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Família Enem & Vestibulares Redação Nota Mil – IIIº Edição Projeto piloto aos III Anos de grupo “Arrisque, ninguém é feliz com medo’ Nossas redes Sociais Aquele up nos estudos!!! Nossa planilha cresce a cada dia!!!! https://facebook.com/groups/familiaenemevestibulares https://www.instagram.com/familia.enemvest/?hl=pt-br mailto:familiaenem.vest@gmail.com https://chat.whatsapp.com/CmJoDRbs2AZ9EKxuP7zS1I https://t.me/familiaenemevestibulares https://docs.google.com/document/d/1atKq76_Oafo5TJhQ52FrQ4_JOVJBgPj3jFe8hMJY-_Q/edit?usp=drivesdk https://docs.google.com/spreadsheets/d/1RmEBjzBMMXzk9ijvkpEINDPvfeT8_7IlwK0nAvjJfx4/edit#gid=0 Redação Nota Mil (Projeto Piloto em desenvolvimento) 1. A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação ...............................................................7 2. A banalização do coaching ........................................................................................................................................ 12 3. A busca pela vida saudável na sociedade brasileira ................................................................................................ 17 4. A crescente descrença no pensamento científico no Brasil ................................................................................... 28 5. A importância da representatividade no Cinema e na TV ...................................................................................... 38 6. A importância do ensino a distância no Brasil ......................................................................................................... 46 7. A inclusão de transgêneros no meio acadêmico ..................................................................................................... 54 8. A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil ........................................................ 64 9. A questão da água no Brasil...................................................................................................................................... 67 10. A questão indígena e a educação ............................................................................................................................. 79 11. A realidade da mortalidade infantil no Brasil .......................................................................................................... 88 12. A seletividade penal no Brasil ................................................................................................................................... 96 13. As altas taxas de feminicídio no Brasil ................................................................................................................... 107 14. As dificuldades da inserção de jovens no mercado de trabalho .......................................................................... 112 15. As novas configurações da família contemporânea no Brasil .............................................................................. 122 16. Ações para alcançar a igualdade de gênero no Brasil ........................................................................................... 129 17. Ações para o uso racional de medicamentos ........................................................................................................ 134 18. Adolescentes e o vício em games........................................................................................................................... 140 19. Agricultura familiar no Brasil .................................................................................................................................. 147 20. Ansiedade: a doença dos millennials ..................................................................................................................... 151 21. Aplicativos fazem do mundo um lugar melhor...................................................................................................... 161 22. Assédio por intrusão (stalking) ............................................................................................................................... 163 23. Aumento da emigração de brasileiros ................................................................................................................... 168 24. Camarotização da sociedade brasileira e a desigualdade de classes sociais ....................................................... 172 25. Caminhos para combater a transfobia no Brasil ................................................................................................... 180 26. Combate ao preconceito linguístico no Brasil (Somente Nota Mil) ..................................................................... 188 27. Como o Brasil pode acabar com o Aedes Aegypti ................................................................................................. 205 28. Cooperativismo como alternativa social ................................................................................................................ 211 29. Crianças em situação de rua no Brasil ................................................................................................................... 212 30. Criptomoedas e impactos na economia ................................................................................................................ 221 31. Culto ao inculto ....................................................................................................................................................... 226 32. Depressão e seus impactos na sociedade brasileira ............................................................................................. 234 33. Demarcação de terras e impactos na cultura indígena ........................................................................................ 245 34. Desafios da alfabetização tecnológica para os idosos .......................................................................................... 254 35. Desafios do empreendedorismo feminino ............................................................................................................ 265 36. Desafios do jornalismo contemporâneo ................................................................................................................ 270 37. Desafios éticos e morais da Inteligência Artificial ................................................................................................. 276 38. Desafios para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade ................................................................... 284 39. Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade brasileira .......................................................................... 291 40. Desafios para superar a homofobia no Brasil (Somente Redação Nota Mil) ....................................................... 301 41. Desaparecimento de pessoas no Brasil.................................................................................................................. 312 42. Desigualdade social no Brasil e no mundo: um desafio a ser superado .............................................................. 314 43. Dessalinização da Água ........................................................................................................................................... 326 44. Doação de Órgãos no Brasil .................................................................................................................................... 330 45. Educação domiciliar no Brasil ................................................................................................................................. 341 46. Educação sexual e infância ..................................................................................................................................... 351 47. Escola sem partido e suas consequênciasna educação brasileira ....................................................................... 361 48. Excesso de trabalho e saúde mental ...................................................................................................................... 366 49. Experimentos com animais ..................................................................................................................................... 376 50. Fake News ................................................................................................................................................................ 386 51. Formas para alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza ...................................................................................... 396 52. Formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil .............................................................. 406 53. HIV na terceira idade............................................................................................................................................... 416 54. Impactos do Agronegócio na saúde ....................................................................................................................... 422 55. Inclusão de autistas no Brasil ................................................................................................................................. 432 56. Iniciativas para que o esporte seja uma ferramenta de inclusão social............................................................... 442 57. Lixo eletrônico e impactos socioambientais .......................................................................................................... 452 58. Manifestações populares e segurança nacional: os limites para a preservação da integridade física e moral . 