAC pituitário 
- Trilostane 1 mg/kg BID por 30 dias 
Só destrói a cortical; 
3- Neoplasias 
remoção 
 
✓ Prognóstico 
- Sempre reservado!! 
- Controle e acompanhamento são necessários. 
 
Hiperestrogenismo – Distúrbios ovarianos tipo 1 
 
✓ Definição 
- Aumento da produção de estrógeno, associado a cistos ou tumores ovarianos; 
- Aumento da genitália e alteração no ciclo estral; 
- Alopecia bilateral simétrica; descamação e prurido; 
- Vulva hiperpigmentada; 
- Ninfomaníaca; 
- Estrogênios utilizados no tratamento de incontinência urinária podem causar alterações 
dermatológicas semelhantes. 
 
✓ Apresentação clínica 
- Lesões bilaterais simétricas que se iniciam nas regiões: perianal, iguinal e nos flancos; 
- Cios irregulares, ninfomania, endometrite e piometra. 
- A alopecia permanece restrita nas áreas iniciais por longos períodos; 
- Pode ter ou não seborreia; 
- Comedões na região ventral. 
 
✓ Quanto tempo leva para voltar ao normal depois da OSH? 3 meses! 
 
✓ Diagnóstico 
- Histórico 
Perguntas relacionadas ao cio; 
Exame físico da genitália 
Resposta à terapia; 
USG = ovários. 
 
✓ Histopatologia 
- Hiperqueratose ortoqueratótica; 
- Queratose folicular; 
- Dilatação folicular; 
- Atrofia folicular; 
- melanoma epidérmica; 
- telogenização dos folículos pilosos; 
- Atrofia das glândulas sebáceas. 
 
✓ Tratamento 
OSH 
 
✓ Terapia de suporte 
- Banhos para controle de seborreia; 
- Ômega 3 e 6; 
- Piodermite: tratamento para isso! 
- Prurido: tto para isso. 
 
Dermatose responsiva ao estrogênio 
 
✓ Definição 
- Alopecia bilateral; 
- Ocorrência rara; 
- Adultos jovens; 
- Castração precoce; 
- pode estar associado ao hipoestrogenismo. 
 
✓ Sintomas 
- Alopecia / hipotricose bilateral assimétrica em períneo e genitália; 
- Progressão lenta; 
- Pelos semelhantes ao de filhote e epiláveis; 
- Infantilismo genital; 
- Incontinência urinária. 
 
✓ Diagnóstico 
- Histórico 
- exame físico; 
- resposta ao tratamento; 
- biópsia de pele. 
 
✓ Tratamento 
- Nem sempre é a melhor escolha! Pois pode causar tumor de mama! 
- Dietilestilbesterol 0,1 – 1 mg/kg VO, em dias alternados durante 3 semanas. 
- Melatonina 
- Estradiol 
 
Sertolioma – Neoplasia testicular 
 
- Produz estrogênio; 
- Contorno irregular; 
- Baixo potencial metastático; 
- Um hipoplásico e o outro grande endurecido; 
- Palpação + USG 
 
✓ Sinais clínicos 
- Características femininas (prepúcio pequeno); 
- Alopecia bilateral; 
- Acúmulo de gordura na cintura; 
- Baixa agressividade; 
- Testículos aumentados; 
- aceita monta de machos; 
- seborreia. 
 
Diabetes mellitus 
 
✓ Definição 
- Pâncreas endócrino  Hormônios 
Ilhota de Langerhans produz::: 
Células alfa (glucagon) 
Células delta (Somatostatina) 
Células Beta (Insulina) 
- DMDI (Insulina dependente; perda de células B > TIPO 1) 
- Etiologia multifatorial; 
- Exaustão pancreática >> hiperglicemia constante; 
- DMNDI = Tipo 2 = insulina insuficiente 
- Hiperglicemia 
Glicose maior que 120 mg/dLmaior que 110: limítrofe. 
- Faixa etária: 7 a 9 anos; 
- Raças predispostas: 
Terrier, Schnauzer, LhasaApso., Spitz, Poodle, Yorkshire. 
- Felinos: mais comum; 
- Fêmeas: castrar! 
- Glicocorticoides: acúmulo de gordura – cetoacidose. 
 
