Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Asma/ DPOC Asma Condição inflamatória das vias aéreas inferiores que cursa com hiperreatividade brônquica de forma intermitente que pode ocorrer por diversos motivos: · Infecção · Exercício físico · Frio · Alérgenos Quadro clínico Dispneia Tosse crônica (lembrar de DGRE) Sibilos (não patognomônico) Diagnóstico Clínico + Espirometria: 1. Padrão obstrutivo: VEF1/CVF < 75-80% adultos VEF1/CVF < 90& em crianças 2. Prova broncodilatadora : VEF1 aumentar em mais de 200ml e melhorar mais de 12% · Se não tiver resposta fala a favor de DPOC (irreversível) 3. Outros: · Teste de broncoprovocação · Variabilidade do PFE # índice de tiffeneau (pega a razão entre VEF1/ CVF) Classificação Tratamento Conduta na crise grave: · Beta 2 agonista de curta · Realizar 3 inalações com intervalo de 20 minutos em 1 hora e reavaliar · Oxigênio se SpO2 < 92% · Ipratrópio (atrovent) · Corticoide sistêmico (pode ser oral) · Outros: · Sulfato de magnésio · Alta: corticóide oral por 5-7 dias e iniciar ou aumentar a dose do CI DPOC Inflamação e fibrose irreversível de vias aéreas inferiores. Assim mesmo após a utilização da prova broncodilatadora. Fisiopatologia Bronquite obstrutiva crônica Enfisema pulmonar: · Centroacinar: tabagismo · Panacinar (genética): deficiência de alfa 1 antitripsina · predomina em base · mais jovem · hepatopatia inexplicável Quadro clinico Dispneia progressiva # prova: · Soprador róseo: emagrecimento · diâmetro AP aumentado (tórax em tonel) · Pletora facial (face avermelhado por causa da hipóxia crônica que estimula a medula produzir mais eritrócitos) · Inchado azul: · cor pulmonale (IC direito decorrente de problemas pulmonar) · cianose Diagnóstico Espirometria: · Índice de tiffeneau · VEF1/CVF < 0,7 após BD · FEF 25-75% é o primeiro a se alterar ( é o mais sensível) RX de tórax: · Hiperinsuflação pulmonar Tratamento # Não usa corticoide inalatório,não muda qualidade de vida do paciente. Outras condutas: · Oxigenioterapia: · PaO2 <55 mmHg ou SaO2< 88% · PaO2 56-60 ou SaO2 de 89% em casos de: · policitemia · Hipertensão pulmonar · Cor pulmonale · Interrupção do tabagismo · Cirurgias · Vacinação para influenza e pneumo 23 DPOC exacerbado Paciente que já tem DPOC que apresenta dois dos critérios seguintes: · Piora ou surgimento de dispnéia · Escarro purulento e aumento do volume de escarro · Piora em frequência e gravidade da tosse A gravidade é variável Etiologia Infecção respiratória alta ou baixa: · Haemophilus Influenzae · Pneumococo · Moraxella catarrhalis Tratamento Oxigênio: · Baixo fluxo: objetivo 88-92% Ventilação não invasiva: · Desconforto respiratório importante · Nível de consciência observado Intubação orotraqueal: · rebaixamento do nível de consciência · Instabilidade hemodinâmica · Fadiga respiratória grave · Broncodilatadores inalatórios: Berotec, Atrovent · Corticoide sistêmico (oral ou venoso): mantém por 7-5 dias · ATB: Amoxi-clavulanato Levo Paciente em CTI ou em IOT deve cobrir pseudomonas com: o Cefepime Piperacilina tazobactam
Compartilhar