462 59. Maus-tratos a animais de rua no Brasil.................................................................................................................. 468 60. Medidas para combater a prática de bullying e de ciberbullying na sociedade brasileira ................................. 482 61. Medidas para superar o analfabetismo no Brasil .................................................................................................. 492 62. Meios para superar o analfabetismo funcional ..................................................................................................... 502 63. Memória e a preservação do patrimônio cultural................................................................................................. 512 64. O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil .................................................................................. 522 65. O consumismo e seus impactos ambientais .......................................................................................................... 532 66. O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil ........................................................................ 542 67. O porte de armas no Brasil ..................................................................................................................................... 544 68. O preconceito linguístico em questão no Brasil (Somente Nota Mil) .................................................................. 554 69. O problema da falta de incentivo - leitura na infância .......................................................................................... 568 70. O problema do alcoolismo na sociedade brasileira .............................................................................................. 574 71. O reflexo da tecnologia no mercado de trabalho e as novas profissões ............................................................. 584 72. O streaming e a revolução no consumo de mídias ............................................................................................... 590 73. O uso excessivo de celulares na infância ............................................................................................................... 599 74. O histórico desafio de valorizar o professor .......................................................................................................... 609 75. Obsolescência programada .................................................................................................................................... 619 76. Os desafios da alimentação escolar no Brasil ........................................................................................................ 632 77. Os desafios da Educação Inclusiva no Brasil .......................................................................................................... 642 78. Os desafios da sexualidade na adolescência ......................................................................................................... 650 79. Os desafios para manter um sistema de saúde público no Brasil ........................................................................ 652 80. Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil ............................................................................................. 662 81. Pichação, grafite e os limites da arte urbana......................................................................................................... 671 82. Poluição do ar e seus impactos na saúde da população ....................................................................................... 676 83. Pressão estética na sociedade atual ...................................................................................................................... 686 84. Prevenção da obesidade no Brasil ......................................................................................................................... 687 85. Racismo Velado ....................................................................................................................................................... 697 86. Reality shows - espelho da sociedade .................................................................................................................... 705 87. Redações Comentada I: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil” ........................................ 707 88. Redação Comentada II : Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil ........................................ 710 89. Redação Comentada III: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ..................................................................................................................................... 713 90. Redação Comentada IV: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ..................................................................................................................................... 715 91. Redação Comentada V: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................................... 717 92. Redação Comentada VI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ..................................................................................................................................... 719 93. Redação Comentada VII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ..................................................................................................................................... 721 94. Redação Comentada VIII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem .....................................................................................................................................723 95. Redação Comentada XI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ..................................................................................................................................... 725 96. Redação Comentada X: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado .......................... 727 97. Redação Comentada XI: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ......................... 729 98. Redes sociais e a nova era da comunicação .......................................................................................................... 730 99. Reforma Trabalhista ................................................................................................................................................ 744 100. Relação entre competitividade e qualidade de vida ............................................................................................. 746 101. Retorno das doenças erradicadas .......................................................................................................................... 749 102. Saneamento básico no Brasil .................................................................................................................................. 758 103. Saúde mental no século XXI (Somente redação 1000) ......................................................................................... 768 104. Tecnologia une ou separa as diferentes classes sociais ........................................................................................ 779 105. Tema de Redação ENEM (2019) Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Enem) ................................. 785 106. Tema de Redação ENEM (2019): Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Cursinhos Online) ............. 787 107. Tema de Redação ENEM (2018): Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. ................................................................................................................................................................... 814 108. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil (Cursinhos Online) .................................................................................................................................................................................. 840 109. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil ........................... 849 110. Tema de Redação ENEM (2016): Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil ........................... 859 111. Tema de Redação ENEM (2015): A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira ............ 872 112. Tema de Redação ENEM (2014): Publicidade infantil em questão no Brasil ....................................................... 885 113. Tema de Redação ENEM (2012): Movimento imigratório para o Brasil no século XXI ....................................... 895 114. Tema de Redação ENEM (2007): O desafio de se conviver com a diferença ...................................................... 901 115. Transporte público no Brasil ................................................................................................................................... 902 116. Visibilidade indígena em questão no Brasil ........................................................................................................... 910 117. Xenofobia no Brasil ................................................................................................................................................. 