✓ Patogenia 
- Incapacidade dos túbulos renais  Glicosúria; 
- Desidratação; 
- Libera eletrólitos; 
- Poliúria, polidpsia; polifagia (perda de peso); 
- Metabolismo de lipídeos; 
- Catabolismo de gordura pelo fígado e tecido adiposo  Acidose metabólica (glicose acima de 
400) 
 
✓ Sinais clínicos: 
- Hemoconcentração; 
- Pancreatite; 
- Isolamento; 
- Catarata; 
- Alopecia simétrica; 
- Hepatomegalia; 
- Piodermite / cistites; 
- Neuropatias. 
 
✓ Diagnóstico 
- Manifestações clínicas 
- Glicosúria; 
- Hiperglicemia 
- FA e AST; 
 
✓ Diagnóstico diferencial 
- HAC; 
- Hipotireoidismo; 
- Diestro; 
- Feocrocitoma; 
- Pancreatite; 
- IR; 
- Uso de fármacos; 
- Infecções; 
 
✓ Tratamento 
- Controle hiperglicêmico até 48h; 
- Controle de glicemia; 
- Insulinoterapia; 
- Dieta e exercícios. 
- Insulina Humana SC 
rápida / média / longa duração 
Intermediária 
NPH SID/BID jejum; 
o,5 UI/kg 
dosar antes e depois e após a digestão. 
Pico de efeito: 2-10 horas. 
 
Hipertireoidismo felino 
 
✓ Definição 
- Produção excessiva de T4 e T3 pela tireóide 
- 80% resulta em bócio. 
 
✓ Predisposição e patogenia 
- 4 e 22 anos; 
- Fatores circulatórios, nutricionais (iodo na dieta) e ambientais pode influenciar na sua patogênese. 
- Gatos que se alimentam de ração enlatada e que usam granulado sanitário tem um aumento 
significativo de desenvolver a doença. 
 
✓ Sinais clínicos 
- Alterações progressivas; 
- Início: aumento do apetite e hiperatividade; 
- Alta sensibilidade às catecolaminas; aumento de consumo de 0² pelos tecidos ; 
- Taquicardia; 
- Polifagia; 
- Poliúria; 
- Polidipsia; 
-Diarreia e êmese; 
- Hipertrofia cardíaca compensatória: sopro e arritmias; 
- Aumento de PA; 
- Perda de peso, anorexia, fraqueza e perda de massa muscular. 
- Predispõe infecções do trato urinário; 
- Problemas dermatológicos (40%)= alopecia e pelos amaranhados. 
 
✓ Diagnóstico 
- Exame clínico: palpação da tireoide; 
- Exames laboratoriais; 
- Policitemia (47% dos casos); 
- Aumento de enzimas hepáticas (ALT, FA e GGT); 
- Azotemia e hiperfosfatemia; 
- Mensuração de T4 total e T4 livre por diálise. 
 
✓ Tratamento 
- Iodo radioativo; 
- Fármacos antitireodianos; 
- Tireoidectomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica de Pequenos Animais 1 
@Thaianycostavet 
 
Oftalmologia 
❖ Anatomia 
- Globo ocular 
Câmara anterior  lente (frente do cristalino) 
Câmara posterior  Atrás do cristalino  humor vítreo > gelatinoso (nutre a retina) 
Humor aquoso  Mais fluido; nutre a córnea e o cristalino; é drenado!! 
- Inflamação: Aumenta o que está produzindo e diminui o que está drenando  acúmulo de 
líquido  Aumenta a pressão do globo  Glaucoma. 
 
- Córnea (transparente) 
4 ou 5 camadas; 
Filme lacrimal: lipídico, aquoso e mucóide; 
Epitélio; 
Estroma; 
Membrana; 
Endotélio. 
 