920 A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação Redação I (1000) A obra literária Inocência de Visconde de Taunay, escrita no século XIX, retrata uma sociedade na qual a mulher é inferiorizada e cerceada da possibilidade de escolha. Embora tenha se passado 200 anos, essa mentalidade perversa ainda persiste, uma vez que a fêmea da espécie humana é destituída de autonomia para decidir no que tange à maternidade. Assim, o desenvolvimento da sociedade se mostra impossível enquanto não houver a garantia plena de direitos a todos. À mulher brasileira está imposto um destino associado à sua capacidade biológica de gestar, ou seja, independentemente de seus sonhos, aspirações ou problemas ela não pode renegar o seu papel de reprodutora que foi construído socialmente e instituído constitucionalmente. Logo, elas tiveram confiscado o que o filósofo inglês John Locke chamou de direito inalienável, neste caso, a liberdade individual. Logo, são destituídas da sua capacidade decisória sobre seu corpo e sua vida e, em última instância, estão à mercê das crenças e moral de outrem. Ademais, para a manutenção dessa submissão feminina, foram criados mecanismos como, por exemplo, a criminalização da interrupção voluntária da gravidez. Porém, isso resulta em um fenômeno inverso e perigoso, visto que muitas mulheres optam por não exercerem a maternidade e são compelidas, portanto, a realizarem, em clínicas clandestinas, procedimentos abortivos, os quais oferecem riscos à integridade da vida e, por isso, com frequência, resultam em óbitos. Desse modo, coloca-se em risco a existência de um indivíduo mediante a crença religiosa e moral da defesa de uma vida abstrata, o nascituro. Destarte, a mulher brasileira é eximida de direitos e relegada à passividade. Caberá, então, ao Supremo Tribunal Federal a suspensão da lei que acrimina o aborto, afim de que o sexo feminino possa exercer a sua decisão. É necessário, ainda, que poder estatal destine verbas para a criação de um programa semanal, tanto televisivo quanto digital, no qual haja discussões sobre temas sociais e culturais, esclarecendo, pois, a população e, consequentemente, a reflexão sobre seus costumes e valores; só assim poderá o Brasil ter uma sociedade diferente da descrita em Inocência. Redação II (1000) O direito à vida é uma garantia resguardada a todas as pessoas e está inserido na Constituição Federal de 1988. Sem vida não há nenhum outro direito a ser reivindicado. Com base nisso, o nascituro tem os mesmos direitos da gestante, ou seja, os dois tem direito de viver. Por isso, quando o tema é aborto existe um conflito que deve ser solucionado: o limite do direito sexual e reprodutivo e a autonomia quando está gerando uma outra vida. Em primeiro lugar, é importante entender que a mulher é uma pessoa autônoma, ou seja, tem liberdade para decidir o que fazer com o próprio corpo. Todavia, quando se gera um novo indivíduo, além dos direitos pessoais, existe o direito do feto que está para nascer. Tirar a vida desse ser, que é outro ser humano, em processo de desenvolvimento, é assassinato. No Brasil em apenas três casos é permitido o aborto legal: estupro, risco de vida a gestante e feto com doença incompatível com a vida. Dessa forma, essa restrição induz as mulheres que desejam abortar e não se enquadram nesses casos, a realizem a interrupção da gravidez, de forma ilegal, em clinicas clandestinas. Conforme mostra a pesquisa do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília, 500 mil mulheres no brasil já fizeram aborto ilegal. Dessa maneira, entender os motivos que levam as mulheres a decidirem abortar é essencial para realizar leis que atendam às necessidades sociais envolvidas. Cabe destacar, ainda, que a autonomia da mulher está relacionada ao seu próprio corpo, isto é, ela tem liberdade sexual e reprodutiva e tem acesso a programas de planejamento familiar e métodos contraceptivos por meio de programas do Sistema Único de Saúde (S.U.S). Por essa razão, a gravidez não é um evento inesperado, a mulher pode e deve programar a gestação, e não fazê-lo, é, sim, um ato irresponsável, e não pode ser corrigidocom a retirada do concepto. Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, que medidas são necessárias para resolver este impasse. O Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação deve promover campanhas de educação sexual em universidades e escolas do ensino médio e fundamental, ministradas por professores, com o intuito de ensinar o uso de contraceptivos aos jovens, bem como, disponibilizá-los para uso. Além do mais, o Estado, representado pelo parlamento, deve implantar canais de comunicação aberta, para ouvir a opinião da comunidade,e suas idéias para solucionar de forma eficaz este problema. Redação III (960) De acordo com o filósofo inglês John Locke, a existência do indivíduo é anterior à sociedade e ao Estado, sendo a liberdade um dos direitos naturais do homem. Desse modo, é papel do Estado gerar leis que protejam essa liberdade, garantindo a autonomia de todos os indivíduos. Ao falar sobre a interrupção da gravidez, no entanto, a mulher não possui poder de escolha e nem autonomia garantida, tendo sua liberdade negada. Bem como é possível observar na série espanhola La Casa de Papel, quando uma das personagens decide encerrar sua gravidez, a realidade de muitas mulheres gira em torno da falta de recursos para manter uma criança. Mesmo que na série a personagem tenha mudado de ideia, isso só foi possível graças à possibilidade de adquirir uma quantia suficiente, que a permitisse gerar e educar seu filho de forma que ambos pudessem ter uma vida normal, longe de adversidades. É importante notar que essa não é uma situação recorrente, e a grande maioria das mulheres não tem a mesma oportunidade, fazendo com que, dessa maneira, a interrupção da gravidez seja a alternativa mais viável, impedindo, assim, que a criança cresça sem a grande quantidade de recursos necessários para sua formação e sobrevivência. No entanto, ao negar a liberdade de escolha à mulher, uma série de prejuízos é gerada, afetando não só sua saúde psicológica, como também sua saúde física. Sendo a maternidade uma tarefa difícil, que muitas vezes é erroneamente percebida como algo perfeito e fácil, caso a mulher, por obrigação, continue com a gravidez, ela fica mais propensa a desenvolver doenças psicológicas como a depressão pós-parto. Caso ela, por sua vez, decida interromper a gestação, terá de procurar clínicas clandestinas, que atuam sob péssimas condições, correndo o risco de sofrer lesões ou até mesmo vir à óbito, uma vez que os hospitais não oferecem o procedimento. Sendo assim, é fato que essa problemática se mostra como algo extremamente prejudicial às mulheres, especialmente àquelas que possuem deficiências econômicas. Logo, é importante que medidas sejam tomadas para garantir a execução de sua liberdade e autonomia, além de sua saúde física e psicológica. É de responsabilidade do Estado, portanto, descriminalizar o aborto, permitindo que toda mulher tenha o direito e a liberdade de escolha, podendo interromper sua gravidez caso decida que essa é a melhor escolha para sua saúde. No entanto, também é importante que esse procedimento passe a ser executado por todos os hospitais, principalmente os públicos, assegurando que todas as mulheres tenham acesso a esse recurso, e impedindo que elas tenham que recorrer a alternativas menos eficientes. Assim, nos aproximaremos da definição de liberdade proferida por Locke, certificando a liberdade de todas as mulheres. Redação IV (960) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema alheio. Ao observar a autonomia da mulher nos casos de interrupção da gestação, no Brasil, atualmente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática. Grande parte da sociedade brasileira não sente compaixão, clemência ou solidariedade para com as mulheres que desejam o aborto por algum motivo pessoal, seja ele moral, psíquico ou econômico. Estudos mostram que, no Brasil, 22% das mulheres de 35 a 39 anos já realizou ao menos um aborto durante a vida. Um problema dessa magnitude precisa ser enfrentado como uma questão de saúde pública, levando em conta os casos de mortalidade devido a ilegalidade. Segundo a escritora britânica Virgínia Woolf, durante séculos, as mulheres serviram de espelho aos homens por refletirem suas imagens duas vezes maior que o natural. Analogamente, é possível perceber que, no Brasil, nota-se que as leis feitas, predominantemente, por homens (parlamentares ou legisladores, assim como dirigentes de igrejas), infelizmente, ignoram os direitos das mulheres, muitas vezes abandonadas, violentadas ou negligenciadas por eles. Um paradoxo. Além disso, as mortes de jovens ? muitas vezes adolescentes e meninas ? em consequência de abortamento, é a quarta causa da mortalidade materna no Brasil. Muitas delas sobrevivem, todavia, com graves sequelas. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir. Assim, observa-se que a autonomia da mulher sobre seu próprio corpo é um direito humano fundamental e deve ser garantido. É primordial, portanto, que o Governo dê voz às mulheres e, através de palestras em relação a questão do aborto, seja discutido de forma que elas e homens recebam informação de qualidade para saber usar adequadamente métodos anticoncepcionais e realizar o planejamento familiar apropriado. Desse modo, podem decidir o melhor momento de ter ou não ter filhos. Em contrapartida, valores religiosos e outras crenças de ordem pessoal não podem orientar legislações e políticas públicas. Cabe a cada mulher a decisão sobre seu corpo e suas questões sexuais e reprodutivas. Só assim a lei e as políticas públicas poderão garantir a proteção do conjunto da sociedade brasileira e esse ideal Iluminista finalmente possa sair da teoria para a prática. Redação V (960) Segundo a ideologia iluminista do século XVIII, uma sociedade só consegue se desenvolver quando há o liberalismo econômico, político e, sobretudo, o individual. No entanto, percebe-se que no presente século tal princípio não é rigorosamente seguido, quando trata-se da autonomia feminina no que concerne ao aborto. Nesse contexto, evidencia-se a falta de soberania da mulher em relação ao jugo da sociedade. É fundamental pontuar, que a filosofia aristotélica afirmava a mulher com um ser inferior, física e intelectualmente, e é sob essa ótica que se fundamentava as ideias circulantes durante toda e idade média , trazendo seus sórdidos reflexos até à atualidade. É indubitável, portanto, que os resquícios de tais concepções encontram-se arraigadas no corpo social. De modo que, é retirado do indivíduo o poder sobre seu próprio corpo, obrigando-as a manter uma gravidez indesejada e ,por vezes, causadora de irreversíveis traumas psicológicos. Nesse sentido, contraria-se o raciocínio de Stuart Mill, que afirmava que sobre o corpo e mente o indivíduo é soberano. Logo, enquanto a dinâmica social vigente não for suplantada, a nação brasileira continuará legitimando a morte das que desejam reafirmar o seu direito de escolha como cidadãs. Uma vez que, tem-se cerca 8,7 milhões de mulheres que já provocaram aborto e um números igualmente expressivo de óbitos,em clínicas clandestinas, de acordo com o IBGE. Dessarte, visando por as concepções do iluminismo em voga, é mister que o Governo Federal torne efetivo o combate à morte das mulheres, conferindo-lhes autonomia na interrupção na gravidez. Isso pode ser feito mediante aprovação de um lei que submeta o direito ao aborto legal e seguro.A fim de possibilitar uma redução drásticas no número de brasileiras mortas e sequelas irrefutáveis. Assim, aumentam -se as chances de se conquistar uma cidadania plena e legítima. A banalização do coaching Redação I (960) Segundo Bauman, as redes sociais atuam como armadilhas contemporâneas.Por isso, hodiernamente é comum que essas ferramentas fomentem o imediatismo, visto que os usuários se acostumam ao fácil acesso. Assim existem pessoas que se aproveitam desse fato e buscam benefícios com isso. Ou seja, tentam explorar os que precisam de orientação. Inicialmente, é importante destacar que de maneira análoga agiam os sofistas na Grécia Antiga, já que eles colocavam o lucro como prioridade, ao invés do ensino. Entretanto, atualmente existe a apropriação de termos científicos como o estudo quântico. Com isso, é conferida uma credibilidade equivocada a esse ato. É, pois, inaceitável que não haja garantia de punição para os manipuladores. É indubitável que nem todo coaching é um golpista, pois existem os que possuem capacitação para tal. O grande problema é a banalização desse título, já que devido à internet existe a possibilidade de usar-se uma plataforma qualquer e agir como um profissional. Destarte, fica evidente a problemática gerada pelo uso leviano do termo coaching. Portanto, torna-se urgente a intervenção do poder legislativo, mediante a criação de um estatuto que regularmente essa profissão. Além disso, cabe também à mídia, através de campanhas, incentivar a população a denunciar os charlatões. Desse modo, será possível filtrar os que estão aptos para trabalhar com isso, excluindo os fraudadores. Redação II (960) No filme "Rei Leão", o bordão "Hakuna Matata" (viver sem preocupações), torna-se um feito quase utópico quando posto em comparação com o atual cenário global, em que questões relativas a problemas de ordem pessoal e social ganham ampla relevância. Com isso, como forma alternativa e rápida para a resolução de tais problemas, urge a figura do "coach" e, consequentemente, sua banalização na ordem social, seja em função da valorização do lucro em detrimento dos valores, seja por possíveis malefícios causados à sociedade. A priori, é imperioso destacar que, com o crescente avanço das relações capitalistas, o lucro e demais confortos provenientes da posse cambial, se tornaram essenciais para a manutenção do estilo de vida almejado por cada indivíduo, mesmo que para isso, valores sejam atropelados. Segundo o filósofo prussiano Karl Marx, o capitalismo prioriza o lucro em detrimento dos valores. Nessa perspectiva, indivíduos que se julgam portadores de características e "dons" capazes de ajudar a outrem, sem mesmo possuir nenhuma formação profissional - "coach’s"- visando o lucro fácil, por vezes, se apropriam de métodos que, sem autorização médica, culminam por colocar em risco a vida dos contratantes. Nesse sentido, tendo em vista a "fácil" obtenção de capital, a profissão assume um crescimento exponencial, com aproximadamente 70 mil profissionais no Brasil, segundo dados do ICF – Coach Federation. Mormente, é imperativo pontuar que, a falta de senso crítico da população, há muito contribui para a predominância da profissão no mercado de trabalho, bem como de seus malefícios. O educador Paulo Freire defende, no livro "A educação do oprimido", que o ensino é uma forma libertadora cujo objetivo é despertar a criticidade do indivíduo, de modo a incentivá-lo na busca de sua autonomia e consciência social. Sob tal ótica, indivíduos cujo senso crítico não se encontra exercitado de maneira suficiente a propiciar uma melhor tomada de decisões, têm um maior potencial a optar por "milagreiros" sem nenhuma formação profissional, corroborando para a perpetuação da profissão. Com isso, devida à tamanha injustiça, profissionais capacitados e especializados em assuntos cada vez mais dominados por "coach’s", se sentem violados e injustiçados. Ora, se um indivíduo que estudou por anos e se formou na tão sonhada carreira encontra-se prejudicado em sua área de atuação, entende-se a ausência de democracia e respeito no mercado de trabalho. Depreende-se, portanto, a necessidade da tomada de medidas que minimizem a problemática dos Coach"s no Brasil. Nesse sentido, é necessário que o Ministério da Educação disponha todos os subsídios necessários à perfeita atuação de professores capacitados, com o fito de estimular o senso crítico desde à tenra idade, seja por meio de palestras, seja por atividades lúdicas, corroborando para formação intelectual de jovens, influenciando, por fim, em escolhas que não coloquem em risco a própria vida. É imprescindível também que, o Pode Legislativo, atue de modo a elaborar leis que regulamentem a profissão dos "coach’s" no Brasil, visando uma equidade em disputas no mercado de trabalho, proporcionando quiçá, certa democracia. Somente assim construir-se-á um país democrático, e, tal como apregoado por "Hakuna Matata", livre de eventuais preocupações. Redação III (960) No filme "Ritchie - conselheiro amoroso", uma espécie de consultor é contratado anonimamente para ajudar um contador tímido nas suas relações interpessoais, especialmente nos relacionamentos amorosos. A partir daí, a trama se desenrola de maneira cômica, e o rígido manual de orientações e autoajuda seguido pelo rapaz, leva-o a conquistar a pessoa amada e atingir os seus objetivos. Nesse sentido, a realidade não tem se distanciado tanto da ficção e a banalização do coaching tem sido cada vez mais frequente, tendo como consequência o crescimento do número de charlatões no mercado, além da banalização profissional. Seguindo esse raciocínio, o primeiro ponto a ser resaltado é o crescimento do número de charlatões no mercado de trabalho, pois nem todos os indivíduos que exercem tal atividade tem capacitação profissional para tal. Por conseguinte, é válido ressaltar que esse trabalho não tem como fundamento primordial a autoajuda ou a consultoria, mas, a busca pela aprimoração e otimização de atividades empresariais ou pessoais que possam ser exercidas por meios alternativos de forma a obter os melhores resultados. Todavia, pessoas não capacitadas que sequer portam algum tipo de certificação ligada à International Coaching Federation (órgão máximo que regulamenta as demais escolas para tal formação), tem agido de má fé e exercido atividades de forma ilícita no mercado, cobrando valores exorbitantes e prejudicando os seus respectivos contratantes. Neste caso, o filme supracitado é um bom exemplo. Por outro lado, é passível de discussão a questão da banalização profissional, já que não há leis trabalhistas que regulamentem ou ao menos reconheçam tal atividade como profissão. Contudo, a explicação mais viável para tal fato é a "onda coaching" que atingiu o Brasil nos últimos anos, dando lugar à milhares de aproveitadores que se autointitulam aptos a exercer tais funções com uma proposta muito diferente da convencional, como uma espécie de autoajuda ou consultoria. Por fim, aqueles que prestam os seus serviços de maneira competente e legal, muitas vezes são desvalorizados e passas a ser motivo de chacota. Em evidência, pode-se mencionar a título de exemplificação os diversos "memes" e críticas para com os mesmos, espalhadas pelas redes sociais. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o poder Legislativo junto ao Exectutivo, deverá elaborar e colocar em prática novas diretrizes acerca do assunto com a finalidade de aumentar a fiscalização dos indivíduos que exercem tal atividade, para que desse modo possa ser erradicado o charlatanismo profissional. Ademais, o Ministério do Trabalho será responsável por instituir novas propostas que visem a valorização profissional e criem um piso salarial e um teto salarial, assim como uma instituição credenciada para os coachs formados, a fim de oferecer condições dignas de trabalho e acabar com a banalização profissional. Enfim, o Brasil venceria os obstáculos ligados a essa questão e atingiria o pleno progresso por meio da ordem, assim como o lema nacional inspirado pelo Positivismo. Redação IV (960) A palavra "coach", que deriva do inglêse significa "treinador ou tutor" se trata de um especialista em determinada área quando aplicada em sua língua nativa, e por isso, passa uma certa confiança em qualquer setor que seja utilizada . Entretanto, esta não tem sido a aplicação dada no Brasil atualmente, visto que, o termo tem sido gradativamente banalizado, tornando qualquer pessoa, ainda que sem embasamento teórico ou profissional, em uma autoridade em sua esfera. Nesse sentido, cabe salientar os fatores que fomentam esse preocupante quadro tanto no âmbito profissional, quanto no âmbito acadêmico. Vale ressaltar, inicialmente, o desemprego como fator agravante da adversidade. Segundo o IBGE, o Brasil possuiu mais de 13 milhões de desempregados no ano de 2018, sendo essa a pior crise da história no setor. Apesar do recesso, a utilização do termo "coach" continua crescendo, o que revela não somente o crescimento da função em plena crise, mas também, o da informalidade no mercado de trabalho, uma vez que, um coach não precisa necessariamente passar por um curso ou graduação para que possa exercer determinada função, fazendo com que milhares de pessoas sejam enganadas por supostas mentorias, que na realidade não possuem nenhum embasamento científico. Por outro lado, enquanto o país sofre com a alta taxa de empregos informais, a falta de profissionais capacitados no país acaba se destacando, também, como outro agente perpetuante da problemática. Nesse contexto, a pouca disponibilidade de profissionais capacitados no Brasil acaba levando os contratantes a utilização de alternativas viáveis para execução de determinadas funções, ou seja, para os coachs, que segundo a Intenational Coach Federation(ICF), já representam mais de 70 mil profissionais no mercado de trabalho atualmente, apesar da informalidade e da falta de regulamentação no setor. Sendo assim, fica claro que medidas são necessárias para a solução do impasse. Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho, em parceria com o Sistema Legislativo, a elaboração de um conjunto de leis para regulamentação da função de coach, de forma que seja crime a execução de funções que exijam experiência ou embasamento acadêmico, estabelecendo de forma clara, principalmente para os contratantes, quais profissões podem ou não ser executadas por coachs, e, portanto, seu exercício passível de multa a todos os envolvidos, para que, dessa forma, esse tipo de fraude pare de acontecer sem que haja a necessidade da extinção da função. Redação VI (960) No episódio da série britânica “Black Mirror”, Lacie é uma trabalhadora que almeja conseguir a máxima avaliação possível no sistema, para isso a mesma tem consultas com um coaching calejado no quesito para granjear essa pontuação. No entanto, após consultas continuas a pontuação da personagem foi se alteando, fazendo com a mesma ficasse exultante. Fora da ficção, é notória que o coaching é uma perícia de ajuda à sociedade se realizado com um profissional da área, do contrário, se o mesmo não for especializado corrobora com uma divergência no resultado que o indivíduo apetece. Em primeiro lugar, o ex-presidente Jorge Oliveira, do International Coach Federation (ICF) no Brasil, alerta a falta de formação dos coaches, “Quanto menos formação você tem, mais mágico você se acha”, portanto todos podem se tornar um atuante deste apenas tendo entendimento da área que irá auxiliar. Logo torna-se comprometimento do paciente em que contrata um trabalhador não profissional, arriscando não mimosear tal benefício exposto pelo mesmo. Também, o profissional deveria expor seus diplomas e mostrar resultados, para que não haja o malogro dos seus pacientes ao saberem que contratam um inexperiente. Em seguida, dado também a pesquisa pelo G1, o salário deste vem sendo um grande lucro para o treinador, como de R$200 por sessão, até R$50 mil por mês. Apesar de que, existam muitos coaches formados, não há como negar que essa prática vem sendo forjada desde sua brilhantura hodiernamente, como dito por Jorge Oliveira. Sendo assim, se torna indeclinável que o aumento do número de profissionais desta área está se avultando pois, os ditos “profissionais” conseguem indubitavelmente intrujar seus pacientes, lucrando de forma condenável. Logo, a banalização do coaching é um malefício para sociedade pois, pode alienar o indivíduo no modo de pensar ou agir. Portanto, é dever da polícia militar, por meio de buscas e denúncias, apreender aqueles que tiverem exercendo tal função e não apresentarem diplomacias sobre o mesmo, como distribuir panfletos alertando o perigo da ação, com o intuito de reduzir essa trivialização. Espera-se, com isso, que a mediocrização do coaching seja reduzida, abstendo a inferiorização do indivíduo. A busca pela vida saudável na sociedade brasileira Redação I (1000) A Revolução Industrial do século XVIII, teve com uma de suas consequências o aumento das cargas horárias de trabalho e, consequentemente, menos tempo de preocupação e cuidados com a saúde, tornando assim a busca por uma vida saudável na sociedade brasileira um impasse cada vez mais crescente. Diante de tal contexto, há dois fatores que não podem se negligenciados: a optação por refeições rápidas, sendo fast foods ou comidas congeladas ou enlatadas, pela praticidade e valor acessível em comparação com alimentos frescos, e a deficiência de uma educação alimentar em instituições de ensino e na comunidade. Ao considerar os referidos aspectos, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade brasileira saudável seja alcançada. Em primeira análise, cabe puntuar como salientador do problema a discrepância de preços entre alimentos frescos e saudáveis e comidas enlatadas e fast foods. Tal situação se deve ao fato de que os processos para que alimentos que fazem realmente bem à saúde chegarem até a mesa do cidadão, tornam estes menos acessíveis economicamente, tornando assim imprescindível investimentos em agricultores que produzem legumes, frutas e verduras sem substâncias prejudiciais ao organismo, de tal modo que estes cheguem à mesa com menores custos, elevando seu consumo pelo cidadão brasileiro. O filósofo prussiano Kant, dizia que " o homem é aquilo que a educação faz dele". Seguindo tal linha de pensamento, convém frisar como fator alarmante para a não resolução do problema, a carência de uma educação alimentar desde os primeiros anos escolares, bem como em toda a comunidade, visando atingir aqueles que não possuem acesso à uma instituição de ensino, com o objetivo de expor os perigos de se ter uma rotina de alimentação baseada em produtos industrializados, assim como alternativas saudáveis para se fazer refeições rápidas e saudáveis com alimentos acessíveis à toda pupulação. Torna-se evidente, portanto, que medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com profissionais da área da saúde, a realização de palestras abrangentes à todos os níveis sociais e educacionais, em instituições de ensino de todos os graus e na comunidade em nível nacional, que visem instruir a população em como ter hábitos saudáveis, práticos e acessíveis no cotidiao, como também expor os perigos de produtos industrializados e dos fast foods ao organismo, construindo assim, desde cedo, uma sociedade crítica diante de seus hábitos alimentares. Outro aspecto fundamental é o papel do Governo Federal e do Ministério da Agricultura na realização de políticas públicas para pequenos agricultores que não utilizam produtos químicos em suas produções, para que se diminua os custos dos processos para que esses aliemtos cheguem até o consumidor, diminuindo significamente seu custo e, consequentemente, aumentando seu consumo pelo cidadão brasileiro. Redação II (1000) No limiar do século XXI, comenta-se com frequência a respeito da saúde brasileira. Não obstante, a sociedadedemonstra uma despreocupação a isso. Hodiernamente, é indiscutível que a falta de conscientização por parte do governo agrava o problema, e a persistência da temática põe em risco o corpo social. Neste contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a ausência de atuação do governo e a desatenção da sociedade. Em primeira análise, cabe pontuar que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema, devido à imprudência do Estado que não investe em fiscalizações nos supermercados e, por razão disso, a sociedade está diante de alimentos cancerígenos e gordurosos. Para o escritor estadunidense Philip Crosby, a lentidão para mudar normalmente significa medo novo. Com isso, é inquestionável que a demora para deliberação do problema agravou o numero de pessoas obesas e com câncer, em virtude do consumo exacerbado. Todavia o Ministério da Saúde está desatento à saúde pública do Brasil, e negligencia diante do problema; ademais, o corpo social está cada vez mais doente e sem recursos para obter uma saúde melhor. Em segunda análise, convém ressaltar que não só parte do corpo social não tem conhecimento dos produtos que ingere, devido à falta de alertas e avisos que devem estar inseridos no rótulo dos produtos, mas também a escassez de alimentos inócuos no mercado tende a contribuir para o consumo de produtos industrializados. Na filosofia grega, o filósofo Aristóteles deixou claro que a ética é o bem-estar pessoal. De maneira análoga, percebe-se que o conceito abordado não se concretiza na contemporaneidade brasileira, uma vez que a sociedade está obesa. É notório que, sem a consciência o corpo social é um objeto de consumo para o mercado, haja vista que os produtos mais gordurosos têm os melhores sabores e, contudo, são os mais procurados. Infere-se, portanto, que ainda há barreiras para garantir uma saúde melhor para os brasileiros. Em vista disso, o Ministério da Saúde deve, por meio de verbas governamentais, elaborar investimentos em fiscalizações no mercado, com fiscais nutricionistas, para que possa bloquear a entrada de produtos cancerígenos, como também solicitar a vinda de alimentos saudáveis, com o fim de que a sociedade não consuma produtos nocivos à saúde e desenvolva uma vida saudável. Logo, o Estado deve utilizar a mídia e propor propagandas em TV aberta, mostrando os problemas que os alimentos industrializados causam à saúde, como o câncer e a diabete, com o intuito de informar o corpo social sobre os alimentos que eles estão submetidos e influenciá-los para obter um consumo consciente. Redação III (1000) Um binômio argumentativo é fundamental ao se refletir sobre a busca pela vida saudável na sociedade brasileira: redução do risco de doenças e uma maior qualidade de vida. A partir da realidade apresentada, que deve ser mantida, é mister a manutenção do quadro. De início, no que se refere à busca pela vida saudável pelos brasileiros, sabe-se de um dos seus pontos positivos: a redução do risco de doenças crônicas. Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), mais de 16 milhões de pessoas morreram por doenças do coração. Tendo em vista a informação apresentada, percebe-se o quanto é importante manter uma vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios constantes, para afastar o risco de doenças crônicas as quais afetam o coração. Logo, é primordial estimular hábitos saudáveis na população. Cabe, ainda, ressaltar a maior qualidade de vida como outro ponto positivo da busca pela vida saudável no Brasil. De acordo com o grande físico Isaac Newton, em sua terceira lei, toda força de ação tem a sua correspondente de reação, com mesma direção e sentidos diferentes. De maneira análoga, a ação da busca de uma vida saudável, com a ingestão de alimentos frescos e a prática de atividades físicas traz a reação de uma melhor qualidade e muito mais tempo de vida sem graves doenças. Portanto, é fundamental procurar aumentar a qualidade de vida. Sendo assim, observa-se a redução do risco de doenças e a maior qualidade de vida como pontos positivos da busca pela vida saudável na sociedade brasileira. Diante disso, o Ministério da Saúde deve estimular hábitos saudáveis na população por meio do apoio com a mídia, com comerciais televisivos e digitais, a fim de reduzir o risco de doenças nos brasileiros. Ademais, os Governos Municipais devem promover atividades, como caminhadas, corridas e ginásticas, para a sociedade por meio da criação de feriados com esse propósito, visando levar a qualidade de vida para todos. Redação IV (1000) "Mente sã, corpo são". Essa frase, elaborada há 2000 anos pelo poeta romano Juvenal, revela a interdependência entre corpo e psique para uma vida saudável. No entanto, sem o devido acesso à informação, até intenções benéficas podem se converter em danos trágicos à saúde física e mental do indivíduo. Assim, é vital estudar padrões recorrentes na sociedade brasileira a fim de superá-los. Em primeiro lugar, vale apontar que padrões utópicos de beleza prejudicam a busca pela vida saudável. A esse respeito, o Conselho Federal de Nutrição adverte: dietas sem prescrição podem levar a distúrbios alimentares e deficiências nutricionais. Entretanto, muitos brasileiros, na urgência de alcançar o manequim supostamente perfeito, colocam a vida em risco ao adotar padrões insustentáveis de alimentação. Portanto, é necessário orientar essa população para que a ânsia por saúde não se torne um inimigo. Ademais, um padrão impecável de saúde física não é suficiente quando o equilíbrio emocional está em risco. Acerca dessa premissa, a síndrome do "burnout" trata-se de uma sobrecarga psicológica de indivíduos que trabalham de forma excessivamente intensa em suas atividades, a ponto de isto se tornar tóxico à sua qualidade de vida. Esse fato preocupante revela a existência de um aspecto psíquico, tão relevante quanto o material, da chamada "vida saudável". Portanto, algo deve ser feito para alertar os brasileiros da importância do equilíbrio entre os dois. Diante do exposto, é evidente que informação é a arma para combater os equívocos aos quais a sociedade está sujeita. Cabe ao Estado, na forma do Ministério da Saúde, e por meio de contratos com agências de publicidade, recrutar influenciadores digitais das áreas de bem-estar e qualidade de vida para inspirar os brasileiros a mudarem seus hábitos a partir de exemplos reais. As postagens deverão ser fidedignas e baseadas em temas relevantes, como acompanhamento nutricional e orientação psicológica no ambiente de trabalho. Assim, com mais campanhas como essa, a sociedade brasileira finalmente poderá aderir de corpo e mente à máxima romana de 20 séculos atrás. Redação V 960 De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é como o corpo humano, por ser igualmente composta por órgãos que se comunicam entre si para o seu bom funcionamento. No entanto, quando se observa o problema da busca pela vida saudável na sociedade brasileira, verifica-se que partes da sociedade não está em harmonia. Com isso, ao invés de funcionar de maneira cuidadosa com as partes integrantes da sociedade para mudar este problema, a combinação de fatores escolares com familiares acaba por contribuir para a situação atual. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. De acordo com Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. E não poderá saber sem ir à escola. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de empenho das escolas vai de encontro à ideia de Durkheim, haja vista que o sistema educacional no Brasil não educa de maneira suficiente sobre como viver de forma saudável adequadamente, visando compelir as crianças a assimilar como viver com sua saúde plena, de modo a evitar doenças futuras por causa deum mau estilo de vida. Outrossim, destaca-se a falta de atenção dos pais em tratar essa questão como agravante do problema. De acordo com o filósofo John Locke: "Pais se perguntam por que os rios são amargos, quando eles mesmo envenenaram a fonte". Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que os pais envenenam os filhos a se viciarem no estilo de vida prejudicial à saúde quando se observa que eles não dão exemplos de como se alimentar, de uma forma que não venha a contaminar o rio da vida de suas crianças por ter passado um exemplo errado. Assim, tendo em vista o grave problema do anseio pela vida saudável no Brasil, o Ministério da Educação deve levar informação para as crianças e métodos de como viver de forma que evite doenças em função de uma péssima vida saudável, mediante palestras ministradas por nutrólogos, educadores da área de atividade física especializados na problemática em questão, afim de diminuir a propagação dos malefícios de viver uma vida que foge da vida saudável. Ademais, os pais devem procurar informações de como manter o corpo em pleno funcionamento, por meio de cursos online com profissionais especializados na área de saúde e educação física, visando se educarem primeiro para depois passarem essas informações para seus filhos. Só assim teremos uma juventude que saiba viver de forma saudável de modo que eles não sofram os males de uma vida com seu rio amargando por causa de maus hábitos. Redação VI (960) “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. A partir deste trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a vida saudável na sociedade brasileira é um verdadeiro enigma. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser enfrentada de maneira mais séria nos dias atuais. Isso se evidencia não só pelo modelo consumista, mas também o risco de doenças no futuro. Primordialmente, vale ressaltar que o consumismo, derivado do capitalismo, fez com que a população optasse por consumir produtos industrializados, isto é, com mais praticidade e teor de gordura disponível, com o menor preço. De acordo com a pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em 2017, afirmou que 53% da sociedade brasileira estão em excesso do peso, ou seja, mais da metade da população corre riscos de saúde por motivo da má alimentação e sedentarismo. Desse modo, é de extrema importância que a adoção de novos hábitos na população aconteça o mais rápido possível para não agravar o impasse. Outra preocupação constante, é o risco à doenças em um futuro próximo. Mediante a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicada em 2015, destacou-se que 60% dos habitantes não pratica nenhuma atividade física. Além disso, a ausência da prática de exercícios físicos é um dos principais fatores para o sedentarismo e o excesso de peso atual, visto que, ao consumir calorias e não gastar, se torna acumulável. Logo, uma vez que o sedentarismo está presente em boa parte da sociedade, e, é um causador da obesidade, torna-se evidente que é necessário uma ação motivadora para que as pessoas saia do conforto e evite problemas futuramente. Ao parafrasear Drummond, para que essas pedras sejam retiradas do progresso da melhoria da saúde, destarte, ações corretivas é fundamental. Portanto, urge que o Governo Federal em união com o Ministério da Saúde fiscalize as empresas que produz alimentos industrializados por meio de leis federais que restrinja o excesso calórico nos produtos, com o intuito de diminuir a ingestão de alimentos prejudiciais à saúde e adotarem mais alimentos orgânicos. Somente assim, com a prática de atividades físicas alinhado com uma alimentação saudável, pode viver uma vida melhor e prevenir os riscos de doenças porvindouro. Redação VII (960) O sedentarismo possui profundas raízes no período Neolítico, em que a produção de alimentos começou a ser feita pelo ser humano e consequentemente, a preocupação com a mobilidade para caça e colheita foi reduzida. Diante de tal fato, a vida saúdavel se tornou um fator de difícil alcance para os brasileiros. Isso