❖ Fisiologia 
- Produção e drenagem do humor aquoso 
** Diabetes: + glicose  precipita  forma cristais  Catarata. 
- Campo visual e poder de resolução  Retina; 
 
❖ Formação da imagem 
-Íris (aumenta ou diminui a quantidade de luz que entra); 
Músculo ciliar: contração (parassimpático) = MIOSE 
Musculo radial: contração (Simpático) = MIDRÍASE 
- Músculo ciliar (convexidade) 
Parassimpático: contração (visão perto) (oval) 
Simpático: relaxamento (visão longe) (elíptico) 
- Os animais enxergam colorido? SIM! 
 
❖ Fotorreceptores 
- Cones (visão colorida) = visão diurna. 
- Bastonetes (preto e branco) = visão noturna (melhor); 
- Rodopsina (pigmento fotossensível) = Vit. A; 
- Gatos: Taurina. 
 
❖ Produção e drenagem do humor aquoso 
- Pressão intraocular (P.I.O) é determinada pelo equilíbrio entre a taxa de produção do humor e sua 
drenagem; 
- Produção: 
Células do epitélio do corpo ciliar; 
- Drenagem: 
O humor é secretado pelo corpo posterior  Pupila  Câmara anterior  ângulo írido-
corneano  SNC. 
- Canal de Schwenn >> Alteração aqui >> Glaucoma! 
 
Proptose do globo ocular 
 
❖ Causa 
- Traumatismo 
 
❖ Incidência 
- Braquicefálicos e gatos. 
 
❖ Prognóstico 
- Reservado; 
- Depende: ruptura de músculos, hifema, tamanho pupilar, ausência de reflexos fotomotores e 
laceração corneana. 
 
❖ Tratamento 
1- Compressa de gelo / manter umidade; 
2- Anestesiar; 
3- Irrigar com solução salina estéril para retirar debris celulares; 
4- Recolocação do globo ocular = eversão mecânica (cantotomia); 
5- Antibióticos tópicos e sistêmicos 
Cefalexina, Amox + Clavulanato; 
6- AINES 
Flunexin meglumine 1 mg/kg SID 
Prednisolona 0,5-1 mg/kg BID 
Dexametasona 10-15 mg/kg SID 
7- Tarsorrafia e/ou flap de 3ª pálpebra. 
- Não retirar! Diminuir a inflamação e restaurar a PIO primeiro! 
 
❖ Diagnóstico diferencial 
- Neoplasias; 
- Glaucoma; 
- Celulite orbitária; 
- Miosite eosinofílica; poliomiosite; 
- Hemorragia; 
- Abcesso dentário; 
- Cistos granulares; 
- Enfisemas orbitários; 
*** Preferível recolocar o globo ocular antes de ter enucleação. 
 
Afecções palpebrais 
 
I. Alterações de desenvolvimento / Hereditária 
- Agenesia palpebral; 
- Oftalmia neonatal; 
- Dermóide (crescimento de pelos) 
- Entrópio / ectrópio; 
- Fissura micro e macropalpebral; 
- Cílios ectópico; 
- Triquíase e distiquíase. 
 
❖ Cílios ectópicos 
- Cílios isolados da glândula tarsiana em posição anormal; 
 
 
❖ Triquíase 
- Cílios e/ou pelos adjacentes voltados para a córnea; 
- Shihtzu; Lhasa Apso. 
 
 
❖ Distiquíase 
- Fileira de cílios extra, emergindo/próximo da glândula de Meubônio; 
 
 
- Sinais: 
Conjuntivite crônica 
Blefarite; 
Eritema e secreções; 
Lacrimejamento; 
úlceras; 
Dor (blefaroespasmo e prurido). 
 
❖ Tratamento 
- Remoção cirúrgica em bloco (cílios ectópicos) 
- Cirurgia de Stades (triquíase) / Blefaroplastias; 
- Remoção de prega nasal; 
- Depilação manual. 
 
❖ Entrópio 
- Congênito, espástico ou adquirido; 
- Pálpebras voltadas para dentro (invertidas); 
 
- Incidência: 
Shar-pei; 
Shihtzu; 
Cães alérgicos; 
 
- Sinais: 
Blefaroespasmo; 
úlcera; 
lacrimejamento; 
conjuntivite crônica. 
 