decorre, principalmente, dos avanços tecnológicos e do aumento do empreendimento em aplicativos de entrega de comida. Em primeira instância, a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, favoreceu os primordios dos avanços em meios da tecnologia, como televisão, celular e automóveis que ocasionou em um ser "não-nômade". Nesse sentido, a Folha UOL, divulgou em 2015 que os habitantes do Brasil passam, em média, 4 horas no celular, ou seja, os indivíduos investem em redes sociais para se comunicar, divulgar notícias, se divertir por meio de jogos, comprar utensílios, entre outros por meio do aparelho móvel. Com isso, é evidente que a busca pela vida saudável enfrenta entraves, já que as atividades físicas se tornam restritas, pois os celulares dominam as atividades diárias e, a apatia se torna presente, o que permite em um estilo de vida sedentetário, podendo acarretar problemas de saúde. Em segundo plano, o mercado de delivery está em expansão no país e com ele as oportunidades para quem trabalha grande parte do dia e apresenta um tempo reduzido para preparar o próprio alimento. Segundo, Benjamin Franklin, filósofo político e cientista norte-americano, " Tempo é dinheiro", isto é, para evitar trânsito, filas longas de espera, stress e atraso nos restaurantes, as pessoas passaram a aderim aplicativos práticos que permitem a comodidade do homem. Dessa forma, o indivíduo apenas espera na residência ou no local de trabalho o seu pedido e, posto isso, a preocupação com a mobilidade para buscar os recursos se torna rasa e ele não apresenta a procura de um exercício físico e um âmbito social, desfavorecendo a vida saudável. Em suma, medidas devem ser providenciadas para que o ser humano, mediante aos avanços midiáticos e tecnológicos possam se adequar para uma melhoria na qualidade de vida, evitando assim, o sedentarismo, problemas de saúde e uma queda da vivência social. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde deve promover a ida de agentes públicos preferencialmente em residências de baixa renda, para informar sobre a importância da atividade física e de uma alimentação equilibrada. Ademais, cabe ao Governo Municipal, responsável pelo desenvolvimento das cidades, implantar nas praças academias de acesso para toda população, com auxílio de agentes da saúde. Dessa forma, a sociedade terá um auxílio de como realizar os aparelhos instalados, seguindo orientações de hábitos alimentares e mudanças na rotina. Decorrte disso, a busca pela vida saudável se tornará um fator viável para todos brasileiros. Redação VIII (960) O conceito de belo, criado pela Estética Grega, determina que a vida e a arte devem se basear em equilíbrio, simetria, harmonia e proporcionalidade. Dessa forma, ao se considerar que as sociedades ocidentais são herdeiras desses conceitos - devido ao Renascimento- é fácil entender que a busca contemporânea por uma vida saudável envolve qualidade de vida e características corporais predefinidas. Entretanto, no Brasil, mesmo que essa tendência seja perceptível com o aumento da preocupação do brasileiro em relação a saúde, os hábitos de vida da população nacional são contraditórios. Em levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo em 2018, 71% dos entrevistados apontaram estar satisfeitos com a própria alimentação e afirmaram dar preferência para produtos mais saudáveis. Contudo, a mesma pesquisa constatou que no momento de escolher entre um alimento mais saudável e outro com melhor sabor, 61% dos participantes escolheram o mais saboroso. Além disso, outra parte do estudo revelou que a maioria das informações adquiridas sobre hábitos alimentares eram coletadas pela internet (40%), enquanto médicos e nutricionistascorresponderam por apenas 18%. Esses valores são importantes pois mostram o padrão comportamental dos brasileiros, que se preocupam com sua qualidade de vida, porém não buscam informações contínuas com profissionais da área e se baseiam frequentemente no que vêem em redes sociais. Nota-se, então, que internet como meio de disseminação do conhecimento é imbatível e é frequentemente usada como ferramenta de acesso a informações como, por exemplo, formas de alimentação mais saudáveis e atividades físicas disponíveis. No entanto, as fontes desses saberes precisam ser profissionais da área da saúde habilitados, e não “musas fitness” e “body buildings” que publicam rotinas alimentares e de exercícios que nãos são viáveis e nem recomendadas para todos os tipos de pessoas. É preciso educar a população brasileira para que a apreciação estética de determinado formato corporal não seja o principal motivador para a mudança de hábitos cotidianos; pois, apesar de existir a herança cultural de que o belo é o equilíbrio, é necessário lembrar que indivíduos são distintos e , por consequência, seus equilíbrios também. Percebe-se, por conseguinte, que a ampla divulgação de informações online é a solução mais viável na busca de uma sociedade brasileira mais saudável. Sendo assim, o Ministério da Educação e da Saúde podem investir em uma parceria que vise a construção de uma plataforma digital (site) que sirva como referência de pesquisa para a população na busca por melhor qualidade de vida. Todavia, é necessário que esse instrumento seja conhecido; por isso, escolas, institutos de ensino técnico e universidades podem auxiliar na divulgação desse meio entre seus alunos- com aulas e oficinas sobre o ambiente virtual - para posterior utilização e divulgação entre os estudantes e discentes. Dessa forma, a internet que é a ferramenta mais usada por toda a sociedade, irá auxiliar, e não prejudicar, os brasileiros. Redação IX (960) A busca pela vida saudável na sociedade brasileira é um caminho cheio de obstáculos, primeiramente, pelo grande apelo ao consumo existente na mídia e depois por conta da falta de estímulo às atividades físicas. Nesse contexto, é preciso que o Governo Federal se mobilize de modo a melhorar a qualidade de vida da população e, consequentemente, reduzir a demanda médico-hospitalar. Em primeiro lugar é indispensável o conhecimento de que a atividade física é fundamental para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas. Isso pode ser comprovado por meio de inúmeros estudos, publicados pela Associação Médica Brasileira (AMB), que investigam a relação entre prevenção de doenças e um estilo de vida salutar. Dessa forma, exercícios físicos são imprescindíveis quando se fala em vida saudável. Além disso, outra questão a ser levantada é o grande apelo, pela midia em geral, ao consumo de fast-food e produtos processados. Tal fato é potencializado pela implementação da publicidade na Indústria cultural que, nessa perspectiva, amplia o desejo de consumo desses alimentos, ainda que o indivíduo esteja buscando um estilo de vida saudável. Desse modo, infere-se que a sociedade não mudará tão breve enquanto não forem feitas as reformas na mídia, na educação básica e em algumas instituições. Nesse contexto, é fundamental que o Governo Federal crie programas que incentivem a prática de esportes em todas as faixas etárias, isso pode ser feito por meio de subsídios às escolas, às empresas e aos asilos que estejam dispostos a participar. Muito além disso, é imprescindível que se limite o alcance das propagandas por meio de leis similares àquelas que proíbem a propaganda de cigarro na mídia e lugares públicos. Com essas medidas, é possível reduzir, significativamente, o crescente número de doentes crônicos no Brasil. Redação X (960) A alimentação sempre foi um fator determinante em qualquer sociedade por ser indispensável a sobrevivência humana. Conforme os avanços científicos no século XX se aprofundavam sobre o funcionamento do corpo, automaticamente a população também obtinha resultados para serem colocados em prática em sua rotina alimentar, principalmente com a chegada da internet que democratizou o acesso a essas informações. Sendo assim, como os brasileiros tem em sua disposição isso e a mídia televisiva a busca pela vida saudável acentua-se por ocasionar a qualidade de vida que todos procuram e evitam graves problemas de saúde que tem destaque na comunidade urbana de países capitalistas financeiros: a obesidade. Em primeiro lugar, o progresso gradual que a área médica registra em suas pesquisas esclarecem grandes mistérios sobre o organismo humano tendo entre eles as medidas eficazes que precisam serem tomadas para não adoecer. Nesse contexto, foi divulgado que viver hábitos saudáveis, ou seja, se alimentar de frutas, verduras e grãos, em quantidades razoáveis, e também praticar exercícios físicos proporcionam uma anatomia no seu auge de funcionamento. Contudo, o problema para colocar esse "lifestyle" em ação permanece na desigualdade socioeconômica presente no Brasil que a dificulta a grande parte da população, que é da classe média alta, a adquirir os alimentos frescos e naturais por serem mais caros e produzidos em baixa escala já que a produção em massa concentra-se em produtos industriais e agrícolas cheios de agrotóxicos. Em segundo lugar, como as comidas mais vendidas devido ao valor econômico e de mais fácil acesso são as asi prejudiciais para o organismo humano, por conseguinte o número de obesos dispararam no país, sobretudo, também em função das propagandas exaustivas sobre "fast-foods" e afins. Isso acontece por causa da difusão do estilo de vida americano que é baseado no consumismo de alimentos industrializados e intensa ingestão de gorduras em horários impróprios, por exemplo o famoso bacon no café da manhã, sendo não por acaso a população norte- americana a mais obesa do mundo. Em contraste absurdo com uma parcela significativa que ainda passa fome em solo brasileiro. Porém, o nível de doenças ocasionadas dessa má alimentação ataca em grande escala os indivíduos com pouco poder aquisitivo uma vez que as condições financeiras, alimentos orgânicos com preços exorbitantes e até em alguns casos a falta de conhecimento, os priva disso. Assim como a atuação em cima da indústria alimentícia que foca nessas pessoas com essas características específicas, manipulando-as e promovem seus produtos como algo extremamente saboroso e bom. Diante disso, o Brasil apresenta um cenário que procura uma opção de vida mais saudável devido aos esclarecimentos da própria ciência e as dádivas do período tecnológico( a internet). Por isso, a atitude do governo federal é inquestionável como promotora do assunto e próprio exemplo tal que o Ministério da Saúde alerte sobre cuidados alimentares e a importância de produtos orgânicos para que as informações se tornem públicas alcançando todos. Além de o Ministério da Agricultura, com o público-alvo composto por pessoas de baixa renda, a produção de umas hortas comunitárias espalhadas pelo país a fim de vender esses produtos apenas com o preço do que foi gastado para produzir e esses alimentos cheguem a mesa do cidadão pobre. Redação XI (960) Segundo Zygmunt Bauman, os tempos são “líquidos” porque tudo muda tão rapidamente, nada é feito para durar, para ser “sólido”. Nesse contexto de fluidez temporal, o tempo reduzido e o estresse decorrente da agitação da vida pós-moderna têm como consequência hábitos destrutivos, tais como uma alimentação imprópria, tabagismo e alcoolismo, os quais fazem parte do cotidiano da população brasileira. No entanto, no panorama atual, urge uma problemática notória em torno dessa relação, posto que esses comportamentos influenciam negativamente a vida dos cidadãos, ao causar doenças que levam a morte sem que sejam percebidas. O que permanece intrínsecoa realidade nacional, seja pelas relações contemporâneas, seja pelo cultivo oculto de rotinas corrosivas. É indubitável a relação entre modernidade e alimentação inepta. No contexto atual, a ausência de um limite entre as horas de trabalho e o tempo pessoal, faz com que os indivíduos não tenham nenhum período para a realização de atividades inerentes à existência humana, como uma alimentação completa. Destarte, é criada a indústria do fast food, a qual tem como premissa alimentos rápidos e gordurosos. Nesse sentido, fica evidente como a construção social da pós-modernidade fomenta uma nutrição precária, assim, os indivíduos adoecem sem ao menos perceber a causa de tal infortúnio, haja vista que é gerado pelo próprio modo de vida contemporâneo. Vale ressaltar, também, a ligação entra a falta de cuidado com a saúde e hábitos destrutivos. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 71% dos brasileiros preferem produtos mais saudáveis. Não obstante, o índice de obesidade cresceu 60% entre 2006 e 2016, conforme o Ministério da Saúde. Desse modo, fica evidente uma busca por uma vida mais saudável por parte da sociedade brasileira, todavia, concomitantemente a essa procura, costumes maléficos, como uma alimentação inábil, alcoolismo e tabagismo continuam intrínsecos à vida dos cidadãos. Em vista disso, faz- se necessária uma mudança de hábitos para alcançar uma vida mais saudável. Portanto, é mister que o Estado tome providências para atenuar a situação atual. Para a conscientização da comunidade brasileira sobre a importância da busca de uma vida mais saudável, é de substancial relevância que o Ministério da Saúde crie, a partir de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais e na televisão que visem salientar os perigos dos hábitos destrutivos, as quais exponham para os indivíduos como é constituída uma alimentação saudável, além de dar dicas de modos simples para a preparação de víveres nutritivos e explicitar o quão prejudicial é o cigarro e o álcool para o organismo humano. Dessa forma, o corpo social ficará ciente de que a rotina pós-moderna é danosa à saúde e hábitos benéficos serão criados a partir da evasão da inércia. A crescente descrença no pensamento científico no Brasil Redação I (1000) O pensamento mítico exerceu uma notável influência na formação do mundo grego. Na Antiguidade Clássica, as lendas foram essenciais no processo de construção da identidade social e um importante veículo de difusão de um saber prático para os nativos. Contudo, na medida que as cidades gregas desenvolviam-se o misticismo foi sendo substituído pela filosofia, fundamentando as bases da racionalidade humana. Em consequência disso, a razão, paulatinamente, sustentou o desenvolvimento das ciências, promovendo a racionalização da vida, muito embora, o mito constitui-se, ainda, como um aspecto relevante na fomentação do pensamento humano. Nesse sentido, é válido salientar o poder das representações culturais como uma forma de contrapor a materialidade das questões. A ideologia é fundamental na construção do caráter pessoal, desse modo, relutar em aceitar ideias pré-estabelecidas , mesmo que irrefutáveis, é fruto de uma doutrinação demagógica. Por exemplo, muitas pessoas não acreditam na viagem tripulada à Lua, outras acham que a Terra é plana, ainda que ajam provas cabais sobre tais fatos. Sob esse viés, pode-se associar a descrença no pensamento científico a um padrão comportamental - a maneira pela qual as pessoas decidem agir perante a realidade. Outrossim, refere-se a influência que instituições sociais, como a igreja, promovem na formação do pensamento dos indivíduos. No Brasil, um país predominantemente cristão, os dogmas religiosos acabam por se sobrepor, em muitos casos, à racionalidade científica. Com efeito, a disseminação de estudos científicos , como o evolucionismo de Charles Darwin, esbarra na crença criacionista propagada pela igreja. Sendo assim, a educação deve ser utilizada como a principal arma no combate a ideologias e a desinformação. Para isso, é necessário um aprimoramento do sistema educacional no país, com a melhoria na qualidade do ensino, novas propostas pedagógicas e investimentos estruturais nas escolas. Além disso, o MEC também pode promover a expansão de projetos de feira de ciências com o objetivo de despertar o interesse dos jovens na carreira científica. Igualmente, na mídia falta a elaboração de mais matérias jornalísticas, ou mesmo de uma revista, como a Science, especializada na divulgação de artigos acadêmicos que colaboram muito para a educação do grande público, isso é uma lacuna que deve ser observada. Assim, com mais educação e informação a ciência pode se sobrepor ao mito, promovendo o esclarecimento e elucidando às controvérsias. Redação II (1000) Culto ao inculto A sociedade atual tem seguido o que foi dito pelo Marquês de Maricá: "Sempre haverá mais ignorantes que sabedores, enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa". Por consequência, o pensamento científico tem sido banalizado pelos pseudo pensadores, tecnologias da informação e pelo Grande Medo herdado do século XXI. Esses necessitam de medidas com o fim de preservar o conhecimento adquirido ao longo da História. Em priori, muito tem se discutido nas redes sociais sobre o espectro político do regime Nazista, discussão que foi muito alavancada por formadores de opinião, em destaque o youtuber brasileiro Nando Moura que dizia pelo seu conhecimento provar o espectro do Regime. Entretanto, seu falso conhecimento foi desmascarado por outro influenciador do meio digital através de documentos e livros alemães de cunho histórico, político e filosófico. Inevitavelmente, outros pseudo pensadores usam os meios digitais para desmerecer o conhecimento científico, sempre apresentando, aparentemente, um grande conhecimento sobre política, teologia e ciência, mesmo sem formação em nenhuma das áreas. além de apresentar reportagens sensacionalistas de fontes duvidosas, citações filosóficas e religiosas distorcidas. Consequentemente, esses enganam os incautos, principalmente jovens e idosos. Atualmente, no ano de 2014, a dona de casa Fabiana Maria de Jesus que foi linchada até a morte pelos vizinhos. O motivo, segundo o site G1, foi uma Fake News relacionando o seu nome com rituais de magia negra com crianças. De maneira semelhante, a ciência tem sido denegrida através de notícias falsas, principalmente vacinas e tratamentos contra o câncer, pois além da população não busca se a fonte é verdadeira, muitos compartilham, inclusive dezenas de vezes ao longo do dia aquelas, que devido ao poder de alcance das tecnologias da informação, chegam até aos locais mais isolados do país. Além disso, o século XXI se iniciou com grandes ataques terroristas como o 11 de Setembro, bem como os escândalos de espionagem internacional trazidos por ex espiões e diplomatas das maiores nações do mundo através da internet como o site Wikileaks. Isso gerou um grande terror na população, levando á dúvida e ao descrédito de cientistas e políticos. Resultando no reacendimento de debates, interpretações errôneas e teorias de conspiração sobre o Estado, fomentando o medo principalmente entre os mais humildes. Portanto, cabe às empresas de tecnologia da informação expor aos seus usuários sobre o nível de graduação de seus influenciadores ao abordarem assuntos políticos e científicos, com o intuito de respeitar o direito à liberdade de expressão sem causar males aos outros. Além disso, tanto Estado com à iniciativa privada, deveriam criar e ampliar serviços de verificação e de Fake News que abranjam do nível regional ao global, visando evitar casos como a dona de casa linchada e ainda gerando novos empregos no país. Bem como a União levar educação e cultura pelas redes sociais, através de páginas e vídeos com
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