- Tratamento 
Blefaroplastia. 
 
❖ Ectrópio 
- Eversão da margem palpebral; 
- Incidência: 
São Bernardo. 
Cocker; 
Basset; 
Bloodhound; 
- Tratamento 
Correção cirúrgica (blefaroplastia) 
 
❖ Vitiligo 
- Despigmentação da pálpebra; 
 
❖ Calazio 
- Tersol. 
 
II. Alterações adquiridas 
- Inflamações locais/difusas (calázio/blefarite); 
- Traumas; 
- Disfunções neurogênicas (n. facial); 
- Neoplasias. 
 
Protusão de terceira pálpebra 
❖ Definição 
- 3ª pálpebra (membrana nictante) é uma estrutura móvel, localizada na face central medial do 
olho, entre a córnea e a pálpebra inferior, e é coberta por uma conjuntiva palpebral na sua 
superfície anterior e na superfície posterior por uma conjuntiva bulbar. 
 
❖ Função: 
- Proteção do globo ocular, secretando e distribuindo lágrimas. A sua movimentação ajuda na 
excreção de impurezas. 
 
❖ Protusão 
- Acomete cães filhotes; 
- Rara em felinos; 
- Frequente em cães braquicefálicos. 
 
❖ Patogênese 
- Pode estar associado à adenite primária ou secundária, a anormalidades de adesão facial ou 
patógenos específicos que comprometem as glândulas; 
- Frouxidão na fixação do tecido conjuntivo; 
- Origem congênita / hereditária; 
- Traumas  Fragilidade nos ligamentos. 
 
❖ Sinais clínicos 
- Massa avermelhada no canto medial do olho e irritação no local; 
- Epífora; 
- secreção purulenta; 
- conjuntivite; 
- Hipertrofia glandular com elevação da membrana; 
- Pode iniciar unilateralmente e se tornar bilateral. 
 
❖ Tratamento 
- Definitivo: Cirúrgico (mínimo 6 meses de idade); 
Visa reposicionar a glândula para seu local de origem atravésde diferentes técnicas com intuito 
de preservá-la; 
- Técnicas de ancoragem: 
Dissecação e suturas que fixam a glândula no tecido epibulbar e as técnicas de bolso. 
 
- Tratamento clínico para os casos precoce: 
Antibióticos tópicos com ou sem corticoides (cuidado com úlcera); 
- retirada é CONTRA-INDICADA! Pois ela produz cerca de 30% do filme lacrimal! 
 
Alterações na conjuntiva 
 
❖ Conjuntivite 
- Causada por: 
Cinomose; 
Alergia (atópico); 
Fungos; 
Infecciosa (Leishmaniose); 
Inflamatória; 
Autoimune (Lúpus, pênfigo). 
 
❖ Conjuntivite folicular 
- Glândulas hiperplásicas e hiperêmicas; 
- Tratamento: 
Tratar doença de base! 
Antib + AIE / AIE + Antifúngico 
 
❖ Ceratoconjuntivite SECA: 
Usar tracolinos / ciclosporina oftálmica e colírios para hidratar; 
- Fluoresceína: Diagnóstico diferencial para úlcera. 
 
❖ Corpo estranho 
 
❖ Metástase de carcinoma mamário. 
 
❖ Íris 
- Heterocromia: Cores diferentes; 
- Melanoma difuso da íris: maligno. 
 
Alterações do Globo ocular 
 
❖ Uveíte 
- Anterior: inflamação da íris e corpo ciliar; 
- Posterior: inflamação do coroide e corpo ciliar; 
- Panuveíte: inflamação de toda úvea. 
 
- Causas: 
Traumatismo; 
Secundária a inflamação da córnea e doenças sistêmicas (hepatite, leptospirose, toxoplasmose, 
PIF, ....) 
Neoplasia; 
Pós-operatório; 
Autoimune; 
Hipersensibilidade; 
 
- Sinais clínicos 
Uni/bilateral; 
Hiperemia; 
Dor; 
Fotofobia; 
Blefaroespasmo; 
Epífora; 
Miose (edema de íris); 
Opacidade de córnea com neovascularização; 
humor aquoso turvo; diminuição da PIO; 
Prolapso da 3ª pálpebra. 
 
- Diagnóstico 
Clínico!! 
 
- Tratamento 
Corticoides tópicos ou sistêmicos (SE NÃO TIVER ÚLCERA DE CÓRNEA) 
AINES (Cetoprofeno); 
Antibióticos empíricos; 
Midriáticos (Atropina 1% - midríase até 96h) ou Tropicamida (midríase em até 8h) > Mydriacil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Avaliação da uveíte 
 
 Congestão ocular 
 
 Vasoconstrictor 
 (fenilefrina 10%) 
 
 Desaparecem os vasos? Permanecem os vasos? 
 
 Conjuntivite ou CCS Midríase Miose 
 
 Glaucoma Uveíte 
 
Úlceras corneanas em cães e gatos 
 
- Ferida  perde a integridade; 
- Doença mais comum; 
- Avascular; 
 
- Solução de continuidade que, possui bordas, fundo e secreção, que persiste na sua forma ou 
pode aumentar. 
- Feridas x úlcera. 
 
❖ Causas 
- Traumas; 
- Bactérias; 
- Virais (Herpes vírus felino); 
- Diminuição ou ausência de produção lacrimal. 
- Endocrinopatias (hipotireoidismo, diabetes); 
- Herdadas (Boxer); 
- Idiopáticas (sequestro corneano) 
 
❖ Sinais clínicos 
- Secreção; 
- Dor (blefaroespasmo, fotofobia, epífora, prurido, lacrimejamento); 
- Edema corneal; 
- Neovascularização; 
- Miose. 
 
❖ Diagnóstico 
- Histórico; 
- Sinais; 
- Exame de olho; 
- Fluoresceína; 
- Cultura bacteriana. 
 
❖ Tratamento 
- NÃO USAR CORTICOIDES! 
- AINES + Analgésicos; 
- Eliminar a causa; 
- recuperar a perfuração; 
- proteger a superfície corneana; 
- midriáticos SID/BID = dor; 
- Antibióticos tópicos 
Cloranfenicol; 
Sulfa; 
Ampicilina; 
Minimo 6x dia; 
- Limpar com optclean e gaze 
 
** Úlceras profundas 
- Acetilcisteína tópico (pseudomonas); 
- Midriáticos + Antib; 
- Vitamina A e C; 
- lágrimas artificiais. 
- não usar colírio anestésico! 
 
❖ Tratamento cirúrgico 
- Debridamento; 
- Ceratotomia; 
- Cauterização; 
- Tarsorrafia / flap 
 
Ceratite superficial crônica (pannus) 
 
- Cães; 
- Caráter progressivo e inflamatório; 
- Pastor alemão ++; 
- Geralmente bilateral; 
- Vascularizada e/ou pigmentadas; 
- Anamnese >> alteração comportamental (parar de enxergar); 
- Tratamento 
Corticoide tópico 5 a 6x dia; 
Ciclosporina tópica 0,2-2% SID, BID ou TID. 
 
Ceratoconjuntivite Seca (CCS) 
❖ Definição 
- Deficiência lacrimal aquosa = deficiência qualitativa do filme (muco); 
- “olho seco” = comum em cães. 
 
❖ Causas: 
- Predisposição; 
- Hipotireoidismo; 
- paralisia do nervo facial; 
- medicamentos (atropina); 
- excisão cirúrgica da glândula da 3ª pálpebra; 
- conjuntivite; 
- cinomose. 
- conjuntivite alérgica crônica 
 
❖ Diagnóstico 
- Exame físico; 
- Teste lacrimal de Schirmer. 
 
❖ Sinais: 
- Secreção ocular mucoide a mucopurulenta; 
- perda de brilho na córnea; 
- hiperemia conjuntival. 
 
❖ Tratamento 
- Lágrima artificial; 
- Drogas antiinflamatórias; 
- Mucolíticos e antibióticos; 
- Pilocarpina a 1%; 1 a 2 gotas por dia; 
- Ciclosporina A (colírio ou pomada); 
- Tracolinos. 
 
Glaucoma 
 
❖ Definição 
- Neuropatia óptica progressiva, associada ao aumento da PIO; 
- Difícil terapia; 
- Causa cegueira em cães; 
- PIO em cães: 
12 a 25 mmHg 
- O aumento da pressão é um fator de risco para desenvolver glaucoma; 
 
❖ Sinais: 
- Buftalmia; 
- estrias corneanas; 
- hiper reflexia retiniana; 
- escavamento do nervo óptico; 
❖ Tratamento 
- Prevenir lesão do nervo óptico; preservar a visão e diminuir a sensibilidade dolorosa; 
- Cirurgia: 
30 a 50% de sucesso na redução da PIO; 
- Diminuir a produção do humor aquoso ou aumentar a drenagem. 
Maleato de Timolol (diminui a produção) 
Cloridrato de Dorzolamida (inibidor da anidrase carbônica) > diminui a PIO em cães. 
 
Catarata 
 
❖ Definição 
- Precipitação de cristais  esbranquiçado (opacidade); 
- Desnaturação de proteínas pelo cristalino; 
- Ruptura de fibras; 
- Hereditário; 
- Inflamatórias (glaucoma); 
- traumáticos; 
- nutricionais (arginina); 
- tóxica. 
 
❖ Classificação: 
- Incipiente: não prejudica a visão; opacidade focal ou multifocal; 
- Imatura: afeta a visão, opacidade significativa. 
- Matura: perda total da visão; opacidade densa. 
- Hipermatura: degeneração e liquefação do cristalino; 
- Reabsorção: Uveíte 
 
❖ Sinais clínicos 
- Alteração do comportamento (falha visual); 
- Alteração no aspecto do olho > aparência branca que piora a noite; 
 
❖ Cães com catarata hereditária 
- Afghan Hound; 
- Boston terrier; 
- Cocker Spaniel; 
- Golden retriever; 
- pastor alemão; 
- labrador; 
- schnauzer; 
 
❖ Diagnóstico 
- Histórico completo; 
- exames sistêmicos e oftálmicos; 
- Testes diagnósticos; 
- Detecção de doenças sistêmicas; 
- Fundoscopia; 
- USG ocular; 
- Eletrorretinografia. 
 
❖ Tratamento: 
- Cirúrgico 
Pode levar a luxação do cristalino. 
- Prevenção: 
Castrar animais afetados! 
 
Alterações da retina 
 
❖ Deficiência de taurina 
- Gatos jovens com restrição alimentar (persas são mais susceptíveis); 
- Podem acometer gatos adultos (raro); 
- Cegueira muitas vezes não percebida pelo tutor; 
- midríase; 
- Diagnóstico: 
lesão em retina e eletroretinografia 
- Tratamento: 
Correção alimentar; 
- Prognóstico: reservado. 
 
❖ Atrofia progressiva da retina 
- Cães (labradores) 
Genético e hereditário; 
Perda de visão progressiva; 
- Tratamento 
Não existe! 
Doses alta de vitamina A podem retardar o processo, mas leva a Hipervitaminose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica de Pequenos Animais 1 
@Thaianycostavet 
 
Afecções Respiratórias
 
❖ Anatomia 
- Narinas  fossas nasais  cornetos >> aquecer e umidificar o ar (epitélio ciliado > 
purificação e aquecimento); 
Alvéolos : passagem e troca gasosa. Parede interna: surfactante (diminui a tensão superficial). 
 
Pólipos nasofaríngeos 
 
❖ Definição 
- Crescimento benigno que pode ocorrer em gatos adultos ou filhotes; 
- Origem desconhecida; 
- Podem se estender para o canal auditivo externo, ouvido médio  Causando otite. 
 
❖ Aspecto clínico 
- Corrimento nasal seroso ou mucupurulento (infecção secundária); 
- Obstrução das vias

Outros materiais